Miliciano homenageado por Flávio Bolsonaro entrará na mira da Interpol

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Capitão Adriano Magalhães, acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ser um miliciano chefe do maior grupo de extermínio em atividade na favela do Rio das Pedras, entrará na mira da Interpol, segundo informações de O Globo.
 
Adriano foi homenageado na ALERJ pelo ex-deputado estadual Flávio Bolsonaro em duas oportunidades (em uma delas, o ex-Bope estava preso). Além disso, Flávio empregava em seu gabinete a esposa e a mãe do Capitão Adriano, que era amigo de Fabrício Queiroz – o ex-assessor parlamentar investigado por movimentar atipicamente R$ 7 milhões em 3 anos.
 
Segundo O Globo, o MP pediu à Polícia Federal que um alerta seja emitido à Interpol a respeito de Adriano e outros 7 foragidos da Operação Os Intocáveis, deflagrada nesta semana. Há suspeita de que o Escritório do Crime – que além de execuções sob encomenda, era envolvido com negócios imobiliários irregulares – tenha alguma relação com a morte da ex-vereadora do PSOL, Marielle Franco e o motorista Anderson Afonso.
 
“Além de Adriano, são procurados Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba; Fabiano Cordeiro Ferreira, o Mágico, Marcus Vinícius Reis dos Santos, o Fininho; Geraldo Alves Mascarenhas; Júlio Cesar Veloso Serra; e Daniel Alves de Souza. Todos já foram denunciados pelo Ministério Público estadual por organização criminosa armada, homicídio, grilagem de terras e agiotagem”, anotou o jornal.
 
Flávio nega que tenha relação com milícias, embora outros dois acusados de serem milicianos tenham atuado como segurança em sua campanha eleitoral de 2018. Eles foram presos na Operação Quarto Elemento.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

4 Comentários

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  1. Toda essa estória está discorrendo muito bem para ser aceita como está sendo exposta, não que possívelmente haja ligações do clã Bolsonaro com milícias, porém, essa estória,
    ela segue de maneira muito certinha para seguir-la.

    Todo esse tempo de exibição e desconstrução de Bolsonaro
    e família, tem um time e um roteiro digno de um script de filme.
    Essa estória ou essas investigações já estava em mãos mesmo antes do primeiro turno das eleições.

    Os idealizadores da intervenção no RJ, intervenção essa que não fazia qualquer sentido de ser,
    pois, foi demonstrados com dados que a cidade do RJ tinha reduzido os índices de violência em comparação com anos

    anteriores, outras cidades e estados do país possuem e possuía, naquele momento, índices de violência maiores,
    a intervenção não fazia sentido, porém a intervenção venho, e pensada pelo general Sérgio Echtgoyen, ex-chefe

    e de influência direta na ABIN (agência brasileira de inteligência).
    Milicianos são os criminosos de mais fácil acesso para qualquer investigador, sendo geralmente composta por ex-PMs, ex-bombeiros,

    ex-policiaís civis é de fácil investigação e coleta de informações, pois são pessoas que possuem todos os dados pessoaís
    registrado nos orgãos de polícia e militar, ter conhecimento prévio de pessoas ligadas às mílicias é mais fácil que saber quem é o criminoso de roubo de carga ou do tráfico.

    Seria muito fácil ABIN descobrir essas possiveís ligações de milicianos com políticos, por isso essa estória já estava de antemão

    estabelecida, será que o assassinato de Marielle era necessário aos milicianos ou os milicianos perceberam que estava havendo uma investigação em torno deles em função de uma estratégia da ABIN com viés político,

    porém não havia como os milicianos saberem que estavam sendo

    investigados pela ABIN, para os milicianos seria uma investigação da policia, porém seus possiveís contatos com a polícia, também não tinham informações sobre essas possiveís investigações com ABIN, logo os milicianos devem ter ficados no escuro,

    mas entendendo que estavam sendo rondados, o que eles pensaram foi
    provavelmente no partido político PSOL que possuem vários policiaís em seus quadros partidário, logo a vereadora foi alvo, uma possivel vítima colateral da ABIN.

    Mas a missão política da ABIN continuou, claro ainda continua, sem mesmo entender o que ocorreu, ABIN não criou qualquer força tarefa para garantir a segurança nas zonas eleitoraís, onde possuem milícias, claro as milícias serão uteis, para piorar a situação o TSE diminuiu o número de zonas
    eleitoraís, juntando zonas eleitoraís em áreas de milicias.
    A intervenção deu ao exército o segundo estado mais importante da

    federação, controlando tudo, percebe-se que o governador do RJ, foi

    intimidado, pois pouco falou e tudo aceitou.
    A eleição de uma pessoa para o governo do Estado do RJ que ninguém nunca ouviu falar é sintomático; No dia 15 de outubro Fabrício Queiroz é

    exonerado, ou seja depois do 1° turno das eleições,

     nesse momento toda essa estória que está sendo exposta, em pequenas doses, já estava de antemão pronta no gabinete de Sérgio Echtgoyen, e toda a estratégia ficou nítida para os generaís do exército, um tosco
    será empossado presidente para depois “enforcar-lo” em praça pública e o exército tomar o poder com o Mourão, e o governo

    militar se estabelecer, com o exército no poder podemos esperar o pior,
    tudo aquilo que é direito e não é conveniente será retirado, partidos serão colocados na ilegalidade, começará com o mal visto como o PP depois PT, os sindicatos serão vigiados.

    O pior é ver jornalistas que se dizem progressistas aplaudirem Mourão e já falam em governo militar de maneira natural.
    O detalhe é o exército fazer uso de suas ferramentas para proteger o país

    na utilização política para criação de inimigos internos, assim como
    manipular 200 milhões de habitantes para suas conquistas políticas, quando sua única função é prestar serviços a nação e não ser um inimigo dela, Bolsonaro
    pode ser tosco, ignorante racista que construiu sua imagem pelo que é,
    Mourão é tosco, nega sua existência ( ele não aceita ser descendente de nativos ) ignorante, racista e pode levar um exército a

    ver a população de 200 milhões de habitantes como inimiga e pode fazer com que 200 milhões de habitantes vejam eles como inimigos e com ajuda das organizações groco que adora o Mourão e Morco.

    Acho que é um bom esboço para escrever um livro político-policial.

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