Militares consideram uso de boletim de urnas para apuração paralela

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Integrantes da Defesa já admitem trabalho para atender demanda de Bolsonaro; Flávio Dino alerta para “improbidade administrativa gritante”

Foto: Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem cobrado uma apuração paralela dos votos registrados nas eleições de outubro – e tudo indica que as Forças Armadas vão atender à demanda presidencial.

Reportagem do jornal O Estado de S.Paulo destaca que a tarefa deve ficar nas mãos de representantes do Ministério da Defesa.

Uma das hipóteses cogitadas para tal contagem paralela é o uso dos boletins impressos pelas urnas eletrônicas após o fim da votação.

Outra possibilidade é obter acesso aos dados dos tribunais regionais, retransmitidos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Contudo, a decisão ainda não foi oficializada e sequer comunicada ao TSE – tudo depende da decisão política que a ser transmitida pelo Ministério da Defesa, na pessoa de Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

Diante de tal hipótese, abre-se o questionamento: quem vai custear esse trabalho? E como lembra o jurista Flávio Dino (PSB) em suas redes sociais, tal medida é uma “improbidade administrativa gritante”.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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