Minha homenagem a Raquel Dodge, por Ruy Nogueira

Seu opaco nome, #RaquelDogde, será impresso em letras miúdas nas notas de pés- de-páginas dos livros de história no futuro, nos rodapés da desimportância

De que lhe adiantou tanta promiscuidade e bajulação? Para que serviu- lhe descumprir a Constituição e acobertar o circo de horrores de seus colegas lavajateiros? O que ganhou senão o desprezo da Nação ao alguns servir e a outros perseguir? Ficará nos Anais da #ProcuradoriaGeraldaRepública sua covardia ao não enfrentar os sádicos, desonestos da República de Curitiba, apoiando-os de forma vergonhosa. A alguns canalhas presenteou com seu silêncio obsequioso e conveniente ausência, aos que lhe pareceram adversários reservou a fúria insana do inspetor Javert, em Les Miserables. Seu opaco nome, #RaquelDogde, será impresso em letras miúdas nas notas de pés- de-páginas dos livros de história no futuro, nos rodapés da desimportância, sempre envolta na neblina da suspicácia dos lenientes com o arbítrio ou iluminada pelo sol ardente da culpa meridianamente clara e óbvia. Seu lugar na posteridade será horroroso. Como no samba do genial Cartola, “em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és”.

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Luis Nassif

14 Comentários

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  1. Quase foi escolhida pelo bozo. O que complica mais sua história.
    Fez tudo ao contrário do que devia fazer.
    Gurgel, janot, dodge: que turma mais lavajateira.

    1. Três figuras indecentes. Talvez o pior deles tenha sido Janot, devido à tênue esperança que seu passado nos dava. Quantos aos outros, entregaram o esgoto que deles se esperava…

  2. O PT errou feio ao acreditar na neutralidade das instituições.
    Deveria ter escolhido PGR com história de apoio às causas populares e não colocarem os interesses paroquiais da PG acima dos interesses nacionais.
    A escolha do PGR é uma prerrogativa do Presidente da República. Ao dar o poder aos próprios procuradores para indicar o PGR, o Presidente abre mão de um direito constitucional e dá prioridade aos interesses corporativos e não republicanos.

    1. Tudo seria fácil se fosse possível voltar a roda do tempo. Todos os PGRs escolhidos pelo PT, além de serem os cabeças da lista tríplice, traziam junto um currículo adequado. Nem por isso se isenta a culpa pois houve recondução ao cargo. Por mais que se avalie, prever o que vem depois só depois. Por exemplo, no STF, Toffoli e Fachin, defensores do PT e de tudo o que o PT defende…até o dia da posse. Abandonaram até o Lula.

  3. ?????
    Irretocável salamaleque à prestimosa condutora do MPF, cujo nome artístico bem a representa:
    um carro velho, luxuoso e ultrapassado. Marca vencida.
    Reconheçamos, entretanto, seu incansável esforço profissional em manter os “poderes republicanos” de seu lider máximo, ainda que de longe e sempre, ultrapassem os limites de sua(dela) dignidade pessoal, evidenciados tanto nos encontros noturnos com o ex-mandatário vampiro quanto na amizadinha gestual com o novo governante.

  4. Não concordo que o samba do Cartola sirva para ela. Ela sempre será o que é. Sou mais algumas canções do Chico. Mas tenho ciência de que possa estar errado e sendo ousado em dar pitaco musical num blog que tem em seu “dono” um expoente da Música.

  5. Essa ‘cabra esquiva’ havera de purgar nos mundos trevosos todo o mal produzido, enquanto esteve PGR, contra o Brasil e seu povo!
    De nome Raquel mas poderia ser Salome ou Messalina daria na mesma traicao a Justica!

  6. Concordo plenamente com um leitor acima que afirma nao ser adequado usar um trecho sequer de “O Mundo é um Moinho”, uma obra prima, como réquiem para uma figura que ocupou a PGR de forma tão ineficiente, tao subserviente aos anseiis corporativos de sua classe e tão inútil para a nossa democracia.
    Que Cartola perdoe tamanha heresia.

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