Moro recebe prova de que Lula não ocupou triplex no Guarujá, diz defesa

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
 
Jornal GGN – O juiz Sergio Moro, que julgará Lula no caso triplex, recebeu provas de que o ex-presidente nunca ocupou o apartamento no Guarujá que a força-tarefa da Lava Jato afirma ter sido pagamento de propina da OAS. Segundo a defesa de Lula, a Secretaria da Presidência enviou à Justiça do Paraná um documento que atesta depoimentos de testemunhas que disseram que Lula só esteve no local uma única vez, mas não comprou nem se beneficiou do empreendimento.
 
“Lula, como todos os que o antecederam, conta com um grupo de assessores mantidos pela Presidência da República. Eventuais gastos com diárias por essa equipe são registrados na Presidência da República, indicando o local onde estiveram. A última vez que os assessores pernoitaram no Guarujá (SP)  foi em 17/01/2011, quando ficaram com o ex-Presidente em uma base militar naquele município, em função do convite feito pelo então Ministro da Defesa Nelson Jobim. É o que comprova o documento”, diz nota da defesa de Lula.
 
E acrescenta: “Lula esteve apenas uma vez no local para verificar se tinha interesse na compra, o que foi descartado. Isso foi confirmado pelo depoimento do chefe do núcleo de apoio de Lula, o Sr. Valmir de Moraes. O documento ora encaminhado pela Secretaria da Presidência da República confirma integralmente o depoimento do assessor do ex-Presidente.”
 
Para o advogado Cristiano Zanin Martins, este documento “é mais um elemento a demonstrar ser inverídica a acusação do MPF em relação a Lula, que não é e jamais foi proprietário do chamado tríplex do Guarujá.”
 
A defesa ainda afirma que “até agora já foram realizadas 24 audiências e ouvidas 73 testemunhas apenas em relação a essa ação. Nenhuma delas fez qualquer afirmação que possa envolver Lula em atos ilícitos praticados no âmbito da Petrobras ou à propriedade do tríplex do Guarujá. Os depoimentos também mostraram que o ex-Presidente e sua família jamais tiveram a posse das chaves ou dormiram uma única noite no imóvel.”
 
O Ministério Público Federal acusa Lula de ter recebido veladamente a posse do apartamento no Guarujá, em troca de três contratos que a OAS teria obtido com a Petrobras.
 
O documento está em anexo.
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

6 Comentários

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    1. O Analfabetismo Funcional do Comentarista Aleandro Chavez

      O fato de Lula ter ido ao Triplex do Guarujá em 2014 não significa que Lula tenha ocupado o referido imóvel nem significa que Lula não tenha ido a Guarujá outras vezes. Quando Lula visitou o Guarujá, em 2011, não consta que ele tenha ido ao Triplex da OAS e muito menos que ele tenha ocupado o referido imóvel. Ele só foi ao Triplex uma única vez, em 2014.

      Você deseja prejudicar o Lula, mas acaba por confirmar o que ele diz. Como você é fraquinho, Aleandro Chávez.

    2. O texto do teu link diz que

      O texto do teu link diz que Lula foi no ap. em 2014. O texto do GGN e que a defesa de Lula entregou ao Savonarola diz que os assessores, os assesores, os assesores, estivedram no Guarujá, no Guarujá , no Guarujá em 2011. Consegui entender?

  1. Enquanto isso no apartamento

    Enquanto isso no apartamento ao lado, um tal Mossak Fonseca dorme tranquilo. Nos dias da semana, nos fins de semana toma água de coco a beira da piscina de uma tal mansão em Paraty.

    Daí é porque estão chamando o filme “A lei é para todos” como a primeira produção de ficção científica do cinema brasileiro. Embora pode ser que não seja tão brasileiro assim

  2. Pouco importa.
    O “juiz” dirá

    Pouco importa.

    O “juiz” dirá que apesar de não utilizar, a propina foi recebida. Não usou porque não quis.

    Não há como não condenar. Isso não é mais uma possibilidade.

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