MP deve mirar loja de Flávio Bolsonaro em investigação

Apuração do esquema de rachadinha na Alerj deve mirar em estabelecimento, que pode ter sido usado para ‘limpar’ valores desviados

Foto: Reprodução

Jornal GGN – A investigação do esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deve ganhar novos contornos neste ano, ao avançar em torno da suspeita do uso da loja de chocolates do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) para lavagem do dinheiro público desviado.

“Além dos componentes e estrutura ora descritos (na denúncia), ressalva-se a continuidade das investigações para apurar outros possíveis integrantes e/ou núcleos da organização criminosa, em especial a possibilidade da existência de eventual núcleo financeiro destinado, precipuamente, a lavar dinheiro por intermédio de ‘laranjas’ e empresas como a Bolsotini Chocolates e Café Ltda”, assinala o MP na peça enviada ao Órgão Especial do TJ-RJ.

De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, fontes ligadas ao processo de investigação dizem que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também pode entrar no foco do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) – como a família Bolsonaro sempre trocou assessores entre si, a investigação de Flávio Bolsonaro poderá se encontrar sobre suspeitas semelhantes em torno do irmão vereador.

O avanço das investigações no ano passado levou à prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, que estava escondido em propriedade de Frederick Wassef, então advogado da família do presidente Jair Bolsonaro. Em novembro, Flávio, sua esposa, Queiroz e outros ex-assessores foram denunciados pelo esquema de rachadinha, e a denúncia aguarda análise do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

 

 

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Redação

3 Comentários

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  1. Tomara que o MP conclua com êxito as suas investigações e descubra que tem muito vagabundo pagando caro a advogados e também exercendo a sua imoral influência de poder, para fabricar seus álibis e tentar se livrar das mãos da justiça.

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