#MulheresDerrubamBolsonaro será lançado neste domingo

Levante organizado por mulheres no Brasil e no exterior envolverá coletivos, movimentos e organizações de 15 áreas da sociedade civil

Arte: Reprodução #MulheresDerrubamBolsonaro

Jornal GGN – Tem início neste domingo um levante que pede pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, com ações envolvendo todas as redes sociais.

Centenas de mulheres do país inteiro e que vivem no exterior integral tal iniciativa representando, com seus coletivos, movimentos e organizações, 15 áreas da sociedade civil. A primeira ação será realizada no Twitter, a partir das 14 horas, por meio da hashtag #MulheresDerrubamBolsonaro. Às 14h30, acontecerá uma live na página do Levante no Facebook, e posteriormente enviada ao YouTube.

Segundo comunicado do Levante, “existe na Câmara dos Deputados inúmeros pedidos de Impeachment; no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), diversas ações pela cassação da chapa Bolsonaro/Mourão por fraude eleitoral. O STF (Supremo Tribunal Federal) precisa responsabilizar o presidente, que segue descumprindo a Constituição, atentando contra a liberdade e produzindo a morte de brasileiros e brasileiras”, diz o manifesto.

“As mulheres só têm voz quando se juntam e fazem barulho e pressão”, diz a jornalista Patricia Zaidan, uma das impulsionadoras do Levante. “Foi assim contra a violência doméstica, no ‘Quem Ama não Mata’, pela volta da democracia, no ‘Diretas Já’, pelo fim do feminicídio, com o grito ‘Nenhuma a menos’, nas Marchas das Margaridas, na Marcha das Mulheres Negras, no ‘Fora Cunha’, ‘Fora Temer’, e, nas últimas eleições, com o “Ele não!’”, lembra. “Agora, as brasileiras se juntam para dizer: ‘Ele cai’.”

 

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Redação

2 Comentários

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  1. Faltou mencionar o MFPA – MOVIMENTO FEMININO PELA ANISTIA – fundado nos anos 70 e liderado pela saudosa militante e advogada Terezinha de Godoy Zerbini, que deu impulso à causa.

  2. E elas já montaram o seu próprio gabinete do ódio ao bozo?
    Se não as crentes vão encher a internet de fotinhos de abortos para ouriçar a patuléia, e as mulheres antibozo ainda vão apanhar na rua.
    As militantes precisam se organizar com seriedade e coesão, numa pauta única batendo tambores num só ritmo e com grande força, porque é difícil se fazer ouvi-las.

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