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Luis Nassif

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  1. Janis Joplin, a pérola angustiada

    Janis Joplin teve uma carreira apaixonada e rápida, interrompida por sua morte em 04 de outubro de 1970, aos 27 anos, em consequência de uma dose excessiva de heroína. Janis Joplin era a cantora de rock mais bem paga do mundo quando morreu.

    ‘A gente parece um verme com uma grande sensação dramática. Talvez gostem mais de minha musica se pensarem que estou promovendo minha autodestruição. Entrei nisso porque tenho alguma coisa por dentro. Minha habilidade não foi adquirida, se faço algo, faço-o com toda a alma. Não consigo entrar em cena e fingir; tenho que libertar o que tenho dentro de mim’. Essas palavras são de Janis Joplin, numa entrevista que deu pouco antes do Festival de Woodstock, quando ainda era reconhecida como a maior cantora branca de rock dos Estados Unidos, o que equivalia a dizer do mundo. Embora parecesse plenamente realizada como artista diante do público, seus amigos sabiam que o resto de sua vida era um vazio. ‘O pior é a solidão, disse ela em outra entrevista. De certa forma, com a fama, perdemos todos os velhos amigos. As viagens nos distanciam e é difícil fazer novos amigos. Quando não estou em cena, estou ensaiando, vendo televisão, entrando e saindo de hotéis. É uma vida solitária. Vivo para o momento das apresentações, cheia de emoção e excitação, como esperando por alguém a vida toda’.

    Janis Joplin teve uma infância dura, embora fosse filha de um proprietário de uma refinaria de petróleo. Tratada com repulsa foi expulsa de três universidades por gostar de andar com os negros de Port Arthur, Texas, onde nasceu. Frequentava os guetos e lutava pela integração racial. Seu melhor amigo, um negro chamado Tio Tom, foi morto a pancadas pelos brancos. . Tentou ser pintora, mas seu caminho foi traçado pelo blues. Janis ouvia os discos de Billie Holiday, Bessie Smith e Leadbelly. Quando tinha 16 anos, já viajava pelos Estados Unidos de carona, fumava cigarros de palha e gostava de tomar gim. Aos 17 anos começou a cantar profissionalmente, em Austin, criando seu blues branco, ou cósmico, como preferia defini-lo.

    Conheceu e apaixonou-se pelo músico, Bruce, morto em combate no Vietnã e sua vida chegou ao caos, se drogava enquanto cantava em boates de terceira categoria em troca de bebida e sanduiches de bacon. Foi um amigo de Bruce, Sam Andrew, que a levou para San Francisco onde tornou-se vocalista da banda ‘Big Brother and the Holding Company’. No festival de Monterey de 1967 a atuação de Janis Joplin na banda contagiou a platéia, principalmente por sua versão de ‘Summertime’. A crítica também ficou impressionada com a voz rouca e sensual que cantava blues como nenhuma cantora branca havia feito até então. Usava perucas roxas e vermelhas, às vezes não usava nada, os cabelos compridos sacudiam-se ao ritmo da música. Enlouquecia quando cantava. Chegou a ser processada por dizer palavrões e ser presa por ficar nua durante uma apresentação.

    Em 1968 foi a grande atração no mesmo festival onde apresentaram a canção ‘Piece of my Heart’. Logo depois Janis abandonou a banda para formar a sua própria. Foi para Woodstock, mas sua participação não apareceu no documentário e no disco pela má qualidade do show. Janis Joplin iniciou sua carreira solo em 1969. A rapidez com que ficou famosa talvez tenha sido um tanto violenta para uma personalidade tão instável. Janis passava da euforia ao desespero, bebia demais e usava heroína. Em 1970 veio ao Brasil e foi maltratada, no Teatro Municipal onde era esperada como uma estrela de Hollywood e apareceu como uma hippie. E lançou o álbum ‘Pearl’, seu apelido entre os amigos, considerado por público e crítica como o seu melhor disco. Dias depois das gravações, Janis foi encontrada morta. 

    VÍDEOS: Janis Joplin em Toronto, Canadá, poucos dias antes de sua morte | Álbum ‘Pearl’ completo disco 1 e 2

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  2. Fly Me To The Moon
    Motivo Cecilia Meireles Eu canto porque o instante existee a minha vida esta completa.Não sou alegre nem sou triste:sou poeta. Irmãos das coisas fugidias,não sinto gozo nem tormento.Atravesso noites e diano vento. Se desmorono ou edifico,se permaneço ou me desfaço,- não sei, não sei. Não sei se ficoou se passo. Sei que canto. E a canção é tudo.Tem sangue eterno e asa ritmada.E um dia sei que estarei mudo:- mais nada.  [video:http://www.youtube.com/watch?v=ldt_ylbAqe4&feature=share&list=PLB2626084288642F3 align:left]

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