Os vídeos selecionados e o espaço para as imagens. Vamos concentrar aqui o antigo Fotos, Charges e Tirinhas.
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Elis e Hermeto
A Deusa e o Multi Pascoal em Montreux 1979
‘No último meio século da música popular brasileira, não houve nenhuma cantora que poderia ser comparada com as qualidades inefáveis que fizeram Elis Regina uma lenda do seu próprio tempo.’ – All About Jazz
[video:http://youtu.be/zGnqyIfyXOI%5D
‘Entonce disse: adeus Hermeto. guarde consigo todo o meu coração.’ – Elis Regina
[video:http://youtu.be/qpmRE-v7wxw%5D
São Paulo
Canto de Regresso à Patria
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que veja a Rua 15
E o progresso de São Paulo.
Oswald de Andrade
Tirando um cochilo…
…em um cemitério na cidade de Davao, Filipinas, quinta-feira. (Ritchie Tongo / Zuma Press).
http://blogs.wsj.com/photojournal/2013/10/31/photos-of-the-day-oct-31-3/
Giorgio Moroder
“Meu nome é Giovanni Giorgio, mas todos me chamam de Giorgio”
Essa é uma das frases que o italiano Giorgio Moroder diz na faixa Giorgio by Moroder, (um verdadeiro e magnífico mini-documentário sobre sua carreira em forma de música de 9 minutos), do aclamadíssimo álbum Random Access Memories, (2013), da dupla Daft Punk, que serviu para apresentá-lo formalmente às novas gerações.
Mas não é sobre o Daft Punk que quero falar e sim sobre esse italiano mezzo alemão nascido em 1940 e que nos anos 70 e 80 era o rei das pistas. Popularizou de vez a música eletrônica como música dançante, (especialmente em sua parceria com Donna Summer).
Giorgio se tornou onipresente. Virou trilha de novelas no Brasil e se especializou em trilhas sonoras para o cinema. Uma infinidade de filmes, com destaque para a restauração do filme Metropolis, de Fritz Lang
Segue então o tributo maravilhoso do Daft Punk e também um dos seus grandes hits da era disco: Utopia.
[video:http://www.youtube.com/watch?v=lbwQ1ua_7Z8%5D
[video:http://www.youtube.com/watch?v=bbXuwB97asY%5D
A Carta do Chefe Seattle
1854
Do Grande Chefe Seattle da Tribo Suquamish
Para o ‘Grande Chefe Branco de Washington’, Franklin Pierce.
Sobre a proposta de aquisição de imensa faixa territorial da tribo em troca de uma área de reserva.
“Como podereis vós comprar ou vender o céu, o calor, a terra?
Se nós possuíssemos a frescura do ar e a frescura da água, de que maneira poderia V. Exa. comprá-los?
Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo.
Cada espinho do pinheiro, cada rio murmurante, cada bruma nos bosques, clareira, cada zumbido de insetos é sagrado na lembrança e na vivência de meu povo.
A seiva que corre nas árvores lembra meu povo. Nós somos uma parte da terra e ela faz parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia são nossos irmãos.
As rochas escarpadas, o aroma das padarias, o ímpeto de nossos cavalos e o homem – todos são da mesma família.
Assim, o Grande Chefe de Washington, mandando dizer que quer comprar nossa terra, está pedindo demais a nós índios.
Manda o Grande Chefe dizer que nos reservará lugares onde poderemos viver, confortavelmente entre nós.
Ele será nosso pai e nós, seus filhos.
Prometemos pensar na
vossa idéia de comprar nossa terra.
Mas não será fácil, pois esta terra, para nós, é sagrada.
A água cintilante que corre nos riachos e rios não é só água, mas, também, o sangue de nossos ancestrais.
Os rios são nossos irmãos.
Eles saciam nossa sede, levam nossas canoas e alimentam nossos filhos. Se nós vendermos nossa terra, vós deveis vos lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e também vossos, e vós deveis doravante dar aos rios a ternura que mostrais para um irmão.
Sabemos que o homem branco não entende nossos costumes. Um pedaço de terra, para ele, é igual ao pedaço de terra vizinha, pois é um estranho que chega, às escuras, e se apossa da terra de que tem necessidade.
A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e, uma vez conquistada, o homem branco vai mais longe.
Seu apetite arrasará a terra e não deixará nela mais que um deserto.
Não sei, nossos costumes são diferentes dos vossos.
A imagem de vossas cidades, faz mal aos olhos do homem vermelho.
Mas isso talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não entende.
Não há mais lugar calmo nas cidades do homem branco; a barulheira parece estourar os ouvidos.
O índio prefere o doce assovio do vento, lançando-se como uma flexa sobre o espelho de um lago, e o aroma do vento, molhado pela chuva do dia, perfumado pelo pinheiro.
O ar é precioso ao homem vermelho, pois todas as coisas participam do mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, eles dividem todos o mesmo sopro.
O homem branco parece não lembrar do ar que respira.
O vento, que deu a nosso avô seu primeiro fôlego, recebeu, também, seu último suspiro.
Pensaremos, portanto, na vossa oferta de comprar as nossas terras.
Mas, se decidirmos aceitá-la, eu porei uma condição: o homem branco deverá tratar os animais selvagens como irmãos.
Vi mais de mil bizontes apodrecendo nos campos, abandonados pelo homem branco, que os abateu de um trem que passava.
O que é o homem sem os animais?
Se os animais desaparecem, o homem morrerá dentro de uma grande solidão.
Ensinai também a vossos filhos aquilo que ensinamos aos nossos: que a terra é nossa mãe.
Dizei a eles, que a respeitem, pois tudo que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra.
Se os homens cospem no chão, eles cospem sobre eles mesmos.
Ao menos sabemos isto: a terra não é do homem; o homem pertence à terra.
Todas as coisas são dependentes.
Não foi o homem que teceu a teia de sua vida; não passa de um fio dessa teia.
Tudo que ele fizer para essa teia estará fazendo para si mesmo.
Há uma coisa que sabemos, e que o homem branco descobrirá, talvez um dia: que nosso Deus
é o mesmo Deus e sua piedade é igual para o homem vermelho e para o branco.
Esta terra lhe é preciosa e danificá-la é cumular de desprezo seu Criador.”
***
Cenas antológicas do filme BURY MY HEART AT WOUNDED KNEE
Fala dos grandes líderes Touro Sentado (August Schellenberg) e Nuvem Vermelha (Gordon Tootoosis) de cabelos compridos.
[video:http://youtu.be/yCVHDv5shag%5D
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Guimarães Rosa
‘Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão, contente com minha terra, cansado de tanta guerra, crescido de coração.’
Elis e Hermeto
A Deusa e o Multi Pascoal em Montreux 1979
‘No último meio século da música popular brasileira, não houve nenhuma cantora que poderia ser comparada com as qualidades inefáveis que fizeram Elis Regina uma lenda em seu próprio tempo.’, All About Jazz
‘Entonce disse, adeus Hermeto guarde consigo todo o meu coração’ – Elis
[video:http://youtu.be/qpmRE-v7wxw%5D
[video:http://youtu.be/zGnqyIfyXOI%5D
Contraponto I – Bach – Quinteto Experimental de Guitarras
https://www.youtube.com/watch?v=GB-yu9qAmIo
Água, de Kassin, por Taís Gulin
[video:http://www.youtube.com/watch?v=KG20LDwVe4Y%5D.
(Sem título)
[video:http://www.youtube.com/watch?v=5t_EcPTEzp%5D