Multimídia do dia

As imagens e os vídeos selecionados.

Redação

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  1. Bataclan e Rue de Charonne

    No massacre de ontem, no Bataclan de Paris, tocava a banda americana Eagles Of Death Metal. Será que os assassinos a escolheram pelo nome e nacionalidade? Pode ter sido por mero acaso, dado que a coisa foi mesmo planejada como ato terrorista. E quem morreu não era da banda (que do estilo death metal não tem nada), era do público e dos trabalhadores da casa. Ali por perto, na rua Charonne, foram fuziladas aleatoriamente pessoas que estavam num café. Seria porque nessa rua foram mortos pela polícia, em 1961, cerca de trinta argelinos (e franceses) num protesto contra a guerra da Argélia (e o massacre) dos colonizados? Ou foi por outra (des)razão? 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=sHY1xCl4Qak%5D

     

    1. Secular Revanche
      Jair,
      Segregação, sectarismo e intolerância: as trilhas que estão sendo pavimentadas nos últimos 100 anos e que nos levarão de volta ao primeiro milênio. Só que agora com armas químicas, EI, drones. A degola voltou, mas a sofisticação e crueldade carregam a marca da Besta Contemporânea.
      Que haja consolo para os vivos. Os mortos descansam agora.

  2. Rio arrasado, população ribeirinha arrasada,cidade-luz arrasada

    Palavras
    Gonzaguinha

    Palavras, palavras, palavras
    Eu já não aguento mais

    Palavras, palavras, palavras
    Você só fala, promete e nada faz

    Palavras, palavras, palavras
    Desde quando sorrir é ser feliz?

    Cantar nunca foi só de alegria
    Com tempo ruim
    Todo mundo também dá bom dia!

    Cantar nunca foi só de alegria
    Com tempo ruim
    todo mundo também dá bom dia!

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=QvpsmWi4KkY%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=ElYT4Wwegnc%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=fjbDAFnT930%5D

  3. Paloma
    The Award:  an endless goodbye

    Madonna
    [video:https://youtu.be/XDeiovnCv1o%5D

    Fale com Ela
    De Almodóvar

    Caetano, Cucurrucucu paloma
    [video:https://youtu.be/-qQVw38FqcY%5D

    Trailer
    [video:https://youtu.be/pFRL-VbRco4%5D

    Enfermeiro solitário e jornalista viram amigos após se conhecerem em hospital. Ambos estão apaixonados por mulheres em estado de coma.

    Ficha Técnica

    Original : Hable con Ella (2002)
    Diretor/Roteirista : Pedro Almodóvar.
    Trilha : Alberto Iglesias.
    Atores : Javier Cámara, Darío Grandinetti, Caetano Veloso, Roberto Álvarez, Fele Martínez, José Sancho.
    Atrizes : Leonor Watling, Rosario Flores, Geraldine Chaplin, Elena Anaya, Lola Dueñas, Paz Vega.

    http://m.cinedica.com.br/filmemobile.php?filme=635

  4. Ricardo Silveira – Instrumental

    Ricardo Silveira é músico profissional desde 1976, tocando ao vivo e em estúdios com grandes nomes da música brasileira e internacional. Em 2014, seu primeiro disco, “Bom de Tocar”, completou 30 anos de lançamento. O show comemorativo “Ricardo Silveira: Bom de Tocar 30 anos” privilegia um repertório autoral que contempla músicas presentes em todos os seus discos.[video:https://www.youtube.com/watch?v=LLwCobI-FUQ&list=TLAPV07BueKhIxNDExMjAxNQ%5D

     

     

  5. Paris, o Iluminismo e o Bataclan
    http://caviaresquerda.blogspot.com.br/2015/11/em-paris-novo-triunfo-da-barbarie.html?m=1

    sábado, 14 de novembro de 2015

    Em Paris, novo triunfo da barbárie

    Juremir Machado da Silva

    Os Iluministas enfrentaram a superstição a golpes de racionalidade. A humanidade pensava ter vencido o obscurantismo. Pavoroso engano. A barbárie é atualmente mais forte do que nunca. Os novos atentados de Paris revelam a face mais hedionda do fanatismo. A ideia certamente foi mostrar que ninguém está seguro. Vários pontos foram atacados simultaneamente. Qualquer um podia morrer. Os atentados aconteceram em distritos parisienses com moradores de várias nacionalidades. O mundo terá de engajar-se num combate total contra o terrorismo. O vídeo gravado pelo jornalista Daniel Psenny, disponível no site do jornal Le Monde, é devastador. Psenny mora atrás da casa noturna Bataclan. As imagens que gravou são de campo de guerra.

    Uma mulher permanece minutos infindáveis pendurada numa janela.

    Homens arrastam corpos pela rua.

    Tiros ensurdecem os desesperados.

    O Ocidente é refém daquilo que de melhor produziu: a ideia de tolerância.

    Para não ser intolerante, submete-se aos supostos valores de outros.

    Mas é vítima também de si mesmo e das suas intervenções onde não foi chamado.

    Essa última afirmação tem seu limite. Deveria o Ocidente deixar infelizes para sempre submetidos a ditadores sanguinários? Ou só se deveria intervir tendo algo melhor para colocar no lugar? Um monstro assombra o mundo. Chama-se Estado Islâmico.

    Teremos chegado ao momento de reinventar o Estado-nação com a liberdade de estabelecer regras dentro do seu território sem delas abrir mão em respeito a supostos direitos de outros?

    Terá chegado a hora de estabelecer um novo universal contra os particularismos assassinos?

    Paris já não é uma festa.

    Paris é um campo de mortos.

    A superstição da sexta-feira 13 se impôs.

    Por que o Bataclan foi atacado?

    Por ser uma casa noturna onde tocava uma banda americana?

    Também.

    Mas principalmente por se situar no Boulevard Voltaire.

    Um ataque contra Voltaire, contra o nome do iluminismo, contra as luzes, contra a razão.

    Uma fuzilaria contra o nome do homem que gritou “esmagai o infame”.

    O infame era o fanatismo religioso.

    As luzes da cidade se apagam.

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