Jornal GGN – O editor-chefe do GGN Luis Nassif participou nesta semana do programa Bom Para Todos, da TVT, para comentar a passagem de Jair Bolsonaro e comitiva pelos Estados Unidos.
Nassif avaliou que, à parte a pauta militar, Bolsonaro não tinha nenhuma agenda. Mais do que isso, seu deslumbramento com Donald Trump, o destaque dado a Olavo de Carvalho, as visitas às agência de espionagem e as concessões a turistas americanos sem contrapartidas para os brasileiros foram sinais de total despreparo para governar.
“O presidente foi na condição de subalternidade total. (…) A ideia fixa dele é um pacto com os EUA, contra o marxismo cultural. Infelizmente toda essa ignorância preside o País.”
“Impressionante um país dos maiores do mundo cair nas mãos de um governo sem noção. Não é um governo conservador. É um governo completamente irracional e contra qualquer avanço civilizatório.”
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Eu tenho o palpite de que na verdade ele tem noção sim do que fez. O resultado prático da viagem é evitar qualquer tipo de golpe/impeachment pela direita, que evidentemente teria que passar pela Embaixada dos EUA. Só que pra isso ele criou um impasse: Serra, FHC, Mourão ou qualquer outro que queira derrubar Bolsonaro não terá absolutamente nada para oferecer aos EUA.
O que falta neste governo é INTELIGÊNCIA, não estou falando de inteligência com o sentido de uma organização de espionagem ou contraespionagem, estou falando de capacidade mental.
As pessoas não se dão conta que o QI de Bolsonaro está abaixo da média, ele como se diz é alguém esperto (ou seja, oportunista) mas alguém pode ser esperto e burro ao mesmo tempo, pois são duas coisas que necessariamente não andam junto.
O que também se deve colocar em questão é a capacidade das forças armadas em aceitarem nos seus quadros pessoas limitadas como Bolsonaro, e se olharmos também outros generais da mesma época de Bolsonaro veremos o mesmo problema, a falta de discernimento, de raciocínio lógico é algo que está ficando cada vez mais patente, parece que a seleção das forças armadas está baseada somente em critérios ideológicos, se são de direita tudo bem, entra.
lembrei do que ouvi falar sobre a tese acerca da história, de walter benjamin, em que fala da impórtancia de transformar a história mesmo que sejam ruínas em elemento para a implantação de um possível futuro mais progressista..
do google, com desfecho em favor da inclusão social, lula livre, etc e tal:
Há um quadro de Paul Klee que se chama Angelus Novus. Representa um anjo que parece querer afastar-se de algo que ele encara fixamente. Seus olhos estão escancarados, sua boca dilatada, suas asas abertas.
O anjo da história deve ter esse aspecto. Seu rosto está dirigido para o passado. Onde nós vemos uma cadeia de acontecimentos, ele vê uma catástrofe única, que acumula incansavelmente ruína sobre ruína e as dispersa a nossos pés.
Ele gostaria de deter-se para acordar os mortos e juntar os fragmentos. Mas uma tempestade sopra do paraíso e prende-se em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las. Essa tempestade o impele irresistivelmente para o futuro, ao qual ele vira as costas, enquanto o amontoado de ruínas cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
quer dizer: olhamos as ruínas, analisamos tudo,
e somos arremetidos ao futuro.
esperamos que seja melhor…
A gente não pode dar nó no cérebro. Ele pode ser sem noção, mas no conjunto é conservador para pior.
Ele tem a posição subalterna, é fato. Subalternidade como forma de ser aceito por alguém mais poderoso. Não sou psicanalista, mas mereceria uma boa análise.
O projeto é desmontar o Estado nacional. Fato. Agora, só é diferente do que aconteceu na Líbia por causa dos meios,