Jornal GGN – O cunhado de Marcelo Odebrecht, Maurício Ferro, ex-executivo da empresa, assim como Nilson Serson, foram presos pela Lava Jato nesta quarta (21), em operação que apura suposta propina a Antonio Palocci e Guido Mantega, segundo narrado pelo delator. O ex-presidente da Braskem, Bernardo Gradin, foi alvo de mandado de busca e apreensão.
Não há, contudo, detalhes de como Mantega ou mesmo Palocci foram beneficiados na negociação. Como prova, há apenas um papel com valores descritos.
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Palocci narrou à Lava Jato pagamento de propina referentes à edição das medidas provisórias 470 e 472, sobre refinanciamento de dívidas fiscais que beneficiaram as empresas.
Ferro é casado com a irmã de Marcelo, Mônica Bahia Odebrecht, e comandou a área jurídica da Braskem e da Odebrecht. Ele ainda atuou como advogado no acordo de delação e leniência da empresa decorrente da Lava Jato.
De acordo com as suspeitas da força-tarefa, Mantega teria recebido R$ 50 milhões na transação da Braskem. O valor ficou registrado na planilha que a Lava Jato batizou de “pós Itália”. Não há uma linha na Folha sobre como o ex-ministro teria recebido esses recursos.
Já executivos envolvidos na operação teriam mantido contas no exterior.
Ferro teria sido pego celebrando 18 contratos advocatícios que a Lava Jato considera fraudulentos com a empresa Serson, entre 2005 e 2013, que totalizam R$ 78 milhões. A Lava Jato levantou a informação usando documentos do acordo de leniência.
Há informação apenas sobre 1 dos contratos, que “tratava justamente das discussões sobre o crédito de IPI, mesmo contexto em que ocorreram os crimes investigados”, disse o MPF.
Serson teria recebido R$ 10 milhões por meio de offshores, “por ordem de Ferro”, que recebeu de volta parte dos valores também por meio de contas no exterior.
O nome da operação é Carbonara Chimina, “que remete ao fato de que os investigados eram identificados como “Italiano” (Palocci) e “Pós-Itália” (Mantega) e ainda possui relação com a atividade desenvolvida pela empresa envolvida no esquema.”
Apesar da falta de detalhes, Folha deu destaque para a propina aos “ex-ministros petistas” na manchete do jornal.
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Por este motivo e mais outros não devemos elogiar a “Falha” de São Paulo, pois ela continua a mesma.
Qual é a maior esculhambação?
A lava jato ou ninguém acabar com ela?
A lava jato continua destruindo o país, destruindo a esquerda e protegendo os verdadeiros ladrões.
E as instituições sorrindo, coniventes…