Número de trabalhadores por conta própria bate novo recorde histórico: 24,6 milhões

A população desocupada caiu 5,6% ante o trimestre móvel anterior e 2,5% contra o mesmo intervalo de 2018, mas ainda somou 11,9 milhões de pessoas

Foto: Agência Brasil

Por Rodrigo Viga Gaier e José de Castro

Na Reuters

Desemprego cai a 11,2% no trimestre até novembro e bate mínima desde 2016

A taxa de desemprego no Brasil caiu a 11,2% no trimestre encerrado em novembro, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, menor patamar desde 2016 e ficando abaixo da mediana das estimativas de analistas.

É o menor nível desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (quando também bateu 11,2%). Nos três meses encerrados em novembro de 2015, a taxa havia ficado em 9,0%.

O patamar de desemprego está 0,7 ponto percentual abaixo da taxa do trimestre entre junho e agosto passado (11,8%) e 0,4 ponto aquém do número do mesmo trimestre de 2018 (11,6%).

A população desocupada caiu 5,6% ante o trimestre móvel anterior e 2,5% contra o mesmo intervalo de 2018, mas ainda somou 11,9 milhões de pessoas.

A taxa de informalidade caiu a 41,1% no trimestre entre setembro e novembro, contra 41,4% nos três meses até agosto.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho teve queda de 1 ponto percentual ante o trimestre móvel anterior, para 23,3%, e de 0,5 ponto sobre o trimestre até novembro de 2018.

A população desalentada totalizou 4,7 milhões e ficou estatisticamente estável em ambas as comparações, assim como o percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,2%).

O número de trabalhadores por conta própria bateu novo recorde na série histórica ao chegar a 24,6 milhões de pessoas, em alta nas duas comparações.

Redação

1 Comentário

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  1. Estamos no fim do ano e tradicionalmente são oferecidas mais vagas. Contudo, me pergunto o que define um “trabalhador por conta própria”.
    Outra coisa esquisita é a “queda” da taxa de informalidade de 41,1 contra 41,4 entre os trimestres findos em novembro e agosto respectivamente. Afinal, 0,4% é quase estabilidade.
    Mas sempre vale lembrar que sao dados do IBGE do Bozo, o que representa dados não confiáveis.

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