O Barcelona é o Bolshoi do futebol, o melhor time do planeta, por João Sucata

O MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

O Barcelona é o Bolshoi do futebol, o melhor time do planeta

Por João Sucata

Gostaria de priorizar o futebol brasileiro na coluna, mas, desculpem-me, impossível não destacar o Barcelona  A meu ver, e acompanho futebol há sessenta anos, o melhor time de futebol já visto. No Brasil já vi no Brasil o Corinthians, de Cláudio e Luizinho, o Santos de Pelé-Pagão, depois Pelé-Coutinho, o São Paulo de  Pedro Rocha e depois o de Miller,  a Academia do Palmeiras, orquestrada por Dudu e Ademir da Guia, o Botafogo de Garrincha, Newton Santos e Gerson, o Flamengo, na época de Jair Rosa Pinto, o Flamengo de Jair Rosa Pinto, a seleção de 1968, grandes times dos mineiros e dos gaúchos, gratas lembranças que se misturam na memória, mas tenho impressão que não faziam o que vi neste domingo, o segundo tempo onde o Barcelona enfiou cinco no Celta de Vigo. Garrincha, é o que mais lembra as graças que se pode fazer com a bola.

O diferencial do Barça está basicamente na soma de dois jogadores excepcionais ao excepcional conjunto, onze jogadores que sabem o que fazer com a bola. Messi e Neymar são mágicos, ficarão para a história, dão espetáculo, quem vai a campo para ver jogos do time deveria pagar três ingressos. O segundo tempo foi o maior espetáculo da Terra.

Além do jogo de conjunto e dos dois craques, há dois outros atletas dignos de qualquer seleção: Suarez e Iniesta. Mas nada se compara ao que andam fazendo Messi e Neymar.

O Celta de Vigo até que tentou resistir, jogou certinho, pararia qualquer outro time. Mas aí Messi e Neymar, este mais exuberante ainda, resolveram fazer-se de bailarinos, acrobacias em meio metro quadrado, lançar mão das cartolas de mágico que cada um possui. O Barcelona se tornou o Bolshoi do futebol. Vimos então, chapéus, carretilhas, elásticos, penteadinhas, cavadinhas, um novo drible da vaca, uso de estilo revolucionário para bater pênalti (Messi foi para a bola,  o goleiro pulou num canto, Messi deu um toquinho curto para o lado, Suares, combinado, correu e bateu para o gol) e tudo o mais que pode oferecer o futebol.

O show não tinha limite. Ao contrário de times que se mostram muito superiores ao adversário, em nenhum momento o Barcelona tentou humilha-lho ou fazer cera. Seus jogadores corriam atrás da bola como se estivessem perdendo. Ninguém, nem do time que estava na roda, caia no chão para segurar o adversário, ganhar tempo, algo que depõe contra o futebol brasileiro. Quem não assistiu esse jogo, deve procurar pelo vídeo, vale ouro, o segundo tempo principalmente, vale sair atrás de uma copia e guardá-la de lembrança. Foram 6 x 1, mas vale o espetáculo. Que coisa fantástica, maravilhosa, que graça, que perfeição. Quem gosta de futebol não pode deixar de assistir.

CAMPEONATO PAULISTA: TIMÃO INVICTO

O Timão venceu o São Paulo, 2 x 0, perante 40 mil espectadores presentes no Itaquerão. Marcou o 2º gol quando o Tricolor estava no seu melhor momento. Os dois times prometem bom futebol este ano. É incrível como o Timão vem se recuperando do desmonte de seus principais jogadores, exportados principalmente para a China.

Os outros grandes não foram tão bem. O Santos empatou em 3 x 3, mostrando que sua defesa não está bem. O Palmeiras segue assustando. Depois de dois empates, perdeu em seu próprio campo, para o Linense. A torcida anda puta e com razão. Não gostaria de estar na pele do técnico e diretores se o Verdão não for bem na Libertadores. Esperemos.

 

O VASCO SAI DO POÇO

Jumentos na torcida do Flamengo

O Vasco venceu o Flamengo, e com isso deu mais um passo para sair do fundo do poço. Pena que no Brasileiro jogará na divisão de acesso. O problema do Vasco não está no campo, mas na administração. Tem muito cartola que só atrapalha, cria instabilidade, corneteiros abjetos, Eurico Miranda à frente. Se não se livrar, ficará pelo caminho.

O ponto mais lamentável no entanto, foi um grupo da torcida do Flamengo se por a quebrar os banheiros de São Januário (o jogo foi no campo do Vasco). Como a renda seria dividida, o Flamengo a receberá após o Vasco descontar o prejuízo. Os imbecis, os bárbaros, os jumentos, prejudicaram o próprio time. Tem que evitar essa gente nos campos de futebol, no mínimo mandá-los passar uns dias na cadeia e tem que por na cadeia também os dirigentes que fazem média com quem dá coice e usa rabo.

 

João Sucata.

Redação

8 Comentários

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  1. … e que bailarinas

    … e que bailarinos e.s.p.e.t.a.c.u.l.a.r.e.s como no pas de deux Messi / Neymar com gran finale de Suárez na pirouette com tour en l’air…

  2. Fim do futebol na Espanha

     

     O modelo de futebol na Espanha  é muito parecido com o brasileiro. Menos de 6 times ganham quase todo o dinheiro, sendo que o Barcelona e o Real Madri ficam com quase a totalidade.

    O campeonato espanho está chato e previsível.

     

    Por outro lado, na Inglaterra, o campeonato está todo embolado com vários times REALMENTE disputando o título. Há anos não assisto mais o campeonato espanho, prefiro o inglês.

    No Brasil há uma pequena iniciativa para mudar o quador após a entrado do EI ( Esporte Interativo, para não confudirem com o grupo Estado Islâmico).

    O Barcelona contra qualquer time é covardia. Equipara-se a uma luta dos EUA contra a Costa Rica ( que não tem exército). Não há com ganhar.

    Não vejo motivo para comemorar o fato do Barcelona ter um ótimo time.

  3. Suarez jogou muito melhor que

    Suarez jogou muito melhor que os acrobáticos Messi e Neymar. Fez 3 goals e deu 2 de presente: um p’ro Neymar e outro para o croata, volante.

    O Celta jogou com o time reserva.

    Quanto ao jogo em si, muito melhor foi Real Madri x Athlético de Bilbao. O português, o croata, o alemão e o colombiano jogaram demais e o Athlético de Bilbao é bem melhor que o Celta

  4. Um campeonato fraquísimo,

    Um campeonato fraquísimo, total desproporção de força e poder econômico entre os times, é uma copa do brasil de pontos corridos….

  5. Me desculpem os fanáticos. ..
    Há muito tempo que parei de perder tempo com coisas fúteis como o futebol de competição. ..
    Pura perda de tempo antropológica, não produz ou cria nada de útil e prático para a nossa civilização. .
    Mal o comparo ao ponto morto de nossos carros, não gera avanço algum…
    Até o espaço que ocupa neste blog, me parece tempo perdido e a toa. ..
    Poderíamos estar discutindo sobre novas técnicas de manejo da mandioca-brava….seria mais proveitoso pra sociedade. ..
    Em tempo: não estou criticando o esporte de recreação da moçada, mas sim a disputa imbecil por uma medalha no peito…

    1. Eu também, mas…

      Eu também há muito tempo parei de perder tempo com coisas fúteis como o futebol de competição, mas digo isso com a boa concsicência de quem já viu as melhores partidas e os melhores jogadores da história – não preciso ver mais nada, e não me impressiono com os times da atualidade.

      A comparação com um balé é procedente – de fato, na época atual, os jogadores são tratados a pão-de-ló, os gramados parecem tapetes, basta o zagueiro encostar que o juiz já marca falta, uma mão na bola já é motivo para cartão… assim fica fácil. Mas no meu tempo, os gramados eram esburacados (mesmo os de Londres e Paris), o pau comia e o juiz nem se coçava, e apesar disso, Pelé, Garrincha e companhia jogavam aquele futebol todo.

  6. Será?

    Diversamente de Pelé,Pagão,Coutinho,Ademir da Guia, Pedro Rocha,Jair,Gerson,Garrincha e tantos outros craques dos 60 e 70 que enfrentavam times interioranos valentes e decididos, XV de Jaú, São Bento, Comercial, Inter de Limeira e outros que, reconhecendo-se inferiores tecnicamente não exitavam em usar o bico da chuteira, Neymar e Messi jogam com timinhos de dar dó, num campeonato chato, do qual não participa o maior elemento do futebol, a “caixinha de surpresas”.

    Se ambos viajassem no tempo, mijariam prá trás em qualquer embate com um desses times aqui do interior, daquela época, bem entendido porque hoje esses times não tem mais a valentia de outrora.

    Assim, a comparação é descabida. As duas princesas do futebol ficariam só nos ui-ui-uis.

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