Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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O Brasil da traição, por Aldo Fornazieri

O Brasil da traição

por Aldo Fornazieri

O que espanta no depoimento de Antônio Palocci ao juiz Moro não foi a traição que ele perpetrou contra Lula, mas o despudorado cinismo da traição – a total desfaçatez com que foi feita. O depoimento foi, praticamente, uma delação. Nestes termos, seguiu o padrão de outras delações. Todas revelam o apodrecimento do caráter moral da política brasileira e de boa parte dos políticos e de empresários que se relacionam com o mundo político e com o Estado.

Palocci, a exemplo de tantos outros delatores, não revelou “verdades” a Moro como forma de arrependimento moral, como sinal de  consciência penitente de alguém que havia cometido graves violações da lei, como alguém que vem a público confessar imperdoáveis pecados contra a sociedade, como alguém que sente uma dor moral insuportável e um sentimento angustiante de perda da honra pessoal. Nada disso está presente no depoimento de Palocci. O único objetivo do depoimento foi torpe: conseguir um benefício pessoal, buscando que lhe seja concedido o privilégio da delação premiada. Este tipo de pessoa está apta a alcançar a liberdade para continuar persistindo no crime, assim como Temer se habilitou pela traição a chegar à presidência da República para continuar na senda criminosa.

Palocci nunca teve senso de grandeza, de responsabilidade e de honra, pois se o tivesse, teria se preparado e se preservado para ser presidente do Brasil, ao invés de perder a sua dignidade política com acusações falsas contra um pobre caseiro e com festas tipicamente brasilienses na casa em que morava. A Deusa Fortuna lhe era benfeitora e a ocasião era propícia para que ele se tornasse presidente. No entanto, preferiu entregar-se às frivolidades da vida. Pessoas que têm essas oportunidades e as jogam ao vento não podem ser confiáveis.

Trata-se de um grave equívoco comparar Palocci ao prisioneiro político que, sob tortura, entrega companheiros. Ninguém tem o direito de julgar a conduta de um torturado, pois somente aqueles que foram torturados sabem os seus limites físicos e psicológicos. Claro que a perspectiva de passar alguns anos na cadeia é algo profundamente desagradável. Mas não constitui o limite da insuportabilidade.

A traição pode ser uma infração moral, uma infração penal ou ambas as coisas. No caso, Palocci cometeu uma infração moral, pois o costume, a moral comum, tem a fidelidade como um valor. A traição, nesse sentido, é um crime imperdoável, uma coisa vil, abominável, uma ação de homens mal-aventurados. A conduta de Palocci ante o juiz foi abjeta: subserviência ao novo senhor e frieza com Lula que o honrou. Frieza também ao criar frases de efeito para produzir maior dano ao ex-presidente.

A traição é um crime imperdoável porque é, antes de tudo, um crime do coração. A fidelidade abriga a fé, a crença no caráter confiável das pessoas. A traição como infidelidade é a ruptura da fé, do pacto tácito ou explicito que existe entre duas pessoas ou um grupo de pessoas, os membros de empresa, de uma comunidade, de um partido, de uma nação.

É um crime do coração porque fidelidade implica confiança e a confiança original da experiência de vida e de mundo que se estabelece é a confiança entre a mãe e a criança, é uma confiança de sentimentos, da sensibilidade, do coração. Esta confiança original se prolonga na vida através da família, das amizades, dos agrupamentos associativos ou empresariais de diversos tipos, da comunidade, da sociedade, da política, dos partidos e do Estado. Sem confiança os seres humanos ficam sós diante do mundo, mergulhados em sua avassaladora solidão. Trair significa estilhaçar tudo isto.

A delação premiada sem provas, tal como vem sendo desenvolvida no Brasil, tornou-se um aterrador pedestal onde sobem os oportunistas, os cínicos, os hipócritas os chefes de organizações criminosas. Sim, porque alguns chefes das maiores organizações criminosas – os Odebrecht e os Batistas – são delatores.

Traição e inconfiabilidade

Se é verdade que a delação premiada bem conduzida pode beneficiar a sociedade ao se descobrir crimes contra o Estado e contra o interesse público, quando mal feita, ela desestrutura ainda mais a sociedade, reforçando o clima de inconfiabilidade, de traições e de vale tudo, derrogando os valores da solidariedade, da igualdade, da justiça, do civismo e de comunidade de pertencimento. Não por acaso, o Brasil ostenta o pior índice de confiança interpessoal em toda a América Latina, com apenas 3%. De acordo com o Instituto Latinobarometro, que faz pesquisas sobre a democracia na região há mais de 20 anos, o Brasil ocupa este lugar faz tempo.

Não por acaso, o Brasil lidera a queda no apoio ao regime democrático na medição do ano passado, passando de 52% em 2015, para 32% em 2016. Isto é um prenúncio do cenário eleitoral tormentoso que vem se desenhando no horizonte assustador de 2018.

A cultura da traição é como uma lepra que vai destruindo das carnes da sociedade, minando o capital social. É uma doença moral e espiritual que destrói a sociabilidade. Não resta dúvida de que a confiança interpessoal é uma componente fundamental para o vigor do associativismo, para o desenvolvimento do civismo político e participação popular, para o fortalecimento das formas organizativas da sociedade civil e para a superação das atomizações e divisões sociais e políticas que enfraquecem o povo.

No Brasil de Temer e de Palocci, dos Odebrecht e dos Batistas, há uma sistemática ofensiva em favor dos valores da infidelidade, da traição e da vilania. Há uma violenta ofensiva contra os valores do civismo, da unidade e da solidariedade social. Esta é uma das formas astuciosas para manter a hegemonia de uma elite predadora, que usa o Estado para manter seus privilégios e para assaltar o povo pela corrupção, pela carência de direitos e pela extorsão tributária.

Um país sem confiança interpessoal, social e política, um país que se move pela infidelidade e pela traição, é um país sem futuro. Para que o país prospere e se desenvolva, para que o país alcance elevados níveis de  bem estar social, é preciso que haja confiança nas instituições e nas leis, nos partidos e nos líderes políticos. É preciso que haja sentimentos de honestidade, de solidariedade, de confiabilidade e expectativa de normas e valores comuns, compartilhados pela sociedade. O pouco que o Brasil tinha avançado neste rumo da boa fé, da autoconfiança em si mesmo, sofreu um duro golpe com o golpe político perpetrado pelo grupo de criminosos políticos que se instalou no poder.

Na medida em que a traição e a infidelidade foram erigidas em práticas contumazes, os brasileiros se tornaram uma multidão de estranhos entre si, cada um desconfiando do outro. O crescimento da violência criminal é a forma exasperada da quebra da confiança e da boa fé que se desenvolveu a partir do meio político. Hoje o que se tem é um Estado desorganizado e uma sociedade estraçalhada. Aqueles que dizem que a democracia está funcionando no Brasil comentem um crime de lesa-pátria. Se é verdade que a lei nunca funcionou bem e que o Judiciário sempre foi tendencioso contra os pobres, os negros, os índios e as mulheres, agora, com seu terrível martelo, ajudou a golpear a Constituição, se omitiu e  cometeu crimes também. Não por acaso, apenas 9% dos brasileiros acreditam que o governo governa para todo o povo.

Somente o povo nas ruas, liderado por líderes autênticos e corajosos, terá condições de construir laços de unidade, de confiança, de solidariedade e de justiça peregrinando rumo a um futuro mais promissor. Aconteça o que acontecer com Lula, enquanto a sua liberdade não for cerceada, terá que peregrinar junto com este povo, confiando nele, pois ele é a fortaleza dos líderes verdadeiros. Os demais líderes progressistas também devem caminhar nesta peregrinação da unidade e da esperança. Os Palocci da vida, por terem cometido delitos imperdoáveis, devem ser esquecidos, devem ser condenados à damnatio memoreae.

Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política (FESPSP)

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

22 Comentários

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  1. Empiricus e GGN juntos?!?!?!

    Muito bom o texto. Aborda a questão por ângulo pouco explorado nessa triste era de delações premiadas: o valor da fidelidade e da confiança, seja na esfera privada, seja na pública. Faço apenas um adendo: é muito importante frisar sempre que a traição do ex ministro foi ainda mais torpe por que não apresentou absolutamente nenhuma prova. E por fim, saindo da palta, ao final da leitura do texto do Aldo Fornazieri, a gente se depara com um “Recomendado para você” da Empiricus Research. Assustador! 

  2. Palocci vai quebrar o sigilo bancário do Lula?

    Será que o Palocci vai provar sua delação quebrando o sigilo fiscal do Lula, como fez com o caseiro Francenildo?

    Ou sua delação não precisa de provas?

  3. Aldo Fornazieri escreve muito

    Aldo Fornazieri escreve muito bem, transporta com facilidade sua indignação, quando a sente, de coração, mas eu fico sempre meio frustrada com ele por essa ou aquela razão. Por que condenar tanto um condenado como Palocci, que de há muito se sabe, ele mesmo, um baita canalha, e, portanto, de quem não se podia esperar coisa melhor, e não se colocar uma linha a quem conduz um canalha a abrir suas veias até sangrar de tanto veneno? Esse veneno espalhado nas artérias de Palocci poderia ser contido se ele não contasse com alguém, que tem ânsias de vampiro. 

    Não citar Moro, ou não colocar o papel indigesto desse juiz, ou fazendo-o por generalidades, empobrece o texto, e muito me frustra. Foi como ter lido o primeiro caítulo de um livro, esperando os demais pra conhecer o final da narrativa.

  4. Palocci em Curitiba

    Em seu clássico livro Eichmann em Jerusalém, Hannah Ahrendt explora uma questão bastante relevante para aplicarmos nesses tempos de delações e seletividade aplicados pelas autoridades judiciais.

    Uma odas passagens mais interessantes, a despeito de aterradora, do livro é aquela em que a filósofa e jornalista narra a colaboração das lideranças judaicas na Alemanha e demais países ocupados com a “Solução Final”, a princípio uma migração forçada de judeus para o leste europeu e depois com o extermínio destes.

    Mencionou ela que havia uma série de exceções a essa regra, através das quais judeus ou meio-judeus ilustres, ou que tivessem bons contatos no Reich, poderiam obter um “passe” para o guetode Theresienstadt, na República Tcheca, que para esses “felizardos” servia como um campo de troca de prisioneiros ilustres por outros anônimos, numa proporção de um para centenas.

    A certa altura do julgamento, Eichmann refere que muitos judeus procuravam encaixar-se nas “exceções” para escapar das câmaras de gás, ao que Ahrendt conclui que estes não se davam conta de que ao postularem a sua inclusão nessa odiosa regra, davam sustentação ao sistema de eliminação judaica como um todo, e condenando outros muitos judeus à morte certa.

    Pode-se traçar um paralelo com o raciocínio que permeia a mente de um delator no atual sistema da Lava Jato, pois ao delatar o acusado está somente pensando em benefício próprio, desatento ou mesmo desinteressando ao que representa a sua delação como sustentáculo do regime de exceção jurídico-policial instalado em nosso país.

    O caso emblemático é a comparação entre José Dirceu e Antônio Palocci, ambos ministros da Casa Civil dos governos Lula e Dilma. No caso do primeiro, este experimentou todas as agruras do cárcere por anos a fio, sem dar aos inquisidores qualquer informação em detrimento alheio, falsa ou verídica, que pudesse melhorar a sua situação. Muito possivelmente por conhecer o livro acima referido ou mesmo em uma memória do cárcere gramsciano.

    Diametralmente oposto é o que ocorreu com Palocci, o qual, além de não possuir a “virtu” mencionada pelo professor Aldo, deixou-se seduzir pelo individualismo mais comezinho na condução de sua atuação nesse processo, o que além de colocá-lo como figura reprovável para a posteridade, azeitou as engrenagens desse mecanismo de moer reputações e engendrar totalitarismo, ao qual se denominou Lava Jato.

  5. Tomara que o Nassif consiga bloquear a empiricus

    mas acredito que isso vem no pacote, essas empresas fascistas cheias de dinheiro pra se patrocinar entram em todos os sites.

    1. Peço desculpas antecipadas

      Peço desculpas antecipadas caso esteja “chovendo no molhado”, cara Ana. E creio que você está falando no geral. Mas no particular

      Não sei se serve em todos os navegadores… você conhece o AdBlock?

  6. Por que o autor não chama os lavajateiros pelo que são?

    Prezados,

    Há quase três anos afirmo: é poreciso chamar a Fraude a Jato e seus integrantes pelo que de fato são, uma ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA E CRIMINOSOS. Denunciar as quadrilhas da política, do meio empresarial, latifundiário e financeiro, mas poupar as instituições do chamado ‘sistema de justiça’ (PF, MP e PJ) não esclarece as coisas e não promove a mudança de mentalidade que precisa ocorrer.

    Transcrevo o último parágrafo do primeiro tópico, acrescentando o que lhe falta.

    “A delação premiada sem provas, tal como vem sendo desenvolvida no Brasil, tornou-se um aterrador pedestal onde sobem os oprtunistas, os cínicos, os hipócritas, os chefes de organizações criminosas. Sim, porque alguns chefes das maiores organizações criminosas – os Odebrecht, os Batistas [e os lavajateiros] são delatores. “

  7. Recomeçar

    Eh, professor, Aldo, é dificil para um Pais em que não se tem credibilidade nas instituições poder dar certo. Eu tive a prova concreta durante o ultimo mês de que se as instituições não são podres, os que se perpetuam através de herdeiros politicos ou administrativos dentro delas, são.

    1. o….

      O BRASIL DA TRAIÇÃO. Título Perfeito. Foi o que a Esquerdopatia produziu em meio século. Foram as promessas da fantasia que criaram a partir dos anos de 1970. O resultado é este festival de canalhas criminosos e mediocridades que vemos em 2017. A Verdade Vos Libertará. Agora é a Justiça, que eles mesmos redesenharam e empossaram, que não representa a Justiça? Onde você já viu algum bandido admitir que é pior que a justiça? E parece que o arsenal de desculpas dos ideologizados e doutrinados não tem fim. Lavagem cerebral produz fundamentalistas e alucinados.Vemos em outras facções políticas pelo Mundo.  Pallocci, agora é este canaha mal intencionado revelado pela mídia? O que pensarmos das pessoas, entidades e partidos que deram poder a tamanho pária comandar nossas vidas?   

  8. Uma agenda mínima da oposição é possível?

    Que tal intelectuais e líderes nacionais deixarem de dar entrevistas e produzir frases de efeito, se unirem e organizar a resistência popular contra a ditadura midiático-judicial? Chega de discursos sem qualquer consequência prática. Todos os partidos, sindicatos, movimentos sociais e quantos mais quiserem redemocratizar o país deveriam estar se reunindo diariamente para organizar um movimento unificado de todos os brasileiros que não aceitam o “governo” de uma minoria com uma quadrilha de ladrões de cofres públicos regida pela Globo no Planalto representando os interesses da plutocracia. Chega de inércia das lideranças! O povo brasileiro está ansioso para ser convocado às ruas!

  9. A Diferença na Ilustração

    A diferença entre Palocci e o Batman da ilustração é q o Batman está escrevendo a verdade. Mas para representar o essencial, q é a traição, a ilustração é perfeita.

  10. Uma triste e decadente verdade

    Sem dúvida Aldo, Pallocci procurou as palavras mais midiáticas e que mais se encaixam na construção do Power Point de Dallagnol.  Quando disse que o dinheiro solicitado era para : “o Instituto Lula,  e continuando a frase disse,” estas coisas pessoais”, Pallocci que não é nenhum ignorante, sabe muito bem que o Instituto não se confunde com Lula , pois é uma pessoa jurídica e não física. Mas Palloci sabe que é esta a frase que tanto querem. Afinal, a teoria do domínio de fato, é apenas personalização de tudo. Moro quer condenar Lula, por tudo que ocorreu em seu mandato e também no mandato de Dilma, e em todos os ministérios e estatais etc…. Para isto ele tem que personalizar, nem que para isto torne Lula , onisciente, onipresente e onipotente, quase Deus.  E Pallocci , obediente, subserviente, e rastejante, falou as palavras mágicas.  E assim Moro e Pallocci pretendem  no fundo condenar o simples fato de que um operário ousou ser presidente. Para Moro isto é insuportável, para Pallocci, como sempre ,  é apenas um meio. 

  11. Por que o autor não chama os lavajateiros pelo que são?

    Porque se borra nas calças da Lo Prete lhe passar um sabão.

    Ele aguentaria ficar preso durante mais de um ano como o Pallocci.

    Mas a Lo Prete? Ele morre de medo disso. 

     

    O texto é puro moralismo. 

     

    Pallocci não delatou Lula, pois Lula não está escondido, não está em guerrilha para ter a localização apontada para o aparelho, nem o que foi dito é verdade. Teve uma confissão extraída no mais comum processo inquisitorial, as masmorras antes da pinta e o cavalo.

     

    Pallocci não é preso político porque é gordo, profissional de lupanar e ladrão (além de traidor do movimento). Tá serto! Esse critério está descrito em que resolução da ONU?

    A traição se torna critério psicológico e prova de não promiscuidade, não de lealdade.

     

    O problema é a traição, não o sistema político-jurídico que prende e solta se utilizando disso como único critério para a aplicação da “justissa”. 

     

    Qual a solução, segundo o professor durão? O Jesse Valadão da academia. 

    Temos que treinar líderes que não quebram sob tortura. Tão duros quanto o Fornazieri, que nem lembra dos torturadores, mas somente do quanto são moles os delatores.

  12. Desculpe ou não , Fornazieri

    mas aki você quer ficar de bem com o distinto público e com o blog.O povo brasileiro vem sendo traído há muito tempo e não sabe.O povo,este,sim,é traído.E você sabe muito bem quem são os reais traidores.Os que surgiram pra serem “diferentes de tudo que tá aí” passaram a usar os mesmos métodos(acho q isto é intrínseco ao Capitalismo).A ovelha negra,um certo partido, não se desgarrou:foi se junta ao bando e até hoje peregrina pelo país abraçado com membros do mesmo bando.Triste é ter q procurar um site de direita (q tem dado bons furos), filtrar. A confraria não sabe filtrar. Como é doce a ilusão. Não importam os interesses individuais de Palocci,mas se tudo é verdadeiro,é um serviço a todos nós.E apesar de arbítrios da Lava-Jato e Moro

    1. Quando se quer entrar num buraco de rato…

      Quando se quer entrar num buraco de rato, de rato você tem que transar.

      Nickname, é possível fazer política no Brasil sem mensalões e mensalinhos?

      Você acha que hoje é diferente?

      Ou a única coisa que mudou foi o nome, que deixou de ser caixa 2 para os moradores da Casa Grande e passou a ser mensalão para os Habitantes da Senzala?

      Não importam os interesses individuais do Palocci, mas as provas das suas acusações.

      1. Sim e Não

        Porque tem limites senão nos transformamos em ratos definitivamente, e continuamos a enganar a platéia.

        Eu não li os autos do processo, aliás, a cada dia tem mais denúncia. E teríamos que ter competência pra lê-los todos, e… o DIreito não é ciência exata. Vou abusar ainda mais de sua paciência e dizer que, pra mim, há provas, ou pela natureza humana e do que (seletivamente, que seja) vazou, o santo tem pés de barro, e é preciso que se diga que O Rei Está Nu. Nem que sirva de pedagogia, de aprendizado, é um saco ver tanto cordeiro crente. 

        1. Cordeiro Descrente e Rato Temporário

          Então você não gosta dos cordeiros crentes mas apenas dos cordeiros descrentes e quer se tornar um rato apenas temporiariamente, não definitivamente?

          Não tem provas, têm apenas convicções. Provas irrefutáveis há contra o Geddel, o Aécio Neves, o Temer, etc. Contra o Lula o Procurador Dallagnol confessou que tinha dúvidas razoáveis mas o Moro, tal qual você, tem convicção.

          Palmas prá você

        2. A continuidade da enganação da platéia

          Se o Lula continuou a enganar a platéia, é porque antes dele a platéia era enganada. Mas o Nickname só tem convicção da existência de provas contra o Lula e os Petistas. Contra os demais enganadores da platéia ele não tem provas nem exige que sejam punidos.

  13. ​Traição

    A Lava Jato está ensinando às crianças brasileiras que delatar, trair, dedurar​, sofismar, inventar verdades​​, forjar flagrantes, torturar, assassinar reputações​ seria​m virtudes.

    Não ​são. Os fins não justificam os meios.

  14. ÊITA QUE DEPOIS DA SOJA.

    ÊITA QUE DEPOIS DA SOJA. TAMOS BATENDO RECORDE NA PRODUÇÃO DE TRAÍRAS.

    O Palloci é um pobre cão morfético, coitado. Tal qual o Cabo Ancelmo. Também um notório cão traidor. Este, marinheiro na ditadura de 64. Trata-se de leprosos. Ambos, vítimados por um bacilo que ataca deformando a alma, o ámago, de indivíduos desprovidos de caráter. 

    Esta moléstia, via de regra, é de difícil diganóstico pois o bacilo não produz rastro na parte externa da carcaça do desgraçado. Dai o estrago que esses miseráveis causam em quem passa por perto deles, antes de apodrecerem.

    Orlando

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