O caso Lobão e o estilo do Ministro José Eduardo Cardozo

Introdutor de um estilo novo de entrevista coletiva – nas quais não costuma anunciar quase nunca  nenhuma medida, nenhuma política, nenhuma ação de governo – ontem o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo concedeu uma de suas entrevistas-padrão, após a inauguração solene de uma Delegacia Especial da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo.

Depois do evento, com a entonação grave dos grandes tribunos, o olhar aguçado de quem enxerga na frente, despejou sua frase predileta: “A PF é republicana”. A outra frase predileta é: “as leis foram feitas para serem cumpridas”.

Na hora, ninguém cuidou de perguntar ao Ministro a troco de quê as declarações, algum fato novo?

Soube-se do fato novo em seguida: naquele momento, sem mandado judicial, sem se identificar, policiais da PF invadiram o avião de campanha de um candidato a governador do Maranhão pelo PMDB.

Os jornais online noticiaram simultaneamente a operação e as declarações cívicas de Cardozo:

 “Pouco importa se as pessoas que cometem ilícitos são amigos ou inimigos dos que governam. Pouco importa se aquela pessoa que descumpre a lei tem um poder econômico ou tem poder político, ou se é um simples operário. A polícia republicana tem essa dimensão. É um órgão de Estado. Um governo que respeita uma polícia de Estado se limita a estabelecer diretrizes e não interfere no seu cotidiano.”

Pouco depois o vice-presidente da República Michel Temer, prócer do PMDB – e jurista – denunciou o que considerou uma arbitrariedade e Cardozo foi obrigado a sair das obviedades solenes para os fatos concretos.

Convoca-se então uma reunião de emergência no Palácio do Planalto e todos saem correndo atrás do prejuízo.  Provavelmente a Presidente só foi informada da operação após o grito de Temer.

Após a reunião, o Ministro-Chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante foi acionado para acalmar Temer, não o Ministro da Justiça. A missão de Cardozo foi levantar o abuso junto à PF republicana. Finalmente, Dilma exigiu uma atitude de Cardozo.

Um Ministro da Justiça com senioridade imediatamente convocaria o delegado-geral da PF para, pessoalmente, fazer-lhe um relato do ocorrido e das medidas a serem tomadas. Limitou-se a enviar um ofício solicitando “investigação rigorosa”.

Como esse ofício será tratado? Com absoluto desdém, como qualquer requisição de Cardozo à PF. Repito, com conhecimento de causa: com absoluto desdém.

Haverá alguma apuração apenas se a própria Dilma entrar na história.

Segundo a cobertura do evento de inauguração, “Cardozo dedicou quase todo o tempo a enaltecer a atuação da PF”. Essa apologia à PF não tem reciprocidade. A PF, da cúpula à base, trata Cardozo com absoluto desprezo. 

O “republicanismo” de Cardozo não se funda em convicções jurídicas apenas, mas em precaução. Elogios são a maneira que encontrou para um pacto de não-agressão com a PF que lhe permita exercitar sua atividade predileta: a inércia. Tipo “eu não incomodo vocês em nada, elogiarei sempre que possível; em troca não me venham cobrar nada, especialmente trabalho”.

Depois do período áureo da PF, sob a orientação de Ministros como Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro, a força foi completamente abandonada na gestão Cardozo.  Esfacelou-se em disputas internas, não arbitradas pelo Ministro, na falta de recursos, na ausência de qualquer política balizadora.

Não é a única falha do Ministro. Cardozo abandonou completamente a questão indígena, em uma falta de ação irresponsável junto a áreas conflagradas; nada se sabe da Política Nacional de Segurança Pública. Houve algum avanço na Copa do Mundo, de integração com as polícias estaduais, porque o modelo de trabalho aplicado exigiu o envolvimento de todos e fugiu da sua liderança.

Sua rotina diária consiste em chegar no Ministério às 11 horas, sair para almoço às 12:30, voltar perto das 16:00 e, em geral, se retirar antes das 18 horas. No Ministério, são comuns processos parados por falta de assinatura, políticas paralisadas, quando batem na sua mesa, reuniões desmarcadas, sempre que tratam de temas sensíveis, nomeacoey adiadas, porque ele se esqueceu de algum detalhe.

Não se sabe o que leva Dilma a mantê-lo no cargo; ou o que o leva a não sair. Seus quatro anos no Ministério são uma demonstração da falta de sensibilidade do governo para questões de Estado e desprezo pelos temas relevantes da alçada da Justiça, mas que aparentemente não sensibilizam a presidente.

Luis Nassif

49 Comentários

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  1. a foto com o teatral ministro

    a foto com o “teatral canastrão” ministro acaciano é impagável!

    tradução perfeita da conhecida frase de que uma imagem vale por mil palavras ao vento…

  2. Longe de mim querer defender

    Longe de mim querer defender este inútil tucano do ministério Dilma, mas na Sarneylândia a coisa é muito, muito feia.

    Preso diz que fez acusação em troca de dinheiro no Maranhão

    Ele teria recebido promessas de dinheiro e outros benefícios para gravar um vídeo no qual envolve o candidato Flávio Dino em um assalto

    Estadão Conteúdo

    Flávio Dino, novo presidente da Embratur

    Flávio Dino: Dino lidera a disputa pelo governo do Maranhão com 42%

    São Paulo – O detento Andre Escocio Caldas, preso desde fevereiro no Centro de Custódia de Presos da Justiça (CCPJ) do complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, acusado de roubo, disse ontem, em depoimento à Polícia Civil, ter recebido promessas de dinheiro e outros benefícios para gravar um vídeo no qual envolve o candidato do PC do B ao governo do Estado, Flávio Dino, no assalto a um carro-forte no campus da Universidade Federal do Maranhão.

     

    O vídeo foi exibido no início da semana em um programa de grande audiência da TV Difusora, pertencente à família do adversário de Dino, o senador Edson Lobão Filho (PMDB). A gravação foi reproduzida em um jornal da família Sarney e se tornou tema da campanha.

    Segundo o Ibope, Dino lidera a disputa pelo governo do Maranhão com 42% das intenções de voto ante 30% de Lobão Filho, que tem apoio dos Sarney.

    Segundo o vídeo, Dino teria ligações com integrantes da facção criminosa Bonde dos 40, suspeita de ter assaltado o carro-forte na universidade federal em fevereiro deste ano.

    Diretor. No depoimento prestado ontem, Caldas confirma ter informações sobre os autores do assalto, mas nega a participação do candidato do PC do B. O presidiário disse ter sido retirado da cela há cerca de 20 dias pelo diretor do CCPJ, Carlos Aguiar, e por um dos chefes de segurança do presídio.

    Na sala do diretor, ele teria recebido “promessa de conseguirem um alvará de soltura e mais uma boa quantia em dinheiro, além do declarante (Escocio) ficar ‘blindado’ (protegido) no sistema” caso aceitasse gravar o vídeo e “conversar para aparecer o nome de Flávio Dino”.

    Segundo o depoimento, a gravação foi feita na própria sala do diretor do CCPJ e registrada por uma câmera e um telefone celular. Caldas afirma ter tomado conhecimento de que o vídeo estava disponível nas redes sociais por meio de outros colegas, que ouviram notícias na Rádio Difusora, também de propriedade de Lobão Filho, e no jornal O Estado do Maranhão, pertencente aos Sarney.

    De acordo com o presidiário, quando a notícia se espalhou os demais detentos reagiram aos gritos de “vai morrer, vai morrer”. Também ouvido ontem, Aguiar confirmou ter feito a gravação e ter dito a Caldas que se ele conseguisse comprovar as denúncias poderia receber benefícios do Judiciário.

    O diretor do CCPJ, no entanto, declarou desconhecer a forma como as imagens foram parar na internet e negou ter atuado em nome de partidos políticos.

    Ainda ontem um dos coordenadores da campanha de Flávio Dino foi a Brasília para se encontrar com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e representantes do Ministério da Justiça. Ele pediu proteção da Polícia Federal e o envio de tropas federais até São Luís para garantir a realização das eleições.

    Com a liderança nas pesquisas, o candidato do PC do B tem chance de quebrar uma hegemonia de seis décadas da família Sarney e seus aliados no governo do Maranhão.

    Dino alega que o calor da disputa eleitoral, aliado à crise de segurança no Estado, agravada por uma fuga em massa em Pedrinhas, pode causar turbulências durante a votação.

    O complexo penitenciário em São Luís é destaque na mídia nacional desde o ano passado, quando ao menos 60 detentos foram assassinados nas dependências do local, formado por sete prisões. O presídio é considerado um dos mais violentos do País.

    Somente neste ano já foram registradas 16 novas mortes no local e fugas em massa: 92 presos conseguiram escapar. O presídio também enfrenta problema da superlotação, com mais de 2,4 mil detentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

     

  3.  
    Esse tal ministro quer

     

    Esse tal ministro quer destruir aa candidatura Dilma .

    Não duvido  que surjam mentiras via Veja  para  complicar Roussef .

    Tomara que esteje enganado .

  4. Inacretitável Dilma permiter

    Inacretitável Dilma permiter um ministro deste no seu ministério. 

    Deve ter as costas quentes. Quem banca este não faz nada…

    O Daniel Dantas e Cia?

     

  5. Secretário do Ministério da
    Secretário do Ministério da Justiça grava para adversário de Lobão Filho  FolhaPress, em Tribuna do Norte   Publicado em 25 de Setembro de 2014, ás 20p5min SÃO PAULO, SP – Um funcionário do primeiro escalão do Ministério da Justiça gravou um vídeo de apoio ao candidato do PC do B ao governo do Maranhão, Flávio Dino. Em depoimento exibido no programa eleitoral na noite desta quarta-feira (24), o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, foi apresentado como representante do governo de Dilma Rousseff e disse que “toda a equipe” do órgão que comanda conhece o trabalho do candidato. Dino é adversário do nome apoiado pelo PT no Estado, Edison Lobão Filho (PMDB), filho do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. O apoio de Abrão foi exibido pela campanha do PC do B como resposta à veiculação de um vídeo em que um detento do presídio de Pedrinhas acusava Dino de ser o mandante de um assalto a banco no campus da Universidade Estadual do Maranhão. O detento que aparece nas imagens afirmou na terça-feira (23) que recebeu ofertas de dinheiro e de regalias na cadeia para fazer as acusações –veiculadas em emissoras e sites ligados a Lobão Filho e à família Sarney– contra o candidato comunista. No programa eleitoral desta quarta, o depoimento de Abrão serviu como um complemento da defesa de Dino, que afirmou que “falsificar vídeo é coisa de criminoso”. “Não acredite em mentiras que sempre surgem numa hora dessas. Eu faço parte do Ministério da Justiça e é com essa responsabilidade que eu digo: você pode confiar em Flávio Dino. Ele será um grande governador”, disse o secretário. Na gravação, ele discursava diante de um fundo branco. A coligação de Lobão Filho acusa Abrão de ter usado as dependências do Ministério da Justiça para a gravação, infringindo a Lei Eleitoral. A legislação veda o uso de “bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta da União” em benefício de candidatos e proíbe que agentes públicos façam campanha no horário do expediente, a menos que estejam licenciados de seus cargos. Tanto Abrão como a campanha de Dino negaram que tenham sido usadas dependências do ministério. Afirmam que a gravação foi feita no estúdio de uma produtora contratada pelo PC do B, em Brasília. Segundo Márcio Jerry Barroso, coordenador da coligação de Flávio Dino, “a suposição” da utilização indevida de espaço público foi causada por um “erro” da equipe responsável pelo programa eleitoral. Um editor teria inserido a figura de um brasão da República atrás de Abrão, substituindo o fundo branco, em uma versão do vídeo publicada na internet antes de sua exibição na TV e que acabou retirada do ar. O Ministério da Justiça, por meio de nota, disse que Paulo Abrão pediu que o vídeo fosse retirado do site de Dino por ter discordado da edição, “de responsabilidade exclusiva da campanha do candidato”. Ainda segundo a pasta, ele também “vedou sua utilização no programa televisivo”. AÇÃO DO PMDB A coligação de Lobão Filho divulgou que ingressou com uma ação de investigação eleitoral e uma representação contra Paulo Abrão por ter declarado apoio a Dino “nas dependências do órgão e sob o título de sua função oficial”. Ingressou também com ação contra o candidato, que teria se beneficiado da suposta conduta proibida. Na nota do Ministério da Justiça, Abrão afirmou que seu depoimento foi dado “em caráter pessoal”. Segundo a mesma linha, o coordenador de Dino comparou a participação aos depoimentos de ministros e da presidente Dilma Rousseff exibidos pelas duas campanhas. “A Ideli Salvatti [ministra da Secretaria de Direitos Humanos] gravou para o Lobão, a presidente gravou pro Gastão Vieira [candidato do PMDB ao Senado] e, para a nossa candidatura, gravaram o ministro Aldo Rebelo [Esporte] e o Paulo Abrão”, afirmou. Sobre o fato de o secretário ter feito várias menções ao cargo no ministério para endossar a defesa de Dino, o coordenador diz que “foi mais uma força de expressão, para dizer que ele falava com conhecimento de causa”. Já a campanha de Lobão Filho tenta ligar o depoimento à ação da Polícia Federal, na noite desta quarta (24), no avião que transportaria o candidato peemedebista, revistada no aeroporto de Imperatriz (MA). Em nota, sua coligação afirma que a declaração do secretário em favor de Dino foi dada “horas antes da malfadada operação dos agentes federais, subordinados ao Ministério da Justiça”. – Leia a matéria completa em: http://tnonline.com.br/noticias/politica/4,294461,25,09,secretario-do-ministerio-da-justica-grava-para-adversario-de-lobao-filho-no-ma.shtml 

  6. A FORÇA DO ZÉ DA JUSTIÇA

    “Não se sabe o que leva Dilma a mantê-lo no cargo; ou o que o leva a não sair.”

    De onde vem tanta força? Quem o banca? Ele sabe demais,  e, se sair, sai atirando?

    1. Já ouviu falar…

      … do “Orelhudo”, como o chama Mino Carta?… diziam os franceses: “cherchez la femme”… digo eu” “cherchez l’argent”.

  7. O tal republicanismo é infeliz

    O republicanismo do Zé – ao que parece – só vale contra os amigos. Tá na hora de pegar a reta. Já deu.

    Cartão vermelho para ele.

    Agora,  o mesmo republicanismo de Dilma ao atender o povo e não o governante, hoje faz das suas obras no estado de são paulo, palanque eleitoral da oposição, acreditem Akckmin e Aécio, gozando as dádivas de obras feitas com o dinheiro do governo federal.

    Sempre achei que o governante deve atender ao povo. Isto não acontecia nos governos do PSDB que premiava tão somente aqueles seus aliados.  Dilma faz o contrário,  mas de forma equivocada, pois não exige que o povo saiba de onde veio o recurso para a obra ou serviço.

    Há muitas obras e serviços – máxime e cidades pequenas – que estão sendo utilizadas, por alas  políticas,  como se fosse conquistas do governador e de deputados de seu clã, quando, quem vai atrás das origens, percebe que foi dinheiro do governo federal. Assim, quadras, praças, melhorias nas vias públicas, etc., tudo passou a ser obra do governo estadual.

    Essa tal republicanismo – que não é incorreto –  está sendo muito infeliz.

    A Justiça deve ser para todos – diz o Ministro da Justiça – mas ao que se vê é  tão somente para alguns que estão ao lado da situação. E as obras com dinheiro federal deveriam, por exigência, ser mostrada à população como atenção do governo federal.

     

  8. Nelson Jobim

    Seria muito bom se Dilma anunciasse o proximo miniesteriado. Entendo que o momento não é o melhor, mas, sinceramente, se for outra catastrofe, como esse primeiro governo, ela não fara um segundo governo diferente e melhor. Lembrei do Nelson Jobim que no inicio criticou as escolhas de Dilma para os ministérios. Não é que ele tinha razão…

    1. Exceção

      Dentre os atuais ministros, só um eh digno de ser mantido. Aliás, nem deveria ter sido substituído no início do governo: Celso Amorim. Quanto ao inútil Ministro da Justiça, utilíssimo para a oposição (por isso não eh incomodado pela mídia), deverá ser um caso de estudo futuro, entre os especialistas, a sua inexplicável nomeação e a inaceitável permanência até hoje. 

  9. O único erro foi não ter encontrado nada

        Procurou no lugar errado. Quem perdeu a noção de vez foram os peemedebistas , passaram da conta por muito, não dá pra ignorar o que fizeram com Flávio Dino, tudo tem limite, principalmente na eleição, a ação da polícia pode ter sido feita de forma desastrada mas que pelo menos sirva de aviso  para que não voltem a repetir esse crime contra o candidato do PCdoB que não é menos aliado do que eles.

  10. Em 2011, no ínício do Governo

    Em 2011, no ínício do Governo Dilma, fiz algumas colocações sobre a situação calamitosa do MJ e as consequencias da ida do “Zé Cardoso” como comandante da nobre pasta e prestigiando uma cúpula “federal” de Tucanos. O Nassif não gostou e chegou a dizer em “denuncismos”….Bem srºs e srªs diante de tudo que aconteceu nesses três anos e meio e agora com esse dessfecho final onde os “policiais” dizem que querem tirar o PT do governo fica a pergunta:  Quem segura esse Tucano na pasta???Abç

     

  11. Atenção, atenção! Um golpe em preparação

    Grupo “antipetista” da PF prepara denúncia para o 2º turno

    http://www.blogdacidadania.com.br/2014/09/grupo-antipetista-da-pf-prepara-denuncia-para-o-2o-turno/

     

            

    Escrevo da capital da República. Estou aqui desde a tarde de quinta-feira (25) para participar, nesta sexta, de evento a ser divulgado em breve. Devido a tais compromissos, divulgo, de forma sucinta, informação (não tão) surpreendente a que tive acesso aqui em Brasília.

    Lula e Dilma Rousseff dizem que fortaleceram e deram condições de trabalho à Polícia Federal para investigar a qualquer um, “doa a quem doer”. Contudo, fizeram bem mais do que isso, como será demonstrado a seguir.

    O Ministério da Justiça permite que funcione na Polícia Federal um conclave de agentes e delegados que, segundo as informações obtidas, tem pessoas com “grande influência” junto ao diretor-geral da instituição, Leandro Daiello Coimbra, e que anuncia, abertamente, que pretende “tirar o PT do poder”.

    Segundo a minha fonte, o recente “vazamento” de “convites” da PF a Lula para depor teria sido produto de ações desse grupo “antipetista” da Polícia Federal. Os agentes procuraram Folha de São Paulo e Estadão simultaneamente e passaram a “informação” de que “há 7 meses” tentam “ouvir” o ex-presidente.

    Mas não é só. Esses policiais estão vasculhando a vida de expoentes do PT e desencadearam uma busca frenética por qualquer dossiê, por qualquer denúncia que possam usar no segundo turno para tentar impedir a reeleição de Dilma Rousseff.

    A atuação desse grupo, inclusive, não é um segredo tão bem guardado. Minha fonte afirma que a campanha de Dilma sabe de sua existência, o ministro da Justiça sabe, o diretor-geral da PF sabe. E ninguém faz nada, apesar de ser ilegal uma instituição como essa ter grupos promovendo atuação político-ideológico-partidária.

    O que não se sabe, o que não se compreende, o que é difícil de aceitar é que dinheiro público seja usado para financiar perseguições políticas por setores de uma Polícia que NÃO PODE – ou não deveria poder – usar critérios políticos ou ideológicos em seu trabalho.

    O governo do PT dar liberdade a órgãos de controle, é compreensível e até desejável. Contudo, permitir aparelhamento político e ideológico da PF – e ainda contra o próprio governo e o partido do governo -, é absurdo. Esse fato precisa ser apurado. Já.

     

  12. Diante de um fato grave você preferiu atacar o ministro

     

    Luis Nassif,

    O caso realmente é grave. Não assisti televisão ontem e por volta da meia noite escutei a CBN e não houve nenhuma referência a este assunto. Você já contou o que aconteceu, mas eu queria ver a notícia de outra fonte. Encontrei esse assunto abordado, exatamente como você abordou, no link indicado a seguir para a matéria “Lobão entra com representação criminal contra Flávio Dino no Tribunal Regional Eleitoral” de sexta-feira, 26/09/2014, no seguinte endereço:

    http://www.bloginterligado.com.br/2014/09/lobao-entra-com-representacao-criminal.html

    É claro que o ministro pode tomar medidas imediatas. Só que medida assim tomadas de supetão podem demonstrar força, mas não eficácia. E evidentemente o ministro José Eduardo Cardoso nunca se destacou pelo uso da força ou de rompantes de decisões. E não vejo motivo para que ele faça opção por caminho que não é do perfil dele. E eu não vejo razão para discordar dele porque a minha natureza é mais próxima do comportamento dele de que de outros ministros com capacidade de fazer e acontecer.

    Agora o caso é grave que deveria acarretar alguma punição para os funcionários envolvidos. E isso só através de investigação rigorosa. Porque a não obtenção da autorização judicial para o procedimento é, se só foi este a falha, falta gravíssima para ficar impune. Talvez o que seja mais grave é não se acompanhar em nada o desdobramento desse caso. Se no futuro no mínimo por omissão ninguém for penalizado e não se der notícia disso a questão tornaria ainda mais grave e parte da gravidade deveria ser atribuída à imprensa que não faz esse acompanhamento necessário.

    Um outro problema é que a eficiência é na maioria das vezes injustas. Se alguém foi injustamente prejudicado com o comportamento da política e o prejuízo não foi reposto a tempo, haverá na história dois males: o comportamento da política e o prejuízo produzido. Ainda assim o procedimento que assegura maior eficácia, ou seja, o que for feito mais de acordo com a lei para que seus efeitos possam perdurar é o que deve ser buscado pela polícia. Não foi assim que a polícia procedeu ao invadir o avião, nem por isso deve o ministro da Justiça esquecer o mandamento de cumprir a lei.

    Não estou aqui para defender o ministro José Eduardo Martins Cardozo, que nunca deixou de ser, em minha avaliação de um Dândi de família tradicional paulista. Faço mais é uma crítica na falta de embasamento para sua avaliação do ministro José Eduardo Martins Cardozo, como se um Dândi de família tradicional paulista não fosse capaz de ocupar o cargo de Ministro da Justiça com o mesmo garbo e eloquência que aqueles a quem você admira. Segundo você:

    “Depois do período áureo da PF, sob a orientação de Ministros como Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro, a força foi completamente abandonada na gestão Cardozo”.

    Tenho até admiração por Márcio Thomaz Bastos, embora seja uma admiração mais pelo advogado e jurista, e tenho admiração por Tarso Genro, embora seja uma admiração mais como político ainda que às vezes parece-me que ele emposta a escrita para não dizer o que pensa. Sem dúvida que José Eduardo Martins Cardozo não tem a competência jurídica de Márcio Thomaz Bastos nem a competência política de Tarso Genro, mas tirando acusações genéricas e a bem da verdade, retóricas, pois sem objetividade, como é a avaliação que eu faço da sua frase que transcrevi acima, o que se poderá dar como exemplo concreto de que Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro fizeram quando ocuparam cargo de ministros da Justiça desempenharam a função com mais galhardia e deixaram frutos mais perenes e saudáveis?

    E disse que a sua frase que eu transcrevi acima é exemplo de retórica porque considero que não haveria como refutar objetivamente se um admirador do ministro José Eduardo Martins Cardozo resolvesse dizer o contrário do que você disse e colocasse, em uma biografia de José Eduardo Martins Cardozo, a sua frase com o sentido invertido como se pode ler a seguir:

    “Depois de triste período da PF, sob a orientação de Ministros como Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro, a força foi completamente reorganizada na gestão Cardozo”.

    O que me parece é que você não gosta de José Eduardo Martins Cardozo  e já possui a informação precisa para ser repassada quando precisa de criticar o ministro. Só que é uma crítica pessoal que não entra no mérito de nada relevante para se avaliar um ministro da Justiça nas atuais circunstâncias da democracia brasileira.

    De certo modo você acaba desviando da discussão realmente importante é de se ter uma polícia atuando desta forma em pleno século XXI.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 26/09/2014

    1. Muito bom o seu comentário,

      Muito bom o seu comentário, Clever. Parabéns. As vezes parece que Guido e Cardozo fazem parte da cota de imparcialidade do Blog. O Cardozo apenas tem perfil diferente dos “mais habilidosos” como vc mesmo citou. Isso não o eximi de criticas, mas…

  13. Tudo isso é verdade no

    Tudo isso é verdade no entanto Cardoso completa seu período sem ter sido bombardeado pela mídia como foram Márcio Thomaz Bastos e Tarso Genro

    Esse é o estilo de Eduardo Cardoso, não incomodar. Por isso é chamado do ministro mais tucano do PT. Por isso a PF só pegou falcatruas de um lado. Por isso a população acha que o PT é o único partido corrupto

    Por isso, tenho dito que o próximo governo terá que ir para cima, para a briga que Lula e Dilma tanto evitaram.

    Sem esse confronto não haverá reformas politica e tributária, não teremos regulação da mídia, não teremos o presidente de 2018 um petista.

    O tempos do estilo  Cardoso deveriam ter ficado para trás.

    1. Não podemos esquecer a prisão do cachoeira

        Vamos ser mais justos aqui, ha dois anos a PF prendia Carlinhos Cachoeira, talvez o maior mafioso do país junto com o dantas. Metido com a alta tucanagem e toda a grande mídia, irmão siamês de perilo e demóstenes, indicou bandidos para o aécio , iniciou a farsa do mensalão e era o maior articulador de armações com o PT trabalhando junto com o PIG.   Poucas vezes se viu uma ação tão catastrófica para a oposição e benéfica ao PT e foi com o cardoso no ministério. O problema foi o que fizeram com isso depois mas não vejo o que o ministro tem com isso.

  14. Querem saber mais do José Eduardo Cardozo?

    Fiz uma pesquisa com o nome dele nas páginas do CIMI, abaixo segue o resultado. Deu catorze flechadas no ministro, cada uma com dose mais letal de veneno do que a outra. Conseguiu um feito notável. Botou os índios em pé de guerra com o governo do PT e a hierarquia católica saiu em apoio aos índios, o partido se chamuscou com bases históricas dos meios católicos.

    Leiam o teor das notícias e tentem responder, por que a presidenta manteve tanta incompetência no cargo durante todo seu mandato? Será que a incompetência esconde algum propósito?

     

    Resultados da busca

    Notícias (14)
    Carta dos Kaingang de Kandóia, RS: “Fomos enganados pelo Ministério da Justiça”

    O povo Kaingang do Rio Grande do Sul ainda aguarda a assinatura do ministro, José Eduardo Cardozo, para dar continuidade ao processo de levantamento fundiário para indenização dos agricultores situados nessa zona.

    Lideranças indígenas são recebidas por ministro da Justiça

    Depois de algumas horas de impasse, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, resolveu ceder e receber uma comissão de 18 representantes indígenas de todo o país. Um quilombola também integra a comissão.

    O Ajuste de Direitos proposto pelo Ministro da Justiça

    As declarações do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo sobre as “negociações”, que realizou recentemente no RS acende o sinal vermelho para aqueles que se preocupam com os rumos dos direitos humanos no Brasil.

    Caciques do povo Kaingang responsabilizam poder executivo por conflitos fundiários no RS

    Documento foi entregue ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

    Ministro da Justiça descumpre acordos e povo Kaingang reinicia a autodemarcação de seus territórios

    José Eduardo Cardozo descumpriu acordos pela continuidade dos processos demarcatórios das terras do povo Kaigang

    Incêndio destrói casa de agricultor que apoia povo Kaingang em SC

    O incêndio aconteceu uma semana após o agricultor solicitar ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a finalização do processo de demarcação da Terra Indígena (TI) Toldo Pinhal, onde a sua propriedade está inserida

    Índios Kaingang acampam na Esplanada dos Ministérios, em Brasília e bloqueiam BR-285 no RS

    Acampados na Esplanada, indígenas Kaingang do Sul do Brasil exigem serem recebidos pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo e pedem aceleração dos processos de regularização das terras, imediata regovação da Portaria 303, da PEC 215 e do PLP 227.

    Bancada indígena da CNPI divulga carta reafirmando contrariedade à minuta do Ministério da Justiça

    Carta foi entregue ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo

    Apib denuncia modificações no procedimento de demarcação de terras indígenas

    CARTA PÚBLICA Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou proposta de alteração nos procedimentos de demarcação de terras indígenas para o próximo dia 25. Apib denuncia e rechaça a medida, tomada a partir de demandas impostas por ruralistas

    Ceará: povos indígenas publicam nota de repúdio contra ministro da Justiça

    José Eduardo Cardozo se nega a publicar portaria declaratória da Terra Indígena Tapeba

    Carta indígena para a bancada do governo da Comissão Nacional de Política Indigenista

    Lideranças indígenas não aceitam proposta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de criação de grupo executivo para mesa de diálogo. Movimento reivindica demarcação de terras, desintrusões e assinatura de decretos de homologação

    Ministros da Justiça e da AGU sugeriram criação do PLP 227 aos parlamentares ruralistas

    CAMINHO LIVRE A sugestão, conforme o deputado Homero Pereira, foi feita pelos dois ministros durante audiência pública. Tramitação do projeto foi acordada com o Palácio do Planalto. Foto: Ministros Adams (AGU) e Cardozo (Justiça) – Marcello Casal Jr./ABr

    Guarani Mbya exigem dos governos estadual e federal providências para demarcações

    Indignados com a paralisação das demarcações, indígenas do Rio Grande do Sul demandam em documento ao governador Tarso Genro e ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, a urgente demarcação das terras no estado.

    Carta da Coiab

    Documento foi encaminhado ao Ministério da Justiça

    Total de Resultados: 14

  15. O Cardozo Dantas dispensa

    O Cardozo Dantas dispensa comentários, desnecessário gastar uma frase para elencar sua mediocridade, o que deve ser discutido é a omissão da presidenta. O que Dilma pensa que está fazendo?

  16. No puleiro, e no ombro.

       Êle continua na mesma posição; não esqueçam de mim. Ali, atrás,no ombro. Foi assim ,na eleição passada,implorando para ser alguma coisa. Virou Ministro,e da Justiça. Êle nunca esperava por isso. Muito menos nós.

  17. Agentes federais em disputa com delegados federais

    Correligionários do PSDB em disputa com correligionários do PT.

    Delegados federais em disputa com procuradores federais.

    Essa é a PF republicana?

     

  18. PF começa nova etapa da Ararath e vasculha casa de candidato

    PF começa nova etapa da Ararath e vasculha casa de candidato

    Objetivo dos mandados, conforme o MPF, é desarticular uma organização criminosa

    Alvo da Operação, Gilmar Fabris tenta se eleger para deputado estadual pelo PSDFoto: Jupirany Devillart/AL / Divulgação

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26) a sexta etapa da Operação Ararath, que investiga crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. A PF informou que cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, dois em Cuiabá (MT) e três em Ribeirão Preto (SP). O primeiro mandado deu ordem para os agentes vasculharem a casa do ex-deputado estadual e atual candidato Gilmar Fabris (PSD), uma mansão em um dos bairros de elite em Cuiabá (MT), o Santa Rosa. O comitê de campanha do deputado fica no mesmo bairro, mas não foi alvo da PF, que não divulgou o nome de todos os envolvidos nessa sexta-etapa da Ararath, que corre em sigilo. Nos locais vasculhados, foram recolhidos principalmente documentos e computadores.

    Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Jeferson Scheider, da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). O objetivo dos mandados, conforme o MPF, é desarticular a organização criminosa. “O foco da investigação são pessoas e empresas que agiam como instituição financeira sem autorização do Banco Central e facilitavam a lavagem de ativos de origem ilícita, cujo dinheiro circularia num sistema financeiro paralelo sem controle e fiscalização”, diz nota do MPF.

    Investigações da PF constataram que a organização criminosa, citada pelo MPF, agiu em favor de políticos, principalmente para movimentar campanhas eleitorais. Altos vultos, na casa de milhões, eram emprestados pelo Bic Banco, sem o devido aval do Banco Central.

    Na justiça federal de Mato Grosso, quatro pessoas já respondem a uma ação penal proposta pelo Ministério Público Federal. O ex-secretário de Fazenda Éder Moraes (PMDB), a mulher dele, Laura Tereza da Costa Dias, o superintendente regional do Bic Banco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol, e o ex-secretário-adjunto de Fazenda Vivaldo Lopes. 

    Ainda estão em curso 13 inquéritos policiais.

    Outro braço da investigação corre junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por envolver políticos com cargos eletivos e que, por isso, têm o benefício do foro privilegiado.

    É o caso do deputado estadual José Riva (PSD), que foi preso dia 20 de maio deste ano na quinta etapa da Operação, assim como ex-secretário Éder Moraes, apontado como pivô do esquema. Também foi preso nesta mesma data o superintendente regional do Bic Banco. Os três ficaram presos no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, sendo Riva por três dias, Cuzziol por quatro e Éder só foi solto quase três meses depois, no dia 8 de agosto.

    Riva, que é do mesmo partido que o candidato Fabris, chegou a lançar seu nome para o governo do Estado, mas a candidatura foi impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), decisão confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mulher dele, Janete Riva, assumiu a chapa.

    A Polícia Federal já informou que todos os mandados foram cumpridos. O delegado da Polícia Federal em Mato Grosso, Wilson Rodrigues, que conduz investigações da Ararath, agora vai analisar os documentos, mas em sigilo, como informou a Assessoria de Imprensa.

    http://noticias.terra.com.br/brasil/policia/pf-comeca-nova-etapa-da-ararath-e-vasculha-casa-de-candidato,304094ff6b2b8410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

  19. Republicanismo deveria se estender também ao PSDB

    O objetivo de José Eduardo Cardoso é acabar com o PT e o PMDB. Em 2010 as “ações republicanas” da Polícia Federal foram responsáveis por dar vitória ao PSDB em dois estados importantes, justamente em cima de candidaturas do PMDB. O republicanismo da PF passa longe de estados onde o PSDB governa. Isso explica porque talvez Geraldo Alckmin possa ganhar no primeiro turno em São Paulo, apesar do Trensalão e do propinoduto tucano. 

  20. O Nassif apresenta o repúdio

    O Nassif apresenta o repúdio do vice-presidente, Michel Temer à operação aparentemente arbitrária da polícia fedral (mais uma, e quase sempre ou contra o PT ou contra seus aliados). E o Nassif afirma que o vice-presidente é um jurista, e eu ousaria acrescentar que ele (Temer) é considerado um respeitável jurista.

    Quanto à atuação partidária, tendenciosa e antirrepublicana da polícia federal, parece que é algo que já está passando dos limites, esta atuação à margem da lei com cores político-partidárias.

    Talvez caiba ao jornalismo sério do pais apontar esta atuação aberrante da polícia federal e exigir correção de rumos para que a instituiução atue de forma responsável e profissional.

  21. O Nassif apresenta o repúdio

    O Nassif apresenta o repúdio do vice-presidente, Michel Temer à operação aparentemente arbitrária da polícia fedral (mais uma, e quase sempre ou contra o PT ou contra seus aliados). E o Nassif afirma que o vice-presidente é um jurista, e eu ousaria acrescentar que ele (Temer) é considerado um respeitável jurista.

    Quanto à atuação partidária, tendenciosa e antirrepublicana da polícia federal, parece que é algo que já está passando dos limites, esta atuação à margem da lei com cores político-partidárias.

    Talvez caiba ao jornalismo sério do pais apontar esta atuação aberrante da polícia federal e exigir correção de rumos para que a instituiução atue de forma responsável e profissional.

  22. Maranhãoé muito complicado,

    Maranhãoé muito complicado, mas os. Sarneys e sua mídia estavam apelando.

    Vi uma entrevista em que os ancoras metiam o pau nos países comunistas, só faltava falar que comiam criancinhas, de resto, citaram países, genocídio e o Dino teve até que pedir para que falassem de plano de governo dele. Declarou-se cristão etc porque a entrevista lembrava a inquisição global sobre a Dilma.

    Por outro lado,  Flávio Dino foi desembargador ou era do MP e deve ter algum trânsito com o pessoal da PF.

    Tem que investigar, não da pra ficar no disse me disse.

    De todos os ministros ruins ou medianos, JEC é definitivamente o pior.

     

  23. Diferença entre dois ministros da Justiça do PT:

    Enquanto o Tarso Genro, exercendo o papel constitucional de  governador/chefe da polícia prendeu os Black Blocks que pretendiam espalhar o caos na final da Copa do Mundo.

    O Cardozo permite essas sabotagens ao governo, por quê esse cara não é demitido logo??

  24. Nassif, este texto está muito

    Nassif, este texto está muito defasado no tempo. Esperas-te terminar os quatro anos para falares umas verdades, quando blogueiros já vinham denunciando tudo que relatas, há muito tempo. 

    Já com com o ministro da Fazenda não tives-te essa contemplação e com razão. O texto veio com muito atraso e agora não vai ter influência nenhuma. Com a reeleição da Dilma esse sr não deve fazer parte de um futuro governo petista. Espero que a presidenta não indique para o STF. Será o fim da picada.

  25. A Dilma é uma vencedora.

    A Dilma é uma vencedora. Muitos sapos foi obrigada a engolir. Espero que nesse novo mandato presidencial…ela tenha liberdade de escolha pra compor seu ministério. Não faz sentido esse cidadão ser e estar ministro até a presente data.

  26. Caro Luis Nassif.
    Você fala

    Caro Luis Nassif.

    Você fala sempre quase tudo. Mas esquece o principal.

    No caso em tela é bom lembrar que o PHA, de há muito ja fala que por ter feito advocacia administrativa para o Daniel Dantas este senhor jamais teve condições de exercer o cargo efetivamente. Motivo: Rabo Preso.

    Se fosse o Levandowski teria falado “com a faca no pescoço” como se referiu ao seu voto de recebimento da denuncia da A 470 (mentirão).

    No caso do Gilmar protegendo o procurador/senador corrupto, você protege o Membro do Conselho Nacional do MP que engaveta o processo e assim fez dobradinha do o Ministro para a reintegração do corrupto. (desculpa não lembro o nome dele).

    Outra coisa porque não ver que a dupla Lula/Dilma esculhambaram com o STF e com os demais tribunais superiores e até com os Tribunais Regional com nomeações as mais esdrúxulas. No mínimo esdrúxulas.

    Por fim. Como um Presidente da Republica pode renunciar ao seu Poder/Dever Constitucional de nomear o Procurador Geral da República e entregar tal função ao órgão de classe de carater sindical.

    São aberrações jornalisticas esquecer tudo isso.

    O PT jamais teve a preocupação com a função judiciária. 

     

  27. Ministro de M…

    Dilma, pelo amor de DEUS, exonera este ministro de m.., hoje ainda. Já extrapalou todos os limites do tolerável. Este tipo de gente tem que ser expulso do PT.

  28. Nunca vamos saber

    Tem algo de podre no reino da Policia Federal …  Nunca vamos saber. Em materia de inepcia, o Ze Cardoso é uma unanimidade. Incapaz. mas continua lá. A trôco de que? Agora pesa a suspeita de que os jagunços da oposição, dentro da PF, estão procurandoi um “escandalo” para lançar no segundo turno. O qe foi feito com essa instituição nos ultimos anos? Problema salarial eu tenho certeza que não é.

    1. “Nunca vamos saber”

      Pois é Maria Silva, com referência a sua última indagação posso responder: Os APF`s do DPF estão sem reajuste desde 2008 e sem atualização monetária de seus vencimentos como determina a Carta Magna. Isto eu garanto. PAZ e BEM.

  29. PF está à serviço da direita

    Se há algo de mais podre nesta história, só saberemos depois das eleições, caso Dilma se reeleja. Alguma coisa TEM de ser feita, porque nenhum governo consegue comandar um país, sendo BOICOTADO ostensivamente pela sua PF e MP. Infelizmente até o final do processo eleitoral o jeito é rodar os pratinhos. Mas depois, ou o governo muda sua atitude com relação a mídia, PF, etc, ou então não completa 4 anos. Porque a situação está no limite da democracia, mais um passo e viveremos um golpe. 

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