O caso Petrobras-Pasadena à luz da economia mundial em 2006

Ao se dizer não suficientemente informada sobre a compra da refinaria Pasadena, a presidente Dilma Rousseff atiçou uma fogueira que estava sob controle. Especialmente pelo desconhecimento de algumas cláusulas comuns a operações de fusões e aquisições.

Nos próximos dias será uma atoarda de denuncismo, misturando temas técnicos com escandalizações primárias.

É literalmente impossível armar uma operação dessa envergadura em cima de dados falsos e com aval do Conselho da companhia. Para uma empresa como a Petrobras, com acionistas no mundo inteiro, há uma fiscalização ampla que passa por agências de risco, por departamentos econômicos de grandes bancos de investimento.

A precificação de uma refinaria obedece a padrões internacionais, que envolve poucas variáveis – a mais volátil das quais é o preço do petróleo em bolsas internacionais.

Na exploração é muito mais difícil a precificação de bacias, pela dificuldade na mensuração exata do potencial e dos custos de exploração, antes de iniciados. Para as refinarias, não.

O que se tinha na época foi um boom inédito de commodities e uma abundância extraordinária de financiamentos. Ora, era a bolha que explodiria pouco depois e que, até a véspera, não fora prevista pelos maiores experts de mercado. E foi um período em que as multinacionais brasileira lançaram-se no mundo.

Em 2006 Vale adquiriu a canadense Inco pagando US$ 18 bilhões por 75,66% das ações da companhia. Em 2009, com a queda geral nos preços de commodities, foi obrigada a realizar uma baixa contábil de US$ 2,9 bi no valor da Inco. Ou a compra das minas de ferro de Eike Baptista pela Anglo American por US$ 5,5 bi

Ou seja, os maiores gestores mundiais e brasileiros lançaram-se no mercado aproveitando a excepcional liquidez da época. Esse quadro se inverte radicalmente após a crise de 2008. Na história do capitalismo do século apenas em 1929 houve uma reversão tão expressiva nos preços dos ativos.

Conselho de Administração

Quando ao Conselho de Administração da companhia, era formado por grandes executivos do país, acostumados com práticas consagradas internacionalmente, de fusões e aquisições.

Cláudio Haddad fo sócio do Banco Garantia, um dos pioneiros da fase de fusões dos anos 90.

Diz ele:  A gente achou que seria um bom negócio para a Petrobras . Eu me lembro que teve uma ‘fairness opinion’ (recomendação de uma instituição financeira), que foi do Citibank, que comparou preços, recomendou e mostrou que estava perfeitamente dentro, até abaixo dos preços praticados na época. Como o investimento fazia sentido, o preço estava ok, não havia por que o conselho não aprovar”. “Se teve (apresentação das clausulas Marlim e de Put Option), realmente, não me lembro. Procurei até ver se eu tinha a apresentação do ‘management’ nessa reunião, mas não achei, porque era tudo papel na época”.

Jorge Gerdau Johannpeter comandou um amplo processo de aquisições internacionais da sua siderúrgica:
Diz ele: “O Conselho de Administração da Petrobras baseou-se em avaliações técnicas de consultorias com reconhecida experiência internacional, cujos pareceres apontavam para a validade e a oportunidade do negócio, considerando as boas perspectivas de mercado para os anos seguintes. Entretanto, a crise global de 2008 alterou drasticamente o potencial de crescimento do mercado nos anos subsequentes”.
 

Atual presidente da Abril, Fábio Barbosa presidia o ABN Amro e a Febraban:
Diz ele: ” A proposta de compra de Pasadena submetida ao Conselho em fevereiro de 2006, da qual eu fazia parte, estava inteiramente alinhada com o plano estratégico vigente para a empresa, e o valor da operação estava dentro dos parâmetros do mercado, conforme atestou então um grande banco americano, contratado para esse fim.  A operação foi aprovada naquela reunião nos termos do relatório executivo apresentado.”

 

 

Luis Nassif

116 Comentários

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  1. Bravo, bravíssimo! Nassif.

    O que o governo não está perdendo com a falta de um assessor de imprensa como Nassif – que dá uma aula com este texto – que consiga relatar fatos, apenas fatos, que por si só explicaria os seus atos.

    A sociedade brasileira  precisa urgentemente sair deste modelo arcaico e infantil de cabra-cega, ou pega-pega, ou baleô, ou chicotinho-queimado,ou…

    Ou das brincadeiras de boxe…

    e sair do corner

    1. Engraçado, não vi nada no

      Engraçado, não vi nada no texto sobre o fato da refinaria ter sido negociada por $50 milhões um ano antes. Seria é uma informação irrelevante?

      1. Pasadena quase cem anos de história

        A refinaria de Pasadena foi fundada em 1920, pela Crown Central Petroleum, uma das companhias remanescentes do império Rockfeller, cujo grupo Standard Oil havia chegado a controlar 88% do refino de petróleo nos EUA.

        Em 1911, a Suprema Corte americana valida uma lei anti-truste defendida pelo governo (Sherman Antitrust Act) e a Standard é dividida em 34 empresas. Uma delas, será a Standard Oil of Indiana, que depois será renomeada para Amoco, a qual, por sua vez, dará origem a Crown Central Petroleum.

        Os herdeiros mais conhecidos da Crown, os Rosenberg, decidiram, no início dos anos 2000, vender os ativos da companhia, incluindo a refinaria de Pasadena.

        Não foi uma venda fácil. Em 2003, um artigo no Baltimore Sun explicava porque se tratava de um negócio complexo. Construir uma nova refinaria igual àquela custaria mais de US$ 1 bilhão, estimava o autor da matéria, Jay Hancock. Nos livros contábeis da Crown, ela vinha avaliada por US$ 270 milhões, mas operadores do mercado diziam que os Rosenberg teriam sorte se conseguissem US$ 100 milhões por ela.

        Ao cabo, a refinaria foi vendida para Astra Holding USA, uma subsidiária da Astra Oil, sediada na California, e que por sua vez é controlada pela belga Transcor Astra Group.

        Nunca se soube o preço final da refinaria. A imprensa tem repetido que a Astra adquiriu a refinaria em 2005 por US$ 42 milhões. Mas eu ainda não consegui encontrar esse valor em lugar nenhum. É preciso verificar qual era o estado da refinaria antes da compra pela Astra, e que melhorias, exatamente, foram feitas. O que eu sei é que a refinaria vinha enfrentando, há décadas, uma dura oposição da comunidade local, por causa da poluição emitida, e que a justiça havia tomado decisões, mais ou menos na época da venda, que obrigavam a refinaria a se adaptar às novas exigências ambientais do governo.

        Está claro que a Astra, logo após a compra, fez uma série de investimentos na refinaria. Aí entra a primeira grande confusão: compara-se o preço de compra pela Astra em 2005, com o preço pago pela Petrobrás, em 2006. São negócios diferentes. A Astra compra uma refinaria que há anos não era modernizada. No momento da compra, o novo presidente da refinaria, Chuck Dunlap, declara que a Astra investiria US$ 40 milhões nas instalações, preparando-as para processar outros tipo de petróleo e fabricar mais variedades de derivados. “Nós temos grandes planos”, asseverou um animado Dunlap à imprensa local.

        Uma refinaria moderna é altamente tecnificada, com poucos funcionários. Seu principal ativo são os equipamentos e a tecnologia usada, mas a localização é fundamental, naturalmente. A refinaria de Pasadena, por exemplo, fica bem no coração do “Houston Ship Channel”, uma espécie de eixo no porto de Houston, aberto para o Golfo do México (onde ficam os principais poços de petróleo em operação nos EUA) e com ligações modais para todo os EUA.

        Em 2006, a Petrobrás pagou US$ 360 milhões para entrar no negócio, sendo US$ 190 milhões por 50% das ações e US$ 170 milhões pelos estoques da refinaria. No balanço da Petrobrás de 2006, o valor total para a aquisição da refinaria de Pasadena, incluindo despesas tributárias, ficou estabelecido em US$ 415,8 milhões.

        Isso tudo aconteceu no início de 2006.

        Ao final do mesmo ano, o negócio foi abalado com a descoberta do pré-sal no Brasil.

        Até então a Petrobrás tinha planos de investir na refinaria de Pasadena para adaptá-la ao refino de óleo pesado vindo do Brasil. A companhia planejava abocanhar um pedacinho do mercado de refino dos EUA, de longe o maior do mundo.

        Com a descoberta do pré-sal, houve uma revolução nos planos da Petrobrás. Todo o capital da empresa teve de ser imediatamente remanejado para o desenvolvimento de exploração em águas profundas e prospecção nas áreas adjacentes às primeiras descobertas. A refinaria de Pasadena teria que esperar.

        Aí veio 2008, e a crise financeira que fez evaporar os créditos no mundo inteiro. A Astra, provavelmente já aborrecida porque a Petrobrás havia deixado Pasadena de lado, e espremida pelo aperto financeiro que asfixiava empresas em todo mundo, decide sair do negócio. E obtém uma vitória judicial espetacular na Corte Americana, obrigando a Petrobrás a pagar US$ 296 milhões pelos 50% da Astra, mais US$ 170 milhões de sua parcela no estoque.

        Esses estoques de petróleo e derivados, sempre é bom lembrar, não constituíram prejuízo à Petrobrás, porque foram consumidos e vendidos.

        A esse montante foram acrescidos mais US$ 173 milhões, correspondente a garantias bancárias, juros, honorários e despesas processuais.

        Com isso, o total a ser pago pela Petrobrás elevou-se a US$ 639 milhões. Como a Petrobrás recorreu, naturalmente, a decisão final saiu apenas em junho de 2012, após acordo extrajudicial. O total, agora acrescido de mais juros e mais custos legais, ficou em US$ 820 milhões.

        A refinaria continua lá. É um ativo da Petrobrás. A presidente da Petrobrás relatou a ministros do TCU que teria recebido propostas de venda da refinaria entre US$ 50 e US$ 200 milhões, mas rejeitou as ofertas.

        A descoberta sucessiva de novos campos do pré-sal demandam cada vez mais capital da Petrobrás, a qual não pode, por isso, desviar nenhum recurso para investir na refinaria de Pasadena, cuja capacidade de refino permanece em torno de 120 mil barris por dia.

        O problema principal da refinaria de Pasadena, portanto, foi a descoberta do pré-sal, conforme a própria Petrobrás respondeu, em fevereiro de 2013.

        Eis a resposta da Petrobrás, publicada no blog da companhia.

        A aquisição de 50% das ações da Pasadena Refining System Inc. (“PRSI”) – proprietária de refinaria em Pasadena, no Texas (EUA) em 2006, estava alinhada ao Planejamento Estratégico da Petrobras, à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela Companhia. Vale destacar que a refinaria está estrategicamente localizada no Houston Ship Channel, facilitando o transporte de derivados de petróleo ao mercado consumidor norte-americano.

        Todas as aquisições de refinarias no exterior cumpriam com o mesmo objetivo estratégico que determinava a expansão internacional da Petrobras, apoiada nos seguintes pilares: processamento de excedentes de petróleos pesados brasileiros; diversificação dos riscos empresariais e atuação comercial em novos mercados de modo integrado com as atividades da companhia no Brasil e em outros mercados.

        É importante esclarecer que a aquisição ocorreu antes da confirmação do potencial dos reservatórios descobertos na camada pré-sal, quando o crescimento da produção de petróleo da Petrobras se dava basicamente por descobertas de petróleos cada vez mais pesados. Portanto, para atender às necessidades da época, era estrategicamente interessante para a Companhia adquirir, no mercado americano, refinarias desenvolvidas para processar óleos leves, as quais apresentam valores de mercado mais baixos, e adaptá-las para processar óleos pesados, exatamente como a Petrobras havia feito com suas refinarias no Brasil.

    2. vem não! caro lobista Assis

      “O que o governo não está perdendo com a falta de um assessor de imprensa como Nassif – que dá uma aula com este texto – que consiga relatar fatos, apenas fatos, que por si só explicaria os seus atos.”

      vemnão! caro lobista assis,

      você está propondo aconselhando (em tempos de “conselhos de notáveis” na berlinda) que seu nassif mais nóis na fita na foto e tudo o mais de uns trens mala e cuia nos arranjemo e rrumemo sem rumo pra brasília?

      sem chance!

      [nóis não saí daqui da casa da velhinha de taubaté nem a pé nem pra ir de cartel tucano metrô lotado pra tatuapé…]

  2. De outro lado, Lula responde

    De outro lado, Lula responde de novo ao jornalismo ficcional da Off de S. Paulo (Folha de S. Paulo), que hoje tentou lançar mais uma intriga entre Lula e Dilma no caso Pasadena:

     

    Sobre matéria na Folha de S.Paulo

     

    Hoje, mais uma vez, o jornal Folha de S.Paulo atribuiu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarações que não foram feitas por ele em público ou em privado.  É lamentável a reincidência do jornal em invencionices. Apenas desinforma seus leitores e conspira contra a verdade.

    Assessoria de Imprensa do Instituto Lula

     

  3. Nassif …..Nassif
    Não entre

    Nassif …..Nassif

    Não entre nesta.

    Não defenda o indefençavel.

    A compra da Anglo no projeto Minas Rio custou a cabeça de sua diretora-Presidente. A compra de EIKE, de Minas de ferro a preço de ouro custou praticamente a falencia da MMX e se não ficar bem esclarecido este negócio da Petrobrás custará caro a Dilma. O mundo estava com excesso de liquidez, investiasse em tudo, mas uma refinaria comprada por 45 milhoes e vendida a 1 bilhao é muito estranho, pra dizer o mínimo. Negócios ruins são feitos constantemente no mercado mais este caso cheira confusão.

    1. O amante da Petrobras

      carlos batista,

      Traga o documento que somente você possui, o que comprova o valor de negociação de U$ 45 milhões para a refinaria. O mundo aguarda carlos batista.

      Um abraço

       

  4. Sei…O problema nem foi o

    Sei…

    O problema nem foi o preço inicial, mas a put contratual que permitiu que uma refinaria que havia custado menos de 60 milhões para a empresa belga chegasse a mais de 1 bi.

    O barril de gasolina dividido sobre o barril de petróleo mais que DOBROU entre 2006 e 2007, o que significa que as margens de refino dobraram e estão nas máximas históricas. A  refinaria vale mais ou menos o que a petroleira belga pagou inicialmente.

    Depois de investir quase 2bi no total, com as margensde refino nas máximas, a sucata de Pasadina não vale nada. Pasadina era um mico defasado.

    Compraram uma sucata sem valor por um preço mais de 5 vezes superior ao inicialmente pago 1 ano antes e depois, o contrato e as melhorias fizeram o investimento chegar a 30 vezes. 

    Quanto vale hoje? O que a belga pagou, sem melhorias, 1 ano antes da Petrobrás Noel se enrolar!

     

  5. Atirando carne aos leões

    Em vez de travar o devido combate, Dilma e os seus aspones investem mais uma vez na velha tática de atirar algum boi de piranha aos leões na ilusão de saciar a sede de sangue das feras e tentar sair razoavelmente ilesa.

    Nem sempre dá certo. Esperemos.

  6. Caso Pasadena

    Quando mais se tenta explicar aquilo que não é explicável, mais a coisa cheira a safadeza. O artigo, infelizmente, não esclareceu nada para mim. A impressão que me deu foi a de um bando de crianças ingênuas jogando pilhas de dinheiro fora…

    1. Há algo que me intriga muito.

      Há algo que me intriga muito. Os da oposição estão hoje feito pintinhos que acham uma porção de minhocas. Eles, os pintinhos, não conseguem sorrir, mas piam de felicidade, tal e qual a gente que caiu de paraquedas aqui no blog, cheios de  contentamento por terem algo a acusar, mesmo sem saber onde canta o galo, quem é o galo e pq ele canta. E tome mensalão e tome Petrobrás….. só não tome eleições kkkkkkk). Mas o que me intriga mesmo é pq não há “escândalos” na oposição. O sra. Lia poderia me explicar o mistério, já que é da oposição. Pq a mídia “ama ” tanto o PSDB ? Como eu gostaria de saber!!!!!!!! Pq os PGRs anteriores  usaram o PT para dar o bom exemplo ao povo de que político tb vai em cana e se esqueceram do PSDB. Já tem ex diretores da Petrobrás preso e o sr. FHC jamais foi “convidado” a dar um depoimento siquer s/ a compra de votos p/ sua reeleição? Que tal nos mostrar sua sapiencia ?

  7. O capitalismo é feito de perdas e ganhos.

    Se o capitalismo fosse feito apenas de ganhos seria perpetuo. Agora, faltou uma boa análise de cenários e houve uma falha do conselho quando não aprovou logo o exercício da put option.

  8. O que me pareceu estranho não

    O que me pareceu estranho não foi o preço pago pela Petrobrás na compra mas sim o anunciado preço pago pelo proprietário anterior. 40 milhões por uma refinaria é muito pouco. Há algo errado nesse valor.

    1. Refinaria em Pasadena

      A princípio aparenta uma discrepância enorme entre o valor pago pela Petrobrás e sua sócio no negócio e o valor pago pelo proprietário anterior. No entanto há que se considerar que a proprietária anterior (Astra Holding USA) pagou US 42 milhões em 2005 e aplicou dezenas de milhões de dólares na modernização do complexo. Diante disso o preço pago pela Petrobrás (US 190 milhões por 50% do negócio) não pode ser considerado absurdo.

      Tem que considerar também que a empresa belga sócia da Petrobrás também pagou os outros 50%. Isso aconteceu porque os belgas na época também consideraram um bom negócio.

      Os outros US 170 milhões pagos, e que a grande imprensa não divulga), foram pelos estoques da refinaria. Esses estoques foram vendidos gerando caixa para a empresa.

       

      1.  …e aplicou dezenas de

         …e aplicou dezenas de milhões de dólares na modernização do complexo

        Mesmo assim. Para ser vendida por 42 mi a refinaria deveria estar uma sucata. O valor é muito baixo para uma coisa tão complexa. 

    2. Isso também vem me

      Isso também vem me intrigando. Havia algum grande passivo no negócio (como nos bancos brasileiros “vendidos” a R$ 1,00)? Ou o baixo valor decorreu da necessidade de grandes investimentos para atender aos novos padrões de emissão de poluentes baixados pelo governo norte-americano? Socorre a gente aí, Nassif…

  9. A Dilma sabe o que faz

    É claro que a Dilma jogou no ventilador propositalmente, a fim que se esgote esse assunto em tempo de se esclarecer e se arrefecer antes das eleições e das inúmeras balas de pratas que ainda surgirão.

    1. Sabe que até estive pensando

      Sabe que até estive pensando isso, porque, dizer o que foi dito, do modo como foi, se não foi de um primarismo colegial, foi ingenuidade demais. Agora, se foi premeditado, foi uma jogada genial, digna do próprio Sun Tzu. Mas, aguardemos o desenrolar da coisa… Abraço.

      1. Acredito que foi premeditado para uma CPI trazer à tona FHC

        “Aécio quer CPI da Petrobras. FHC pisa no freio” –http://www.brasil247.com/pt/247/minas247/133872/Aécio-quer-CPI-da-Petrobras-FH-pisa-no-freio.htm /Dica @DarioAlok 

        Veja abaixo porque FHC pisou no freio:

        “Negócio mais polêmico da Petrobras vem da era FHC” –http://www.brasil247.com/pt/247/rs247/133838/Negócio-mais-polêmico-da-Petrobras-vem-da-era-FHC.htm 

        /FHC recebeu US$ 750 milhões e cedeu US$ 3 bilhões em ativos. O caso está no STJ para ser julgado.

        Em 2001, quando era presidida por Henri Reichstul, que tentou mudar o nome da estatal para Petrobrax, a Petrobras deu postos de combustíveis, parte de um campo exploratório e 30% de uma refinaria no Rio Grande do Sul, a Refap, para o grupo espanhol Repsol, em troca de ativos na Argentina; petroleiros entraram com ação questionando a relação de troca e o caso está no STJ; “estimamos que a Petrobras recebeu US$ 750 milhões e cedeu US$ 3 bilhões em ativos”, disse, ao 247, o advogado Claudio Pimentel, que lidera a ação; detalhe: negócio foi fechado dias antes de uma megadesvalorização na Argentina, que reduziu o valor de tudo por lá pela metade

        1. Fernando Henrique Cardoso é

          Fernando Henrique Cardoso é contra abertura de CPI da Petrobrás

           

          Ex-presidente diz ao ‘Estado de S. Paulo’ que investigação pode sofrer ‘partidarização’ devido ao momento eleitoral

           

          O GLOBO

          Publicado:20/03/14 – 17h01

          Atualizado:20/03/14 – 17h07

          RIO – Após palestra em evento no Rio, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) disse nesta quinta-feira que não é favorável à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar denúncias de irregularidades na Petrobras, de acordo com o site do jornal “O Estado de S. Paulo”.

          — Acho que o momento eleitoral não é o mais propício. Não sou favorável a partidarizar. Mas se o governo não apurar direitinho, abre espaço (para CPI) — afirmou Fernando Henrique depois do evento, para alunos da Universidade Estácio de Sá.

          Veja também

          O ex-presidente evitou atacar diretamente a presidente Dilma Rousseff, que, à época, comandava o Conselho de Administração da petrolífera:

          — Pelo que vi, o valor (atual da refinaria) é muito aquém do que foi pago, é muito escandaloso. Não quero culpar ninguém, não é só ela (Dilma), o conselho é formado por muita gente, gente de peso. Mas quando se erra se paga a consequência — afirmou ao “Estado”.

          Ele lembrou que o negócio foi aprovado na gestão anterior da Petrobras, e elogiou a administração de Graça Foster, dizendo que, com ela na direção, a estatal “voltou a ter uma visão mais profissional”.

           

           

           

    2. ela deve saber como ninguém mais…

      como se faz para calar uma oposição que só tem voz………..

      repare que basta ampliar, jogo limpo, aberto, expondo-se ou abrindo espaço para que a própria mídia bandida faça a coligação negativa da oposição com o mercado e os banqueiros

      minando aos poucos, entenderão que, por enquanto, o que é bom para o mercado é bom pra todos

      como sempre será e foi em 2006

  10. Estão querendo defender uma barbaridade desta? Não acredito! Não

    Estão querendo defender uma barbaridade desta? Não acredido! É que nem batom na cueca!

    1. É né sr. Angelo, ou melhor

      É né sr. Angelo, ou melhor Anjo,  a venda da Vale por um valor simbólico, não deixou nenhuma marca de baton na cueca de ninguem, não é mesmo ? Será que os do PSDB retiram a CUECA antes ? Se Lula/Dilma não tivessem sido eleitos, Grécia, Portugal e Espanha , dentre outros,  estariam  no mesmo clube nosso. Mas “eles” não usam cuecas…..

  11. Quando a refinaria foi

    Quando a refinaria foi comprada pela Petrobrás, ela foi comprada junto com um estoque monstro de barris de petróleo que a refinaria tinha em estoque.

    Dai a “diferença” entre o que a dona anterior pagou e a Petrobrás pagou.

    O fundamental a destacar é que o trabalho de Lula/Dilma em estancar do lado de fora do país a maior crise econômica do planeta depois da de 1929 foi tão bom, que o pessoal considera um “dado irrelevante” haver entre a aquisição da refinaria e o dia de hoje essa hecatombe iniciada em wall Street.

    Se a “marola” fosse o que foi no mundo desenvolvido, o tsunami teria levado junto a própria Petrobrás…

    1. Estoque “monstro de petroleo”

      Estoque “monstro de petroleo” onde?   Refinaria é um negocio de processamento, não faz estoque, não é trading.

  12. Sempre tem uma pegadinha. E

    Sempre tem uma pegadinha. E brasileiro parece cair sempre. Vide a papelada assinada por aquele supermercadista e, parece, só depois descobriu o que assinara ao perder o controle de sua empresa. Se a empresa é dele e acontece isso, imagine quando se trata de empresa dos outros e todos querem ser bonzinhos.

    1. E os brasileiros, atiçados

      E os brasileiros, atiçados pela mídia, adoram dizer que corrupção e esperteza só acontecem com brasileiros, não é mesmo? Bom seria se assim fosse ! E tb que só os políticos é  que não prestam, nossos empresários são uns santinhos, jamais corromperam ninguém. Agora é que estamos vendo quem são os grandes bandidos: consultorias internacionais, bancos estrangeiros, empresários Franceses( no caso citado pelo sr. do supermercadista) , Canadenses, Belgas, Japoneses (no caso dos metrês e trens)  e etc, etc. Se gritar pega ladrão……

  13. Atacando o patrão

    Atacando o patrão

    Os bloguistas da Veja, Lauro Jardim e o Reinaldo Azevedo estão baixando o pau no conselho de administração da Petrobrás que aprovou a compra da refinaria americana de Pasadena. O alvo é a presidenta da República, que fazia parte do conselho naquela época, só que agindo mais como oposição do que como jornalistas, os inergúmenos nem se deram ao trabalho de ver os nomes dos colegas da Dilma. Pois não é que o atual PRESIDENTE da Editora Abril, Fábio Barbosa, era um dos integrantes. Dizem que teve bloguista com caganeira ao ler, no próprio site da Veja, o seu patrão defendendo a compra da refinaria.

    1. veja

      Rekern, todo bicho que tem orelha sabe que esta revista é parceira do PSDB então eles quando tem uma minima oportunidade eles entram na onda do denuncismo como disse o Nassif, quanto a gafe de falar mau do patrão temos que dar risadas mesmo.

  14. Petrobras

    Sr. Nassif, defender o que?????, ajude a perguntar o que aconteceu na verdade, quem foi o culpado e melhor, que vai se responsabilizar por isso. Sim o culpado acho que ja acaharam mas o RESPONSAVEL, esta usando a resposta padrão NÃO SABIA.  Onde esta a CUT, ondes esta a OAB, onde esta a UNE, isso é dinheiro nosso. Incopetência tem preço mas no BRASIL do PT ela  custa bem caro U$ 1 bilhão

  15. A crise entendo eu, deveria

    A crise entendo eu, deveria derrubar preços e não aumenta-los não é mesmo?

    Ainda que se aceite a tese do Nassif sobre o período anterior a 2008 de forte movimento de compra de empresas, que o conselho era formado por empresários experientes e que houve avaliação de empresas e bancos, pergunto:

    a) se houve decisão técnica, porque ninguem atentou para o fato da refinaria estar sucateada, razão pelo qual os belgas a compraram por 42,5 milhões de dolares? Porque a avaliação técnica não percebeu que a refinaria não estava preparada para tratar o tipo de oléo da Petrobrás e que seria preciso investir mais de 1 bilhão para ele se tornar operacional? Ou vão me dizer que ninguem visitou a tal refinaria e não perguntou o que seria óbvio perguntar para profissionais do setor?

    b) qual foi o motivo que fez a metade de 42 milhões virarem depois de um ano 380 milhões de dolares que foi o preço da operação inicial, se os belgas nada investiram no curto espaço de um ano? Pergunto porque só depois dessa operação é que a petrobras descobriu ser necessário investir 1 bilhão. Além do que, essa operação foi feita sob concorrência de outras, o que explicaria a alta do preço ou foi um processo que envolveu somente a petrobrás e o interesse de uma só empresa não explicar que 21 milhões virassem 360 milhões assim do nada?

    c) porque a petrobrás aceitou firmar em contrato que iria remunerar o parceiro em 6,9% mesmo em cenário de prejuizo. Isso é comum? Porque se o parceiro em 50% é remunerado mesmo que o negócio de prejuizo, significa que ele está tendo retorno do seu capital, mas com prejuizo fica claro que o outro sócio está assumindo a perda e pagando a remuneração. A troco do quê essa bondade toda com os belgas?

    d) porque a petrobrás firmou em contrato que iria no caso de briga comprar a parte da belga sem a reciprocidade de obrigação, até porque ambas eram sócias em percentuais iguais e não se tratava de operação 80/20 por exemplo, no qual a belga seria seria minoritária e tal claudula portanto razoável?

    e) com qual base a belga exigiu 700 milhões pela sua parte em 2008 recebendo por ordem da justiça 820,5 milhões de dolares e ficando a petrobras com a refinaria sucateada precisando de outro bilhão de investimento para ser operacional e a oferta no mercado para se desfazer dela são 180 milhões de dolares, que é muito mais que os belgas pagaram lá no já longe 2005, mas praticamente a metade do que a petrobras havia pago pela metade em 2006?

    Essas são as questões de fato. A experiencia de empresários e profissionais pode ser um fato em si mesma, mas não se pode deduzir dessa fato valor, ou seja, que a experiencia dos empresários do conselho legitimam a operação.

    Podem ter sido levados a erro? Só o fato de quase todos dizerem que havia relatórios de bancos e empresas a apoiar a compra demonstra que não querem que isso caia nos respectivos colos. Ai fica a pergunta, dadas as questões acima, o que foi exatamente que esses vancos e empresas avalizaram?

     

     

  16. Valeu a tentativa. Vai,
    Valeu a tentativa. Vai, vamos reconhecer que apesar de previsível você é até inteligente na maneira de colocar argumentos para defender a tropa. Mas não, mais uma vez, não colou!

  17. Seja qual for a verdade, no

    Seja qual for a verdade, no fim a conta é paga por todos nós. O que é fato é que a petrobras vem sofrendo uma gestão muito ruim nos últimos anos. Toda empresa estatal entra no jogo político do toma lá dá cá, mas há uma fronteira que não passa para o bem da própria estatal. Acho que essa fronteira na Petrobrás foi passada. 

    1. Outro especialista!

      “O que é fato é que a petrobras vem sofrendo uma gestão muito ruim nos últimos anos.”

      Eu penso assim: sobre o que eu não ocnheço eu não opino. A Petrobras é um mundo! É gigante! Com quais argumentos eu poderia dizer que está sendo mal gerida? Com quais argumentos eu poderia dizer que está sendo bem gerida? Eu não conheço o modelo de gestão da Petrobras. Conheço aonde trabalho, aí sim tenho propriedade em criticar. E ainda assim, poderei estar sendo superficial.

  18. Dilma recoloca Petrobras na mira da oposição

     Dilma recoloca Petrobras na mira da oposição
    >
    >
    >
    > Por André Borges | De Brasília
    > [image: Pedro Ladeira/Folhapress / Pedro Ladeira/Folhapress]<http://www.valor.com.br/wp-content/uploads/gn/14/03/foto20pol-101-petrobras-a5.jpg>Aécio
    > Neves na tribuna: “Não há justificativa [para a compra de Pasadena] que não
    > seja a gestão temerária do patrimônio de todos os brasileiros”
    >
    > A admissão pelo Palácio do Planalto de que a compra da refinaria de
    > Pasadena pela Petrobras foi forjada com base em um relatório “técnica e
    > juridicamente falho” conseguiu turbinar uma polêmica de alcance explosivo.
    > Para o Tribunal da Contas da União (TCU), que investiga o caso, as
    > declarações do governo sugerem a possibilidade de ter havido fraude na
    > transação. No Congresso, a oposição partiu para o ataque e exigiu
    > explicações da presidente Dilma Rousseff e de diretores da Petrobras. À
    > noite, o líder da minoria, Domingos Sávio (PSDB-MG), começou a recolher
    > assinaturas para um projeto de resolução que institui uma CPI para
    > investigar a compra e venda de ativos da Petrobras no exterior.
    >
    > Ontem, em reportagem publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo”, a
    > Presidência da República admitiu, pela primeira vez, que a aquisição de 50%
    > das ações da refinaria de Pasadena, em 2006, foi autorizada por Dilma
    > Rousseff, que à época presidia o Conselho de Administração da Petrobras e
    > era ministra da Casa Civil. Só depois de consumada a transação, no entanto,
    > é que Dilma e demais conselheiros teriam sabido que o “resumo executivo”
    > usado para aprovar a aquisição omitia duas regras vitais da operação: a
    > cláusula “put option”, que garantia a possibilidade de sua sócia na
    > refinaria, a empresa belga Astra Oil, vender sua participação em caso de
    > desentendimentos com a Petrobras; e a cláusula “marlim”, que garantia aos
    > belgas um lucro anual de 6,9%, seja qual fosse a situação do mercado. “Se
    > conhecidas, seguramente não seriam aprovadas pelo Conselho”, declarou o
    > governo, que atribuiu diretamente a responsabilidade pelo elaboração do
    > resumo ao então diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró,
    > que hoje é diretor de finanças da BR Distribuidora.
    >
    > As declarações surpreenderam o ministro do Tribunal de Contas da União
    > (TCU), José Jorge, relator de um processo que apura a aquisição da
    > refinaria instalada no Texas. Ao *Valor*, José Jorge disse que as
    > revelações são “extremamente graves” e que é preciso apurar indícios de
    > fraude na transação. “O Palácio colocou um fato novo na investigação. Até
    > agora, o que se pensava era que a auditoria era feita em cima de documentos
    > efetivos, reais, e que se tratava de um negócio mal feito, onde a Petrobras
    > perdeu muito dinheiro. Agora, acrescenta-se a isso o fato de que,
    > aparentemente, pode até ter ocorrido uma fraude”, disse o ministro.
    >
    > Desde 2012, a aquisição de Pasadena é investigada pelo TCU, por conta de
    > sua transação financeira. Em 2005, a refinaria foi comprada pela Astra Oil
    > por US$ 42,5 milhões. No ano seguinte, a Petrobras entrou no negócio ao
    > desembolsar US$ 360 milhões por 50% da refinaria. A partir daí, as sócias
    > mergulharam em conflitos judiciais. Os belgas, então, exerceram a cláusula
    > “put option”, para vender a segunda metade do negócio. A Petrobras negou a
    > oferta e a disputa seguiu na Justiça, até que a Câmara Internacional de
    > Arbitragem de Nova York decidiu que a estatal tinha obrigação de aceitar o
    > negócio, o que levou a Petrobras a sacar mais US$ 820,5 milhões pelo
    > controle de 100% da refinaria. Por um custo total de US$ 1,18 bilhão, 25
    > vezes o preço pago pela Astra Oil, a estatal comprava uma operação que
    > sequer tinha condições de refinar seu óleo, muito pesado para a estrutura
    > da refinaria.
    >
    > No ano passado, a presidente da Petrobras, Graça Foster, relatou a
    > ministros do TCU que teria recebido propostas de venda da refinaria entre
    > US$ 50 milhões e US$ 200 milhões, mas rejeitou as ofertas.
    >
    > No Congresso, o senador e pré-candidato à presidência Aécio Neves
    > (PSDB-MG) destacou a “aprovação direta e pessoal” da operação por Dilma e
    > afirmou que o responsável pelo parecer da operação, Nestor Cerveró, então
    > diretor internacional da Petrobras, não foi afastado e nem foi investigado.
    > “Ele foi promovido. Infelizmente, é a forma como o PT trata os cargos
    > públicos”, declarou Aécio.
    >
    > O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou nas
    > comissões de Fiscalização e Controle e de Relações Exteriores um pedido
    > para ouvir Nestor Cerveró. “É de se estranhar que a presidente Dilma,
    > chamada de ‘gerentona&#39;, tenha aprovado essa compra milionária sem ler o
    > contrato. Mais estranho ainda é só agora, oito anos após o episódio, ela
    > ter admitido que foi induzida a erro por um parecer falho”.
    >
    > Um pedido de explicações à presidente também será proposto ao plenário da
    > Câmara pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Nossa avaliação é que devemos
    > apresentar um requerimento urgente à presidente para que ela responda quais
    > foram as decisões que ela tomou após receber essa informação. Se ela não
    > tomou nenhuma decisão sobre o que recebeu da diretoria da Petrobras, ela
    > prevaricou, cometeu um crime”, disse.
    >
    > Na tentativa de defender Dilma das críticas dos oposicionistas, o líder do
    > governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), declarou: “Ela foi
    > de uma honestidade intelectual que muitos não tiveram.”
    >
    > Para o procurador do Ministério Público no TCU, Marinus Marsico, que
    > analisa o caso desde 2012, é hora de apuração de responsabilidades. “Está
    > claro que o negócio foi desastroso. Por isso, é necessário que se
    > investigue a fundo as causas dessa omissão de informações, se houve ou não
    > indução ao erro”, disse Marsico ao *Valor*.
    >
    > Além do TCU, o caso Pasadena já é investigado pela Polícia Federal e pelo
    > Congresso, por suspeitas de superfaturamento e de evasão de divisas. A
    > auditoria do tribunal deve ser concluída até o fim de abril. “O caso é
    > grave. O que o Palácio afirma é que a diretoria executiva, quando
    > encaminhou as informações ao conselho de administração, não o fez da
    > maneira correta. Portanto, o conselho decidiu aprovar o negócio baseado em
    > uma nota técnica equivocada. Isso traz a situação para uma esfera mais
    > grave, que é a de ter aprovado um negócio desse vulto, com base em um
    > parecer fraudado”, comentou o ministro José Jorge.
    >
    > Ontem, a Comissão de Agricultura da Câmara aprovou um requerimento para
    > que o TCU investigue, também, as condições de aquisição pela Petrobras
    > Biocombustíveis de 50% de duas usinas de biodiesel do grupo BSBios, em
    > Passo Fundo (RS) e em Marialva (PR), em 2019 e 2011. (Colaboraram Daniel
    > Rittner, Raphael Di Cunto, Fábio Brandt, Cristiano Zaia, Rafael Bitencourt
    > e Tarso Veloso)
    >

  19. Cruz credo tem gente que, ou

    Cruz credo tem gente que, ou não entendeu o que leu ou não leu mesmo ou é desprovido de inteligencia porque falam coisas sem fundamento no que o jornalista disse,lamentavel.

  20. pura bobagem

    Que isso gente, é que os belgas são ótimos, pagaram poucos milhões e venderam por 1 bilhão  porque são gênios…..não tem nada a ver com má gestão. Petrobrás não quebra nunca, mas a má gestão nos últimos anos vai comprometer uma boa parte do lucro do pré sal com tanta dívida acumulada.

    1. Não leu….Se leu, não

      Não leu….Se leu, não entendeu nada…

      Coxinha, o desespero tá grande, né?

      Como é que vocês vão fazer até outubro?

      1. Parab´nes

        Parabéns!

        Seus argumentos são os melhores! Bem típico dos petistas xiitas – “fazer pouco caso” da opinião divergente ou falar que estão contra o Brasil.

        Pena que ainda não estão falando da refinaria de Recife.

        1. Vc está enganado, bom nisto é

          Vc está enganado, bom nisto é o Serra, que trouxe dos isteites o método republicano de fazer política. Método adotado pela revistinha e replicado pela rede maior do Brasil. Onde estão as criancinhas que a Dilma matou heim? Devem estar tomando sorvetes na sorveteria da sorveteira |Mor do Brasil. Mas isto vocês nem sabem, não é? E a mansão que a gênia deu ao filho do verdureiro no alto de Pinheiros. Esses sim são “poderosos”, pois até hoje jamais tiveram de prestar algum depoimento.

  21. Resposta a Todos

    Nassif, só pode estar brincando com esta coluna do IG para escrever estas bobagens.

    Não existe qualquer argumento que justifique pagar pelos 50%, quase DEZ (10) vezes mais que os Belgas.

    Em que mundo você vive?

    Acho que é preciso muita desfatez para defender uma posição destas.

    A Todos os que se manifestaram a favor, lhes pergunto: Quanto dos vossos impostos foram despejados nestas e outras negociações nefastas ao erário?

    Dinheiro da Viuva é de todos. Se usar mal vai faltar para Educação, Saúde, Saneamento, Infraestrutura.

    Acordem!!!!!!!

     

     

     

  22. Tomei um susto ao ler os

    Tomei um susto ao ler os comentários nível  “grandes portais” no blog. Fui ver e não deu outra. O post está em destaque no portal IG. Por isso essa quantidade de comentários nonsense e botando a culpa “na Dilma”, “prejuízo de 1 bi” e os velhos mantras descerebrados “anti-pt” da mídia corporativa.

     

     

      1. A titulo de informação,

        A titulo de informação, reproduzo o comentário feito acima.

        A verdade sobre a Refinaria de Pasadenahttp://s0.wp.com/wp-content/themes/pub/k2/images/time.png); background-position: 0% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat;”>Publicado março 20, 2014 r Uncategorized http://s0.wp.com/wp-content/themes/pub/k2/images/comment.png); background-position: 0% 50%; background-repeat: no-repeat no-repeat;” title=”Comentário para A verdade sobre a Refinaria de Pasadena”>1 Comment 
        Tags:por  no Blog O Cafezinho

        Já que o assunto do momento é Pasadena, fomos pesquisar a origem da refinaria, e tentar esclarecer algumas confusões.

        A nossa mídia, como de praxe, está muito mais interessada em produzir uma crise política do que em esclarecer a sociedade.

        A refinaria de Pasadena foi fundada em 1920, pela Crown Central Petroleum, uma das companhias remanescentes do império Rockfeller, cujo grupo Standard Oil havia chegado a controlar 88% do refino de petróleo nos EUA.

        Em 1911, a Suprema Corte americana valida uma lei anti-truste defendida pelo governo (Sherman Antitrust Act) e a Standard é dividida em 34 empresas. Uma delas, será a Standard Oil of Indiana, que depois será renomeada para Amoco, a qual, por sua vez, dará origem a Crown Central Petroleum.

        Os herdeiros mais conhecidos da Crown, os Rosenberg, decidiram, no início dos anos 2000, vender os ativos da companhia, incluindo a refinaria de Pasadena.

        Não foi uma venda fácil. Em 2003, um artigo no Baltimore Sun explicava porque se tratava de um negócio complexo. Construir uma nova refinaria igual àquela custaria mais de US$ 1 bilhão, estimava o autor da matéria, Jay Hancock. Nos livros contábeis da Crown, ela vinha avaliada por US$ 270 milhões, mas operadores do mercado diziam que os Rosenberg teriam sorte se conseguissem US$ 100 milhões por ela.

        Ao cabo, a refinaria foi vendida para Astra Holding USA, uma subsidiária da Astra Oil, sediada na California, e que por sua vez é controlada pela belga Transcor Astra Group.

        Nunca se soube o preço final da refinaria. A imprensa tem repetido que a Astra adquiriu a refinaria em 2005 por US$ 42 milhões. Mas eu ainda não consegui encontrar esse valor em lugar nenhum. É preciso verificar qual era o estado da refinaria antes da compra pela Astra, e que melhorias, exatamente, foram feitas. O que eu sei é que a refinaria vinha enfrentando, há décadas, uma dura oposição da comunidade local, por causa da poluição emitida, e que a justiça havia tomado decisões, mais ou menos na época da venda, que obrigavam a refinaria a se adaptar às novas exigências ambientais do governo.

        Está claro que a Astra, logo após a compra, fez uma série de investimentos na refinaria. Aí entra a primeira grande confusão: compara-se o preço de compra pela Astra em 2005, com o preço pago pela Petrobrás, em 2006. São negócios diferentes. A Astra compra uma refinaria que há anos não era modernizada. No momento da compra, o novo presidente da refinaria, Chuck Dunlap, declaraque a Astra investiria US$ 40 milhões nas instalações, preparando-as para processar outros tipo de petróleo e fabricar mais variedades de derivados. “Nós temos grandes planos”, asseverou um animado Dunlap à imprensa local.

        Uma refinaria moderna é altamente tecnificada, com poucos funcionários. Seu principal ativo são os equipamentos e a tecnologia usada, mas a localização é fundamental, naturalmente. A refinaria de Pasadena, por exemplo, fica bem no coração do “Houston Ship Channel”, uma espécie de eixo no porto de Houston, aberto para o Golfo do México (onde ficam os principais poços de petróleo em operação nos EUA) e com ligações modais para todo os EUA.

        Em 2006, a Petrobrás pagou US$ 360 milhões para entrar no negócio, sendo US$ 190 milhões por 50% das ações e US$ 170 milhões pelos estoques da refinaria. No balanço da Petrobrás de 2006, o valor total para a aquisição da refinaria de Pasadena, incluindo despesas tributárias, ficou estabelecido em US$ 415,8 milhões.

        Isso tudo aconteceu no início de 2006.

        Ao final do mesmo ano, o negócio foi abalado com a descoberta do pré-sal no Brasil.

        Até então a Petrobrás tinha planos de investir na refinaria de Pasadena para adaptá-la ao refino de óleo pesado vindo do Brasil. A companhia planejava abocanhar um pedacinho do mercado de refino dos EUA, de longe o maior do mundo.

        Com a descoberta do pré-sal, houve uma revolução nos planos da Petrobrás. Todo o capital da empresa teve de ser imediatamente remanejado para o desenvolvimento de exploração em águas profundas e prospecção nas áreas adjacentes às primeiras descobertas. A refinaria de Pasadena teria que esperar.

        Aí veio 2008, e a crise financeira que fez evaporar os créditos no mundo inteiro. A Astra, provavelmente já aborrecida porque a Petrobrás havia deixado Pasadena de lado, e espremida pelo aperto financeiro que asfixiava empresas em todo mundo, decide sair do negócio. E obtém uma vitória judicial espetacular na Corte Americana, obrigando a Petrobrás a pagar US$ 296 milhões pelos 50% da Astra, mais US$ 170 milhões de sua parcela no estoque.

        Esses estoques de petróleo e derivados, sempre é bom lembrar, não constituíram prejuízo à Petrobrás, porque foram consumidos e vendidos.

        A esse montante foram acrescidos mais US$ 173 milhões, correspondente a garantias bancárias, juros, honorários e despesas processuais.

        Com isso, o total a ser pago pela Petrobrás elevou-se a US$ 639 milhões. Como a Petrobrás recorreu, naturalmente, a decisão final saiu apenas em junho de 2012, após acordo extrajudicial. O total, agora acrescido de mais juros e mais custos legais, ficou em US$ 820 milhões.

        A refinaria continua lá. É um ativo da Petrobrás. A presidente da Petrobrás relatou a ministros do TCU que teria recebido propostas de venda da refinaria entre US$ 50 e US$ 200 milhões, mas rejeitou as ofertas.

        A descoberta sucessiva de novos campos do pré-sal demandam cada vez mais capital da Petrobrás, a qual não pode, por isso, desviar nenhum recurso para investir na refinaria de Pasadena, cuja capacidade de refino permanece em torno de 120 mil barris por dia.

        O problema principal da refinaria de Pasadena, portanto, foi a descoberta do pré-sal, conforme a própria Petrobrás respondeu, em fevereiro de 2013.

        Eis a resposta da Petrobrás, publicada no blog da companhia.

        A aquisição de 50% das ações da Pasadena Refining System Inc. (“PRSI”) – proprietária de refinaria em Pasadena, no Texas (EUA) em 2006, estava alinhada ao Planejamento Estratégico da Petrobras, à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela Companhia. Vale destacar que a refinaria está estrategicamente localizada no Houston Ship Channel, facilitando o transporte de derivados de petróleo ao mercado consumidor norte-americano.

        Todas as aquisições de refinarias no exterior cumpriam com o mesmo objetivo estratégico que determinava a expansão internacional da Petrobras, apoiada nos seguintes pilares: processamento de excedentes de petróleos pesados brasileiros; diversificação dos riscos empresariais e atuação comercial em novos mercados de modo integrado com as atividades da companhia no Brasil e em outros mercados.

        É importante esclarecer que a aquisição ocorreu antes da confirmação do potencial dos reservatórios descobertos na camada pré-sal, quando o crescimento da produção de petróleo da Petrobras se dava basicamente por descobertas de petróleos cada vez mais pesados. Portanto, para atender às necessidades da época, era estrategicamente interessante para a Companhia adquirir, no mercado americano, refinarias desenvolvidas para processar óleos leves, as quais apresentam valores de mercado mais baixos, e adaptá-las para processar óleos pesados, exatamente como a Petrobras havia feito com suas refinarias no Brasil.

        E deixe de ser burro AL.

  23. Tá errado isto aí.

    A contabilidade está simples demais. Misturaram custo de aquisição da refinaria, com custo de aquisição da refinaria somado a estoques de petróleo e refinados. Em cima disto tem a valorização das ações em 2006 e depois a desvalorização das mesmas pós 2008.

    É a reengenharia matemática para confundir a população em períodos de campanha eleitoral.

    A refinaria está lá faz parte do patrimônio da Petrobrás, do jeito que estão postando parece que a refinaria desapareceu. Jogaram dinheiro fora.

    Outra coisa: A presidenta fazer uma declaração desta é que não entendi ainda…

  24. Imagina se fosse um Serra ou

    Imagina se fosse um Serra ou Alkimin que tivesse feito o mesmo era a reedição da “privataria”.

    Como seria a visão dos fatos , os comentários dos petistas? 

    1. Serra e Alckmin não compraria

      Serra e Alckmin não compraria a refinaria. Não é do jeito deles investirem prevendo o futuro.

      Lembro que só após o governo Lula foi que se passou a construir refinarias no Brasil.

       

      1. Claro, como a refinaria Abreu

        Claro, como a refinaria Abreu e Lima, orçada em R$ 2,6 bi e já custando R$ 20 bi…….3x mais que uma similar no exterior!!!!

        Muy bon negocio cumpanhero!!!

        1. A Refinaria Abreu e Lima está irregular ?

          Prezado, qualquer empreendimento Estatal ou privado, quando projetado, tem um valor presuposto, e este, pode sem alterado, pela lei do mercado.

          É exatamente esta a variação dos valores da citada refinaria, e ela está empenhando valores aprovados pelos tribunais de contas dos Estados e da União, e obedecem a atualizações técnicas necessárias para não terminar de ser construída, e entrar em operação em estágio atrazado.

          Acha que tem irregularidade, contesta na justiça ! 

    2. Vou te ajudar, Aliança.

      Vou te ajudar, Aliança. Um tucano não compraria Pasadena. Venderia a Petrobrás, aliás, Petrobrax, com o requinte de financiar cem por cento do valor do negócio ao comprador – com juros baratinhos – pelo BNDES, que teria sido rebatizado “Banco de Novas Desestatizações”. Sem exigir garantias reais, claro.

    3. Seja reacionário, porem não seja incoerente.

      Resposta: 1º) Efetivamente, esta compra, não deu prejuízo à nação;

      2º) As Privatarias foram literalmente “doações” das joias da Coroa, aos amigos do Rei, e deram efetivos prejuízos ao erário público.

      O resto é chororô.

  25. Dados consistentes

    Procurei mas não achei dados consistentes. A nova refinaria da Petrobrás, em Pernambuco, está custando quanto? Uma refinaria ter custado 48 milhões só se o comprador assumir as dívidas. Um jato de 200 passageiros custava 120 milhões à época, o preço do terreno e do equipamento, parte dele sucateado, daria mais do que isto. Este valor é besteira, o contrato deve ter outras cláusulas. O problema não é o quanto custou na assinatura do contrato, mas quanto de investimento foi feito no período.

    Horacio V. Duarte

  26. Elementar, não?
    A decisão

    Elementar, não?

    A decisão judicial que ocasionou esse imbróglio todo foi de uma Câmara Arbitral norte-americana, a quem a própria Petrobrás recorreu para resolver as pendências com a sua associada na propriedade da refinaria, como previa o contrato em caso de desentendimentos entre os sócios. Não foi a Astra Oil quem recorreu a “justiça”, que fique claro.

     A Petrobrás, como se sabe, perdeu. E a decisão da arbitragem foi pelo cumprimento da cláusula contratual que estipulava a liquidação da sociedade através da aquisição, pela Petrobrás, da parte pertencente à Astra Oil. A decisão obviamente se ateve ao valor dos ativos da refinaria no momento da arbitragem e não pela série histórica dos valores que nos são apresentados agora pela mídia de oposição. Por outro lado, a transação realmente tem muitos pontos ainda obscuros. Talvez obscurantíssimos. Eu me arriscaria a dizer que o Gabrielli subiu no telhado. E que o Roberto Costa, o tal ex-diretor preso na operação da PF por lavagem, já caiu do telhado. Já do outro diretor todo-poderoso, atualmente na BR, eu diria que voou providencialmente para outros telhados. O que a Dilma fez foi deixá-los à própria sorte, numa evidente operação de redução de eventuais danos eleitorais, entre outros. No que foi imediatamente acompanhada por alguns dos representantes do Conselho da época. Entre outros, pelo Jorge Gerdau Johannpeter…. Elementar, não?  

     

  27. Chifre em cabeça de cavalo

    Não foi a Petrobrás que fez um mau negócio em 2006, foi a Astra que fez um bom negócio em 2005. Isso acontece diariamente. Vemos no Brasil empresas sendo vendidas em questão de meses por 10 vezes, 40 vezes o valor da compra. É politicagem mesmo da oposição em véspera de eleição. Por que não investigam as grandes falcatruas das privatizações?

    Conselho da Petrobras na época da compra:

    Conselheiros:

    Silas Rondeau Cavalcante,

    Guido Mantega,

    Roger Agnelli,  (VALE)

    Fábio Barbosa , (ABRIL)

    Arthur Sendas, 

    Gleuber Vieira,

    Jorge Gerdau Johannperter, (GERDAU)

    José Sérgio Gabrielli
     

     

    Gabrielli: “Foi abaixo do preço de mercado, pela capacidade de destilação. Nós compramos a refinaria, os primeiros 50% da refinaria, por 190 milhões de dólares, por 50 mil de barris por dia de capacidade de refino, portanto, pagamos 3.800 dólares por barril destilado dia.

    A média das operações de 2006 é de 9.478 dólares. Portanto, a refinaria de Pasadena foi comprada, em termos de destilação, abaixo da média do preço na compra de refinarias em 2006. O que está sendo confundido é que, além disso, a Petrobras também adquiriu estoques de petróleo e derivados, que foram processados e foram vendidos. Isso levou dos 190 milhões, para os 360 milhões, pelos 50% iniciais.

    Os 50% finais, que são fruto de um processo de contestação judicial e arbitral mútuo, tanto da Petrobras como da Astra [sócia da Petrobras no negócio], foram adquiridos por 296 milhões de dólares. Portanto, 296 milhões, mais 190 milhões dá 486 milhões de dólares por 100 mil barris de capacidade de processamento. 4.860 é menos ainda do que a média de aquisições em 2006 que foi de 9.478 dólares por barril em capacidade de refino.

    Portanto, volto a dizer, em termos de capacidade de refino, o negócio foi muito bem, dentro da conjuntura de mercado de 2006. Além disso, a Petrobras comprou estoques, e pagou por garantias bancárias, para as transações comerciais. Isso quer dizer que o valor total que a Petrobras pagou não pode ser todo atribuído à refinaria. Tiveram estoques, que foram processados, vendidos e que geraram faturamento. Por uma linha muito simples, a Petrobras faturou nesse período o equivalente – se fizermos a suposição de que ela operou com 70% da capacidade, ela processou 70 mil barris por dia, um processamento de 70 mil barris por dia, mesmo que não tenha margem nenhuma, a preço igual ao petróleo Brent – da um faturamento de 16 bilhões de dólares.”

     

     

    1. Como qualquer negócio…

      A clareza do Sérgio Gabrielli, em elucidar os números envolvidos, e a certeza, de que o retôrno seria garantido e rápido, foram diminuídos(não findos) com a inesperada crise, que afetou tambem a área de prospeção de petróleo, e mesmo assim e embora num prazo maior, a Petrobrás, recuperou(para sí e para os acionistas)os recursos investidos, e manteve os contratos internacionais envolvidos no processo, que é a coisa mais importante neste contêxto.

      Efetivamente não houve prejuízo, e como em qualquer negócio, riscos fazem parte.

    1. Aonde está a comprovação deste pagamento de U$$42 mi

      Você pode procurar aonde quiser que vai encontrar:  “Terms of the deal were not disclosed”.

      Só na mídia nacional saiu este valor. Em todos os outros relatos na Imprensa Internacional sobre a compra da Pasadena Refining System pela Astra em 25 de janeiro de 2005, nínguem fala em $42 milhões de dólares. O que temos é o CEO à época falando em “investimentos” de $ 40 milhões na refinaria recém adquirida.

  28. Não é papel do conselho e dos

    Não é papel do conselho e dos conselheiros saber detalhadamente de todos os pontos dos contratos de fusões e aquisições.

    Esse trabalho compete ao departamento jurídico da empresa, aos grandes escritórios de consultoria, bancos, e executivos envolvidos nas negociações

    Os conselheiros aprovam essas questões baseados nos relatórios apresentados pelos executivos da empresa com o respaldo das consultorias externas e os bancos.

    Se tem algum culpado nessa história são os executivos da Petrobrás que participaram tanto de compra, quanto da venda…

     

    Ou foram maus assessorados, ou emitiram informações ao conselho, ou sabiam de tudo que estavam fazendo, a conta que poderiam vir a pagar,  quanto cada uma iria levar/levou, e onde foi parar esaa montanha de $$$$$$….

    Nesse episódio Dilma não tem culpa, mas faltou habilidade, para variar, para lidar com a questão..colocou o elefante na sala….

    O que mais me estranha é como uma empresa em que a Petrobrás teve que pagar R$ 1,3 bi, foi oferecida ao mercado e só apareceu 1 comprador oferencendo R$ 114 milhões…….

    FOLLOW THE MONEY!!!!

    1. É exatamente o papel dos

      É exatamente o papel dos Conselheiros aprovar aquisições de ativos, especialmente nesse nivel de valor, a responsabilidade civil e criminal é dos conselheiros NÃO é de assessores, advogados ou consultores. 

      Estes embasam a Diretoria que propõe o negocio e o Conselho aprova ou não, respondendo por isso.

      Assessor não veta negocio e nem aprova, apenas faz analises.

      1. Tudo depende, né seu AA. Se

        Tudo depende, né seu AA. Se os assessores, advogados, consultores, auditores, apresentaram balanços criativos, relatórios inidônios com meias verdades, gráficos e expectativas extraordinariamente lindos, com meio conteúdo, muita retórica, e tudo mais, com interesses escusos (e aí seria a questão de apurar tudo isso) pode haver sim uma responsabilização desses, pq não?

        Se o Conselho admininstrativo e fiscal agiu de boa fé, vc vai ter que provar o contrário se quiser incriminá-los, e  no caso em tela, não vejo nenhuma possibilidade. Vai ficar apenas na questão política, um bafafa.

         

         

      2. Onde está a incompetência?

        Pois é, então devemos considerar que são totalmente incompetentes os conselheiros do setor privado, que também aprovaram o negócio:

        Jorge Gerdau – o empresário mais bem sucedido do Brasil; Fábio Barbosa – atual presidente da Editora Abril; Roger Agnelli – então presidente da Vale; Cláudio Haddad – economista consagrado, um dos responsáveis pelo crescimento do Banco Garantia; Arthur Sendas – já falecido, outro empresário que dispensa apresentações. 

        O fato é que a compra fazia sentido no plano de negócios da empresa, que foi totalmente alterado pela descoberta do pré-sal. O preço por capacidade de refino estava abaixo da média das aquisições daquele ano. A Petrobras não tinha muitas opçãos de expansão no mercado, e principalmente: construir uma refinaria nova custaria bem mais do que o valor pago pela aquisição.

  29. Quem pode comprovar que a Astra Holding pagou U$$42 mi

    Não há, e esta informação está sendo chutada literalmente e tomada como verdade, o preço de compra pela Astra Holding da Pasadena Refining Sistem.
    Em todas as buscas realizadas temos: “Terms of the deal were not disclosed”.
    O que temos são declarações sobre investimentos em Pasadena:
    “We have big plans,” said Chuck Dunlap, the new president and chief executive officer of Pasadena Refining.One of the first goals of the new owners is to put $40 million, over the next two years, into meeting the new low-sulfur rules for gasoline.”
    É um número bastante próximo dos aventados U$$ 42 milhões que estão pululando na mídia. Tem gato sendo vendido por lebre. A mídia tem como mostrar este documento comprovando que a Astra pagou esta valor em 25 de janeiro de 2005? Aonde está? Será que junto com o DARF da Globo?

  30. Certo…. então aproveita

    Certo…. então aproveita Nassif e justifica aí a refinaria Abreu e Lima, prevista em 2,5 bilhões e que vai custar R$ 20 bilhões, para refinar somente o tipo de petróleo que a Venezuela produz…

  31. A verdade sobre Pasadena – CHEGA DE DESINFORMAÇÃO

    A verdade sobre a Refinaria de Pasadena

    Publicado março 20, 2014 r Uncategorized 1 Comment 
    Tags:por  no Blog O Cafezinho

    Já que o assunto do momento é Pasadena, fomos pesquisar a origem da refinaria, e tentar esclarecer algumas confusões.

    A nossa mídia, como de praxe, está muito mais interessada em produzir uma crise política do que em esclarecer a sociedade.

    A refinaria de Pasadena foi fundada em 1920, pela Crown Central Petroleum, uma das companhias remanescentes do império Rockfeller, cujo grupo Standard Oil havia chegado a controlar 88% do refino de petróleo nos EUA.

    Em 1911, a Suprema Corte americana valida uma lei anti-truste defendida pelo governo (Sherman Antitrust Act) e a Standard é dividida em 34 empresas. Uma delas, será a Standard Oil of Indiana, que depois será renomeada para Amoco, a qual, por sua vez, dará origem a Crown Central Petroleum.

    Os herdeiros mais conhecidos da Crown, os Rosenberg, decidiram, no início dos anos 2000, vender os ativos da companhia, incluindo a refinaria de Pasadena.

    Não foi uma venda fácil. Em 2003, um artigo no Baltimore Sun explicava porque se tratava de um negócio complexo. Construir uma nova refinaria igual àquela custaria mais de US$ 1 bilhão, estimava o autor da matéria, Jay Hancock. Nos livros contábeis da Crown, ela vinha avaliada por US$ 270 milhões, mas operadores do mercado diziam que os Rosenberg teriam sorte se conseguissem US$ 100 milhões por ela.

    Ao cabo, a refinaria foi vendida para Astra Holding USA, uma subsidiária da Astra Oil, sediada na California, e que por sua vez é controlada pela belga Transcor Astra Group.

    Nunca se soube o preço final da refinaria. A imprensa tem repetido que a Astra adquiriu a refinaria em 2005 por US$ 42 milhões. Mas eu ainda não consegui encontrar esse valor em lugar nenhum. É preciso verificar qual era o estado da refinaria antes da compra pela Astra, e que melhorias, exatamente, foram feitas. O que eu sei é que a refinaria vinha enfrentando, há décadas, uma dura oposição da comunidade local, por causa da poluição emitida, e que a justiça havia tomado decisões, mais ou menos na época da venda, que obrigavam a refinaria a se adaptar às novas exigências ambientais do governo.

    Está claro que a Astra, logo após a compra, fez uma série de investimentos na refinaria. Aí entra a primeira grande confusão: compara-se o preço de compra pela Astra em 2005, com o preço pago pela Petrobrás, em 2006. São negócios diferentes. A Astra compra uma refinaria que há anos não era modernizada. No momento da compra, o novo presidente da refinaria, Chuck Dunlap, declaraque a Astra investiria US$ 40 milhões nas instalações, preparando-as para processar outros tipo de petróleo e fabricar mais variedades de derivados. “Nós temos grandes planos”, asseverou um animado Dunlap à imprensa local.

    Uma refinaria moderna é altamente tecnificada, com poucos funcionários. Seu principal ativo são os equipamentos e a tecnologia usada, mas a localização é fundamental, naturalmente. A refinaria de Pasadena, por exemplo, fica bem no coração do “Houston Ship Channel”, uma espécie de eixo no porto de Houston, aberto para o Golfo do México (onde ficam os principais poços de petróleo em operação nos EUA) e com ligações modais para todo os EUA.

    Em 2006, a Petrobrás pagou US$ 360 milhões para entrar no negócio, sendo US$ 190 milhões por 50% das ações e US$ 170 milhões pelos estoques da refinaria. No balanço da Petrobrás de 2006, o valor total para a aquisição da refinaria de Pasadena, incluindo despesas tributárias, ficou estabelecido em US$ 415,8 milhões.

    Isso tudo aconteceu no início de 2006.

    Ao final do mesmo ano, o negócio foi abalado com a descoberta do pré-sal no Brasil.

    Até então a Petrobrás tinha planos de investir na refinaria de Pasadena para adaptá-la ao refino de óleo pesado vindo do Brasil. A companhia planejava abocanhar um pedacinho do mercado de refino dos EUA, de longe o maior do mundo.

    Com a descoberta do pré-sal, houve uma revolução nos planos da Petrobrás. Todo o capital da empresa teve de ser imediatamente remanejado para o desenvolvimento de exploração em águas profundas e prospecção nas áreas adjacentes às primeiras descobertas. A refinaria de Pasadena teria que esperar.

    Aí veio 2008, e a crise financeira que fez evaporar os créditos no mundo inteiro. A Astra, provavelmente já aborrecida porque a Petrobrás havia deixado Pasadena de lado, e espremida pelo aperto financeiro que asfixiava empresas em todo mundo, decide sair do negócio. E obtém uma vitória judicial espetacular na Corte Americana, obrigando a Petrobrás a pagar US$ 296 milhões pelos 50% da Astra, mais US$ 170 milhões de sua parcela no estoque.

    Esses estoques de petróleo e derivados, sempre é bom lembrar, não constituíram prejuízo à Petrobrás, porque foram consumidos e vendidos.

    A esse montante foram acrescidos mais US$ 173 milhões, correspondente a garantias bancárias, juros, honorários e despesas processuais.

    Com isso, o total a ser pago pela Petrobrás elevou-se a US$ 639 milhões. Como a Petrobrás recorreu, naturalmente, a decisão final saiu apenas em junho de 2012, após acordo extrajudicial. O total, agora acrescido de mais juros e mais custos legais, ficou em US$ 820 milhões.

    A refinaria continua lá. É um ativo da Petrobrás. A presidente da Petrobrás relatou a ministros do TCU que teria recebido propostas de venda da refinaria entre US$ 50 e US$ 200 milhões, mas rejeitou as ofertas.

    A descoberta sucessiva de novos campos do pré-sal demandam cada vez mais capital da Petrobrás, a qual não pode, por isso, desviar nenhum recurso para investir na refinaria de Pasadena, cuja capacidade de refino permanece em torno de 120 mil barris por dia.

    O problema principal da refinaria de Pasadena, portanto, foi a descoberta do pré-sal, conforme a própria Petrobrás respondeu, em fevereiro de 2013.

    Eis a resposta da Petrobrás, publicada no blog da companhia.

    A aquisição de 50% das ações da Pasadena Refining System Inc. (“PRSI”) – proprietária de refinaria em Pasadena, no Texas (EUA) em 2006, estava alinhada ao Planejamento Estratégico da Petrobras, à época, no que se referia ao incremento da capacidade de refino de petróleo no exterior, contribuindo para o aumento da comercialização de petróleo e derivados produzidos pela Companhia. Vale destacar que a refinaria está estrategicamente localizada no Houston Ship Channel, facilitando o transporte de derivados de petróleo ao mercado consumidor norte-americano.

    Todas as aquisições de refinarias no exterior cumpriam com o mesmo objetivo estratégico que determinava a expansão internacional da Petrobras, apoiada nos seguintes pilares: processamento de excedentes de petróleos pesados brasileiros; diversificação dos riscos empresariais e atuação comercial em novos mercados de modo integrado com as atividades da companhia no Brasil e em outros mercados.

    É importante esclarecer que a aquisição ocorreu antes da confirmação do potencial dos reservatórios descobertos na camada pré-sal, quando o crescimento da produção de petróleo da Petrobras se dava basicamente por descobertas de petróleos cada vez mais pesados. Portanto, para atender às necessidades da época, era estrategicamente interessante para a Companhia adquirir, no mercado americano, refinarias desenvolvidas para processar óleos leves, as quais apresentam valores de mercado mais baixos, e adaptá-las para processar óleos pesados, exatamente como a Petrobras havia feito com suas refinarias no Brasil.

     

    1. A verdade sobre Pasadena – CHEGA DE DESINFORMAÇÃO

      Wsobrinho,

      Parabéns! Este é o melhor post  que li até agora.

      Infelizmente o caso vem sendo mal contado pelos dois lados. Pelo lado da Mídia tendenciosa e pelo lado da BR, que deveria responder em linguagem amigável, mas lamentavelmente o ranço de arrogância ainda permanece.

      A Mídia tendenciosa não se deu ao trabalho de fazer uma simples conta de padaria para explicitar que a parcela de US$170milhões paga pela BR ao preço médio do WTI em 2006, equivale a 2,57milhões de barris de óleo, que em 2005 ao preço médio do WTI de U$$ 56,64  => US$145,78milhões, metade do estoque existente à época, o que é bem maior do que os US$ 42,5 milhões que dizem qu a Astra Oli pagou pela refinaria. 

      Outro fato não esclarecido é quanto foi o passivo ambiental que a Astra Oil assumiu ao comprar a refinaria, pois são conhecidos casos em que o comprador paga um valor simbólico e assume o passivo, que no caso da refinaria de Pasadena era ambiental e tecnológico.

      Mais na frente, com o revamp da refinaria, que a BR não disse quanto aportou, e a alta do óleo que em 2012 estava a um preço médio de US$94,05/bbl (WTI), elevando para US$ 242milhões, a metade do estoque pertencente a Astra Oil . 

      O mais importante disso tudo é a confusão de conceitos. O prejuízo só se realiza quando se vende. O resto é especulação.

      Ou seja de um lado temos notícias editadas de forma maldosa e de outro falta de informação.

      Se tudo isso tiver sido orquestrado para de forma evidenciada desmoralizar a Midia tendenciosa, tiro o meu boné para a BR, o que vai ser muito difícil de acontecer.

  32. Entrevista de José Sergio

    Entrevista de José Sergio Gabrielli sobre a compra da refinaria de Pasadena, ventila na internet que a entrevista foi editada ao ir ao ar no JN,com a finalidade de intrigar Gabrielli com Dilma Rousseff.  Eis a entrevista na íntegra, onde Gabrielli esclarece muitos fatos.

    [video:http://youtu.be/0U1BQ9-nFWc%5D

      1. Essa foi a parte mais

        Essa foi a parte mais interessante da entrevista. Um novo fenômeno em relação a mídia, ninguém mais confia nela.

        É interessante ver os entrevistados por email, p.ex. salvando a entrevista e divulgando-a antecipadamente. Neste caso vi a entrevista no Cafezinho e nos comentários do Nassif.

        Nestes casos, para que vou esperar o JN ou ler a entrevista editada num jornal ou revista se tenho acesso a ela antecipadamente no blog do Nassif, p.ex.?

        Coitado daquele que não tiver lido ela na íntegra como eu e quiser discutir comigo. Claro, se esta entrevista for deliberadamente editada de forma a tentar passar uma idéia diferente daquela que o entrevistado procurou transmitir… 

    1. Vamos ver agora a edição da

      Vamos ver agora a edição da Globo, disse ele ao final da entrevista. E a edição foi terrível. Agora está mais do que claro que a Globo está em guerra aberta e declarada contra o governo Dilma, inclusive manipulando claramente entrevistas com o fim de faturar o mais que possa políticamente para a oposição. A verdadeira informação foi negada. Todos os que se informam pela Globo estão pensando que a compra da refinaria é fruto de uma tremenda maracutaia e que a mesma não está funcionando. Gabrielli falou em outra oportunidade que a refinaria já rendeu 12 bilhões de dólares em faturamento para a Petrobras, mas o que a Globo e suas consortes estão falando é que a Petrobras sofreu um prejuizo bilionário com o negócio. As notícias vêm casadas com a prisão do doleiro ex-funcionário da Petrobras. Como o governo vai agir contra toda esta trama montada pela mídia e pelos políticos de oposição? Não se trata apenas de fazer política. O povo merece ser esclarecido.

  33. Por que querem “queimar” a Presidenta, nesta fogueira ?

    Estão fazendo carnaval demais, em cima de uma assertiva da então Chefe da Casa-Civil, que tambem tinha uma cadeira no Conselho de Administração da Petrobrás, Dilma Rousseff, por ela ter(tambem) concordado com a compra da citada refinaria norte-americana, concordando com os pareceres técnicos e as análises de viabilidade financeiras da refinaria em questão, que davam toda a segurança de retôrno operacional e financeira, para a aquisição, que naquela época, era disputada, tambem por outros gigantes do setor.

    Mesmo concordando que não foi um excelente negócio, afinal em todo negócio, há risco, a Petrobrás não perdeu dinheiro, embora não tivesse sido, um negócio imperdível, porem esta constatação só foi sentida, na crise internacional de 2008, e mesmo assim a Petrobrás absorveu perfeitamente tal negócio.

    Até os mais renhidos adversários políticos da Presidenta, quando consultados, foram unânimes em corroborar, que a Presidenta só errou, quando disse, que fôra mal aconselhada, em alguns aspéctos técnicos da operação, aos quais não teve pleno acesso, por delegar estas funções a seus assessores e técnicos da área, e por acreditar plenamente nas avaliações destes, dos bancos, e das empresas de consultoria consultadas.

    Qualquer uso político deste negócio, vai parecer aproveitamento eleitoreiro, e tentativa de assassinato de reputação. 

  34. Dilma precipitou-se, mas esta

    Dilma precipitou-se, mas esta precipitação pode servir para maior cautela no futuro. Creio que ela não tem ainda uma noção exata das proporções da guerra eleitoral de 2014, onde tudo será e está sendo usado: Desde o estímulo aos grupos neonazistas brasileiros mais sombrios, inundando as redes sociais com propaganda nazista, até ações nítidamente coordenadas entre políticos e profissionais de mídia, para elaboração de pesquisa, recolhimento de dados e fabricação de factóides a serem usados como graves denuncias. Se Dilma ganhar, imediatamente começará o movimento golpista para venezuelizar o Brasil. Não é teoria da conspiração e nem é para espalhar a neura. Trata-se de um fato, que só pode ser combatido com igual esquema de inteligência. Quanto a estes grupos neonazistas, eles ainda falam em democracia, embora com o tom cada vez baixo. Isto mostra que ainda estão em fase inicial de aprendizado para a ação. Por todo o mundo, a realidade mostra que a bandeira da democracia mudou definitivamente de lado. Deixou de ser bandeira da direita e hoje é bandeira exclusivamente da esquerda. Em etapa mais avançada, o neonazismo aquí também passará a negar e a abominar o conceito de democracia. É bom que quem possa pensar esteja preparado para o que vem por aí.  

  35. Na boa, fui durante muito

    Na boa, fui durante muito tempo simpatizante do PT, sempre dando preferência a seus candidatos e o defendendo em debates nos bares da vida, mas está impossível. Toda hora surge um “erro” (coloquei entre aspas, pois tenho duvidas se é erro ou desonestidade) grosseiro da administração do PT. Não dá pra ficar o tempo inteiro com a mesma justificativa de que é invenção da grande mídia. Se a grande mídia manipula ( e é fato que o faz), o PT faz o mesmo. Vender ao Brasil que a Dilma era uma ótima gestora, foi uma grande mentira. Com os homens fortes do PT envolvidos em escândalos de corrupção, o Lula conseguiu fazer dela a sua substituta. Mas pra isso, teve que mentir (manipular), exatamente como faz a grande mídia. A cada dia fica provado que a Dilma é uma péssima gestora e, consequentemente uma péssima presidente. Estamos muito mal, sem nenhum candidato que tenha o mínimo de capacidade pra exercer o cargo, pois os concorrente dela são horrorosos também. Tenho certeza que ela permanecerá por mais 4 anos. 

    1. Petista uterino, mas…

      Todo discurso de direita começa assim: “sempre votei no PT”, “Sempre defendi o PT”, “Durante muito tempo militei no PT”,  “Sou PT desde criancinha”, etc, etc…

      E em seguida, em todo discurso com esse prólogo, vem um  “Mas…”  E seguindo o “mas” vem a porradaria no PT.

      Porque criar álibi antes de expressar sua opinião? A troco de quê? Assume logo sua posição à direita e segura aonda, pô!!

      1. Se criticar o PT é ser de

        Se criticar o PT é ser de direita, realmente nem precisamos de debates. Ou você só acha que política tem dois lados, contra e a favor?

        1. mas agora é assim

          qualquer um que expressar uma opinião contrária ao pt será execrado em praça pública, tudo de forma muito democrática.

    2. Enfim alguém coerente nesta
      Enfim alguém coerente nesta página!
      E esse MAF, ainda chamar PT de esquerda mostra que ele deve viver em Marte!
      A esquerda hoje é representada pelas pessoas que não engolem mais o jeito de fazer política atual, de qualquer lado, e aspiram por mudanças de verdade, não só de legenda. Somos nós, não os partidos. Nenhum partido hoje defende nenhuma posição que possa ser considerada direita ou esquerda. E já está na hora dos PTistas, que pararam no tempo, aceitarem este fato.

    3. Arrependido

      Antes era pt, agora que no governo ele tirou 30 milhões da pobreza, colocou 40 milhões na classe média, conseguiu o pleno emprego, está fazendo um programa de investimento de 950 bilhões no PAC, etc, etc, e ainda multiplicou a Petrobrás por 10 vezes, vc tem toda razão de ter mudado de idéia. Péssimo. Uma perguntinha, tens lido a excelente revistinha do esgoto?

  36. Olha o nível dos nossos dirigentes, nós estamos na merda mesmo

    Para nós Brasileiros, tanto faz a Petrobrás ser mal administrada, nossos combustiveis são os mais caros do mundo. Mas é absurdo o nível destes diretorzinhos, também, pessoalzinho indicado por políticos. Vai fazer o que? Devia cobrar o prejuízo de quem indicou. Os Diretores não tem culpa, são tão fracos que precisam ser indicados.

  37. Luisil, 21 de inarço de 12 d.l.

    A refinaria de pasagrana

    não tinha esse nome não

    tinha um boi na linha

    e a Dilma Bolada na direção…

     

     

     

     

     

  38. “O caso Petrobras-Pasadena-Dilma 2014

    O caso Petrobras-Pasadena à luz da economia mundial em 2006

    O caso Petrobras-Pasadena à luz do crime organizado global

    Petrobras, Conselho de Notáveis da Dilma e, por ora por nóis, seu Nassif áulico foram vítimas logradas – fome com a vontade de comer das oportunidades de ocasião do mercado – de quadrilhas financeiras globais (ops! segundo nova jurisprudência suprema: associação fortuita de co-autorias para atos ilícitos), numa sofisticada engenharia financeira dna do mal à espreita, aonde o lícito e o ilicito se misturam se confundem dentro e fora das corporações estatais e anônimas infiltrados de operadores executivos de crimes na persona ovelha empresarial de diretores e gestores sabatinados e endossados pais de família feliz sadia pelo Congresso e Planalto e, no off positivo operante, pelo onisciente onipresente (oculto) onipotente Zé Dirceu, não sem antes se consultar com especialistas do mercado sabe tudo golberi pós-ditadura como Dantas, Nahas, Cachoeira e os discretíssimos operadores de câmbio e valores paratodos.

    estes lobos pele de cordeiro planejaram tudo com power point e conferências internacionais a distância e então lançaram mão do mico atrativo: a sucata refinaria de Pasadena dando sopa negra no paraíso do capitalismo planetário, edulcoraram a sinistra cenoura gringa a preço de banana e mandaram ver pra cima da pobre inocente Petrobras e de seu ético acima de qualquer suspeita Conselho de Administração, crentes todos das boas intenções do diabo, este bem ali na roda de conversa do conselho traje gordo, disfarçado de bela prestativa executiva, pero si, do lado escuro do poder e da ganâcia impune…deu no que deu: sucesso espetacular que rendeu à quadrilha apadrinhada coisa de bilhão roubado do erário Petrobras o petroleo é nosso.

    fato roubo consumado com sucesso, restou ao Gabrielli & Cia mais a Dilma, logrados debaixo da própria barba estatal, a vergonha e raiva, demasiado humana, tal quando somos logrados na rua por vacilo esperto esperto e meio e nem fazemos b.o. pela vergonha e raiva de termos caído no logro federal! por sermos tão inocentes e imprevidentes e imprudentes e depois o medo e vergonha de fazer papel de bobo e vacilão na delegacia diante de todos os experientes policias e procuradores e promotores com um sorrizinho cínico piedoso na cara. tirando uma de nóis.

    governo e estatal do óleo bruto passaram entonces a azeitar o mercado e opinião pública com emendas pior que os malfeitos na comédia de erros midiáticos no objetivo estratégico de varrer pra debaixo do tapete pano pra manga de escândalo e roubo paraestatal em ano eleitoral.

    coincidentemente foi preso em flagrante, na operação lava jato da PF, o diretor petrobras diretamente associado no planejamento e execução da operação de mercado comprador Petrobras-Pasadena-Passa-Anel.

    foi isso o sucedido neste imbloglio Petrobras-Pasadena-Dilma 2014: um caso típico de polícia federal pacificadora sob jurisdição investigativa da seção do crime organizado de colarinho branco pra cima do erário nacional, a qual ostenta no alto da porta administrativa da Central Federal o lema do tarimbado inspetor Bublanski: “No trabalho policial para elucidar crimes, não somos pagos para administrar escândalos a gosto da elite de mando no poder e na política”.

     

  39. dilmices

    “Ao se dizer não suficientemente informada sobre a compra da refinaria Pasadena, a presidente Dilma Rousseff atiçou uma fogueira que estava sob controle. Especialmente pelo desconhecimento de algumas cláusulas comuns a operações de fusões e aquisições.”

    Nassif matou a charada: a culpa é da Dilma.

  40. Dilma, acorda!

    Petrobras precisa de resgate institucional

    A crise que se abate sobre a Petrobras agora expõe a maior das fragilidades que a companhia adquiriu nos últimos anos  – o enfraquecimento institucional. A compra da refinaria americana revela que a gestão da maior empresa nacional está exposta a novas armadilhas há mais tempo do que parecia.

    Há pelo menos três anos ficou evidente que a Petrobras virou instrumento de política econômica em detrimento da gestão de seus negócios espalhados pelo mundo todo. Numa política monetária às avessas, o caixa da companhia passou a “financiar” o controle da inflação. Ao impedir o reajuste dos combustíveis, o governo deixou para a Petrobrás bancar a diferença entre o que ela paga para importar a gasolina que nós consumimos e quanto ela recebe ao vendê-la no mercado interno.

    Para incentivar a indústria naval brasileira, o governo exige que a Petrobras obedeça ao índice de conteúdo local, ou seja, entre 50% e 60% dos bens e serviços contratados pela empresa precisam ter o selo “made in Brazil”. O parque nacional não consegue atender a todas as demandas da Petrobras e atrasos de logística e outras operações são inevitáveis.

    Além dos negócios, a companhia tem acionistas e investidores pelos quatro cantos. Estão todos amargando uma perda bilionária de valor da Petrobras. Na bolsa de valores local ela foi a que mais perdeu em 2013. Lá fora, no ranking mundial, a Petrobras saiu da lista das 10 maiores empresas do mundo para a faixa das 120.

    Num outro ranking internacional, a petrolífera está em primeiro lugar – nada de se orgulhar. Ela tem a maior dívida corporativa do mundo. Cerca de US$ 115 bilhões, ao final de 2013. Na outra ponta está o plano de investimento da empresa, de mais de  US$ 220 bilhões até 2018.
     
    Não há nada de errado na conta, ela não fecha mesmo. Principalmente se a Petrobras continuar a ser tudo, menos uma empresa. A crise de agora, sobre a compra e os prejuízos absurdos com a refinaria americana, embute um novo papel desagradável à companhia. Entre todos eles, o institucional perdeu-se nesse labirinto de equívocos. E é necessário resgata-lo já. Seria apenas o primeiro passo para revestir a Petrobras de seu objetivo, descrito na página da empresa na internet (veja abaixo).
     

    Petrobras

     

  41. sobre a desinformação de maneira geral . . .

    Diante de tanta desinformação com objetivo claro de tentar melhorar as chances dos adversários de Dilma nas próximas eleições, este artigo de Luis Nassif é muito esclarecedor! Espero sinceramente que a nossa Presidenta consiga mostrar os verdadeiros motivos que levaram à compra da refinaria.

     

  42. Nassif, no Estadão de hoje,

    Nassif, no Estadão de hoje, sábado, 22/03, na página A4, tem uma reportagem do Tiago Décimo que traz comentários serenos e muito sensatos de Jaques Wagner sobre esse assunto (ele era parte do conselho e aprovou o negócio).

    Trabalho há muitos e muitos anos numa gigantesca multinacional e sei bem do que ele está falando. Numa empresa deste porte, ninguém espera que um diretor tenha tempo de ler um contrato de mais de 3 mil páginas com N cláusulas; existem “filtros” na estrutura, como bem disse o governador da Bahia; há operadores, gerentes, gerentes gerais, diretores, diretores gerais. A alta direção confia plenamente numa folha de papel que lhe chega às mãos; confia que os níveis de baixo atravessaram aquela papelada de cima a baixo. 

    Minha empresa é privada, uma montadora de automóveis; eu sou um mero operador administrativo formado pela USP e poderia falar uma meia duzia de barbeiragens cometidas nos útlimos 20 anos pela alta cúpula, algumas bem caras; não o farei por delicadeza e ética.

    Porém, como exemplo de péssimo negócio, Mas poderia lembrar do caso “The New Yok Times & The Boston Globe”. O primeiro comprou o segundo, no início dos anos 90, por algo como 1 bilhão de dólares. Na época, jornal era grande negócio ainda. Meses atrás, o NYT foi obrigado a vender  o TBG por menos de 90 milhões de dólares.

    Muito pior do que esse negócio de Pasadena é a Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Orçada em 2,3 bilhões, já passa dos 24 bilhões.

  43. Dilma.

    Dilma aparentimente não avaliou o peso de suas palavras, imaginou que o assunto estava morto. Falta assessoria pra presidenta. No mais, do ponto de vista técnico o negócio foi correto. Agora é aguentar a pressão. A eleição já chegou. 

  44. Esse caso da refinaria de

    Esse caso da refinaria de Pasadena está se prestando para tudo. Até que o investimento foi decidido apenas por razões estratégicas. Não dá para acreditar que a Petrobras e qualquer grande empresa estatal ou não faça um investimento, no caso uma compra de um ativo, sem estudo de viabilidade econômica. Claro que o que está pegando não é essa compra, mas o péssimo posicionamento das oposições nas pesquisas de intenção de votos. Agora, caindo na real, mesmo assim não dá para crucificar a empresa e ninguém que respaldou a decisão por ter feito um mal negócio se for o caso, que se apresentava bom e adequado às necessidades, quando foi decidido. Tendo em conta o alarido da mídia, esse ex-diretor da Petrobras à época da compra, que atualmente era diretor da BR-Distribuidora, dá-se mais para dar satisfações e desviar o foco porque o alvo é o Governo e a Presidenta, não passa de um boi de piranha. Pelo que até aqui foi mostrado e dito, nada tem a ver com corrupção. Falando em viabilidade econômica, tendo em conta que a refinaria está em operação, frente aos astronômicos números que dizem terem sido aplicados e dispendidos, dever-se-ia descontar os fundos financeiros, a taxa marlim (6,9%), tudo corrigido pela inflação do dólar no período, desde a assunção do empreendimento até o presente, incluindo vendas, estoques e depreciação e o existente valor residual do empreendimento para aquilatar a real dimensão do que financeiramente aconteceu. O prejuízo, ou não virá à tona na sua verdadeira dimensão. Que dizem os balanços anuais da refinaria de Pasadena?

  45. Comentários

    Caso Petrobras:

    1.A culpa é do mordomo!

    2.A corda sempre arrebenta pro lado mais fraco.

    3.Saudades de Monteiro Lobato!

    4.E viva a hipocrisia!

  46. Embora eu avalie correto o post, sou favorável à investigação

     

    Luis Nassif,

    Este seu post “O caso Petrobras-Pasadena à luz da economia mundial em 2006” de sexta-feira, 21/03/2014 às 11:00, um pouco mais antigo traz duas questões. Uma é relativa à análise da operação de compra da refinaria em Pasadena pela Petrobras e outra é relativa à nota da Dilma Rousseff.

    Depois que as coisas saíram conforme a sua previsão e um bom tempo depois do post ser feito, fica difícil analisar corretamente suas afirmações de uma semana atrás sem levar em conta o conhecimento do presente. Fiz, entretanto, um comentário na sexta-feira, 21/03/2014 às 14:29, junto do comentário de Ivan de Union enviado sexta-feira, 21/03/2014 às 07:31, lá no post “A insatisfação da comunidade científica com a troca no MCT” de sexta-feira, 21/03/2014 às 07:23, publicado aqui no seu blog, sendo originado de sugestão de Whoever para o artigo “Demissão de Raupp provoca mal-estar entre pesquisadores” que fora publicado no jornal O Vale, que considero que vale bem ser transcrito aqui.

    O post “A insatisfação da comunidade científica com a troca no MCT” onde saiu meu comentário não guarda muita relação com este post “O caso Petrobras-Pasadena à luz da economia mundial em 2006”, mas em meu comentário eu falo sobre a questão de avaliar as decisões no passado e comento também a minha estranheza com a nota da presidenta Dilma Rousseff.

    Eu não me manifestara antes, mas em meu comentário para Ivan de Union, eu faço menção a um comentário dele junto ao post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” de quarta-feira, 19/03/2014 às 11:14, aqui no seu blog, trazendo a transcrição da matéria no Estadão intitulada “Dilma apoiou compra de refinaria em 2006; agora culpa ‘documentos falhos’”. Bem, normalmente quando menciono um post eu gosto de deixar o link dele. No post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” não há comentário meu, mas não foi por esse motivo que eu não deixei o link do post no meu comentário para Ivan de Union. Não o deixei lá, mas o deixo aqui. O endereço do post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/dilma-fala-sobre-a-compra-da-refinaria-em-pasadena-em-2006

    Penso que o post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” seja muito importante aqui. Não há necessidade de eu deixar o link para o post “A insatisfação da comunidade científica com a troca no MCT”, faço apenas para a manutenção do hábito e também para que quem tiver interesse possa ver a resposta de Ivan de Union ao meu comentário. O endereço do post “A insatisfação da comunidade científica com a troca no MCT” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-insatisfacao-da-comunidade-cientifica-com-a-troca-no-mct

    E o meu comentário enviado sexta-feira, 21/03/2014 às 14:01, para Ivan de Union é o seguinte:

    – – – – – – – – – – – – – –

    “Ivan de Union (sexta-feira, 21/03/2014 às 07:31),

    Não sou da área de tecnologia e não tenho nenhuma predileção especial pelo Clelio Campolina Diniz.

    Lá no post “O Brasil policêntrico” de sexta-feira, 04/11/2011 às 10:31, aqui no blog de Luis Nassif, trazendo, com o título de “País não tem plano para superar desequilíbrios”, a resenha de Lilian Milena, no Brasilianas.org e da Agência Dinheiro Vivo para a exposição de Clelio Campolina Diniz no 16º Fórum de Debates Brasilanas.org há uma boa oportunidade de se saber um pouco sobre ele. A se tomar pelo que ele preconizou no 16º Forum, a reação contra ele é mais de pessoas de regiões menos carentes de ciência e de tecnologia. O endereço do post “O Brasil policêntrico” é:

    https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/o-brasil-policentrico

    De todo modo como eu disse não tenho nenhuma predileção especial pelo Clelio Campolina Diniz. Há mesmo um crítica indireta a ele em comentário meu enviado quarta-feira, 09/11/2011 às 17:52, para Chico Pedro junto ao comentário dele de sexta-feira, 04/11/2011 às 12:02, lá no post “O Brasil policêntrico”.

    E aproveito para lembrar que achei interessante seu comentário enviado quarta-feira, 19/03/2014 às 11:21, lá no post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” de quarta-feira, 19/03/2014 às 11:14, aqui no blog de Luis Nassif, trazendo a transcrição da matéria no Estadão intitulada “Dilma apoiou compra de refinaria em 2006; agora culpa ‘documentos falhos’” em que se comenta a resposta da Dilma à reportagem do próprio Estadão que teria revelado que a presidenta Dilma Rousseff votou em 2006 favoravelmente à compra de 50% da polêmica refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

    Bem, achei interessante, mas não concordei muito. Primeiro há que se lembrar que o título do post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” ficou torto. O certo seria, [“O Estadão comenta a fala da Dilma] sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006”. O título do post nos direcionou mal sobre a notícia.

    Agora não concordei com você porque me parece que a clausula “Put option”, presente no contrato objeto da polêmica, não pode ser meramente jogatina como você a considerou no seu comentário. Há situações em que os dois lados têm interesse nesta cláusula. Se não houvesse esta possibilidade ela acabaria desaparecendo da prática contratual. É claro que a justiça americana é um tanto diferente, mas no Brasil não imagino que ela tivesse possiblidade de permanecer se fosse assim tão nociva a um dos lados do contrato.

    O que me pareceu estranho foi a resposta da Dilma Rousseff. Aliás, há uma entrevista hoje, sexta-feira, 21/03/2014, do Sérgio Gabrielli que esclareceu bem a questão embora esteja sendo apresentada pela CBN como contrária a Dilma Rousseff. Aliás, a referência a notícia é dada de modo diferente dependendo do site. Não tenho o link para a notícia na CBN, mas no Diário Comércio Indústria & Serviços – DCI, o título da notícia saída hoje, 21/03/2014 às 11:18, falando sobre a entrevista de Sérgio Gabrielli à rádio CBN, está assim: “Sérgio Gabrielli defende Dilma no caso sobre a refinaria de Pasadena” e pode ser vista no seguinte endereço [O site a seguir tem o inconveniente de não permitir a volta ao site anteriormente consultado, ou pelo menos este problema aconteceu comigo no Internet Explorer]:

    http://www.dci.com.br/politica-economica/sergio-gabrielli-defende-dilma-no-caso-sobre-a-refinaria-de-pasadena-id388890.html

    Já na revista Exame a notícia, embora seja para a entrevista dada no dia anterior para o jornal Nacional e tenha sido publicada ontem, quinta-feira, 20/03/2014 às 21:19, teve o seguinte título: “Gabrielli diz que Dilma tinha conhecimento de cláusulas” e pode ser vista no seguinte endereço:

    http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/gabrielli-diz-que-dilma-tinha-conhecimento-de-clausulas

    Já no Estadão a notícia também surgida ontem, quinta-feira, 20/03/2014 às 21h 49, traz um título que fica um tanto de acordo com o que eu imaginei sobre a cláusula “Put Option” logo que li o seu comentário lá no post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006”. No Estadão o título da notícia é: “Gabrielli e Foster põem em xeque versão de Dilma sobre cláusulas” e ela pode ser vista no seguinte endereço:

    http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,gabrielli-e-foster-poem-em-xeque-versao-de-dilma-sobre-clausulas,1143228,0.htm

    O que me pareceu desde o início foi que a presidenta Dilma Rousseff foi mal orientada ao dar a resposta. Por que a mal orientaram é uma questão a ser resolvida. Ela não precisava dizer que o parecer fora falho. Na entrevista de Sergio Gabrielli fica claro que como um órgão estratégico, o Conselho de Administração da Petrobras não poderia ficar em detalhe técnico. O detalhe técnico é para o setor executivo da empresa . O Conselho de Administração da Petrobras é órgão estratégico. Ele só diz se a estratégia está correta ou não. Aliás, a decisão de compra foi tomada em 1999, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso. Não havia necessidade de Dilma Rousseff fazer referência a clausula “Put option”.

    Pode haver um pouco de correção na afirmação da Dilma Rousseff no sentido que a compra de toda a empresa e não uma parte seria outra decisão estratégica e, neste sentido, o Conselho de Administração da Petrobras deveria ser informado da cláusula “Put option”. Se o Conselho de Administração da Petrobras não tivesse autorizado que a Petrobras comprasse toda a empresa e não foi informado que a cláusula “Put option” fazia parte do contrato, parece-me que Dilma Rousseff tem uma boa dose de razão em dizer que o parecer era falho.

    Não quero com isto dizer que não houve corrupção, nem que não houve incompetência. A corrupção é objetiva. A incompetência é subjetiva. Eu interesso mais pela análise da incompetência que é subjetiva, pois ela serve para nós conseguirmos avaliar a nossa capacidade de prever o futuro. Ela só faz sentido, entretanto, se fôssemos capazes de nos desprender de todo novo conhecimento e avaliarmos como procederíamos no caso concreto na mesma época. Se fôssemos capazes da fazer isto, o que não somos, nós poderíamos avaliar, mas ainda subjetivamente, se houve ou não competência na decisão tomada. É um processo que previamente já sabemos que não nos levará a lugar nenhum, salvo naqueles casos excepcionais em que a decisão contrarie uma lei física qualquer, ou mesmo a lógica, ou uma equação matemática. Nesses casos excepcionais a incompetência fica revelada. E embora não nos leve a lugar nenhum esta busca do entendimento vale a pena ser feita porque nos desenvolve como indivíduos e desenvolve a capacidade da sociedade em se conhecer.

    Quanto à questão da corrupção, eu não dou muita importância porque imagino que sempre que há indícios, deve-se fazer um trabalho exaustivo para a constatar. Trabalho, entretanto, que deve ficar por conta de peritos e não de amadores. E acredito que o Brasil dispõe de órgãos competentes para verificar o que há por trás dos indícios.

    – – – – – – – – – – – – – –

    As duas questões que eu quis realçar com o comentário para Ivan de Union foi que não há como voltar ao passado para avaliar competência e que eu achei esquisito a fala da Dilma Rousseff. E que se destaque, como eu disse para Ivan de Union, que o título do post “Dilma fala sobre a compra da refinaria em Pasadena, em 2006” está equivocado, pois o certo seria informar que o Estadão comenta a fala da presidenta Dilma Rousseff.

    No seu ótimo post “A Secom, as cláusulas put e Marlim, e o efeito manada das denúncias incorretas” de terça-feira, 25/03/2014 às 12:32, eu dou uma explicação fantasiosa para a nota da presidenta Dilma Rousseff. Disse eu lá em comentário enviado terça-feira, 25/03/2014 às 20:46:

    “Dilma Rousseff fez aquela, para mim, péssima nota sobre a questão da autorização concedida pelo Conselho de Administração da Petrobras para a compra da refinaria de Petróleo com o intuito de deixar a nossa grande imprensa informativa se atolar. Ela sabia que a grande imprensa não informa, então era só jogar o combustível e deixar eles se imolarem na lama de piche”.

    É fantasiosa em termos. A minha interpretação é fantasiosa à medida que ela prevê o que a Dilma Rousseff intencionava com a nota. Não acho, entretanto, fantasiosa a perspectiva que uma avaliação posterior do comportamento da mídia no período mostrar o quanto claudicou a mídia na divulgação da notícia sobre a compra da refinaria de Pasadena.

    E eu não explicitei uma razão para a nota da presidenta Dilma Rousseff e que seria mostrar a contrariedade dela com Segio Gabrielli. Para mim, a substituição de Sergio Gabrielli na Petrobras pela presidenta Dilma Rousseff foi exatamente em decorrência da falta de informação repassada ao Conselho da Administração da Petrobras quando da compra da refinaria de Pasadena. O endereço do post “A Secom, as cláusulas put e Marlim, e o efeito manada das denúncias incorretas” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-secom-as-clausulas-put-e-marlim-e-o-efeito-manada-das-denuncias-incorretas

    Você aparentemente ganha razão em fazer este seu post “O caso Petrobras-Pasadena à luz da economia mundial em 2006” mostrando uma total legitimidade das operações e deixando transparecer que apenas foi errada a manifestação da presidenta Dilma Rousseff. Uma semana depois você aparece totalmente consistente a luz do que você escreveu ontem, quinta-feira, 27/03/2014, no post “Quem ganha e quem perde com as CPIs” postado às 18:21 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/noticia/quem-ganha-e-quem-perde-com-as-cpis

    Só que do jeito que você expõe fica parecendo que as CPIs não servem para nada. Imagino que se houve alguma falcatrua no caso da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, ela pode ser constatada e uma CPI bem assessorada não pode ser vista como atividade de amadores. E mesmo que nada seja descoberto, haverá muito mais informação para a população. Como exemplo lembro que, embora seja quase nada, desde já vamos saber quais eram os participantes do Conselho de Administração da Petrobras e quem deu voto favorável ou contrário à aquisição.

    E por fim uma questão que aparece lá no final do seu post “Quem ganha e quem perde com as CPIs”. Fica a impressão que se está desgostoso porque a presidenta Dilma Rousseff não toma medidas de mudanças capazes de dar condições a ela de reverter a atual série de ataques que ela sofre. Embora você não disse, pareceu-me que a principal mudança é do ministro Guido Mantega. Espero que a presidenta Dilma Rousseff não tome esta medida.

    Bem, mas talvez ai esteja um aspecto importante deste imbróglio da Petrobras. A política econômica do governo teve como suporte importante uma possível produção interna da Petrobras para cobrir a demanda, inclusive com aumento do refino. Numa situação assim não haveria necessidade de preços mais altos para os derivados de petróleo. Deste modo, pensando no futuro, Guido Mantega não repassou os custos para os preços dos combustíveis e derivados do petróleo. Isto realmente tem descontentado a Petrobras e ela parece agora dar o troco.

    O cálculo de Guido Mantega está correto. Se ele subisse o preço de derivados agora, o preço de outros produtos subiriam e lá a frente dificilmente a Petrobras aceitaria a redução de preços dos seus produtos e se aceitasse, dada a rigidez de preços, não haveria como reduzir os preços de outras mercadorias. Só que o acerto de Guido Mantega criou muitos inimigos não só dentro da Petrobras como também acionistas brasileiros e estrangeiros.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 28/03/2014

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