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Bem diferente de 2014, as eleições de 2018 ficará marcada como o confronto entre dois sujeitos políticos, “deuses humanos” divinizados com a missão de salvar a nação brasileira.
Em primeiro lugar, O Haddad é a cartada de salvação do PT. Ele veem com a proposta de restaurar o país, restaurar os direitos sociais que foram retirados no mandato do presidente Temer, após o Impeachment da Presidenta Dilma Roussef. Enquanto Bolsonaro, é fruto de uma insatisfação política e moral que sempre existiu no imaginário brasileiro, mas que ganhou força a ponto de reconfigurar o cenário politico da câmara de deputados e senadores do mandato de 2019, quebrando o ciclo de poder instaurado pelo PT. Bolsonaro nem sempre foi esse candidato com tamanha força política, ele foi um projeto que nasceu, recebeu as sementes dos deuses nas redes sociais, e com o discurso em “defesa da família da moral e dos bons costumes”, assim como o vegeta de Dragon Ball Super, alcançou o modo blue, tornou-se deus.
Bolsonaro nas eleições de 2018.
Em contrapartida, temos o Lula, ex- presidente da república, responsável pela narrativa que construiu e manteve o partido dos trabalhadores no poder. Você que está lendo este texto pode até discordar, mas convenhamos: a candidatura de Dilma em 2010, a reeleição em 2014 e a candidatura de Haddad em 2018 tiveram a influência de um sujeito, um “deus” construído socialmente no imaginário brasileiro, e o nome desse cara é Lula.
Não estou aqui para deslegitimar o governo Lula, para ser sincero, Lula foi um dos maiores presidentes que esse país já teve. Ele pode até estar preso, mas o apoio político dele na candidatura de Haddad foi decisiva para levar o PT ao segundo turno. Agora quem é Lula na batalha dos deuses? Lula é o Goku, apesar de todas as leituras e críticas políticas que possam ser feitas ao seu mandato, ele marcou à historia desse país. Ele não tem o poder de anos atrás, porém em um eventual confronto com Bolsonaro teria muita mais chance de vencer esse confronto de deuses.
Enquanto isso, temos o Haddad…
Haddad no 2° turno das eleições de 2018
Haddad me lembra na batalha dos universos o personagem Toppo. Ele estava sendo treinado para ser o próximo deus do universo 11, e tinha a responsabilidade de garantir a sobrevivência do seu universo em um confronto pela existência.
Não vou analisar criticamente as características sociais e políticas de Toppo e comparar com o candidato Haddad. Neste texto, me aproprio dos personagens do universo de Dragon ball apenas para comparar a batalha “divina” entre esses dois candidatos.
A batalha entre Toppo e Vegita foi épica, vários golpes, ataques e rajadas de energia entre os personagens, confesso que foi um dos melhores episódios da saga. Posso contar um spoiler?
Vegita vence Toppo. Pronto falei!
Talvez em nosso universo da vida real, o cenário seja diferente, “Topaddad” consiga vencer o “Venginaro”. As pesquisas podem até parecer favoráveis e mostrar que a diferença diminuiu, e de fato foi reduzida, mas estamos falando de um deus, muitas variáveis estão ao seu favor, ele teve ajuda de vetores cruciais nessa batalha. Dentre elas podemos citar as mídias sociais (Número 17) e as Instituições sociais: família, escola e igreja (Freeza).
Freeza (Família, escola e a igreja) e Nº 17 (mídias sociais).
Enfim, Faltam poucas horas para anunciar o vencedor desse confronto. Toppo veem ganhando vantagem nesses “45″ do segundo tempo, mas Vegita mostrou que tem força, e apesar de todos os ideais defendidos por Topaddad nesses últimos dias, será muito difícil reverter a decisão desse embate divino. Contudo, vai que em um mundo possível, Haddad consiga vencer o Bolsonaro… De qualquer forma, seja quem for o próximo presidente dessa nação, que ele não governe para o partido e nem pelos seus próprios ideais, mas que sirva o país como um “deus” retribui aos seus fiéis.
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Adoro a serie do Drangon Ball passei minha juventude vendo este anime.
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