Jornal GGN – É consenso que a pandemia decorrente do novo coronavírus vai afetar a economia negativamente e, por conta disso, temas como aumento dos mecanismos de transferência de renda e diferimentos fiscais estão na nova agenda de políticas públicas.
“Agora, começa-se a desenhar novas políticas de estímulo para os setores estratégicos, e este é um momento de oportunidades para as empresas da nova economia”, diz Leonardo Pontes Guerra, economista e diretor da Fumsoft – Sociedade Mineira de Software, em artigo publicado no Diário do Comércio. “Além das ações universais, precisamos reforçar as apostas em alguns setores, como a biotecnologia, a tecnologia da informação e o setor audiovisual. Para citar três exemplos”.
Ao mesmo tempo em que a pandemia afeta o mundo inteiro, propostas estão sendo desenvolvidas para a reversão desse quadro. Por conta disso, o Centro de Empreendedorismo, Pequenas e Médias Empresas e Regiões da Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OECD), analisou um painel de 15 medidas adotadas por 54 países.
As medidas adotadas em todo o mundo estão assim agrupadas: 1) Trabalho; 2) Diferimentos; 3) Instrumentos de Financiamento; e 4) Políticas Estruturais. Neste painel, o Brasil adotou 6 das 15 medidas analisadas, nenhuma delas no campo das ações estruturais.
Por conta dessa falta de medidas no campo das ações estruturais, Guerra diz que existe a necessidade de se “construir e reforçar os estímulos à nova economia, ao aumento do valor agregado da produção regional e à diversificação da base econômica”. Para o economista, “é preciso construir ações, discutir o volume dos recursos públicos postos à disposição da retomada econômica e cobrar mais velocidade e uma estratégia de longo prazo para estas medidas”.
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