Americanas
Saíram dos jardins, saíram das serras
Sem seus amores,
Com seus maridos…
Oh, Pires!
Oh, Albano!
Oh, Antônio!
Oh, Fernando…
Perderam a barca?
Agora, elas são americanas
Sem medo do grande mar
Sem medo do grande amor
Seus olhos de travessia viram sereias, viram o sereno
Na barca do tempo seguiram o caminho do sul, serenamente, contemplaram seus filhos e netos nas ressacas e nas marés
Oh, Pires!
Oh, Albano!
Oh, Antônio!
Oh, Fernando…
Elas são americanas, uma nova onda
Uma bossa nova
São elas o próprio mar.
Jornalista e poetisa – Daniela Souza
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