O desfile e as manifestações do Sete de Setembro

As manifestações convocadas pelos black blocs e amplamente divulgados pela mídia estão sendo um fracasso no Brasil

“O desfile de 7 de setembro em Brasília transcorreu sem atos de violência ou confusões. A presidente Dilma Rousseff deixou a Esplanada dos Ministérios por volta das 10h15.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/manifestantes-com-rosto-coberto-foram-barrados-no-desfile-de-7-de-setembro-em-brasilia-9869392#ixzz2eDKLOFeH

Os cerca de 150 manifestantes estão reunidos na avenida Passos, perpendicular à avenida Presidente Vargas, por onde passa o desfile das Forças Armadas. Às 8h, quando havia aproximadamente 50 pessoas no local, uma barreira formada por PMs isolou o grupo na avenida Passos, justificando que a Presidente Vargas era “área de segurança do desfile”. 

Apesar de terem marcado o início do protesto para as 7h, os primeiros manifestantes começaram a se reunir na esquina das avenidas Passos e Presidente Vargas, meia hora depois da hora agendada. Às 8h30, cerca de 100 manifestantes estavam no local.

Leia mais em: http://zip.net/bpkSt5

Apesar de cerca de 400 internautas terem confirmado presença, apenas sete ativistas ficaram seminus em um protesto de bicicleta neste sábado (7), no Recife.

Manifestantes disseram acreditar que os avisos dados pela Secretaria de Defesa Social ao longo da semana de que a PM prenderia quem ficasse nu afastaram os ativistas.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/09/1338551-seis-manifestantes-fi…

Luis Nassif

44 Comentários

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  1. Ainda bem que a palhaçada

    Ainda bem que a palhaçada lnão vingou!!! O que querem na realidade é desestabilizar o governo, e embora haja controvérsia se ele é bom ou não, ficam deixando se instrumentalizar-se!!!

    Todo néscio, e neste caso existem vários, sabem muito bem que em todos os países que o império tem interesse, estas manisfestações começaram assim! Se um governo não faz o jogo, eles logo pesam e arquitetam uma forma de desestabilizá-lo e trocá-lo por um títere, um fantoche, com a ajuda dos quinta=colunas e talvez até mercena´rio a soldo!!

    Vamos defender o Brasil, pois apesar dos politicos, com eles ou sem eles, esta nação merece mais respeito e amor!!!!

    Viva o SETE DE  SETEMBRO, gostem ou não, mas eu amo este PAís chamado BRASIL !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  2. Acho que não foram os avisos

    Acho que não foram os avisos dados pela Secretaria de Defesa Social que afastaram os manifestantes do protesto, mas a promessa do Caetano de se juntar aos Black Blocs -e tirar a roupa.  

  3. Escolhe-se uma data no ano

    Escolhe-se uma data no ano para se comemorar o Dia da Pátria. Data em que sublimamos nossa condição de brasileiros e de certa forma manifestamos gratidão por todos aqueles e aquelas que ajudaram, muitos à custo da própria vida, para sua grandeza e distinção. 

    Daí a meu ver serem despropositadas, aviltantes e de caráter anti-cívicas qualquer manifestação senão aquelas inseridas no espírito das comemorações. 

    Particularmente, essa programada para hoje, como era de se esperar, se revelou um autêntico e merecido fracasso. Bem feito. O povo não é uma massa acéfala e destituída de bom senso. Sabe distinguir a oportunidade do oportunismo.

  4. A direita não gosta do povo,

    A direita não gosta do povo, logo não tem como eles armarem um protesto com “populares”. A excessão, quando houve, foi por causa de coxinhas, e a esquerda porralouca do Psol e PSTU.

    A única manifestação que prevaleceu hoje (e que ganhou um super destaque da Globo, vejam vocês!) foi a tradicional do Grito dos Excluídos.

    O lema dessas tentativas de manifetações fascistas de hoje poderiam ser resumidas no lema: Uma máscara no rosto, nenhuma idéia na cabeça.

    1. Com o relator. A direita

      Com o relator. A direita depois da ditadura, nunca mais conseguiu fazer mobilização de massa no Brasil – vide o movimento “cansei”. As manifestações de junho e julho só aconteceram por causa dos porra-loucas do PSOL e PSTU, que estão virando especialistas em construir palanque pra direita. Sem essa “esquerdalha” dando uma força, a direita por si se resume ao “Cansei” pelo visto.

      1. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra

        Vocês dois estao simplificando. Até concordo que as manifestaçoes acabaram sendo isso aí que vocês falam. Mas, no início, elas tinham um potencial melhor, e que deu alguns resultados. Só que a direita é rápida e eficiente em recuperar para si movimentos que a questionam, e isso aconteceu com as manifestaçoes. Por um lado, graças ao “duplipensar” da Globo, e, por outro, graças às táticas do tipo black blocks, que, mesmo se sao autenticamente de esquerda, o que nao sei se sao, provocam repúdio e medo por parte da maioria dos outros manifestantes e da populaçao em geral. E isso sem falar na infiltraçao da polícia e de máfias locais, o que no Rio é muito claro: máfia das vans, adeptos de Garotinho, milícias, tráfico e, infelizmente, adeptos do Psol e do Pstu sim. Pena, porque tornaram muito difícil o ressurgimento de manifestaçoes legítimas. 

    2. O tiro saiu pela culatra. Os

      O tiro saiu pela culatra. Os milhares de manifestantes contrários ao governo Dilma , segundo a velha mídia, sairiam aqs ruas em protestos. Estou imaginando como serão as chamadas dos jornalões amanhã. Aqui em BH, a única manifestação de maior destaque foi a do Gritos dos Excluidos que contou com grande presença de petistas, dentre outros, mas nada que se lembre de protesto de direita. Deram com os burros nágua.

  5. MAIOR PROTESTO DA HISTORIA DO

    MAIOR PROTESTO DA HISTORIA DO BRASIL era o que os “anonymous” cooptados do Brasil estavam promentendo:

    https://jornalggn.com.br/noticia/anonymous-fara-protestos-no-sete-de-setembro-em-149-cidades-do-pais

    Mas a foto do cartaz nao saiu e ta na capa do GGN.

     

    Alguem ja perguntou pro Anonymous dos Estados Unidos porque o “movimento” deles esta infiltrado de extrema direita no Brasil?

    Olhem a “agenda” deles no item acima.  Quem os “anonimos” brasileiros pensam que sao?

  6. Não deu… quem sabe 15 de Novembro

    Começo do dia:

    – Tomando todynho e fazendo preparativos para as “passeatas by anonymous brazil” no feycy…

    – Se preparando intelectualmente para ver o Luciano Huck logo mais a tarde (aquele que disse que Zeca Baleiro não tem cacife pra ir no seu programa, imagino que pense o mesmo de Julinho de Adeláide e de Chico Cezar)…

    – Se depararam em algumas cidades com a Marcha dos Excluídos, como tem nojo do cheiro dessa gente, picaram a mula…

  7. Não diria que os protestos

    Não diria que os protestos são dos Black Blocs. Os que fracassaram foram os protestos convocados pela CIA, através de seus agentes annonymous.

     

    Estes sim fracassaram. E alguém duvidava que fracassariam? Quem tem coragem de empunhar as bandeiras da direita fascistas e aqueles mandada fazer pelos EEUU?

  8. Os desfiles e as manifestações do 7 de Setembro

    BOTA FRACASSO NISSO

    Minha impressão também é esta. O número de protestantes (nada a ver com Lutero) nas ruas não chegou a 10% do que se esperava. Resta saber em quantas cidades ocorreram de fato manifestações. Acho que o pronunciamento da Dilma ajudou a desarmar o clima de intolerância. E a minha espectativa é de que a Seleção Canarinha ganhe da Austrália, hoje á tarde, sem gandes transtornos fora do  Estádio Mané Garrincha.

    Enquanto isso, pesquisa Vox Populi diz que a Dilma ganharia no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Melhor do que isso impossível. Resta esperar pela agressividade do Datena e Boechart espumando feito cães raivosos e indignados contra aqueles que não foram às ruas.

    Por sua vez, o noticiário da Folha online se concentra nas manifestações do Rio de Janeiro onde parece que ocorreram algumas depredações (se eu estiver errado que alguém me corrija), mas muito abaixo do esperado e estimulado pelos grande jornais e telejornais do PIG. Um fracasso RETUMBANTE.

    Viva Dilma, viva o Brasil!

  9. Fracasso total, já estou

    Fracasso total, já estou achincalhando esses criados a leite com pêra e ovomaltine na área onde eles mais vivem perigosamente: Twitter e Facebook. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  10. Factóides Fracassados

    Felizmente, o povo não é tão ingênuo quanto pretendem os arquitetos e artífices do caos. Já se sabe que a indução e manipulação das manifestações de rua serve, de diversas maneiras, a ilegítimos interesses camuflados. ‘No pasaran!’

  11. Factóides Fracassados

    Felizmente, o povo não é tão ingênuo quanto pretendem os arquitetos e artífices do caos. Já se sabe que a indução e manipulação das manifestações de rua serve, de diversas maneiras, a ilegítimos interesses camuflados. ‘No pasaran!’

  12. Em todo o Brasil, a única

    Em todo o Brasil, a única manifestação autenticamente popular aconteceu em Maceió, Alagoas, com o grito dos excluídos. Nenhuma surpresa. Alagoas sempre esteve na vanguarda. É o ponto nevrálgico da política brasileira desde sempre. Esse é um fenômeno político a ser estudado.

    1. Desde qundo o Grito dos

      Desde qundo o Grito dos Excluídos é exclusividade alagoana?

       

      “Alagoas sempre esteve na vanguarda. É o ponto nevrálgico da política brasileira desde sempre”.

       

      Sei. A terra da “modernidade” brasileira lançada por … Collor. Eta barrismo provinciano! Por essas e outras que o velho Graça queria transformar Alagoas num golfo brasileiro.

      1. Você não entendeu direito. Eu

        Você não entendeu direito. Eu não quis dizer que o grito dos excluídos só acontece em Alagoas, mas sim que em Maceió as comemorações do sete de setembro foram paralisadas por uma autêntica manifestação popular e não por uma manifestação político-partidária de direita, como as que tentaram paralisar os desfiles de sete de setembro em outras capitais do país, sem sucesso.

        Maceió foi a única cidade onde isso aconteceu de uma forma genuinamente popular.

        Foi notícia nacional inclusive. Pedro A. Sanchez deu destaque no Twitter.

        Sobre a vanguarda alagoana, nem o Collor, que não é alagoano propriamente, é carioca com raízes no estado, deixa de ter a sua contribuição hehehe. Collor foi o primeiro presidente do país eleito pelo voto popular depois do regime militar. Isso é um dado objetivo. Sem falar que, atualmente, é saudado pelos governistas como importante ponta de lança contra os “inimigos” do MPF e da grande imprensa.

        E aí temos a pequena lista abaixo de proezas do pequeno estado na história política e intelectual do país, atestado inequívoco de vanguarda e influência nevrálgica nos destinos da nação:

        1 – O território onde hoje existe o estado de Alagoas era habitado por uma das tribos indígenas mais tinhosas e importantes da história colonial brasileira, os Caetés, que falavam o Tupi. Fortes e destemidos, botavam para correr outrras tribos que queriam povoar o rico litoral. Os Caetés foram uma das poucas tribos que povoaram o litoral brasileiro de forma imponente. A raiva contra eles foi tão grande, depois do episódio do Bispo Sardinha, devorado pelos Caetés, que praticavam o canibalismo, que foram completamente dizimados pela perseguição perpetrada pela coroa portuguesa;

        2 – No período colonial, na fase da ocupação holandesa, o território de Alagoas foi palco de alguns dos eventos mais importantes daqueles idos, inclusive do ponto de vista militar;

        3 – Alagoanos fundaram a república;

        4 – Os dois primeiros presidentes do país foram alagoanos, tendo o nome de um deles batizado a capital do Estado de Santa Catarina: Florianópolis é, portanto, Santa Catarina batendo continência para Alagoas rsrsrs;

        5 –  Apesar de gostar de Alagoas, Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, cangaceiro temido no nordeste brasileiro, um dos “bandidos” admirados pelo historiador marxista inglês Erick Hobsbawm, citado que foi em Bandits, não teve muita sorte contra os alagoanos, ao contrário, sempre andou pelo Estado sem aprontar das suas traquinagens, como costumava fazer em outras plagas, porque sabia que em Alagoas a banda tocava de um outro modo rsrs;

        6 – A figura do histórico líder negro Zumbi dos Palmares, estudado internacionalmente, surgiu no território de Alagoas, assim como seu tio, Ganga Zumba, que foi objeto do filme homônimo de Cacá Diegues, cineasta nascido em Maceió, a propósito;

        7 – Alagoas é o primeiro estado do Brasil cujo Governo pediu desculpas oficiais por um evento ocorrido no início do século XX contra a comunidade negra, conhecido como “quebra de xangô”, em que os terreiros das religiões afro-brasileiras foram violentamente depredados e pessoas chegaram a ser mortas, tendo todos os artefatos apreendidos pelas autoridades policiais que, incentivadas pela elite branca e cristã local, tomaram parte ativa no massacre. Esse evento, como Zumbi dos Palmares e Ganga Zumba, é estudado nacionalmente por quem se dedica ao tema da opressão contra a cultura negra no Brasil, tendo Maceió sido um dos maiores centros da cultura negra em terras brasileiras durante muito tempo, com uma monumental tradição cultural preservada pela iniciativa do folclorista, médico e antropólogo Théo Brandão, de fama nacional (maiores informações sobre a “quebra de xangô”, ver aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Quebra_de_Xang%C3%B4 e aqui http://www.lendas.orixas.nom.br/classificados/ebooks/023_xango.pdf);

        8 – Maceió, nos anos 20 e 30 do século XX, foi um importante ponto de encontro de intelectuais e escritores brasileiros, como Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge de Lima e etc;

        9 – A histórica Lei de Anistia, marco fundamental da redemocratização brasileira, foi um projeto de lei de iniciativa do então governo federal, mas a comissão mista que estudava o projeto sobre o tema foi presidida por um político alagoano, Teotônio Vilela;

        10- O atual presidente do Senado é um importante político alagoano da base aliada do governo Dilma, Renan Calheiros, senador peso pesado do cenário político brasileiro, como atesta o seu vasto currículo de projetos de lei aprovados, muitos deles importantíssimos para o país, facilmente consultáveis no site do Senado;

        11 – Antes de Dilma Rousseff se eleger presidenta em 2010, a mulher mais votada na história política brasileira era uma alagoana, Heloísa Helena, uma das mais votadas na corrida presidencial de 2006;

        12 – Muitos dos programas recentes do Governo Federal foram implantados originariamente em Alagoas, a exemplo do Brasil Mais Seguro;

        13 – Foi em Alagoas que um dos maiores nomes da criminalidade brasileira dos últimos anos, Fernandinho Beira-Mar, veio passar uma temporada que ultrapassou em muito o tempo inicialmente previsto (coisa de mais de ano), isso quando todos os estados estavam com o c* na mão para recebê-lo. Alagoas aceitou custodiar Beira-Mar, como convém a um estado sem medo, como atesta a história. Dizem que Beira-Mar, o homem que o país temia, gostou de Alagoas, coisa natural, afinal, todos que conhecem o Estado gostam dele de imediato e não seria diferente com Beira-Mar, que é uma pessoa como qualquer outra, apesar dos outros Estados terem se negado a custodiá-lo, com medo de seu poder, medo inexistente para os alagoanos, como se viu;

        14 – Alagoas e Sergipe foram os únicos dois estados da federação que, nas eleições de 2012, tiveram 100% das seções eleitorais funcionando com o sistema de identificação biométrica (o eleitor era identificado por meio da digital);

        15 – Uma das maiores psiquiatras da história brasileira, inovadora da área, pura vanguarda, precursora na luta antimanicomial no Brasil, contrária que era aos internamentos compulsórios, assim como era contrária aos tratamentos agressivos como eletrochoque e etc, era natural de Maceió, Alagoas. Seu nome: Nise da Silveira;

        16 – O maior escritor brasileiro, de qualquer ponto de vista, é um alagoano, Graciliano Ramos, o único Mestre da literatura brasileira, a quem Nelson Werneck Sodré, o crítico, chamava de “O Dostoievsky brasileiro” e Otto Maria Carpeux, o crítico e intelectual austríaco de origem judaica radicado no Brasil, precisava tomar garrafas e mais garrafas de vinho para tentar entender a complexidade e riqueza de sua obra;

        17 – Por fim, o maior intelectual da história brasileira é um alagoano: Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, o homem cuja obra monumental é inigualável, ao ponto dos cerebrais alemães duvidarem de sua existência (hehehehe), a exemplo do que alguns fazem com Shakespeare, tamanha é a envergadura e pujança intelectual de seus livros. Pontes de Miranda, o precursor da psicanálise no Brasil, como consta num dos prefácios da edição standard das obras completas de Sigmund Freud lançadas no Brasil pela editora Imago do Sr. Jaime Salomão, tradução da edição inglesa. Pontes de Miranda, o jurista mais citado na jurisprudência brasileira em todos os tempos, com seu estilo clássico único de escrever português, suas análises extremamente sofisticadas do ponto de vista intelectual, um gênio em todos os sentidos, que escrevera obra monumental, revolucionária sobre um dos maiores remédios jurídicos que existem, o habeas corpus, com apenas 23 anos de idade, obra que lançaria as bases de tudo o que se consagrou em relação ao remédio jurídico heróico, não só no Brasil como em outras plagas. Pontes de Miranda, o homem dedicado ao conhecimento, que escreveu o opus magnum Tratado de Direito Privado, obra-prima do pensamento jurídico ocidental que os alemães até hoje ficam perplexos quando se debruçam e a estudam, tamanha a riqueza e profundidade alcançada por Pontes de Miranda. É no Tratado, logo nos seus primeiros tomos, que foi desenvolvida a famosa Teoria do Fato Jurídico, que Kelsen, o genial jurista austríaco, muito provavelmente depois de tomar conhecimento do que nela estava escrito ou da sua influência sobre os trabalhos mundo afora, teve que repensar seu conceito de norma jurídica. A visão estrutural sobre norma jurídica de Pontes de Miranda em sua Teoria do Fato Jurídico era, do ponto de vista lógico-normativo, mais funcional e correta. Kelsen mudou sua concepção de norma jurídica anos depois, talvez influenciado pelo trabalho de Ponte de Miranda (um dos problemas cruciais da divergência sobre a estrutura da norma jurídica entre a a Teoria do Fato Jurídico e o que Kelsen defendia estava em que este considerava a consequência da premissa a norma jurídica primária, ao contrário de Pontes de Miranda, que considerava o que chamou de “suporte fáctico” a norma jurídica primária).

        Poderia citar mais exemplos. Mas creio que esses acima são suficientes para entender a vanguarda e a importância nevrálgica de Alagoas na história brasileira, principalmente para os fakes desinformados que acham que Alagoas se resume a Collor, que nem alagoano é, propriamente. É carioca e teve seus anos de formação em Brasília, filho de senador que era.

        O preconceito contra Alagoas é herança dos anos do impeachment de Collor, o mesmo que hoje é endeusado, quando é conveniente, pelos defensores do Governo Dilma. Quem endossa esse preconceito, como os fakes incultos, ignorantes, desinformados, a exemplo do inconveniente e lowbrow Almeida acima, nome de contínuo de obra de Nelson Rodrigues, perpetra um atentado contra a cultura e a memória nacionais.

        1. Preconceito contra Alagoas? A

          Preconceito contra Alagoas? A proposta de ceder Alagoas, para que americanos e russos realizassem ali um campo de provas de bombas nucleares, com a finalidade de eliminar o lugar do mapa e fizesse aparecer um golfo, partiu do insuspeito alagoano Gracilianos Ramos, por quem você mesmo tem admiração.

           

          Quanto a estirpe dos de Almeida, com origens no Castelo de Almeida, o Argolinha (nome mais apropriado para contínuo) tem de lavar sua boca suja e iluminar sua ignorância ao falar mal dela; aqui vai uma pequena relação de “contínuos” ao longo da história :

           

          Almeida Garrett, romancista, poeta e dramaturgo português. Foi também um político liberal.Alfeu Adolfo Monjardim de Andrade e Almeida, político brasileiroAntónio de Almeida Santos, político e estadista portuguêsAntónio José de Almeida, estadísta e político portuguêsBruno de Almeida, músico e realizador norte-americanoClemente Manoel de Almeida, músico, compositor e político paulistaCristina Almeida, advogada e política espanholaFrancisco António de Almeida, compositor e orgamista portuguêsFrancisco de Almeida, nobre e estadista português, vice-rei da Índia PortuguesaGermano Almeida, advogado e autor cabo-verdianoGuilherme de Almeida, advogado, jornalista, “Príncipe dos poetas brasileiros”.Helena Almeida pintora portuguesaIbrahim de Almeida Nobre, jurista e grande orador brasileiro, heroi e o “tribuno” da Revolução Constitucionalista de 1932João Ferreira de Almeida, pastor protestante português e tradutor da BíbliaJoaquim de Almeida, actor portuguêsJosé Américo de Almeida, escritor e político brasileiroJosé Ferraz de Almeida Júnior, pintor brasileiroJosé Sebastião de Almeida Neto, cardeal português e antigo patriarca de LisboaLaurindo Almeida, guitarrista clássico brasileiroLeopoldo de Almeida, escultor portuguêsLourenço de Almeida, nobre e explorador portuguêsLúcia Machado de Almeida, escritor brasileiroLuciano Mendes de Almeida, bispo jesuíta brasileiroLuís de Almeida, diplomata angolanoLuís de Almeida Portugal, 1.º conde de AvintesManuel Antônio de Almeida, jornalista e escritor brasileiroManuel de Almeida, padre e missionário jesuita portuguêsMiguel Osório de Almeida, médico e cientista brasileiroMiguel Vale de Almeida, antropólogo portuguêsNicolau Tolentino de Almeida, poeta satírico portuguêsTácito de Almeida, advogado, escritor brasileiroTancredo de Almeida Neves, estadista brasileiroOscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares FilhoAntônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim

  13. As manifestações descritas

    As manifestações descritas abaixo nada têm a ver com o oportunismo direitista, até porque esse pessoal não está a fim de construir projeto popular:

     

    Por que 7 de setembro?

    “Desde 1995 foi escolhido o dia 7 de setembro para as manifestações do Grito dos Excluídos. A idéia era aproveitar o Dia da Pátria para mostrar que não basta uma independência politicamente formal. A verdadeira independência passa pela soberania da nação. Um país soberano costura laços internacionais e implementa políticas públicas de forma autônoma e livre, não sob o constrangimento da dívida externa, por exemplo. Relações economicamente solidárias e justiça social são dois requisitos indispensáveis para uma verdadeira independência.

    Nada melhor que o dia 7 de setembro para refletir sobre a soberania nacional. É esse o eixo central das mobilizações em torno do Grito. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. Ao invés de um patriotismo passivo, que se limita a assistir o desfile de armas, soldados e escolares, o Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a pôr a nu os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania”.

     

    Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular

     

    Este é o lema do 19º Grito dos Excluídos que convoca jovens ao protagonismo social e está previsto para 07 de setembro de 2013. O tema foi definido pela coordenação do evento, na reunião acontecida no dia 21 de fevereiro, em São Paulo, meses antes da eclosão das manifestações da juventude, ocorridas em junho; a definição bastante oportuna pelo tema e a escolha muito feliz do lema não derivam, portanto, das últimas manifestações.

    A coordenação acolheu as sugestões de vários grupos, comunidades, dioceses, movimentos e sindicatos; talvez motivados pela proximidade da Jornada Mundial da Juventude; talvez por pressentirem ou estarem atentos, na ocasião, para as inquietações latentes no interior da juventude.

     

    O que é o Grito dos Excluídos?

    “O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

    O Grito dos Excluídos, como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos:

        Denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social;

        Tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome;

        Propor caminhos alternativos ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos.

    O Grito se define como um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria, 7 de setembro, tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. Não é um movimento nem uma campanha, mas um espaço de participação livre e popular, em que os próprios excluídos, junto com os movimentos e entidades que os defendem, trazem à luz o protesto oculto nos esconderijos da sociedade e, ao mesmo tempo, o anseio por mudanças.

    As atividades são as mais variadas: atos públicos, romarias, celebrações especiais, seminários e cursos de reflexão, blocos na rua, caminhadas, teatro, música, dança, feiras de economia solidária, acampamentos – e se estendem por todo o território nacional”.

    Leia a matéria e assista o vídeo a seguir:

     

    sexta-feira, 1 de março de 2013

     

    Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular

    Márcia Castro*
    Esta Campanha da Fraternidade nos chama a desenvolver práticas em favor dos jovens. Por este motivo o tema do Grito dos excluídos de 2013 tem a Juventude no centro dessa manifestação. Foi definido na última semana pela a coordenação do Grito com contribuições vindas de todo o Brasil. “Juventude que ousa lutar, constrói o projeto popular” é o lema do 19º Grito dos Excluídos que acontece em 07 de setembro. Você sabe o que é o Grito dos Excluídos? É uma manifestação popular, um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos. É realizado em um conjunto de manifestações realizadas no Dia da Pátria tentando chamar à atenção da sociedade para as condições de exclusão social na sociedade brasileira.O Grito é parte do processo da 5ª Semana Social Brasileira que temos mencionado frequentemente neste programa. No ano passado trouxe o lema: Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!Vale retomar que as Semanas Sociais Brasileiras (SSBs)  fermentam a vida da sociedade ao promover a conscientização sobre a conjuntura do momento em que vivemos; contribui para o desenvolvimento do senso crítico, a mobilização, a participação e a ação de conjunto. O Grito dos Excluídos é uma mobilização que é fruto da SSBs e ocorre anualmente em âmbito nacional. Brotou da necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira com o tema Brasil, alternativas e protagonistas. O Grito é promovido pela Pastoral Social da Igreja Católica e desde o início conta com numerosos parceiros ligados às demais Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), aos movimentos sociais, entidades e organizações.  O Grito nasceu também como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995, cujo lema – Eras tu, Senhor – abordava o tema Fraternidade e Excluídos. A data nos remete a reflexão de que o Dia da Pátria não pode ser uma independência politicamente formal. A verdadeira independência passa pela soberania da nação. Um país soberano implementa políticas públicas de forma autônoma e livre. Relações economicamente solidárias e justiça social são dois requisitos indispensáveis para uma verdadeira independência. A proposta é trazer o povo das arquibancadas para a rua. O Grito propõe um patriotismo ativo, disposto a expor os problemas do país e debater seriamente seu destino. É um momento oportuno para o exercício da verdadeira cidadania (http://www.gritodosexcluidos.org) e colocar a vida em primeiro lugar.Nos últimos anos a temática dos direitos da juventude avançou no cenário político brasileiro, com a criação em 2005 do Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (PROJOVEM). O Governo Federal passou a ser o responsável pela criação de programas e ações voltadas para a juventude. É necessário efetivar as políticas públicas formuladas nos espaços de participação, como as duas Conferências Nacionais de Juventude que aconteceram em 2008 e 2011. Tais Conferências recomendam políticas públicas relacionadas ao trabalho, à cultura, à educação, ao esporte, ao lazer, ao meio ambiente, à vida segura, à saúde e a várias outras demandas de fundamental importância para a concretização e possibilidade de vivência dos direitos. Cabe ao poder público estimular e garantir o protagonismo da juventude nos aspectos políticos, desde o levantamento das demandas, elaboração e efetivação das políticas públicas, até a fiscalização e avaliação. Cabe aos cidadãos, o desenvolvimento da consciência política e o exercício constante do olhar crítico sobre essas políticas públicas, a fim de que correspondam sempre às suas necessidades básicas.Reúna-se com os jovens da sua comunidade e diga a eles que o lema do Grito dos Excluídos se refere a Juventude e que a coordenação nacional da 5ª Semana Social Brasileira (SSB) desenvolveu um   vídeo sobre a participação da juventude com o objetivo de mostrar como os jovens brasileiros podem se mobilizar. Esse vídeo está disponível no site http://www.semanasocialbrasileira.org.br. Se você, querido ouvinte, tem dificuldade de acessar a internet, os jovens irão com mais facilidade acessar. Após assistirem juntos, conversem sobre o assunto e descubram os caminhos da participação. *Membro da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo.Programa apresentado na Rádio 9 de julho em 01/03/2013.

     

    1. Sao dois tipos de manifestaçoes diferentes

      Almeida, o que você diz vale para o Grito dos Excluídos, mas as manifestaçoes a que este tópico se refere nao sao o Grito, e sim as “contra tudo e contra todos” que continuam, e em especial às táticas violentas dos black blocks e de infiltrados de direita (no Rio, polícia, máfia das vans, adeptos de Garotinho, milícias, o escambau…). 

    2. A única vez que ela conseguiu

      A única vez que ela conseguiu foi 1964  na  Marcha da Família com Deus pela Liberdade, depois disso,  um fracasso após outro. O povo sabe quem gosta de” massa cheirosa”, como diz Catanhede, está do outro lado que não é o dele.  

  14. Uahhahahah. É que o “gigante”

    Uahhahahah. É que o “gigante” só acorda depois das 11 horas. Ainda mais depois da balada de sexta-feira…

  15. QUERO VER SE OS MÉDICOS
    QUERO VER SE OS MÉDICOS CUBANOS VÃO ENTENDER ESSE IDIOMA.
    DOENÇAS DE CEARENSE:
     
    – ISPINHELA CAÍDA
     
    – DOR NOS QUARTO
     
    – PÉ DISMINTIDO
     
    – MOLEIRA MOLE
     
    – QUEBRANTO
     
    – TOSSE DE CACHORRO
     
    – DOR NO ESTOMBO
     
    – FARNIZIM
     
    – PASSAMENTO
     
    – CACHINGAR
     
    – FRIEIRA
     
    – COBREIRO DE PÉ
     
    – PEREBA
     
    – CURUBA
     
    – REMELA NO ZÓI
     
    – DORDÓI
     
    – GASTURA
     
    – MARIA PRETA
     
    – TERSOL
     
    – DOR NO PÉ DA BARRIGA
     
    – DOR DE VIADO
     
    – BODE
     
    – MORRÓIDIA
     
    – IMPINGE
     
    – PILÔRA
     
    – PANO BRANCO
     
    – XANHA
     
    – CATARRO NOS PEITO
     
    – ESTALICIDO
     
    – BICHEIRA
     
    – FININHA
     
    – ALÔJO
     
    – ÍNGUA
     
    – COCEIRA NAS VIRIA
     
    – BICHO DE PÉ
     
    – EMPACHADO
     
    – FASTIO
     
    – DOR NO ESPINHAÇO
     
    – BUCHO QUEBRADO – BUCHO VIRADO
     
    – DENTIQUÊRO
     
    – CALO SECO
     
    – UNHA FOFA
     
    – PÉ INCHADO
     
    – PAPOQUINHA
     
    – CORPO REIMOSO
     
    – MUCUIM
     
    – ZOVIDO ESTOURADO
     
    – ÁGUA NA PLEURA
     
    – BERRUGA
     
    – OLHO DE PEIXE
     
    – SETE COURO
     
    – CORPO MUÍDO
     
    – BARRIGA FAROSA
     
    – DIFRUÇO
     
    – GÔTO INFLAMADO
     
    – DENTE PÔDI
     
    – MÔCO
     
    – PÁ QUEBRADA
     
    – CADUQUICE
     
    – VISTA CANSADA
     
    – OS QUARTO ARRIADO
     
    – ESPINHA CARNAL
     
    – PAPÊRA
     
    – DOENÇA DOS NERVO
     
    – OMBRO DISMINTIDO
     
    – QUEIMA NO ESTOMBO
     
    – JUÍZO INCRIZIADO
     
    – FERVIÃO NO CORPO
     
    – CAMPANHIA CAÍDA
     
    – ESMORECIMENTO NO CORPO
     
    – BROTOEJA
     
    – DESENCHAVIDO
     
    – PITO FROUXO
     
    – ISCURICIMENTO DE VISTA
     
    – RACHADURA NOS PÉ
     
    – PAPOCA ROXA
     
    – OS PEITO ABERTO
     
    – LÊNDEA
     
    – PIRA
     
    – TISGA
     
    – INFRAQUICIDA
     
    – VENTO CAÍDO
     
    – FRACO DOS NERVO
     
    – ESPORÃO DE GALO
     
    – BICO DE PAPAGAIO
     
    – LANDRA INCHADA
     
    – DOR NAS COSTA QUE RESPONDE NA PERNA
     
    – PAPOCA D´ÁGUA
     
    – DOR NAS TÁBUA DOS QUEIXO
     
    – DOR NAS CRUZ
     
    – DOR NOS BRUGUMIM
     
    – MAU JEITO NO ESPINHAÇO
     
    – INTALO
     
    – INTANGUIDA
     
    – DIFULUÇO
     
    – DOR NAS CADEIRA
     
    – SAPIRANGA NOS ÓI
     
    – RUÇARA
     
    – DOR NA JUNTA
     
    – MONDRONGO
     
    – INQUIZILA
     
    – PÉ DURMENTE
     
    – ESQUENTAMENTO
     
    – VERMÊIA
     
    – CESÃO
     
    – CARNE TRIADA
     
    – NERVO TORTO
     
    – DOR NO MUCUMBÚ
     
    – SOLITÁRIA
     
    – CARAOLHO
     
    – ESQUECIMENTO
     
    – ASTROSE E ASTRITE
     
    – SAPINHO
     
    – ENTOJO
     
    – PAPEIRA
     
    – TIRISSA
     
    – LUNDU
     
    – COQUELUCHE
     
    – COBREIRO
     
    – ISCOLIOSE
     
    – NÓ NAS TRIPA
     
    – ALGUEIRO
     
    – ESTOPOR
     
    – GÔGO
     
    – UNHEIRO
     
    – BOQUEIRA
     
    – CALOMBO
     
    – DORMÊNCIA NUMA BANDA DO CORPO
     
    – ZÔVO GÔRO
     
    – MURRINHA
     
    – ZÔVO VIRADO
     
    – CANSAÇO NO CORAÇÃO
     
    – JUÊI DISMANTELADO
     
    – ZÓIO NUVIADO
     
    – VAZAMENTO – CAGANERA
     
    – ÁGUA NAS JUNTA
     
    – RESGUARDO
     
    – ZUMBIDO NO ZOVIDO
     
    – INTUPIDO
     
    – MUFUMBA
     
    – SOLUÇO
     
    – FÍGADO OFENDIDO
     
    – VÊIA QUEBRADA
     
    – CHABOQUE DO JOELHO ARRANCADO – TRIPA GAITEIRA

     

    1. Ainda não chega de tanta bobagem?

      Quem vai ao médico – mesmo o mais ignorante dos mortais – diz que está com ispinhela caída e ouve do médico a mesma pergunta: mas o que é que você sente?

      Imaginar que um médico, só porque é estrangeiro, não vai ser capaz de conversar com o paciente e perguntar o que ele sente, onde dói, etc, etc, etc, e – PIOR, MUITO PIOR –  imaginar que nossos caipiras só vão saber dizer “doto, to com ispinhela caída” e ficarem com caras de bocó ante as perguntas do médico é de uma profunda e irremediável babaquice.

      Se alguém quer criticar esse programa, é melhor arranjar argumentos mais sólidos, porque nesse nível só vai convencer seus pares na idiotia…

    2. Comentário…

      Ué!!! E tu achas que um médico gaucho ou catarinense ou paranaense ou paulista etc vai entender? Gíria é gíria; só entende quem é da região afetada por essa gíria.

      Não tem nada a ver com a origem estrangeira do médico (cubano, francês, alemão ou brasileiro)!

      Um abraço!

  16. Eita, uma mega confusão por

    Eita, uma mega confusão por aqui neste post! Quem falou que as manifestações foram convocados pelos BBs?  Os BBs estão manifestando desde junho e têm pautas progressistas e revolucionárias. Quem convocou o fracasso de hoje, foi a direita com o seu mimimi sobre corrupção e mensaleiros. Os BBs nem tocam nesse ponto. Óbvio que eles estão em ação também hoje, mas continuam com as mesmas táticas e discursos que marcam a atuação do grupo no Rio, principalmente. Não gosto da conversa de quem desconhece os BBs e mete o pau sem saber. Outra ponto, já fomos mais jovens, já manifestamos e não temos o direito de desqualificar esses meninos que estão ávidos por  um mundo melhor e que questionam a lógica absurda do capitalismo atual.  

      1. Quais as explicaçoes para o que você diz?

        Paulo, eu vi o vídeo. Gostei, espantoso para algo da Globo, alguma motivaçao subjacente para isso deve haver. Mas nao vi nenhuma oposiçao, pelo menos nao uma oposiçao contundente ao total do dito, entre o dito no vídeo e no comentário a que você respondeu desqualificando, e sem dar motivo nenhum para a sua desqualificaçao. Que tal argumentar, em vez de simplesmente adjetivar? 

        Repare, nao estou defendendo os black blocks, com os quais nao simpatizo nada, acho que eles desmobilizam os movimentos legítimos e transformam tudo num show, que só deslegitima os protestos para a populaçao. Mas dizer isso é dar algum argumento; você nao deu nenhum, aliás nem ficou clara a sua posiçao, só que critica o que a outra comentarista disse. Você acha que assim está dando uma boa contribuiçao para o debate a respeito? 

        1. Merda perdi meu comentariuo,

          Merda perdi meu comentariuo, vai mais ou menos como estava o perdido.

          Ana,

          eu não desqualifiquei o comentario da ANE ,por sinal acho que endossei.Meu contrapontofoi contra  postagem do Assis que afirma que os BB’s convocaram. “As manifestações convocadas pelos black blocs e amplamente divulgados pela mídia estão sendo um fracasso no Brasil”. Goste ou não, aprove ou nãoou concorde ou não. elçes tem uma linha politica .

          Violência revolucionária: o caminho da revolução!

          No início da década de 1990 o imperialismo lançou uma ofensiva geral contrarevolucionária. Para abrir caminho para suas políticas de ?globalização? e ?neoliberal? desatou uma ofensiva ideológica anunciando o ?fim da história?, o fim das classes sociais e da luta de classes. Decretou-se que revolução era coisa do passado, que o ?capitalismo é eterno? e o melhor mundo possível, prometendo uma era de prosperidade. Difundiu-se o pacifismo, pois no mundo da democracia capitalista, a violência é monopólio do Estado, de seus aparatos de ?segurança pública?. E para encobrir isto difunde-se, até exaustão, um conceito genérico de violência, pintando-a de barbárie, incivilidade, mal de todos os males, antidemocrática e moralmente inaceitável. E mais, de que a violência não levaa nada, senão que a mais violência. Tudo isso baseado na ampla e funesta corroboração dos meios acadêmicos, que sem cessar lançam pseudo-teorias para justificar e perpetuar a atuale cruel realidade social. Mas, por mais teorias que criem nunca poderão esconder que a violência existe, que ela existe de forma permanente na existência do Estado. E que,por isto mesmo, as classes oprimidas necessariamente lançarão mão da violência revolucionária para se libertarem. Como o maior cientista de todos os tempos, Karl Marx, descobriu, ?a violência é a parteira da história?.

          Vivemos em uma sociedade de classes.Assim como todas as sociedades de classes que precederam a nossa, existe uma ferrenha luta entre elas, fruto de interesses econômicos inconciliáveis das classes. E a classes dominantes exploradoras sempre impuseram e asseguraram sua dominação através da violência reacionária.

          Foi assim na sociedade escravagista, nacontradição entre os escravos e seus senhores, no feudalismo, na contradição entre senhor feudal e servos, e como é hoje no capitalismo entre burgueses e proletários. O que há de comum é que em todas essas sociedades existia uma estrutura para garantir essas relações de produção baseadas na exploração do homem pelo homem, que só poderia ser através da violência, da repressão: o Estado.

          A própria existência do Estado é uma prova de que os interesses das classes são inconciliáveis. O Estado é a estrutura das classes dominantes para reprimir a revolta das classes dominadas. Ele se sustenta principalmente em uma força armada. Em última instância podemos afirmar que o Estado é exatamente a violência organizada da classe dominante sobre a classe dominada e explorada.

          Como escreveu Engels, companheiro de armas de Marx e também fundador do marxismo: ?Como o Estado nasceu da necessidade de refrear as oposições de classes, mas como nasceu, ao mesmo tempo, em meio ao conflito dessas classes, ele é via de regra, o Estado da classe mais poderosa, daquela que domina do ponto de vista econômico e que, graças a ele, se torna também classe politicamente dominante e adquire assim novos meios para esmagar e explorar a classe oprimida.? ?Não somente o Estado antigo [escravagista] e o Estado feudal foram os órgãos de exploração dos escravos e dos servos, mas o Estado representativo moderno [burguês] é o instrumento de exploração do trabalho assalariado pelo capital.?

          Então, apesar da aparente naturalidade da atual situação, o cotidiano das massas é regido por uma constante violência das classes dominantes. As massas são vítimas de um sistema social que gera a fome, miséria, a falta de moradia, o desemprego, a entrega das nossas riquezas naturais de nosso país. Enfim, um sistemático empobrecimento e opressão fruto das relações de exploração. Ao mesmo tempo em que sofrem dessas mazelas, a presença violenta do Estado é uma constante. Basta dar uma olhada nos noticiários para ver que a polícia assassina jovens na periferia, aborda trabalhadores o tempo todo e o exército ocupa as favelas no Rio. E quando o povo se revolta, organiza-se e luta, necessariamente é alvo da mais furiosa e odiosa ação do Estado como ocorre nas greves, tomadas de terra, manifestações, etc.

          Quando as massas utilizam da violência para se defender como foi o caso dos índios no Pará que não queriam a implantação de uma usina hidrelétrica na região de Altamira na Amazônia, ou quando em 2006; quando os camponeses invadiram dependências do congresso nacional; quando os estudantes da Unifesp quebraram a reitoria; quando estudantes ocupam reitorias e entram em confronto com a polícia e quando os camponeses ocupam a terra e resistem, logo os monopólios de imprensa lançam uma campanha de ataques numa gritaria histérica interminável com acusações de baderna, vandalismo e violência. O que não falam é que o que as massas estão fazendo é exatamente respondendo a violência com que são tratadas em suas mínimas demandas. O berreiro cínico contra a violência só aparece para condenar, difamar e atacar o povo. A matança de jovens e pobres perpetradas pela polícia é tratada como rigor em prol da ordem pública. E nos casos mais escandalosos ponderam cinicamente tratando-os como excessos ou falta de preparo.

          Exatamente pelo fato de existir uma constante violência do Estado contra as massas é que elas também inevitavelmente usarão da violência para se defenderem. Como comprova a história, só com a violência revolucionária que as massas têm transformado a sociedade. Novamente tomaremos aqui os escritos de Engels: ?Que a violência desempenha ainda na história um outro papel, um papel revolucionário;que segundo as palavras de Marx, ela seja a parteira de toda velha sociedade que traz em si uma nova; que ela seja o instrumento graças ao qual o movimento social vença e destrua formas políticas petrificadas e mortas .?

          Em toda a História das sociedades de classes, as classes oprimidas só conseguiram derrubar as classes dominantes do poder e transformar a ordem social através da violência revolucionária. Na antiga Roma, numerosas revoltas de escravos derrubaram a aquela sociedade. Para destruir a sociedade feudal e instaurar a sociedade capitalista moderna, a burguesia pôs abaixo todo o sistema político do poder vigente. Na Inglaterra a burguesia revolucionária criou um exército para derrotar o Rei, na França ela colocou a guilhotina em praça pública para julgar e castigar os inimigos do povo. No EUA a guerra de independência pôs fim ao domínio inglês e a ?Guerra de Secessão? liquidou o escravismo no sul do país.

          No século passado o proletariado russo após anos de lutas grevistas passou à insurreição armada derrotando o exército czarista, estabelecendo um novo Estado, o do proletariado, o Poder Soviético. Também na China as massas tiveram que empreender décadas de guerra revolucionária contra o feudalismo, o capitalismo burocrático e a dominação imperialista até a conquista do poder em toda a China para o povo e o estabelecimento do socialismo. Diversos povos conquistaram a sua libertação nacional mediante a luta armada, como foi em Cuba, Vietnã, Argélia e muitos outros.

          Ainda no século XX, lutas de libertação nacional e revoluções se desenvolveram mediante a violência revolucionária como a luta de libertação contra o colonialismo europeu e norte-americano de inúmeros países africanos, o povo do Irã e da Nicarágua. Outros seguiram intrépida e heroicamente lutando por sua libertação como o povo palestino, as guerras populares dirigidas pelos partidos comunistas maoístas no Peru, Filipinas, Turquia e Índia. No iniciante século XXI o povo iraquiano através da guerra de guerrilhas combate de frente o imperialismo mais forte do mundo, o ianque. A resistência armada também se dá no Afeganistão, para resistir a ocupação do mesmo imperialismo. No Nepal, após doze anos de guerra popular dirigida pelos comunistas as massas derrubaram a monarquia e novos episódios revolucionários se avizinham.

          A História nos dá a lição. Para fazer a revolução de verdade, não basta tomar o poder. Como dizia Lenin ao fazer uma síntese sobre a teoria marxista do Estado: ?Este curso dos acontecimentos obriga a revolução ?a concentrar todas as forças de destruição? contra o poder do Estado; ele lhe impõe como tarefa, não melhorar a máquina do Estado, mas demoli-la, destruí-la?, e isso significa que para fazer a revolução tem-se que enfrentar e destruir o velho Estado, seu aparato policial e exército reacionário, uma vez que estes são a medula do Estado. Se se quer empreender uma verdadeira transformação social, se se quer fazer uma revolução e transformar definitivamente a vida do povo, acabando com a exploração e todas suas mazelas há que marchar necessariamente pelo caminho da violência revolucionária.

          http://www.midiaindependente.org/pt/red/2012/10/513519.shtml

          1. Liçao meio ultrapassada, mas…

            Bom, nao assino em baixo dessa “liçao” nao, mas agora você esclareceu sua posiçao. Assim é melhor para o debate. 

            E só nao vou desenvolver porque nao assino em baixo dessa liçao porque teria que escrever um livro para fazer isso. Mas em resumo, acho que há desafios reais hoje em dia, que os velhos métodos leninistas nao têm chance de funcionar, e que nem seria desejável que funcionassem. 

        2. Oi Analu, talvez ele não

          Oi Analu, talvez ele não tenha visto o vídeo… acontece muito… no afã de dequalificar o outro muitos abdicam da capacidade  de pensar e analisar.  Nos últimos tempos fiquei bem chateada com a forma grosseira que alguns comentam aqui no blog e por isso deixei de assinar meu nome e sobrenome. Agora estou mais tranquila com o  anonimato. 

    1. Os BB (big bostas) tem uma

      Os BB (big bostas) tem uma vasta gama de pautas progressistas, pau em cima de qualquer coisa que quebre. Revolucionarias? eles sonham em ser a PM. Ontem no rio tinham ate escudo.

      Ha uma grande diferenca entre o que eles pensam que sao e o sao na realidade. Querem seu momento de fama e seu lugar na historia, so que nao se importam com qual fama e qual lugar na historia.

      A violencia tem lugar na luta social sim. Mas do jeito que esta sendo usada pelos big bostas, conseguem ser o espelho da PM.

  17. Com um forte aparato militar

    Com um forte aparato militar que inibia os manifestantes , não permitindo a aproximação do A lvorada que era o objetivo maior . Mas os festejos do dia sete foi um dos mais fracos de todos os tempos em Brasília , pois o receio das autoridades era muito grande de acontecer um fato grave e na imprensa mundial foram várias manchetes a respeito das manifestações em todo o país , mostrando o claro inconformismo da população com a politíca e o governo que não resolve os problemas que nops aflinge no dia a dia , como a mobilidade urbana , violência e a indigencia de nossos poltícos corruptos que tentam fugir das garras da justiça a qualquer custo .

  18. a globo e os desavisados

    Caros,

    Uma coisa que tenho percebido em conversa com os mais desavisados e informados é que estes acreditam piamente que a globo é algo pró governo.

    Pois é, parece loucura, tanto que custei a entender o que diziam. Mas isto está acontecendo.

    E o que mais me assusta é pensar que toda a revolta contra a mesma que estamos vendo por aí ser exatamente por este motivo.

    Acreditam estarem criticando um aliado do governo.

    E até você explicar que focinho de porco não é tomada…

  19. Pauteiros da Sucota

     

    Os marketeiros e condutores  dos cheirosinhos ainda não perceberam que “gente bonita” não gosta de andar na rua. Caminhar à pé para os da casa-grande, só na esteira-rolante.

    Portanto, passeata, não dá. Se convocados para carreata, o protesto do 7 de setembro teria obtido séquito mais numeroso e festivo, muitos carrões patrioticamente embandeirados de verde-amarelo seleção. Proporcionando às redes de TVs, as belas imagens tão desejadas pela golpista direita midiática. Como ficarão os jabores e as sucotas*-do-jô?

    Orlando

    *Sucota. Trata-se de um organismo modificado. Gene proviniente da bactéria da sucata, que, introduzido no gene de uma cocota madura, resulta num produto trangênico muito apreciado por pauteiros da indústria pornográfica, digo, fonográfico-televisiva .

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