O dilema de Hitler em Stalingrado e o mesmo das forças conservadoras.

Entre o fim do mês de julho de 1942 e o fim deste mesmo ano aconteceu a batalha que virou a segunda grande guerra passando as tropas alemãs de caçadores a caçados, esta batalha foi a de Stalingrado.

Até Stalingrado as tropas alemãs, mais rápido ou mais lento, com pequenos recuos ou avanços vinha progredindo no front mais importante da guerra até aquele momento, o front em que lutavam com o Exército Vermelho.

A luta por Stalingrado tinha dois sentidos, o militar, de interromper o trânsito do petróleo pelo Rio Volga, que tiraria do Exército Vermelho os suprimentos de petróleo e outro tão importante, o de propaganda, que seria a ocupação da cidade que levava o nome do líder soviético Josef Stalin.

O Exército Vermelho no auge da ofensiva alemã ficaram encurralados numa pequena faixa de 900 metros na margem do rio Volga, ficando no fim desta ofensiva com somente 47 mil homens na resistência e 19 tanques, porém além da heroica resistência do Exército Vermelho os alemães vinham dia a dia diminuindo a sua capacidade de atacar, no início da luta em Stalingrado 80% da força aérea alemã estava na batalha, mas apesar de possuírem aviões e tanques mais sofisticados e eficientes, foram perdendo a supremacia aérea e terrestre.

Durante o forte do inverno russo, as tropas soviéticas sob o comando dos generais Georgy Jukov e Aleksandr Vasilievsky, prepararam o contra-ataque, que começa em 19 de novembro de 1942 exatamente sobre os flanco norte que era guardado pelo o 3º Exército romeno, que estava mal armado e apesar de todas as advertências dos comandantes romenos, que como sempre foram ignoradas pelos alemães, não tinham nenhuma condição de resistir a três exércitos completos soviéticos, bem armados e altamente motivados que cercaram no fim do contra-ataque 230 mil soldados alemães e romenos.

No início do cerco, esses 230 mil soldados se tivessem recebido as ordens de recuar, a guerra provavelmente continuaria perdida pelos alemães e seus aliados, mas pelo menos não teria sido uma primeira imensa derrota.

Porém, aqui vem o que interessa, por que estes 230 mil soldados não foram salvos, por que Hitler não permitiu que eles recuassem? Muito simples, Hitler e seus comparsas já haviam proclamado ao povo alemão que a batalha de Stalingrado já estava ganha meses antes do cerco Soviético às tropas alemãs, e aí estava o grande dilema de Hitler.

Ou Hitler declarava que errou, e que foram derrotados na Batalha de Stalingrado ou ele tentava desesperadamente manter a posição!

Em resumo, ou Hitler tinha a sua primeira grande mentira revelada ao povo alemão, ou ele ordenava que seus soldados, sem comida, sem munições, sem qualquer chance de resistir e ganhar lutassem até a morte.

Como quase todo mundo deve saber, Hitler optou pela segunda opção, seu outrora 6º Exército, um dos mais bem treinados e armados das tropas alemãs, passaram a morrer de fome e de frio, até o ponto que pela primeira vez na história alemã o primeiro marechal se rendeu.

É importante destacar que os traidores Soviéticos que tinham passado para o lado alemã, os “hiwis”, que sabiam que para eles não teria clemência lutaram até morrer.

Pois bem, qual a semelhança que há entre a batalha de Stalingrado e a situação brasileira atual, podemos dizer que o pessoal da Lava Jato, são representam o 6º Exército Alemão, que quase vencendo a batalha de Stalingrado começam a ser cercados por “vermelhos”, que pouco a pouco a suas provisões começam a acabar e somente o comando supremo insiste em mantê-los e o nossos hiwis, que são exatamente os que não serão poupados, Moro e seus mais próximos, resistirão até a sua morte política, porém a derrota começa parecer inevitável.

O dilema das forças conservadoras brasileiras parece que está sendo resolvida pela opção que Hitler não escolheu, a retirada. Porém nas história militar se sabe que quando um exército se encontra quase que cercado completamente, quanto mais rápido for a retirada e mais organizada, menos será o número de perdas, e nos parece que neste momento Glenn Greenwald está sendo o general que está comandando a retirada pelo menos das tropas alemãs jornalísticas.

Vou repetir de outra forma o que está acontecendo, vendo que o governo como um todo, como o 6º Exército Alemão, comandado por um tenente que nem tem os conhecimentos reservados para quem chega aos níveis mais altos do exército já foi considerado um caso perdido a médio prazo, logo as forças conservadoras resolveram fazer uma retirada organizada e estratégia, deixando para trás os seus hiwis que sabem não ter outra alternativa a morte política, mas como se sabe, entregam-se os anéis para não perder os dedos, principalmente quando estes anéis são bijuterias.

A realidade é que voluntariamente ou involuntariamente, Glenn Greenwald, está servindo como um general que está organizando a retirada de Stalingrado, ou seja, poupando não só o 6º Exército do extermínio, mas também criando condições que os “alemães” continuem a guerra por mais tempo, ou até pensem em vencer.

A grande pergunta que vem desta analogia é por que Glenn serviria como papel de general alemão salvando um valioso exército e permitindo o reagrupamento do mesmo para no futuro contra-atacar? Há duas hipóteses que no fim uma só é factível, a primeira seria que ele é um general agindo de forma involuntária, ou seja, alguém que recebeu um volume fantástico de informações que além de abalar a Lava Jato (os nossos hiwis) simplesmente está agindo como um repórter investigativo (que na realidade não é investigativo, pois ele recebeu pronto o que ele antes achava totalmente válido e apoiava a OPERAÇÃO.

As segunda grande hipótese é que ele é um general que foi destacado para salvar as tropas Alemãs de Stalingrado, neste caso fica claro os seus movimentos de trazer órgãos de imprensa totalmente comprometidos com a tentativa de derrotar o Exército Vermelho (Folha de São Paulo, revista Veja, Reinaldo Azevedo, Rede Bandeirantes e outros) deixando totalmente de lado o compartilhamento com algum órgão mais a esquerda do que ele.

Mas alguém poderia perguntar: Quem seria este comando que retirou Hitler do poder, e mandou as tropas recuarem? Talvez esta seja a pergunta mais simples a ser respondida, é só constatar as ligações de Glenn Greenwald com o grande capital norte-americano que apoia uma “esquerda fajuta” do partido democrata norte-americano que também reciclou seu comando tirando Hillary Clinton do caminho. Ele não faz nenhum mistério por suas opções ideológicas que nos USA chama-se de esquerda e no Brasil se chamaria centro direita. Ou seja, trocou-se o comando de uma opção Nazista, para o comando para uma opção meramente imperialista.

Mas alguém poderia dizer que no caso deste vazamento monstruoso, que pelo volume e diversidade mostra que somente uma grande agência de inteligência tem capacidade de fazer, o nosso general que comanda a retirada não pode estar agindo involuntariamente como tal?

A questão pode ser respondida pelos fatos gerais da RECICLAGEM DE LIXO que o nosso general encarregado da retirada dos exércitos alemães de Stalingrado está fazendo. Até o momento os aliados de Glenn quem são? Folha de São Paulo, revista Veja, Reinaldo Azevedo, Rede Bandeirantes e outros, ou seja, a maior quantidade de produtores de detritos que se conhece na história da imprensa brasileira. Só para reforçar, faço as últimas pergunta: Por que nenhum órgão da imprensa independente como GGN, Fórum, 247 e mais outros que montam um esquema profissional e plenamente profissional não foram convidados para dar pelo menos uma olhadinha nos documentos? Será um mero acaso? Ou simplesmente uma forma de manter por completo o domínio do que publicar ou do que escolher para publicação? Por que houve uma estranha reunião que não ficou claro até hoje entre Glenn e a Rede Globo?

Se olharem com cuidado o último parágrafo, pode-se até pensar que Glenn pode ser o que se chama um inocente útil. Porém meus caros, eu posso ser um inocente útil (ou até inútil), você também sabe, porém um jornalista com mais tempo de imprensa do que urubu de voo, não sobrevive sendo um idiota.

Redação

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