O ESTADO CAPTURADO PELA POLÍCIA E PELO JUDICIÁRIO.

A DEMOCRACIA do Brasil, a melhor que o dinheiro pode comprar, passa por uma crise da maior relevância política das últimas décadas. Não é novidade pra mais ninguém.

A reversão da lógica economicosocial neoliberal promovida pelo PT nesses úlltimos 12 anos, em favor das classes C e D, sem prejuízo das outras camadas sociais, e com promoção do crescimento econômico a níveis superiores ao dos anos bicudos, através de políicicas públicas compensatórias, para distribuir renda e reduzir a desigualdade social; não é mais tolerada pelo siatema capitalista selvagem que nos domina, acostumado aos desmandos autoritários que sempre beneficiaram uma elite de 0,5 % da população barsileira. Esta elite tem fome e tem sede do sangue e do suor dos brasileiros.

Não só pelo seu caráter golpista-eleitoreira, a crise política capitaneada pela classe média alienada e reacionária, pastoreada por uma classe política entreguista com amplo acesso à mídia golpista, cuja coluna vertebral é mais flexível que a das malabaristas chinesas; mas, especialmente pelo seu aspecto policial-judicialesco.

A direita não venceu nas urnas, em que pese a massiva descontrução midiática que se processou, contra tudo o que foi feito nesses doze anos. Mascarando, denegrindo, manipulando, fraudando, atacando os agentes públicos e enganando a a população alvo dos benefícios sociais promovidos, vendendo a ela a idéia de que o poder deve voltar ao seu “leito natural”, ou seja, às suas mãos sequiosas pelo patrimônio público e, tão frouxas ao lidarem com o social.

Neste contexto o poder então, deveria retornar aos detentores da taça da moralidade, apoiados pelas beatas do regime militar, para colocarem a “”casa em ordem””. Fazerem a lição de casa, passada pelos seus controladores externos, os donos do capital mancomunados com os banqueiros de dentro, de fora e de sempre. Os parasitas que sugam a búfala máquina estatal, através de taxas de juros escorxantes e pornográficamente indecentes.

Querem imobilizar o Governo através da manipulação congressual capitaneada por um presidente da câmara, com uma capivara digna de chefe de cartel do crime organizado.

O pior disso tudo, é que quando falham as tentativas de paralisar, desmoralisar e derrubar o governo por golpes midiáticos e manobras parlamentares, vão buscar solução na polícia e no judiciário.

Alguém sábiamente já alertou, que deixar a polícia e o judiciário agirem autônoma e livremente, sem nehum comando ou controle externo, só é concebível num regime de exceção, no mais absoluto autoritarismo.

Temos uma Constituição que em vez de ser protegida e mantida sob a guarda do Poder Juciciário, está sendo enchovalhada, por medidas pseudo-jurídicas de ocasião ao bel prazer dos políticos e da elite reacionária.

Tem-se um juiz, que apoiado pelos entreguistas, paralisa a nação, prende sem acusaçãpo formal, obriga o sujito a se confessar, sob pena de mantê-lo no calabouço e aterroriza a todos, com sua programada operação de terrorismo judicial, que vai se alongando em intermináveis etapas conforme seus únicos e ocultos interesses. enquanto isto a nação sangra, o patrimônio público se pulveriza, a imagem do país é denegrida internacionalmente, mas, o caos instalado e programado, continua crescendo, implicando e engessando cada vez mais o Governo, num abraço mortal de constrição reptiliana que se intensifica e asfixia o Governo.

O Governo por seu turno, numa ingenuidade juvenil, responde aos ataques, com gestos de complascência e desconhecimento da grave situação em que se encontra. Os cães estão soltos e ladram, e a caravana não passa.

Os auxiliares do condutor desta caravana, não possuem os atributos necessários ao enfrentamento dos cães, que por enquanto, mais ladram do que mordem. Por enquanto.

Não é por falta de mecanismos de defesa, que este governo está a perecer diante de uma falaciosa promessa dos golpistas.

É muito mais, por inabilidade em lidar com o PODER e defendê-lo de unhas e dentes, dentro de um regime Democrático, porém, não Utópico a ponto de permitir, sem nehuma motivação legal, ou respaldo jurídico, os ataques desenfreados ao Oredenamento jurídico, às Instituiçoes ao regime democrático.

Há que se ter pragmatismo político capaz de articular as forças progressistas e democráticas dentro e fora do congresso, buscando na sociedade civil, o apoio e a legitimidade para defender o INTERESSE PÚBLICO ACIMA DE TUDO E DE TODOS, respeitados evedentemente, os Interesses difusos e os direitos individuais INDISPONíVEIS.

A crise, se aprofunda não por falta de Leis, mas, por excesso de AUTONOMIA, POR PERMISSIVIDADE DAS CANETADAS MAGISTRAIS E PELAS POLICIALESCAS OPERAÇÕES EM DESCONTROLE, sem eira nem beira, e sem fim, que não capturam, apenas infratores, mas sequestram e paralisam a nação.