O gigante, que parecia acordado, voltou a adormecer?

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Duas pessoas protestam e pedem a cassação de Temer, em 6 de junho. FERNANDO BIZERRA JR

Jornal GGN – As panelas soaram contra a corrupção ou somente contra um governo do PT? Depois de tantos protestos em 2015 e 2016, que levaram o país a uma crise política e econômica, os protestos sumiram das ruas e as panelas se calaram. O apanhado feito por Felipe Betim, do El País, retrata bem a situação atual, quando denúncias são feitas contra Temer e sua patota e estes manifestantes não encontram o caminho das ruas para protestar. Esse silêncio mais parece uma ressaca e o gigante que despertara, volta a adormecer.

Felipe pontua a atuação dos movimentos pró-impeachment de Dilma, que sucessivas vezes desmarcaram atos para protestar contra a corrupção na era Temer. E o julgamento da cassação da chapa Dilma-Temer foi marcada por manifestações esvaziadas, com gatos pingados promovidas pelos grupamentos anti-Dilma. Discorre o autor sobre a atuação de Rogério Chequer, do Vem Pra Rua, que só comentou ser triste que uma melhoria econômica não foi acompanhada de uma melhoria ética. E por aí ficou. Triste, é verdade, mas não avançou mais.

Leia o texto de Felipe Betim a seguir.

Sugestão de Jackson da Viola

do El País

Com tantas notícias sobre corrupção, por que os grandes protestos sumiram das ruas?

Frustração, cansaço e pluralidade de pautas fazem com que mobilizações percam a força

Com Temer denunciado e delações da JBS e Odebrecht, sobrevivem apenas atos pontuais

por Felipe Betim

Os protestos contra a corrupção do PT e a favor do impeachment de Dilma Rousseff bateram sucessivos recordes de público entre 2015 e 2016 e marcaram a agenda de um Brasil mergulhado em uma crise política e econômica. Era o Brasil reencontrando os protestos de ruas depois do marco das jornadas de 2013, que também cobraram da classe política mais atenção aos temas caros à sociedade. A crise política dos últimos anos, porém, evoluiu para drama e atingiu patamares de surrealismo em 2017, atingindo seu ponto alto nesta segunda-feira com a denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. Entre a saída de Dilma e a acusação de Rodrigo Janot contra Temer estão as delações dos executivos da Odebrecht e da JBSescancarando a corrupção de toda a elite política do país. Ainda assim, ao contrário dos últimos anos, não se viu uma explosão de indignação nas ruas, uma catarse como foi há dois anos.

Assim, depois de quatro anos demonstrando sua indignação em atos massivos, o Brasil parece viver uma ressaca. O que se escuta em jantares de família, em bares, em supermercados, em comércios ou cabeleireiros é quase sempre o mesmo: “adianta alguma coisa”? O gigante, que parecia acordado, voltou a adormecer.

Esther Solano, professora da Unifesp que vem pesquisando as últimas ondas de manifestações, avalia que existe uma frustração que atinge os dois lados da polarização política – isto é, tanto os que gritaram pelo impeachment como os que reagiram com o “não vai ter golpe”. Já Angela Alonso, presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e professora da USP, argumenta que atos massivos “raramente acontecem na vida de uma sociedade” e que é natural, depois de “grandes ciclos” de protestos, uma ressaca subsequente. “Muitos do que ficaram nas ruas são os ativistas profissionais”, explica.  Houve, argumenta ela, uma leitura equivocada de que os atos convocados por setores que ela identifica como “patriotas” fossem apenas contra a corrupção. “Muita gente foi às ruas contra o PT, e o PT já não é mais governo. Esse grande contingente que foi mobilizado já não tem a mesma motivação para se manifestar”. Com isso, o Governo Temer vai se parecendo cada vez mais ao de José Sarney: com uma rejeição recorde, mas com a perspectiva de eleições diretas em pouco mais de um ano, ele vai ficando e sendo tolerado. Existe o temor de uma piora em um quadro que já é péssimo, com efeitos diretos na economia, ou seja, no bolso das pessoas.

Esse esfriamento das ruas ficou claro sobretudo com os acontecimentos do últimos meses. Em meados de maio, quando foi noticiada a existência de conversas entre Temer e Joesley Batista, grupos de direita como o Vem Pra Ruae o MBL chegaram a agendar um ato em São Paulo para o fim de semana, mas logo desmarcaram por causa, segundo argumentam, da Virada Cultural que acontecia na ocasião. Tratou-se, de todas as formas, de uma reação diferente de quando o ex-presidente Lula foi escolhido ministro e os áudios de sua conversa com Dilma Rousseff foram divulgados. A avenida Paulista foi imediatamente ocupada por manifestantes de verde de amarelo naquela ocasião. Já nos dias do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE, que ocorreu na primeira semana de junho deste ano, foram inexpressivas as manifestações de grupos de direita ou de esquerda (que viu alguns de seus setores se calarem uma vez que a cassação de Temer envolvia a criminalização da campanha petista de 2014). A pressão nas ruas também foi nula durante a avaliação, por parte do plenário do STF, sobre a permanência do ministro Edson Fachin na relatoria do caso JBS, o que colocava em jogo o ritmo da Lava Jato.

Rogério Chequer, principal liderança do Vem Pra Rua, que organizou protestos contra o Governo Dilma, acredita que a sensação de que as ruas se calaram se dá porque as manifestações entre 2015 e 2016 “foram as maiores da história do Brasil”. Agora, ele explica, “existe uma decepção pelo fato de que uma melhoria econômica indiscutível não foi seguida de uma melhoria ética, o que desanima”. Ele aposta, entretanto, que as pessoas e grupos chegarão mais unidos em 2018 devido ao desejo comum pela renovação política. Seu movimento tem apostado por ações em meios digitais e nas redes sociais, pressionando individualmente cada parlamentar e grupos de interesses. “É uma estratégia feita com mais agilidade e é mais efetiva”, explica, citando o “mapa do fim do foro privilegiado” que, para ele, agilizou a aprovação da medida no plenário do Senado.

Ele assegura ainda que defende a saída do presidente Temer e uma transição rápida para não interferir na economia. “Estávamos esperando justamente o julgamento do TSE, que era uma chance de fazer uma transição de forma institucional e rápida. Agora estamos começando a nos organizar para fazer algo mais incisivo nas ruas. Por causa das férias de julho, tudo indica que vai ser em agosto, mas ainda não está marcado”, garante. Citando o artigo 16 da Constituição, que prevê que qualquer alteração do processo eleitoral só poderá entrar em vigor após um ano, ele rejeita a ideia de eleições diretas ainda neste ano. “Zelamos pela Constituição, principalmente nessa fase de transição. Eu não gosto das eleições indiretas, mas uma mudança agora abre um precedente perigosíssimo”.

Líder do Nas Ruas, Carla Zambelli admite que poucas pessoas estiveram nos quatro atos convocados em maio pelo grupo – dois em frente ao STF, um na PGR e outro em frente à casa de José Dirceu. O coletivo organiza agora um protesto contra o STF e sua lentidão para julgar os processos da Lava Jato. “O movimento não saiu das ruas, mas o povo não está comparecendo”, diz Zambelli, que acredita que a população começa a enxergar uma “luz no fim do túnel” na economia. “No ano passado existia um só mote, que era o impeachment. Simples e fácil de entender. Hoje são vários: ‘Joesley na cadeia’, ‘Fora Temer’, ‘Dilma sem direitos políticos’, ‘fora lista fechada’, ‘fim do foro privilegiado’… São tantas coisas que as pessoas não entendem ou não se identificam”, argumenta. Ela também cita o “cansaço”, a falta de “cultura política” no país e o medo de que a queda de Temer gere “instabilidade” para empresários e trabalhadores. “Para aderir ao ‘Fora Temer’ as pessoas têm que estar num nível de desespero que não estão agora. Com a Dilma, chegamos ao fundo do poço. Existia a corrupção e existia a incompetência. No caso do Temer, existe a corrupção, mas ele é mais competente”.

Ao mesmo tempo, atos convocados por movimentos e sindicatos de esquerda contra a administração peemedebista reuniram milhares de pessoas e uma greve geral conseguiu paralisar o país por um dia em abril deste ano. Até conseguiram atrasar algumas votações no Congresso, mas foram protestos com força limitada e sem respaldo popular suficiente. Muitos desses grupos se ausentaram das ruas durante os governos petistas, perderam espaço para movimentos autonomistas a partir de 2013 e defenderam o mandato de Dilma Rousseff até o ano passado. Hoje recobram o controle das ruas que haviam perdido, mas suas manifestações são interpretadas por muitos como uma manobra pelo “volta Lula”. “Esses grupos tradicionais receberam grandes choques. Foram desafiados pela direita e também dentro da esquerda, por grupos autonomistas que não reconhecem seus métodos. Houve uma crise e agora eles tentam se recuperar. Hoje as manifestações da esquerda têm os tamanhos que sempre tiveram. Mas o estilo é muito parecido ao dos anos 80. São sindicatos, carros de som, os slogans… Uma linguagem antiga para uma geração nova”, explica Alonso, do Cebrap.

Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e um dos principais organizadores dos protestos contra Temer, diz não ser correto “tratar as manifestações de 2017 como descenso”. Ele cita a greve geral em abril e grandes mobilizações em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro desde março.  “Há um caldo de rua forte, majoritário ao fora Temer e contra as reformas. Já não existe a divisão de antes. Ninguém nas ruas está gritando para o Temer ficar”, opina. Ele argumenta que houve uma ascensão das mobilizações a favor dos direitos e, de forma mais tímida, pela realização de eleições diretas. “Mas concordo que há também uma descrença cada vez maior pelas soluções institucionais. Tem a ver com abismo criado entre Congresso e Governo, de um lado, e o povo do outro”, diz Boulos, para quem o primeiro legisla de costas para a população e o segundo age como se não tivesse nada a perder. “Isso gera um sentimento de que não adianta fazer manifestações de maneira institucionalizada. As pessoas esperam cada vez menos que suas demandas tenham eco. Essa frustração pode gerar desmobilização em alguns setores, mas também radicalização”, explica. Há outra greve marcada para o próximo dia 30, mas ainda não há clareza de que trará a movimentação esperada.

A rejeição ao Governo Temer (apenas 7% de popularidade, segundo o último Datafolha), a oposição à reforma da previdência (71% de rejeição, segundo o mesmo o instituto) e o respaldo a eleições diretas (83% de apoio, diz o Datafolha) são pontos comuns entre os dois lados da atual polarização política. Entretanto, ainda não foram capazes de se unir nas ruas. Esther Solano, especialista da Unifesp, explica que há duas bolhas claras no Facebook que não se comunicam. “Antes havia certo emaranhado de páginas de movimentos, figuras e partidos. A partir de 2014 formam-se basicamente duas bolhas, algo visualmente muito escancarado. São duas bolhas incomunicáveis. Aqueles que estavam em relativo contato nas redes e nas ruas em 2013 não têm mais contato. Ninguém se fala, não há pontes”, disse ela durante um evento sobre as jornadas de junho de 2013, realizado no dia 13 na Tapera Taperá.

Alonso, do Cebrap, explica que “uma coisa é exprimir opiniões” em pesquisas e outra “é deixar a rotina o trabalho e fazer uma ação contrária”. Ela considera muito difícil, no atual contexto, que haja um novo Junho de 2013 unindo diversas agendas, a não ser que “esse processo se revele um poço sem fundo, gerando um esgotamento”, diz. “Existia uma grande diversidade de pautas em 2013. Parte focalizou no impeachment e outra parte focalizou no ‘não vai ter golpe’. Mas depois disso houve uma pulverização das agendas de novo. Acho difícil todos unidos gritando pelo ‘Fora Temer'”.

TENTATIVA DE UNIFICAR A RUA

Uma tentativa de formar uma multidão independente de preferências partidárias se deu no último dia 4 de junho, em São Paulo. Artistas, blocos de carnaval, ativistas e produtores culturais lideraram nesse dia uma manifestação no largo da Batata pelo “Fora Temer” e “Diretas Já”. Ato similar ocorreu uma semana antes, no Rio de Janeiro. Apesar da participação de milhares de pessoas, os protestos tiveram poucos efeitos em Brasília, tendo vista o julgamento no TSE que absolveu naquela mesma semana a chapa Dilma-Temer.

Presidente do bloco de carnaval Acadêmicos do Baixo Augusta e um dos organizadores do ato na Batata, Alê Youssef acredita que a “disputa de protagonismo que existe entre os partidos e os movimentos políticos, que fazem questão de marcar posição em todos os atos”, atrapalha na hora de mobilizar a população em torno de uma pauta comum a todos. “Vejo uma pluralidade de pautas. E, quanto mais pautas uma manifestação agrega, menos gente vai conseguir reunir. Essas pautas acabam excluindo pessoas ou ideias mais generalista de, por exemplo, ‘Fora Temer’ ou ‘Diretas Já’”, explica Youssef, para quem isso é “uma característica dos dois lados” da polarização. “Isso beneficia o governo. Se houvesse a possibilidade de abrir mão da disputa de protagonismo e de determinadas pautas para focar em pontos que unificam a sociedade e criar uma onda de manifestações contrárias ao Temer e pedindo por justiça, ética e transparência, seria a melhor forma de tangibilizar a rejeição por esse Governo que as pesquisas mostram”.

Youssef ainda vê uma diferença básica entre o movimento que hoje pede por eleições diretas e o que ocupou as ruas nos anos 80. “Existia muita esperança, e agora existe muita descrença com relação à política”. Ainda assim, ele acredita as recentes mobilizações vêm dando passos importantes. Citando o discurso de Mano Brown em São Paulo, ele acredita que os últimos protestos procuraram devolver o protagonismo para as pessoas e dialogar com uma juventude da periferia que quer ética e justiça independente de partidos. “Quando um ato é puxado por esse tipo de atores, não significa que diferentes movimentos possam se juntar [em torno de uma causa comum], mas sim que as pessoas possam se juntar independente desses movimentos. Não queremos focar nesses movimentos, que é normal que também apareçam, mas nas pessoas”.

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

11 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Infelismente o povo vai pela

    Infelismente o povo vai pela onda da rede bobo.

    Nas manifestações contra Dilma a rede bobo fomentava o povo, chegou mesmo a mudar o horário dos jogos de futebol para “liberar o povo para as manifestações”.

    Agora a rede bobo está nadando no dinheiro fácil das publicidades governamentais  e, claro, se nega a convocar o povo.

    Foi assim que os amarelos amarelaram.  Eram apenas bobetes – cordeirinhos da rede bobo.

  2. Ingenuidade ou má-fé, nessas análise intelectuá.

    TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES !!!

    QUARTEL esse onde tudo se resolve por baixo do pano, no esquema de confessionários corruptos, e sociedade misógino-secreta, pró elite escravocrata- ladrona.

    A IGREJA CATÓLICA NO BRASIL   –  

    As relações entre Igreja Católica e Estado foram estreitas no Brasil tanto na colônia quanto no Império, pois, além de garantir a disciplina social dentro de certos limites, a igreja também executava tarefas administrativas que hoje são atribuições do Estado, como o registro de nascimentos, mortes e casamentos. Contribuiu ainda a Igreja com a manutenção de hospitais, principalmente as Santas Casas. Em contrapartida, o Estado nomeava bispos e párocos, além de conceder licenças à construção de novas igrejas.

    O cenário mudou com a nomeação do Marquês de Pombal, que afastou a influência da Igreja Católica da administração do Estado. Após sua morte, os laços voltaram a se estreitar, perpassando por todo o período imperial brasileiro no século XIX. Com a proclamação da República em 1889, houve a separação formal entre Estado e Igreja Católica, mas sua presença continuou ainda viva, como comprova a existência de várias festas e feriados nacionais, como as festas juninas e o feriado de 12 de outubro, dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do país.

    Contrariamente às diretrizes da direção da igreja, vários grupos religiosos atuaram politicamente, lutando pelas melhorias das condições de vida da população explorada do país. Existiram vários exemplos ao longo da história brasileira, entre eles, podemos citar a Revolta de Canudos no fim do século XIX, ou mesmo no último quarto do século XX, quando os grupos ligados à Teologia da Libertação conseguiram formar alguns movimentos sociais, como o MST, através da ação nos Conselhos Eclesiais de Base (CEB’s).

    Por Tales Pinto
    Graduado em História

    http://brasilescola.uol.com.br/historiab/igreja-catolica-no-brasil.htm 

  3. Muito blablabla. As panelas

    Muito blablabla. As panelas estão silenciosas e os protestos não acontecem porque os paneleiros e adoradores de patos não passam de um bando de idiotas que obedecem aos comandos da mídia e das redes sociais, todos coordenados pelos grandes interesses econômicos que não se importam com corrupção, bandalheira, derrocada do país e a miséria do povo, desde que os lucros estejam garantidos.

  4. o gigante….

    Cheiro de acordão. Petista “honesto” vai pra cadeia. Tucano “honesto” vai pra cadeia (lembram do discurso desta gente anticapitalista nos anos 80?) então a gente se cala de um lado. Vocês se calam de outro. Contnuamos a acusar Renan, Maluf ou Sarney e mantemos o país como esta “Ilha da Fantasia” destes 30 anos de Constituição Farsante, agora além de assaltada por seus políticos também sendo entregue a interesses estrangeiros por estes Salvadores da Patria (não eram isto lá nos anos 80?) Nada como um dia após o outro. Acordão à vista para manter este Arranha-Céu que virou a Casa Grande da Esquerda sobre a senzala que continua de pau a pique. O Brasil se explica. Mas tudo gente “honesta” e “anticapitalista”.   

  5. As manifestações continuam

    Não é verdade que as manifestações desapareceram.  Eu participei de três manifestações no Rio recentemente. As do campo popular, pelo “Fora Temer” e pelas diretas acontecem, só não são divulgadas pela mídia. Ou quando são, são mostradas como badernas reprimidas pela polícia (devido à ação de pretensos black blocs  infiltrados pela própria polícia). 

    Só se calaram as manifestações da classe média antipetista comandada pela Globo. Afinal, eles conseguiram tudo o que queriam, que é tirar o PT do poder.

     

  6. Manifestações

     Na verdade, nossa gloriosa mídia amplificou ao máximo as manifestações contra Dilma, a partir da de 2013 e não repercutiu as a favor da Dilma e as contra o Temer, que tiveram presença maciça mas ignorada ou subestimada seja pela PM que por jornais e TVs.

    Essa é a verdade dos fatos. O repórter deveria lembrar que houve várias manifestações antes do dia 4 de Junho e, a próxima será no dia 30… Acho que o que faltou foi o respaldo da mídia, não o popular! Infelizmente parece que muito repórter estrangeiro lê as notícias sobre o Brasil na Folha ou no Globo. Infelizmente.

    Ultimamente só o jornalista de La República, Daniele Mastrogiacomo, parece estar aprofundando o que acontece de fato no Brasil. Um pouco tarde, porem.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador