O Golpe: O fim para uma novela de um mau autor.

Muitas vezes somos deparados com filmes, seriados de TV, novelas ou mesmo romances policiais onde o autor na ânsia de prolongar o máximo o sucesso da sua obra, que no início causa sensação e lhe dá audiência começa a enrolar o máximo possível colocando cada vez mais atores e mais trama no seguimento da história.

O problema é que o público começa se cansar da trama e começa a se complicar em descobrir quem são os heróis e os vilões, o caso do golpe está virando uma coisa deste tipo, sabe-se desde o primeiro capítulo que o vilão principal é o Temer, também como ator coadjuvante na vilania temos o Aécio, os dois atores bem canastrões que já não conseguem seduzir ninguém para ver o desfecho da história, porém se o autor ficasse restrito aos dois vilões principais poder-se-ia no fim da trama mandar os dois para a cadeia ou se a trama fosse nos Estados Unidos dos anos 50 para a cadeira elétrica.

Porém como o autor é péssimo, para manter o público atento entrou no meio uma série de vilões secundários, como o Cunha, o Gedél, e mais uma turma de coadjuvantes. Para complicar mais no meio da trama aparece um juiz que hora faz o papel de mocinho e hora de bandido, também o mocinho, que no caso é o Janot pairam dúvidas de suas intensões e pretensões entra no meio da trama um tal de Joelsel que é o bandido delator, ele é da turma do mau porque ele mesmo se declarou bandido, mas ele também é da turma do bem porque ele delatou o principal bandido.

Não se sabe com certeza que o tal de Temer é o principal bandido, logo o Joesley estaria delatando o intermediário, e nas histórias quem não delata o principal pode ser que ele seja o principal, ou seja, outro bandido. Faltando a turma dos bancos e dos conglomerados de TV a trama não está completa, porém com tantos bandidos e suspeitos não se sabe muito quem é o chefe.

Com toda esta trama complexa a novela parece que nunca vai terminar, pois de uma hora para outra pode parecer outro personagem e somar aos bandidos mais uma dúzia de empresários, podendo inclusive aparecer de uma hora para outra mais uma conexão internacional.

Com toda esta novela aquele que está assistindo ou lendo a novela, começa a ficar confuso, pois não sabe quantos bandidos e quanto tempo vai durar a novela, e apesar de estar ruim o enredo ele fica preso na trama esperando que haja um fim para passar para um filme de seção da tarde da Doris Day ou da Disney onde só há mocinhos.

O problema é que são tantos os atores, tantos personagens que o autor não consegue desenrolar o fim, logo há uma solução que já foi empregada há quase cinquenta anos com uma novela de rádio. O autor se enrolou tanto que saiu com uma solução. Colocou cinco personagens num Chevrolet da década de 50 e jogou todo mundo num barranco.

Poderia o autor deste drama de segunda linha adotar uma solução semelhante, coloca todos os bandidos e os aparentes bandidos, tudo num avião da FAB, e o piloto vai em direção do alto-mar e salta de paraquedas, afinal o piloto é dos mocinhos e não merece a punição e tem que ser da FAB, pois nestes pilotos e tripulação de paraquedas não é estranho ao drama.

Acabariam todos os bandidos, a novela terminaria e todos os que estivessem vendo ou lendo ficariam felizes.

Redação

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