O impacto da alta do dólar para o consumidor

Para os consumidores o impacto da alta do dólar no dia a dia é o repasse dessa elevação nos preços de  produtos e serviços. A PROTESTE Associação de Consumidores orienta a substituição de produtos, mas como a maioria deles é importada ou tem componentes importados, não tem como não haver reflexo nos preços, reduzindo o poder de compra e ampliando a inflação. Para a Páscoa, por exemplo, a saída será trocar o bacalhau por outro tipo de peixe.

Não é apenas para quem importa ou pretende importar produtos, que o momento é ruim com a desvalorização do Real.  Viagens para o exterior se tornam proibitivas. Para quem não abre mão de viajar para o exterior a saída é comprar a passagens na promoção. As promoções  ocorrem geralmente de 25 a 40 dias antes da data da viagem. Nesse período, as companhias aéreas temendo não ocupar até 60% da aeronave, mínimo para não ter prejuízo, costumam oferecer descontos.

O ideal é alterar o roteiro planejado, pois o impacto da cotação da moeda incide sobre passagem aérea, passeios, valores do cartão de crédito etc. é preciso cautela. Para quem  ainda não se programou, é melhor adiar a viagem.

Caso esteja com viagem já marcada para o exterior, reforce as reservas inicialmente previstas em pelo menos 40% a mais. E, compre dólares para se precaver de eventual desvalorização, enquanto não chega a data de sua viagem. O dólar dificilmente volta a valores inferiores a R$3,20.

Na viagem internacional deve-se evitar o uso de cartão devido ao Imposto de Operação Financeira (IOF) de 6,38% e o risco adicional do cartão de crédito que cobra a cotação referente ao dia do pagamento da fatura. A PROTESTE orienta pesquisar e comprar moeda estrangeira somente em lugares autorizados pelo Banco Central.

Adie a compra de importados. Evite  investir em dólar; geralmente, quando o preço  de um produto está em alta por um logo período a possibilidade de ele cair é grande. Para quem não gosta de correr riscos a saída é reforçar a cautela.

 

Redação

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