Por Maíra Mathias e Raquel Torres
Em Outras Palavras
(…)
São Caetano do Sul, em São Paulo, parece ser um oásis de bom senso no enfrentamento à covid-19. Tem hoje 1,8 mil casos e 98 mortes, um número considerado baixo devido à média de idade da população, que é mais alta que a do resto do Brasil. O que a cidade tem feito é basicamente o que toda cidade deveria fazer (e poderia, já que temos um sistema público de saúde com alta capilaridade): usar a atenção primária para pescar novos casos imediatamente, isolá-los e monitorá-los.
“Com dores de cabeça e no corpo, perda do olfato e do paladar, vômito e febre, a secretária Ariana dos Santos, 27, de São Caetano do Sul, ligou para um 0800. Foi orientada sobre o que deveria fazer e recebeu em casa um kit de autocoleta de secreções da garganta e do nariz para o teste da covid-19. Em 48 horas, foi avisada que o resultado deu positivo e teve que se isolar por 14 dias. Durante o período, esteve monitorada a distância por profissionais da saúde”, descreve a jornalista Claudia Collucci, na Folha. São Caetano do Sul já testou 25% da população; todo caso positivo é isolado e, além disso, a pessoa recebe a visita de um médico da atenção primária para avaliação clínica e medição do nível de oxigênio, já que, como sabemos, às vezes a doença se desenvolve de forma silenciosa. Além disso, estão sendo feitos testes em massa em asilos.
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