O suicídio do reitor da UFSC

Não está cheirando bem essa história dos escândalos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que levaram ao suicídio do reitor.

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Luis Nassif

17 Comentários

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  1. Nassif, confira essas

    Nassif, confira essas informações.

    A delegada da operação veio de Curitiba e fez parte da Lava-jato.

    Professores da UFSC foram levados em condução coercitiva no mesmo estilo que fizeram com Lula.

    Hipótese: a delegada trouxe o modus operandi da Lava-jata (já que tá podendo) e busca com isso alguma projeção interna e disputa dentro da PF.

    Um juiz soltou o retir no dia seguinte pela prisão ser descabida.

    Pelo jeito sei de informação, essa operação segue o memso feitio da Lava-jato, com uso da mídia, assassinatos de reputação, uso político da PF e do Judiciário, e com acusações que são jogadas na mídia já dando uma condenação pública.

    Nem todo mundo tem a preparação de um Lula para aguentar esses ataques.

     

  2. Não sabemos se

    Não sabemos se Luiz Carlos Cancellier, reitor afastado da UFSC, que cometeu suicídio uma hora atrás, no Shopping Beira-Mar, em Florianópolis, era culpado. Preso, posteriormente solto, e afastado das funções por decisão judicial, o reitor escreveu este texto. Os atuais métodos da “justiça” no Brasil, da PF e do MP podem ter feito sua primeira vítima fatal.

    “Reitor exilado”

    “Não adotamos qualquer atitude para obstruir apuração da denúncia

    A humilhação e o vexame a que fomos submetidos — eu e outros colegas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) — há uma semana não tem precedentes na história da instituição. No mesmo período em que fomos presos, levados ao complexo penitenciário, despidos de nossas vestes e encarcerados, paradoxalmente a universidade que comando desde maio de 2016 foi reconhecida como a sexta melhor instituição federal de ensino superior brasileira; avaliada com vários cursos de excelência em pós-graduação pela Capes e homenageada pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Nos últimos dias tivemos nossas vidas devassadas e nossa honra associada a uma “quadrilha”, acusada de desviar R$ 80 milhões. E impedidos, mesmo após libertados, de entrar na universidade.

    Quando assumimos, em maio de 2016, para mandato de quatro anos, uma de nossas mensagens mais marcantes sempre foi a da harmonia, do diálogo, do reconhecimento das diferenças. Dizíamos a quem quisesse ouvir que, “na UFSC, tem diversidade!”. A primeira reação, portanto, ao ser conduzido de minha casa para a Polícia Federal, acusado de obstrução de uma investigação, foi de surpresa.

    Ao longo de minha trajetória como estudante de Direito (graduação, mestrado e doutorado), depois docente, chefe do departamento, diretor do Centro de Ciências Jurídicas e, afortunadamente, reitor, sempre exerci minhas atividades tendo como princípio a mediação e a resolução de conflitos com respeito ao outro, levando a empatia ao limite extremo da compreensão e da tolerância. Portanto, ser conduzido nas condições em que ocorreu a prisão deixou-me ainda perplexo e amedrontado.

    Para além das incontáveis manifestações de apoio, de amigos e de desconhecidos, e da união indissolúvel de uma equipe absolutamente solidária, conforta-me saber que a fragilidade das acusações que sobre mim pesam não subsiste à mínima capacidade de enxergar o que está por trás do equivocado processo que nos levou ao cárcere. Uma investigação interna que não nos ouviu; um processo baseado em depoimentos que não permitiram o contraditório e a ampla defesa; informações seletivas repassadas à PF; sonegação de informações fundamentais ao pleno entendimento do que se passava; e a atribuição, a uma gestão que recém completou um ano, de denúncias relativas a período anterior.

    Não adotamos qualquer atitude para abafar ou obstruir a apuração da denúncia. Agimos, isso sim, como gestores responsáveis, sempre acompanhados pela Procuradoria da UFSC. Mantivemos, com frequência, contatos com representantes da Controladoria-Geral da União e do Tribunal de Contas da União. Estávamos no caminho certo, com orientação jurídica e administrativa. O reitor não toma nenhuma decisão de maneira isolada. Tudo é colegiado, ou seja, tem a participação de outros organismos. E reitero: a universidade sempre teve e vai continuar tendo todo interesse em esclarecer a questão.

    De todo este episódio que ganhou repercussão nacional, a principal lição é que devemos ter mais orgulho ainda da UFSC. Ela é responsável por quase 100% do aprimoramento da indústria, dos serviços e do desenvolvimento do estado, em todas as regiões. Faz pesquisa de ponta, ensino de qualidade e extensão comprometida com a sociedade. É, tenho certeza, muito mais forte do qualquer outro acontecimento”.

     

  3. Suicídio Induzido ou Assassinato ?

    Como a prisão teve o envolvimento do Ministério Público Federal, sugiro que o GGN entre em contato com a PGR Raquel Dodge para conhecer quais são as providências adotadas.

    Quanto à Polícia Federal, acredito que não deva ser tomada nenhuma ação, porque a PF tem como chefe maior  uma quadrilha de ladrões.

  4. Chegamos ao fundo de poço tão

    Chegamos ao fundo de poço tão grande que não descarto mesmo que agora os que estavam processando o reitor [PRA FICAR BEM CLARO = NÃO SEI SE ELE É CULPADO OU INOCENTE DO CASO ] vão fazer de tudo pra demonstrar que ele é culpado, mesmo que NÃO o seja, pra que esse reitor não se torne a segunda vítima desse nojo que é a justiça seletiva. A primeira foi Marisa Letícia. 

  5. O stf assinou a certidão de

    O stf assinou a certidão de nascimento da gestapo brasileira à época do julgamento do mensalão e, no mesmo ato, assinou o próprio óbito. 

  6. Enquanto isso  Temer, Aécio,

    Enquanto isso  Temer, Aécio, Jucá, Serra, Alckmin, Moreira Franco, Dória,  etc flanam por aí no Brasil que caminha com a decencia e a moral de Alexandre Frota. São acompanhados pela “intelectualidade e integridade” da imprensa dos Mesquita, Marinho, Frias, Saad e pelo sistema do Ministério Público e Judiciário. É o Brasil do intelecto muito bem exemplificado hoje pela Folha  que, ao apurar a dianteira de Lula na pesquisa, mancheta que a população quer vê-lo preso.

    Policia para os frágeis e liberdade e poder para os canalhas. Independente de culpa, assim como D. Marisa Letícia,  o reitor é vítima do estado policial instalado no país. 

    Alexandre Frota, ator pornô já citado em casos de tráfico de drogas e estupro  (mas inocentado por ideologia de uma juiza no caso Menicucci) é o símbolo maior do Brasil produzido por esses canalhas.  Um Brasil em que o estado policial agride e mata sem ser incomodado pelos abusos cometidos.

  7. No país do “ajustiçamento” pelas mãos do injustos é uma pena

    mas creio que muitos mais ainda este ano morrerão de amargura, vergonha ou simplesmente raiva. A capacidade de usar a fraternidade (ver ao outro como um irmão), já não se pode mais cobrar. O restinho, o humanismo indo pelo ralo, só vai restar o período apocalíptico dos “choros, lamentações e ranger de dentes”. Já está este tempo a bater nas portas da noite escura da humanidade. Só espero que todos estejam ou que vão se preparando para tais épocas, pois mesmo as crendicies, as fés, religiões ou esperanças de salvação não bastarão quando um irmão diante de si, assume o papel de uma besta.

  8. a mídia bandida é justiça privada da lava jato…

    reparem que a retaliação, ou justiça privada, sempre ocorre após qualquer manifestação de defesa

  9. Uma guerra

    Os cadáveres irão se amontoar.

    Temos modelo, PM mineiro, um juiz (?), a Marisa Letícia…

    O bandido canalha cunha, será que sofreu essa humilhação?

     Florianópolis, SC, Brasil, 101/05/2016.Posse do novo Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Luiz Carlos Cancellier no Centro de Eventos.

    “Minha morte foi decretada no dia de minha prisão”.

  10. E agora, Cancelier poderá entrar na UFSC? Por Laudelino Sardá

    https://www.facebook.com/laudelinojose.sarda/posts/1653365128041338

    Post de jornalista ex-professor da UFSC, Laudelino Sardá.

    E AGORA, CANCELIER
    PODE ENTRAR NA UFSC?

    A morte de Luiz Carlos Cancelier, reitor da UFSC, tortura-nos nas ondas dos maremotos, com que se agigantam as incertezas no oceano brasileiro. A Nação parece querer reconstruir a razão, nulificar os princípios milenares da ética, em nome de vaidades exacerbadas, de autossuficiências e do querer atropelar soluções para os problemas que entorpecem a sociedade, entre os quais a corrupção epidêmica.
    Luiz Carlos Cancelier, o Cao, era o espírito de conciliação que recolocava a UFSC nos trilhos do diálogo, da compreensão, da sinergia. E foi interrompido sob a acusação de obstruir investigação.
    Senhora Juíza, a sociedade catarinense, a qual a senhora passou a integrar por força de um compromisso profissional, exige respostas. Se Cao cometeu crime, então que o explique para que possamos nos despir de emoção, mergulhar na razão e darmos a ele o conceito final de avaliação, como requer a própria Universidade.
    Não poderemos, contudo, nos silenciar pela morte do reitor. Não!
    Cao foi proibido de circular dentro da Casa que ele amava. E agora, ele vai poder retornar ao Campus da UFSC?

     

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