O violão extraordinário de Alessandro Penezzi

Um dos meus orgulhos musicais foi o de ter sido o primeiro jornalista a reparar no talento de Alessandro Penezzi. Um amigo me convidou a ir ao Ó do Borogodó ouvir um violonista “do nível do Yamandu”.

Fui achando, de antemão, que era exagero. Se não era do nível, estava muito perto.

Multiinstrumentista, com formação em choro, em música da noite e na Unicamp, Penezzi é uma esponja, absorvendo o melhor das melhores escolas musicais e derramando composições em vários estilos.

Bebeu no paraguaio Agustin Barrios para “Couple Circle”; em Garoto para “Manga” e “É chorando que se aprende”; em Villa Lobos para “Infindo” e “Solfegito”, no venezuelano Antonio Lauro para “Flor do coração”;  em João Pernambuco para “Tem a tristeza”.

Um craque. E um grande amigo.

Luis Nassif

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