O xadrez do pacto necessário

Os antecedentes da crise

Nos anos 1980 a 2000, a desregulação financeira permitiu que toda sorte de capitais circulasse pelo sistema financeiro internacional, de petrodólares ao tráfico internacional, dos novos bilionários da tecnologia à corrupção política.

O grande fator inicial de facilitação foram os avanços da telemática, das transações eletrônicas, permitindo transferir instantaneamente recursos de uma conta para outra. Está aí o grande acervo do Banestado para comprovar. Os Estados Unidos limitavam-se a cercar as atividades ligadas ao tráfico.

Com os atentados nas torres gêmeas, montou-se a cooperação internacional e o monitoramento de todas as transações financeiras.

Esse movimento causou terremotos sociais e políticos de monta. Na prática, acabou comprometendo todo um modelo de democracia representativa em países em desenvolvimento.

A influência dos poderes econômicos sobre a democracia é um dado histórico, financiando campanhas, pressionando através de parcerias midiáticas. Nos países centrais, muitas dessas práticas foram legalizadas, como o papel dos lobbies, a atuação dos procuradores punindo, mas resolvendo rapidamente a questão e, principalmente, zelando pela integridade das empresas – ao contrário da visão medieval dos MPs mais atrasados que julgam que, assim como os livros, empresas precisam ser queimadas para não propagar o pecado.

As jovens democracias, recém-emergindo de períodos autoritários, não conseguiram se adaptar aos novos tempos de transparência, não lograram sequer legalizar a atividade do lobby. Praticamente todos os partidos continuaram dependendo de financiamentos de campanha, caixa dois, quanto não da corrupção política explícita.

A partir daí, gerou-se uma indústria da denúncia.

Como as irregularidades eram generalizadas, bastava aos grupos que detinham poder de investigação ou de disseminação da informação – mídia, procuradores, policiais – escolher o lado e desequilibrar o jogo político.

Em muitos locais, as denúncias, inquéritos e processos tornaram-se instrumentos de disputa geopolítica ou de jogos políticos internos.

De qualquer modo, é um dos sinais mais evidentes de fim de ciclo. Não haverá mais espaço para o velho modelo de política, desmorona-se a velha ordem, com todas as instituições postas em xeque – a não apenas o Legislativo, mas os demais poderes.

A geração que chegou com as diretas, montou a Constituição, estabilizou a economia, passou a combater as desigualdades, chega ao fim. Sua derradeira contribuição será construir as pontes para os novos tempos.

Se falhar, legará para as novas gerações um país conflagrado.

Neste momento, encerra-se a fase Lava Jato e começa a fase Congresso da crise. Vamos a um apanhado dessas duas etapas.

Etapa Lava Jato

Em pouco tempo será levantada a gênese da Lava Jato. A versão de que viram um cordão solto, de nome Paulo Roberto, puxaram e explodiu a bomba A vale para séries de TV, não para o mundo real.

De concreto se tem o seguinte modus operandi:

1.    Desde a Operação Banestado, Juiz e procuradores sabiam que o doleiro Alberto Yousseff era uma espécie de clearing que operava as propinas de empreiteiras para todo o universo político.

2.    Para quem participou das investigações do Banestado – como os procuradores e o juiz – era evidente a existência de uma ampla rede de financiamento político por parte das empreiteiras, que abarcava todo o universo político brasileiro, União e estados. A rede era o todo; a Petrobrás, parte.

3.    Qualquer investigação isenta colocaria como hipótese inicial essa grande clearing. A partir do levantamento de sua atuação, se desdobrariam as investigações para cada núcleo de corrupção – da Petrobras ao Rodoanel de São Paulo ou à Cidade Administrativa de Minas.

4.    No entanto, optou-se exclusivamente por uma data de corte – 2003 –, e um foco único – a Petrobras – ignorando não apenas a corrupção passada, como a presente.

Esse foi o lance fundamental, que condicionou todas as investigações posteriores e transformou a Lava Jato, de uma operação destinada a limpar o país, em um instrumento poderoso de um jogo político montado com os grupos de mídia.

Em entrevista à Jovem Pan (http://migre.me/tmxrV), o entrevistador pergunta ao Procurador Carlos Fernando dos Santos se a Lava Jato não seria uma extensão do caso Banestado. Ele responde que a Lava Jato é a parte escondida do iceberg do “mensalão” e nem ousa mencionar Banestado em sua resposta.

Já para o procurador Deltan Dallagnol, “a investigação de fatos tão antigos não tem viabilidade prática, porque a guarda de documentos fiscais ou bancários não alcança tanto tempo. A lei exige que dados fiscais, por exemplo, sejam guardados só por cinco anos, o que libera as empresas de guardarem os documentos que embasam os lançamentos e colocaria empecilhos significativos à investigação”.

A Operação Banestado levantou dados de transações bancárias desde os anos 90. As contas do HSBC registram todas as transações desde os anos 90. O sistema bancário brasileiro, o suíço, o de Bahamas, têm armazenados todos os registros de transações efetuadas nas últimas décadas. A União tem registrado todos os contratos feitos com a administração pública, assim como Estados e municípios. A Receita Federal mantém bancos de dados de décadas.

Mas o bravo Dallagnol diz que não pode investigar porque os dados fiscais são guardados por apenas cinco anos. Dados fiscais são os comprovantes físicos que embasam as operações de uma empresa.

Como bem observou Tereza Cruvinel (http://migre.me/tmCGo) a entrada da lista da Odebrecht na parada – mostrando o funcionamento do “sistema” – liquidou com a narrativa da Lava Jato. Mas, à esta altura, o jogo migrou para o Congresso. Assim como no episódio da Mossak Fonseca, os detidos foram rapidamente libertados e o manto do sigilo encobriu as investigações. E, pela primeira vez, o PGR Rodrigo Janot procurou enquadrar os esbirros da operação.

Para registro histórico, há um conjunto de questões que serão levantadas com o tempo. Como, por exemplo, saber quem, quando, onde e por quê foi definido o escopo da Lava Jato exclusivamente em um partido e uma operação. Nessa decisão estão embutidas todas as consequências que permitiram alimentar a campanha do impeachment de um presidente eleito.

Levantando a história, sabendo-se em qual instância houve essa formatação, se terá o raio-x dos conspiradores.

Etapa Congresso

A lista da Odebrecht mudou a cena de batalha para o Congresso.

O Congresso é céu cheio de nuvens, que vão se formando de acordo com ventanias em todas as direções. As nuvens podem mudar repetinamente, da noite para o dia.

A lista Odebrecht foi o furacão que, no momento, empurrou parte expressiva da bancada para o lado do impeachment e ordenou Michel Temer condutor  do golpe.

Há duas ilusões nesse movimento.

A primeira, a de que um acordão do Congresso para tirar Dilma saciaria a fome do leão, segurando o ímpeto da Lava Jato e permitindo o acordo por cima.

A segunda, a da ilusão econômica, o canto da sereia dos economistas mágicos, prato cheio para iludir governantes vazios.

Dilma caiu nessa história com o pacote radical do Joaquim Levy. Em março passado ela garantia que o pior da crise já havia passado e, agora, era apenas esperar a recuperação. Bastariam medidas radicais em janeiro, purgando os pecados, para que surgisse a salvação.

Temer está sendo induzido a jogada semelhante.

Ontem conversei com uma boa fonte de um grande banco sobre a ilusão Temer. A lógica que enfiaram na cabeça de Temer é a seguinte:

1.    O impeachment será votado na Câmara entre 19 e 20 de abril, Dilma deixa o cargo em meados de maio e Temer assume.

2.    O Senado acelera o rito e procede-se a uma intensa barganha de cargos.

3.    Temer reduzirá o número de Ministérios imediatamente após assumir, nomeará equipe técnica de mercado na economia.

4.    Esses movimentos ajudarão a turbinar a euforia do mercado, haverá melhor nos preços dos ativos e ele garantirá a popularidade via mídia até 2018, quando se apresentará como candidato.

5.    A estratégia diversionista – de que o “tumor” PT foi extirpado – ajudará a segurar a Lava Jato, impedindo a continuidade da caça às bruxas.

Obviamente nessa lógica não entraram manifestações populares, Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e cenários mais drásticos, como guerras de rua, violência, mortes.

Aliás, não existe nada mais divertido – e trágico – do que “cenários” montados por economistas para legitimar suas propostas políticas. Para fechar raciocínio, tiram todos os fatores que possam comprometer a conclusão final.

Nesse mundo idílico, só existem parlamentares ameaçados pela Justiça contando com a benevolência da rede Globo, bastando para tal saber distribuir benesses e montar um programa econômico neoliberal que imediatamente conquistará os mercados trazendo a paz e a felicidade para os nossos.

O programa Ponte para o Futuro tem um conjunto de princípios liberais, algumas recomendações de bom senso – que poderiam ser implementadas por qualquer governo racional – e um saco de maldades explicitado na edição de domingo do Estadão, em reportagem com Wellington Moreira Franco – um dos varões de Plutarco que cercam Temer (http://migre.me/tmDPJ):

·      Acabar com o uso do FGTS para Minha Casa Minha Vida

·      O combate à desigualdade será restrito aos 10% mais pobres.

·      Estender o Pro-Uni ao ensino médio. É evidente o lobby das escolas privadas aí. Um programa visando redução de gastos fiscais que cria um Pro-Uni do ensino médio. Nem procura disfarçar. De um lado, a ideia de políticas sociais só para os 10% mais pobres. Com esses recursos, turbinarão o sistema de ensino médio privado.

·      Intervenção no SUS. “O sistema é vital, mas está fora de controle”.

Demonstram ter menos conhecimento do país real do que o novo colunista de redes sociais e polemista de conversas grampeadas, Ministro Celso de Mello.

A não ser fundos abutres e fabricantes de armas, que investidor sério acreditará em um programa econômico conduzido por um governo provisório, ilegítimo, sitiado por processos de toda ordem, com medidas que produzirão um terremoto social no país e reverterão um dos grandes feitos sociais das últimas décadas, e que construirá sua base de apoio com ampla distribuição de benesses e cargos? E, além de tudo, vulnerável à imputação de crimes de responsabilidade – ao contrário de DIlma.

Em que ano vivem essas pessoas? Em 1964?

Em brevíssimo espaço de tempo, medidas econômicas, aprofundamento da recessão (que já está contratada), vazamentos de dossiês transformarão em pó qualquer veleidade de apoio interno e internacional. Será guerra campal sem generais.

Etapa Pacto

Há pouco tempo para a montagem de uma saída alternativa.

Como escrevi lá em cima, estamos no fim de um ciclo político que começou com a redemocratização e encerra-se agora, na era das redes sociais, das novas tecnologias, dos novos modelos de combate ao crime organizado.

O passo que está prestes a ser dado é uma temeridade. Poderá provocar convulsões sociais. Por vir de um governo provisório ilegítimo, não conseguirá conquistar a confiança do mercado ou dos investidores internacionais.

Pela própria natureza do pacto, provocará reações de monta na população, no Ministério Público e no Judiciário. Os olhos do mundo estarão voltados para o país, testemunhando as barganhas que terão que ser feitas para a consolidação provisória do governo.

Haverá guerras de dossiês, autofagia, cobranças explícitas das promessas prévias, acelerando ainda mais a perda de legitimidade, estimulando os confrontos de rua e a ampliação da violência. Como reagirão? Colocando as Forças Armadas na rua? Valendo-se das Polícias Militares para repressão? Jogando os adversários na clandestinidade?

Ainda dá tempo de interromper essa loucura e se pensar em um pacto amplo. A elite que nos colocou nessa encrenca deve isso ao país, de Dilma a Temer, do PT ao PSDB, de Lula ao Fernando Henrique, do presidente do STF ao Procurador Geral.

Restam poucos dias para interromper essa marcha da insensatez e mostrar que o país pode aspirar um lugar entre as modernas democracias consolidadas.

Luis Nassif

133 Comentários

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  1. Marina, a preferida.

    Os liberais já se decidiram que o impeachment não é solução.

    Primeiro nos think tanks estrangeiros: por lá a opinião é de que Temer seria um presidente tão incapaz de governar em um clima de instabilidade social quanto a Dilma.

    A solução chama-se Marina Silva.

    A queridinha dos globalistas, dos bancos nacionais, da mídia global e nacaional, inimiga das grandes obras de infra-estrutura e da independência militar do país. Sem financiamento de construtoras, apenas de bancos e da indústria publicitária. Intocada de toda essa sujeira que está ai.

    Marina concorda. Ela se considera a solução.
    Disse na Globo News que a saída da crise é o TSE, repetindo a Eurasia Group e outros analistas do exterior.

    De modo constrangedor, Miriam Leitão questiona a opinião de Marina sobre João Santana, aquele homem sem escrúpulos que atacou a sua candidatura em 2014 e que foi preso. Um aviso também a qualquer outro marketeiro abusado que apareça por aí nas próximas eleições.

    No datafolha, a informação de que Marina estaria eleita se a votação fosse hoje. 

    Finalmente um governo legítimo e democrático com a aprovação da elite globalista!

    Lula, o preferido do povo, não competirá por ser “ficha-suja”.

    Aécio, o escolhido da direita neocon e do MBL – a turma dos irmãos Koch – tampouco esconderá dos eleitores seu envolvimento com a Odebrecht, Furnas e outros escandalos. 

    Marina iniciará a nova era no país, onde não haverá mais escandalos de grandes construtoras, porque não existirão mais grande obras, esses mamutes que só servem a corrupção da velha ordem. 

    Sua primeira medida: a ALCA. Claro! Eleita pelos globalistas exigirão o cumprimento do acordo que era feito nos tempos de FHC, quando Marina não saia do palácio, mesmo sendo filiada a oposição. Talvez um acordo de livre-comércio com a União Européia e a Aliança do Pacífico junto. 

    Será a vitória da Nova Ordem. Com a maioria liberal o Mercosul imporá a agenda liberal aos dissidentes ou os expulsará. Toda o mundo ocidental finalmente sem barreiras comerciais! Da Polônia a Austrália. Finalmente livre para todas as empresas, mas principalmente para os bancos de Nova York e Londres.

    Na presidência do TSE, Gilmar Mendes. A nova ordem mundial nas suas mãos. Um homem incorruptível. 

    1. O que me preocupa com essa

      potencial presidenta, é a ordem dela de desligar todas as usinas hidroelétricas e esvaziá-las por conta de alguns toscos palpites de melancias (cidadão verde por fora, vermelho por dentro). 

      Aí sim, teremos um problemaço com a falta de energia. Algumas empresas um pouco mais espertas comprarão geradores a diesel e a poluição alcançará níveis chineses, a inflação ultrapassará a meta da inflação zimbabweana. 

    2. Essa tal Marina é

      Essa tal Marina é completamente incompetente para ser presidente. Basta olhar com atenção os atos e declarações dela frente a eventos ocorridos no seu país para ficar claro que ela busca apenas o poder em si e não vê problemas em dizer o que for e se aliar a quem seja para tê-lo.

      1. E no mundo dessa nova ordem

        E no mundo dessa nova ordem globalista, de simulacros de democracia precisa competência para presidir um país? Tem algum estadista neste bloco? Basta decorar algumas falas e aprender umas regrinhas protocolares básicas e tá tudo resolvido. O comando, o verdadeiro poder é oculto.

    3. Faltou falar no Malafaia na

      Faltou falar no Malafaia na Casa Civil pra el não precisar usar o Twiter para desautorizar a presidente. Bastará gritar.

  2. Alguns Nomes Citados na Lista da Odebretch

    A lista consta o nome de Alexandre Silveira, o coordenador da primeira fase da campanha de Aécio Neves para a Presidência da República em 2014, atualmente suplente de senador Antonio Anastasia.

    O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, é citado, assim como o prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda (PSB) e o atual Ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias (PT).

    FONTE: http://www.plox.com.br/politica/lista-da-odebrecht-apreendida-pela-federal-tem-politicos-do-vale-do-aco

  3. Agora é hora de confronto, o pacto fica para depois da votação

    A ação do Vice-Presidente abre uma grande espaço no Governo para negociações no congresso.

    O Governo da Presidenta Dilma tem cerca de 100 votos, precisa de pelo menos mais 71 votos para barrar o processo de Impeachment, o ocupação do espaço deixado pelos aliados do Vice-Presidente poder ser ocupado por novos aliados.

    Lembrando que não há espaço para todos em um eventual Michel Temer, hoje muitos dos que hoje estão apoiando golpe ficarão fora do governo por falta de espaço, o que facilita as negociações do Governo para conseguir os 71 votos necessários, principalmente levando em conta que a votação será aberta.

    Depois de barrado o processo de Impeachment, podemos falar pacto de governabilidade e a criação de condições para uma recuperação rápida da atividade econômica, que passará necessariamente pela mudança na atual politica monetária conduzida pelo Copom.

    Onde muito provavelmente será necessário a substituição da atual direção do Banco Central, o que será um  café pequeno, para quem derrotar a tentativa de golpe na Câmara dos Deputados e no TSE.

    anexo:

    a

     

     

  4. Texto duro hein, nassif?!

    tudo isso é uma certeza? não, não é… Mas é de uma probabilidade incrivel.

     

    Chegou a hora dos políticos deixarem de lado seus interesses e esquecer os interesses de mídias, bancos e etc e se juntarem nesse pacto. Garantir a governabilidade para dilma até 2018, mas em socorro ao país. Dilma tem que entender também que não se trata mais do cargo dela. É hora de pensar no povo também. Refazer a base governista e vencer um impeachment é apenas prolongar essa agonia.Todos devem ceder. Todos devem tentar ser grandes e virtuosos.

     

    Conseguirão? Eu duvido.

     

    Temer quer o poder. O PSDB também o quer. E mais briga teremos. O PMDB sabe que o PSDB quer hoje capitalizar um suposto sucesso do provavel governo Temer para garantir 2018, se vangloriando por qualquer conquista como fez no governo Itamar, ou se afastando em caso de problemas. Por tal razão, tao logo assuma o poder, Temer tentará ao máximo evitar que, em caso de sucesso, este seja atribuído de presente ao PSDB. O PSDB ao começar a se sentir excluído começará a desembarcar do governo Temer. O PT já estará do outro lado do combate. Alem do PT teremos Ciro Gomes em constante repudio a Temer e seu governo. Marina inconformada com a não realização de eleições também se somara ao lado oposto do governo peemedebista. Ou seja, esperança de paz? DUVIDO. A tendência é que continue a guerra política enquanto o povo afunda na pobreza ou a lava jato comece a jogar todo mundo na cadeia – apesar de que esta será implodida, tenho certeza.

    1. É impensável aceitar Michel

      É impensável aceitar Michel Temer como presidente do Brasil. Mesmo que pessoas da maior boa vontade cheguem a admitir essa possibilidade. É impensável não só para a esquerda e os progressistas, mas também para todos os democratas esclarecidos, toda a liderança sindical (Paulinho não manda mais em nada) e todos os movimentos sociais. Esta solução, além de ser o triunfo descarado do golpe, coloca na presidência, em lugar de uma pessoa honesta, uma pessoa extremamente suspeita e citada em processos por corrupção. Com pouco tempo, nem mesmo que a Globo e os jornalões carreguem Temer em altar de procissão com o arcebispo de Aparecida à frente, nem mesmo assim evitarão que a própria massa de sustentação rueira do golpe desabe sobre todo o sistema espúrio com a fúria de um leão. Esta dominação midiática é confusa e inconsistente, não entendem isso, pensam que é uma lavagem cerebral definitiva. A elite está louca, menospreza e  não entende nada sobre o povo brasileiro.

  5. Como assim?

    “Haverá guerras de dossiês, autofagia, cobranças explícitas das promessas prévias, acelerando ainda mais a perda de legitimidade…” Qual é a legitimidade a ser perdida de um “governo” originado de um golpe? Um “governo” fruto de golpe não tem legitimidade alguma já de saída. Então, não há que falar em aceleração da perda de legitimidade.

  6. Xadrez do pacto

      Como diria o Robin, Menino-Prodígio, Pupilo do Batman: SANTA INGENUIDADE!

      Lula pensar em republicanismo num País onde o Conflito de Classes grassa 500 anos, Santa Boa Vontade não, mas sim Santa Ingenuidade! Nossos meios de comunicação sempre jogaram contra também, ilusão soltar verbas publicitárias. É o mesmo que alimentar o jacaré para te comer depois! Ainda mais se a cauda fizer o guizo do plim, plim!

      Nos EUA, ícone democrata dos coxinhas, os Juízes da Suprema Corte não somente são indicados pelo Presidente da República, como também prestam fidelidade dpartidária. Desde Rosevelt é assim! Lá está o Último e Santo Grau!

    Agora não adianta chorar sobre o leite derramado. Porém uma coisa faltou, mas ainda dá tempo; O de combinar com os RUSSOS!  Sim, por sua própia história, os irmãos eslavos sabem que não podem levar em conta promessas dos irmãos do norte!   Mas ainda dá tempo de combinar com nossos parceiros maiores dos BRICS, a saber: Os russos e chineses!

    Dilma deveria recriar um Serviço Nacional de Inteligência, não tem nada de Ditatorial. Faz parte de qualquer nação que pense Grande: Vide o Mossaj de Israel, o Serviço de Inteligência Britânico, a FSB da Federação Russa e finalmente a CIA.

    Digo isto, por que? Porque os russos já avisavam que estavam implantando uma ” UCRANIZAÇÃO ” no Brasil.

    Acredito que mais por ingenuidade, do que por arrogância ou má-fé não atentamos para nossos parceiros russos.

    Ainda dá tempo, Dilma, Aragão, ao invés desta PF partidarizada em grande parte, como diz o PHA, que fede desde o simples servidor de cafezinho até os delegados aecistas, irem buscar cursos e aprenizados nos Irmãos do Norte! Vamos cambiar nossa linha de Washington para Moscow, certamente eles também tem seus interesses, porém creio que o mundo proposto pelos russos não é UNIPOLAR, com saqueio VIL das riquezas dos outros povos, mas baseado num Mundo Multipolar e no estrito respeito ao Direito Internacional, vide a intervenção na Síria, bem ao contrário da coalizão dos EUA que lá entrou sem ser convidado, os russos foram peticionados pelo própio Governo Legítimo Sírio. E o referendo da Criméia com 96% de solicitação para reingressarem de volta à Rússia, tapa de luva no Kosovo, onde sem referendo popular, a região ficou autonoma da Sérvia, com gritos apenas do Parlamento, para em seguida cravar OTAN lá dentro.

    Nassif, sugira isto rapidamente, ainda dá tempo, os russos podem nos ajudar a desmontar esta Bomba Relógio!

    Eles e somente eles podem neste momento também ajudar nossos Honrados Militares a não embarcar na canoa furada dos que querem nosso Nióbio da Amazônia, nosso Petróleo, nossa Energia Nuclear. Vamos buscar Conselhos Valiosíssimos de uma SuperPotência Tecnológica, que pode nos ajudar em setores produtivos como o Espacial, Nuclear, Alto-tecnológico, Armamentista, Defesa, e especialmente de Alta Inteligência! Em 2 Toques estes Russos desmontam esta Vaza Jato e nos ajudam a colocar os Pingos nos IS dos que traem nossa decência e honradez! E tem mais, não montam dossiês baseados em chantagens e adivinhações, mas em COMPROVAÇÕES!  PRECISA DESENHAR MAIS? Em uma semana Dilma tem em suas mãos os relatórios dos Parlamentares Traidores da Nação para dar nome aos bois em alto e bom som em Rede Nacional, colocando fim nesta Via Cruxis, ah, e ainda saindo com popularidade a la Putin!

  7. desconstruindo o caos (3)

    no golpe em curso a manipulação jurídica pretende fornecer a base legal para um processo sem a menor legitimidade. qual a legitimidade de um impeachment a ser votado por centenas de Deputados citados na Lava Jato? qual a legitimidade do impeachment de uma Presidente que não está citada? qual a legitimidade de um impeachment com uma linha sucessória liderada por Temer e Cunha?

    se já há consenso que o Brasil sofre um golpe do séc. XXI, chegou o momento de indagar se não estamos prestes a mergulhar numa guerra civil de baixa intensidade. foi preciso exatamente uma guerra civil para que os EUA não se limitasse a uma imensa fazenda de algodão gerida por escravocratas e se tornasse a maior potência mundial.

    num momento caótico, um país cindido é a nossa herança. como deixar de sermos dirigidos por um bando de gangsteres, agindo em interesse próprio, para nos tornarmos uma Nação?

    na maioria dos países modernos, a idéia da nação foi projeto dos quadros dirigentes e não uma iniciativa das massas. as elites brasileiras, todavia, pouco se identificaram com a nação. aceitaram um papel subalterno de sócias minoritárias, num país constituído como uma empresa sob controle estrangeiro para atender demandas externas.

    no Brasil, foram pessoas do povo que abraçaram uma certa idéia de nação. nossa construção nacional, ainda inacabada, sempre foi obra de Brasileiros apaixonados pelo país. por isto, nossa identidade nacional não resulta de raízes gloriosas, tampouco de ambições imperiais. nossa cultura de síntese não se baseia em raça ou em religião. não somos xenófobos, nem guardamos ressentimentos em relação ao colonizador.

    só que em nossa história o controle do país tem sido exercido de modo selvagem por quadrilhas sucedendo quadrilhas. sem que, até hoje, o povo tenha conseguido assumir o comando da nação.

    nenhum processo de amadurecimento se dá sem ruptura e dor. principalmente para as nações. chegamos ao fim de um ciclo. a falência de um modelo sócio-econômico e de uma estrutura política que se demonstraram incapazes de desenvolver o Brasil e proporcionar qualidade de vida aos seus habitantes.

    apanhados numa encruzilhada do destino, precisamos virar uma página da História: o Brasil de poucos terá de ser o Brasil de todos. ou já não haverá Brasil…

    p.s.: os golpistas tem uma carta mantida escondida na manga. esta carta tem cara, Marina Silva, e nome, Banco Central independente.

    .

  8. Depois de colocadas tropas em
    Depois de colocadas tropas em campo,

    como vimos de um lado imprensa, os coxinhas e do outro intelectuais, artistas e petralhas,

    não há mais condições de pacto.

    Um dos lados terá que se declarar derrotado.

    Com a divisão de forças nenhum dos lados cederá.

    Os conflitos aumentarão.

  9. Não é possível projetos para
    Não é possível projetos para médio e longo prazo, Bauman explica detalhadamente o mundo imediatista e sem forma.

    A sociedade culturalmente é de consumo, portanto imediatista e disforme.

    Há pelo menos duas décadas que o único nome no Brasil capaz da exercer uma liderança para formar pactos é o de Lula, desgastado com intenso bombardeio.

    Os nomes conhecidos das oposições estreptosamente vaiados dentro dos movimentos que eram favoráveis as suas idéias de golpe.

    Sobrou alguém?

    1. Não sobra ninguém. E o enorme

      Não sobra ninguém. E o enorme bombardeio, perseguição mesmo, sobre o Lula vem minando a sua liderança e não exagera quem teme pela sua vida.

      Acho que os economistas não são os únicos a excluir de suas análises os fatores que “melam” o seu raciocínio.  Os analistas políticos também usam desse expediente. E no momento atual essa tendência é marcante.

      Não há pacto nacional possível com as figuras da linha de frente do golpe e com outras figuras que se resguardam, mas são do mesmo time, do mesmo esquema. Elas estão irremediavelmente atadas a interesses externos, sem qualquer chance de recuo, de surto de brasilidade. São reféns de seu passado, de seus enormes telhados de vidro. Qualquer deslise no plano e estarão condenadas, sem dó nem piedade. É a praxe desse mundo cão.

      Miremos no embate geopolítico. Por aí, talvez, alguma chance …

  10. Nassif, acho que, como Temer

    Nassif, acho que, como Temer e muitos, voce tambem está iludido..

     

    Nao é questao e dar ou nao tempo…

     

    Nao existe, isso sim, mais espaco..  isso chama-se fisica…. dois corpos nao podem ocupar o mesmo espaço..

    Essa elite perversa nao vai ceder seu lugar no ‘paraiso’!

     

    Uma hora vai ter q acontecer a revolucao q nunca tivemos..

     

    Abraco!

  11. Fazer o que a imprensa vem
    Fazer o que a imprensa vem fazendo, ao ponto do jornalista (?) Cony dizer expressamente em sua coluna que quer que Dilma e Lula se f….

    O movimento de toda a imprensa, o Bonner…

    Chegamos ao ponto onde não há mais volta.

  12. Day After

    Temer terá que enfrentar algumas manifestações de rua, sim. Bem menores e menos virulentas do que as que Dilma teria que enfrentar caso o impeachment não passe. Há alguma probabilidade de os conflitos de rua descambarem para a violência, caso Temer esteja no poder. Caso Dilma continue no poder, a violência é absolutamente certa. E por aí vai – para cada razão dada contra a oportunidade do golpe, pode-se dar outras dez mostrando que o golpe, neste momento, é funcional para o país e para a economia. Não deixa de ser golpe por isso. Nem deixa de ser funcional. 

    Somente o fato de estarmos fazendo de conta que há uma possibilidade mínima de que o governo Dilma sobreviva já nos deveria alertar para a inexistência dessa possibilidade – se ela existisse, não estaríamos jogando com as palavras, na tentativa de extrair conclusões falsas de premissas igualmente falsas. O problema, hoje, é claramente o dia seguinte – para Temer e para o que ainda serão as “oposições” quando o novo cenário se instalar, ali pelo fim de abril, começo de maio, com Temer na presidência da república, e Dilma em sua casa (ou em Curitiba).

    Para Temer, três problemas: o político, o econômico e o jurídico.Politicamente, ele deverá formar uma maioria suficientemente estável para conseguir aprovar reformas exigidas pelas forças econômicas que o estão conduzindo ao poder. Nâo será fácil. Nâo querem aumento de impostos, preferindo ajustes na base dos cortes em programas sociais e na saúde. Com essa fragmentação partidária, será possível reunir votos para aprovar cortes impopulares? Da mesma forma, se o aumento de impostos for mesmo inevitável, como dizem muitos economistas, como reunir parlamentares em número suficiente para tanto? Tanto para cortar quanto para arrecadar, Temer precisará de votos que dificilmente terá. No campo jurídico, a missão de Temer é cristalina, e relativamente fácil: melar a Lava-Jato. Contará com a ajuda da Rede Globo – ele sabe disso – qualquer que seja o método empregado. O vazamento claramente ilegal das falas de Lula será usado como argumento de que é preciso recolocar o bonde nos trilhos – ou os trilhos no bonde, para impedi-lo de andar. Prisões como as de Genoíno e de José Dirceu servirão para uma reflexão coletiva, no Supremo, a respeito dos excessos cometidos em nome do “domínio dos fatos”. A teoria vai evoluir – para trás, é claro. Se Temer chegar com um rosto sorridente até o Natal, não se descarte uma anistia parcial acompanhada de uma proposta de reforma política que reponha na legalidade as doações empresariais para campanhas eleitorais. Finalmente, é preciso saber o que mais sai da Lava-Jato – e até que ponto atinge Michel Temer e seus aliados. Se atingi-lo em cheio, o STE tera que ter o patriotismo de cassar a chapa a toque de caixa para que novas eleições sejam chamadas. A alternativa seria o caos.

    Para a oposição a Temer, o difícil será se reconhecer – se unir em torno de outros pontos que não sejam apenas o carisma de Lula e o ressentimento com o passado. O PSDB (ou o partido que se formará a partir de algumas dissidências tucanas) está pronto para propor uma política de descriminalização parcial das drogas – assunto que sempre foi secundário dentro do PT. Não é secundário. Está no centro desse gigantesco problema de segurança pública que entope de gente as masmorras que construímos para prender pequenos agentes do tráfico. Vamos unir nossas vozes ao partido que esteve na frente do golpe político contra a presidente? Temos a questão da descriminalização do aborto. Mesma situação. Fácil falar a respeito nos “foruns sociais”. Quando o assunto chega no Congresso, quase todo mundo vai para a moita. Ou não briga para valer, rezando para que o assunto morra logo. Temos a reforma da Previdência. O PT voltará a fazer o tipo de oposição que fez na década de 90? Dará certo nos novos tempos? Temos a reforma do Estado. Como vamos nos posicionar? Reativamente? Finalmente, temos a questão da CPMF. Passamos os últimos anos criticando o “quanto pior, melhor” dos outros. Chegou a nossa hora. Estaremos na oposição dentro de um mês. Seremos capazes de fazer uma oposição critica, mas voltada para a resposabilidade de levar o Brasil adiante? 

     

    1. Não ser responde a um golpe com “oposição crítica”.

      É isso justamente o que querem os golpistas. E é dessa forma que agem os que apoiam o golpe sem ter a coragem de fazê-lo abertamente.

      2016 não é 1964! Não vai ter golpe! Vai ter luta!

      1. Princípio de realidade

        Por menos que eu goste disso, vai ter golpe, sim. E, se houver luta, nós vamos perder.

        Todo o nosso problema, agora, é saber de que modo nós vamos nos reconstruir, nos reinventar, pois 2018 está logo aí. Para isso, é preciso reflexão, e não gritaria. Jà temos um discurso negativo pronto – ele ganha 30% do eleitorado aproximadamente. O resto, só conquistaremos caso tenhamos um esboço de horizonte em mãos.

        Se Dilma, por milagre, terminar o governo, terminará como está agora: de joelhos, entregue ao pior tipo de fisiologia que já houve no Brasil. Nem Sarney loteou o Ministério da Saúde em troca de votos. O Ministério dos Esportes, entregue a um pastor, está vago. Desculpe-me, mas por mais que esteja havendo um golpe (e está!), não consigo ser favorável a nada disso. Melhor que ela morra sua morte matada (o que nos dá um fiapo de discurso no futuro), e que nós saibamos matar a nossa morte morrida.

        Sei que não é tempo de raciocinar. Me desculpe. Pode continuar gritando. Me xingue, se achar que isso ajuda um pouco. Faz bem ao fígado…

        1. “E, se houver luta, nós vamos

          “E, se houver luta, nós vamos perder.”

          Nós vamos perder é uma ova !

          Você vai perder !

          Pois, eu vou lutar até o fim, para manter um país melhor para os meus filhos, netos e bisneto.

          Se eles pensam que vão levar o país assim de bandeja, no grito, na cara dura, estão enganados.

          Vai ter porrada sim !

          Vai ter mortes sim !

          Vai ter pancadaria sim !

          Vai ter várias greves sim !

          Vai ter desabastecimentos sim !

          Vai ter, ônibus, carros incendiados sim !

          Vai ter guerra sim !

          Nós vamos perder é uma ova ! Você vai perder, arregão !!!!

  13. Alerta
    Li que há um movimento de setores da esquerda propondo o pacto no sentido de Dilma continuar e convocar uma Constituinte ampla. ..

    já que a coisa mais clara dessa situação é a falência do nosso modelo social e político,

    os setores golpistas aceitarão?

    Aliás, a situação deve abrir os olhos, o que nunca conseguiu, e começar a esclarecer que…

    quem não quer a paz são os golpistas.

    Já ouvi, em algumas situações, que o PT quer o tumulto, inclusive as redes estão circulando um dizer do General Figueiredo que previa que quando o PT chegasse ao poder só sairia com muito sangue derramado.

    A direita tem ganhado de goleada o debate.

      1. Lula já declarou inúmeras
        Lula já declarou inúmeras vezes que i Brasil precisa de uma reforma política vua Constituinte, a maioria do Brasil sabe que é preciso e urgente.

        Dilma chegou a propor a reforma via Constituinte e as forças reacionárias com apoio da imprensa travaram.

        Tudo o que está ocorrendo se deve à falência total do modelo, e a correção do rumo só se dará via uma reforma seria e profunda, e ela só acontecerá com uma Constituinte.

        Isso já foi amplamente debatido aqui no blog.

        1. Sim, aplamamente discutido,

          mas não significa que por isso é a melhor saída. Parece-me temerário grandes mudanças estruturais em períodos de crise. Ou vc acredita de fato que uma Constituinte eleita nesse clima de ódio e insatisfação seria proveitosa para os brasileiros? Sou partidário das mudanças menos revolucionárias, feitas em períodos de relativa calma e com ampla discussão. Qquer saída mais radical (impeachment sem crime, plebiscito revogatório, nova constituinte, etc) não esta nas regras e, logo, cheira a golpe.

  14. “Para registro histórico, há

    “Para registro histórico, há um conjunto de questões que serão levantadas com o tempo. Como, por exemplo, saber quem, quando, onde e por quê foi definido o escopo da Lava Jato exclusivamente em um partido e uma operação. Nessa decisão estão embutidas todas as consequências que permitiram alimentar a campanha do impeachment de um presidente eleito”.

    Quem definiu o escopo da Lava Jato ? Ora, é só buscar nos anais do STF e se encontrará o autor.

    Desde a AP 470, o Ministro Celso de Mello, o decano do STF, insiste, de forma veemente, em seus votos em plenário, através da TV Justiça, na mesma narrativa dos procuradores, dos policiais federais e do injuiz Sérgio Moro, responsáveis pela operação Lava Jato, de que o PT montou uma organização para, através da capturação de recursos públicos, financiar um projeto de permanência no poder, com a finalidade de implantar uma ideologia bolivariana no país.

    A partir daí, a Justiça e seu escopo de leis, oriundas da Constituição de 1988, deixaram de operar e passaram a valer as leis da República Fascista do Paraná.

    Não sei dizer se ele é o autor da tese. Provavelmente, não. Ele é apenas o porta-voz de interesses do capital internacional que busca se apoderar dos recursos do pré-sal. Enfim, o menino de recados.

    Em 1964, compravam-se generais.

    Nós não somos um povo.

    Somos um bando.

    Que vergonha !

  15. Concordo com Nassif, com a diferença que…

    não vejo que a situação esteja tão ruim assim.  O despertar das amplas massas populares conseguirá impor as mudanças necessárias.  Até agora o PT e seus aliados governaram em nome do povo, mas sempre deram um jeito de manter o povo caladinho e longe da arena política. Agora, ou o PT e sua sindical como a CUT, apelam ao povo ou serão dizimados pela máquina golpista. É pegar ou largar. Acontece que agora isto não depende mais só dele, pois muitos outros atores sociais estão no cenário, como Igrejas, MTST, MST, PSOL, PCO, só para citar alguns entre centenas de organismos sociais e sindicais que estão se moblizando.  A lista é longa. Falta ainda que setores das FFAA se manifestem claramente sobre qual sociedade querem, e eu não duvido que hoje há uma vontade das FFAA em cooperar para a construção de uma pátria saudável e soberana. 

    Deste embate é que poderá surgir uma solução: ou vence a elite ou vence o povo, não há outra possível, pois o empate é o fim de ambos. 

    Diz o Nassif  “Não haverá mais espaço para o velho modelo de política, desmorona-se a velha ordem, com todas as instituições postas em xeque – a não apenas o Legislativo, mas os demais poderes.” ,  e eu discordo. Há sim grandes espaços para um grande retrocesso, que levará o país de novo ao topo das listas de desigualdades sociais.  Assim caminha a humanidade, ora avança décadas em poucos dias, ora regride séculos em poucos meses.

  16. Escândalos que não vem ao caso….

    Operaçoes que as autoridades deliberadamente se omitiram 

    1. BANESTADO 

    2. HELIPÓPTERO dos PERRELA

    3. Operação ZELOTES 

    4. Mossack Fonseca

    5. Jatinho do Edu sem dono

    6. Paraty House

    7. Contas do HSBC 

    8. Listão ODEBRECHT

     

     

     

  17. Se o PMDB desembarcar do governo e endossar o golpe através do i

    Se o PMDB desembarcar do governo e endossar o golpe através do impeachment, estarão cometendo um erro histórico monumental. Isso porque, assumirão um governo em plena crise econômica e terão que fazer reformas impopulares, como a previdenciária e trabalhista, além da revisão dos gastos sociais.

     Só um louco assumiria um governo numa conjuntura tão adversa. Eles seriam muito mais espertos se mantivessem a Dilma para administrar o caos. Mas não. Eles vão tentar assumir o controle de um bardo que está afundando e vão transformar a Dilma e o Lula em vítimas.

    Não sei se foi pensado, mas o que a Dilma fez foi uma jogada muito corajosa. Busca o enfrentamento com a banda podre do PMDB e provoca a ala golpista para tocarem o impeachment. Se o golpe vingar todos os responsáveis sairão queimados e a esquerda sai fortalecida e nomes que se insurgirem automaticamente serão alçados como fortes candidatos ao planalto.

    Essa história de impeachment é uma aventura que tem tudo para dar errado. Todos os nomes que estão conduzindo o golpe são figuras que estão próximas de serem presas. Esse golpe mais parece uma rebelião das trevas, e ao final os protagonistas se apresentarão para a sociedade brasileira e internacional como uma quadrilha de bandidos que assaltaram o Estado brasileiro.

    A esquerda brasileira não vai deixar passar. Toda a comunidade acadêmica, jurídica, científica, jornalística, política, artística e movimentos sociais estarão empenhados em desconstruir a narrativa golpista. Será uma verdadeira batalha diária após o impeachment e todos os envolvidos no golpe ao final serão jogados na lata do lixo da história.

    Quanto ao Michel Temer, terá o seu rosto estampado nos livros de história de forma indelével como um golpista vulgar e inescrupuloso, que foi responsável por destruir toda ordem constitucional. Após o golpe se concretizar será descartado pela mídia golpista, da mesma forma como eles sempre fazem com quem não tem mais serventia.

    Quanto à Dilma, ao Lula, ao PT e a esquerda de um modo geral, só cabe fazer uma rápida colocação: às vezes é preciso perder para conquistar!

    1. Concordo em parte.

      Acredito que o Temer não tem nem conhecimento técnico nem estrutura emocional para segurar esta batata quente. O governo será imensamente impopular ! Mas o pior cenário será o de sociedade em conflito permanente, sem possibilidades de entendimento. PT, PC do B e PDT caminhariam mais para a esquerda, PSDB e DEM, para a direita. Qualquer projeto que seja colocado em pauta, sofreria intensa guerra judicial. 

      Além disso, os próximos governos tirariam muitas das prerrogativas do MP, da PF e até do Judiciário. 

      Estaremos em uma terra de ninguém institucional !

      O PMDB não se elegeria nas próximas eleiçôes !

  18. Tudo aparentemente se encaminha para um pacto

    1. O pedido de impeachment em votação na Câmara, sob o comando de Cunha, é absolutamente frágil do ponto de vista jurídico, Não há crime, não há materialidade, só histeria dos derrotados (http://goo.gl/jlfzYG). Ou seja, não é impeachment, é golpe.

    2. O pedido de impeachment que a OAB pretende protocolar hoje é mais frágil ainda. Marcello Lavenère, ex-presidente e atual conselheiro da gestão nacional do órgão, denuncia que esse pedido é uma arbitrariedade da diretoria e não condiz com o que foi discutido em Conselho (http://goo.gl/t7uXXt). É golpe, portanto

    3. Impeachment é golpe. Não há contorcionismo midiático que consiga inverter essa equação. Folha e Globo e Estadão passaram o último fim de semana tentando desconstruir a ideia de “ilegalidade” do impeachment de Dilma, mas ninguém sério levou a sério. “Não vai ter golpe” dizem as ruas, as redes sociais, a blogosfera progressista e os 6 mil juristas que foram falar com Dilma na semana passada.  Impossível esconder a arma na mão do bandido, na era transparência total em que vivemos.

    4. Dilma, PT e Lula são parte da elite mas não causaram essa confusão, como dá a entender o final do texto. São parte da solução e não do problema. Acho que mesmo que só Lula tem o carisma suficiente para recosturar o país separado, conflagrado e destruído que os golpistas estão nos legando. Os analfabetos histéricos ainda não sabem, mas é ele – o cara – o único neste momento que tem condições de salvá-los da ruína.

    5. O pacto, portanto, para ser efetivo, deverá necessariamente contar com o protagonismo de Lula. O problema é que ele cobrou de Dilma um preço altíssimo para entrar no governo, antes de ser impedido de assumir. Provavelmente, cobrará um preço maior ainda para atuar como bombeiro da crise.

  19. Uma outra probabilidade, a secessão do Brasil,

    ainda pouco pensada: como a maioria dos governadores do Nordeste e do Norte são contra o golpismo, este grupo poderia se reunir e declarar uma secessão, daí emergindo dois Brasis, o Tropical e o do Sul. Certamente haverá outros governadores aderíveis, por exemplo, do Centro-Oeste, ou até de Minas Gerais. 

    Por via de consequência, o tal Brasil do Sul seria composto, talvez de São Paulo, do Rio de Janeiro, Paraná e eventualmente Santa Catarina. 

    Esse Brasil Tropical vai tratar de se livrar da dependência economica de São Paulo. E como a economia paulista não consegue andar sem os demais estados do Brasil, em questão de uns poucos anos a secessão acabaria. 

    A Elba Ramalho já cantou uma música a respeito do tema: “Imagine o Nordeste Independente”.

     

    1. Essa é uma grande idéia.

      Essa é uma grande idéia. Claro que as chances são pequenas, senão nulas, mas seria muito bom que isso ocorresse. só um detalhe, sem retocesso, isto é, em caráter definitivo mesmo. Outro detalhe, o Centro Oeste ficaria junto com o Sul/Sudeste, basta ver em quem votam majoritariamente, muito correta sua exclusão da gauchada, eles querem mesmo é ficar sozinhos, há séculos desejam isso. São Paulo, sozinho, é um país faz tempo, até ha pouco dependia de petróleo, hoje não mais com a Bacia de Santos, e olhe que eu sou carioca. Portanto, se isso acontecesse seria muito bom, metade dessa hipocrisia defensora dos “pobres” x “ricos” acabaria e aí sim seria cada um por sí, na boa. Já estou um tanto quanto velho (65) para continuar ouvindo que o Brasil é o país do futuro. Que o Nordeste precisa de investimento, que o Norte blá, blá, blá, etc,.O que já se gastou de dinheiro com essas lengas lengas dava para construir umas três Alemanhas. Essa é a utopia ideal, mas não vai acontecer, infelizmente.  

  20. Ao que parece…

    O grande risco está em não haver condições para qualquer pacto pelos próximos anos. Quem chegar ao poder em 2018, se eleições ocorrerem, terá ainda que administrar um país com ânimos acirrados. Por parte das esquerdas, a visão será a de lutas contínuas; por parte da direita, haverá sempre enorme ímpeto repressivo. Paz social será miragem a nunca ser alcançada !

  21. Um porém no seu texto,

    Um porém no seu texto, Nassif. Vocês não são e talvez nunca foram uma democracia de fato, vocês até hoje não conseguiram romper definitivamente com o modelo feudal e passar para um modelo social de fato democrático. E eu temo (espero estar errado) que vocês levarão ainda muitas décadas para mudar.

      1. Eu não sou “superior”, apenas
        Eu não sou “superior”, apenas não sou do Brasil e tenho acompanhado os eventos recentes do seu país para um caso de estudo. Decidi expressar a minha opinião por ver que vocês brasileiros andam precisando ouvir uma “terceira opinião” mas não me identifico porquê vocês brasileiros infelizmente possuem o péssimo hábito de julgar o mensageiro ao invés da mensagem.

  22. Para deixar claro. Há uma guerra.
    Para deixar claro. Há uma guerra entre esquerda e direita.

    Ops! Não existe mais isso, dirão alguns.

    Então, vamos lá…

    Existem guerras declaradas:

    1) entre a chamada grande imprensa e os blogueiros;

    2) entre os que querem políticas de inclusão social e os que sempre acham que isso deve ficar para depois;

    3) entre os que querem a Petrobrás aberta para o capital estrangeiro e os que querem ela nacional.

    4) entre os que acreditam que gastos no social é investimento e os que acham que é esmola;

    5) entre os que querem uma aliança mais depende com os EUA e os que sabem multilateralidade;

    6) entre os que acreditam que ainda vivemos sob o modelo “casa grande e senzala” e os que acham que isso nunca existiu;

    7) entre os que estão nas ruas com camisas verde-amarelo e os que vestem camisas vermelhas.

    São muitas diferenças básicas, filosóficas e estruturantes, que demonstram com profundidade a divisão, sempre escondida, que historicamente beneficiou a alguns poucos em detrimento da grande maioria. Não devemos mais fazer de contas que essas divisões nunca existiram ou que não mais existem.

    Os colegas de blog poderiam citar várias outras diferenças.

    1. Sim, Assis

      E o resultado dessa guerra será a destruição total da Nação, com prejuízos infinitos para os 2 lados. Isso aqui será terra de ninguém. Somente os bandidos do porte de Cunha e Moreira Franco – e as baratas – sobreviverão.

      Daí a necessidade do pacto, que, a meu ver, não se fará sem o protagonismo de Lula.

    2. Vamos nominar alguns, prezado Assis:

      1-Entre o “safado”, “vendido”, “apadrinhado” Teori, e o Moro;

      2-Dalmo Dalari e o tucano Bicudo;

      3-Tico Santa Cruz e Lobão;

      4-Chico Buarque e Claudio Botelho;

      5-Pedro Serrano e Miguel Reali JR;

      6-Bresser Pereira e FHC;

      7-Requião e Serra;

      Enfim, entre nós e eles. E vamos ganhar essa guerra. Vivemos sob a “Casa Grande e Senzala” mas a senzala está mais forte e mais viva do que no Brasil Colônia. E não sou a velhinha de Taubaté. Abs.

      1. ofensa pessoal como argumento…

        Ofensa pessoal como argumento é prova da falta de argumentos válidos e de um embotamento mental grave. Se você tinha alguma pretensão de ser lido como algo sério jogou tudo pelo lixo só por ter se expressado com o “fígado” e não com a mente. É incrível como a nível mental das pessoas regrediu tanto assim para que elas achem que ofensas pessoais e xingamentos reforçam as ideias que se procura transmitir… Ou será mesmo a falta completa de ideias?? E pensar que as pessoas não tem vergonha nenhuma de se exporem de forma tão ridícula… É neste momento que se reforça a impressão de que temos milhões de zumbis sem mente repetindo bordões aprendidos na mídia reacionária e que nem adianta conversar com essas pessoas pois elas, com ajuda da mídia, construiram em volta de si uma muralha de agressividade vazia só para esconder sua própria ignorância.

        1. OFENSA PESSOAL?

          Prezado Fernando, sua citação de mídia reacionária sugere que estamos do mesmo lado. Mas não entendi nada do seu comentário ou vc não entendeu nada do meu. Se a ofensa pessoal que vc viu é relativa aos adjetivos que usei para o grande Ministro Teori, percebe-se facilmente, mesmo que não estivesse entre aspas, que o sentido é o inverso do descrito e que procura realçar a igomínia dos que o acusam, tal como uma certa entrevistadora do Ministo Celso Mello. Talvez vc ignore isso e ignorar não é pecado. Mas ignorar a própria ignorância é quase pecado, que nos leva a  expressar com o fígado e nao com a mente, fazendo regredir o nível mental. Caso queira esclarecer algo ou esclarecimento de algo, ao seu dispor.

  23. O blog do Tijolaço está sob

    O blog do Tijolaço está sob ataque de hackers. É a prova da fragilidade argumentativa do golpe. Não nos calarão. #naovaitergolpe, #vaiterluta

  24. Será que há tempo

    De ainda se interromper essa loucura? Concordo com a análise do xadrez, mas a conclusão foi pautada em otimismo exagerado. Não há na história deste pais uma indicação de pacto entre as forças políticas como o Nassif propõe. Parece-me que a única saída democrática a vista depende do que sobra das forças legalistas no SFT/PGR/MJ segurarem a inquisição judiciária, e o único lider conciliador, mesmo desgastado, assumir o protagonismo político.

  25. A irresponsabilidade do PMDB

    A irresponsabilidade do PMDB nesse quadro muito bem pintado pelo post passará para a História. Por parte do PSDB, do DEM e de alguns outros partidos, a traição à Democracia está incrustada em seus DNAs. Do PMDB, no entanto, aguardava-se um resto de bom senso. Tido como partido de centro, passará a ser considerado como o partido que engendrou o golpe e seu futuro, ao contrário do que supõe, ficará marcado por uma mancha para sempre indelével. Não é por acaso que Eduardo Cunha, o golpista-mor, pertence a esse partido. No início, caso o golpe se consolide, o PMDB terá a falsa sensação de que fez uma boa negociata, ascendendo ao poder. Ledo engano. Segundo muito bem frisado pelo post, medidas econômicas terrivelmente antipopulares acontecerão com toda certeza.

    E o PMDB, o verdadeiro partido do golpe, não passará incólume pela opinião pública nacional e internacional e, sobretudo, pelas classes favorecidas pelos governos Lula e Dilma que serão as principais vítimas do governo golpista que advirá.  

  26. Golpe
    Trata-se de um golpe,os golpes são resolvidos de forma dura e implacável.O STF pode afastar Cunha e os deputados investigados na Lava Jato rapidamente,acabando com o golpe de forma rápida e legítima ou pode se acovardar.Na verdade se afastar apenas o Cunha o golpe já perderá uma das pernas.O judiciário,cuja cúpula é o STF divide o poder,q é único,com os outros poderes(Legislativo e Executivo),se tivessemos o poder em uma pessoa apenas,um ditador por exemplo,esse golpe já teria sido extirpado.
    A teoria da divisao dos poderes veio para racionalizar e legitimar certos atos do Estado q servem apenas p manter a normalidade,sem revoluções e excessos.O STF pode agir e o país voltar a normalidade.Revolução no Brasil ainda está muito longe,revolucoes sao acompanhadas de ideias genuínas gente,ñ de correntes de facebook ou de protestos heterogeneos,os protestos estao mais para a manutencao do poder à ruptura.
    É sempre bom lembrar que o Levy,o homem do ajuste,apoiado pela Dilma colocou o país na maior recessao em 25 anos,ñ estaríamos vivendo o golpe se isso ñ tivesse ocorrido.Foi um ajuste p diminuir a arrecadação e interromper ou atrasar projetos impostantes ao país.
    O congresso elegeu Cunha e o governo foi para o enfrentamente corretamente,se tivesse a economia saudável o Cunha ficaria pianinho pois é um jogador,mas ele viu uma oportunidade e a abraçou,aceitou um pedido de impechment sem motivo jurídico e recebeu apoio de quem perdeu a eleicao,até aí normal,mas o anormal foi a Dilma errar e ñ ir de encontro ao programa q a elegeu,fazer um ajuste louco q ñ deu certo em lugar algum no mundo.
    O governo irá até 2018,Cunha será afastado da presidência da Câmara pelo STF e o Brasil seguirá mal na economia por mais dois anos.
    Após 2018 teremos uma guinada p direita e talvez mais um retrocesso,mais uma oportunidade perdida,tudo devido a um ajuste louco que só serviu p baixar a arrecadacao.

  27. Existem algumas propostas de plebiscito

    aparecendo e acho que, se o golpe parecer inevitável, a Dilma deveria considerar essa possibilidade para valer. Será um pesadelo para o país ser governado por bandidos como Temer, Moreira Franco, Cunha e Serra. Um governo assim levaria o país ao caos. Se o golpe parecer irreversível, a Dilma deveria passar a bola para o povo. Segundo o PHA, o prof. Konder Comparato já tem o decreto pronto.

    1. Essa idéia é covardia pura da
      Essa idéia é covardia pura da pior espécie no meu modo de ver Gabi. Li esta idéia no PHA ontem e meu queixo caiu,em um post anterior ele manchetava que “Ia jorrar sangue”,aí recebe o telefonema de “alguem”,que certamente o admoestou como incentivador da luta aberta,incendiária e sanguinária e fez este recuo mirabolante neste post seguinte. Quer dizer que os iconformados birrentos por terem perdido eleições legítimas depois de paralisarem e azucrinarem o país com estratagemas juridicos,midiáticos,politicos e facistoides nas ruas,tem o direito de ganhar agora sim um terceiro turno oficial? Isso depois de um horário eleitoral global de 24 horas por dia criminalisando o governo e seu partido na tv,jornais e revistas sem parar um só instante durante mais de 4 anos? Politica se faz com enfrentamento e delimitando a risca no chão onde nossos adversários não podem atravessar,a militância e população legalista está nesta situação lamentável de eminente confronto,justamente pela falta de enfrentamento e combatividade dos governos do PT todos estes anos,preferiram sempre acochambrar e vaselinar como bons moços e permanecerem no poder se equilibrando diante de ataques cada vez mais perversos,quase todos os seus lideres e dirigentes foram destruidos por esta vaselina indecente e covarde que permearam estes anos de governo. Não é a toa que PHA proponha mais essa composição meia boca e covarde para entregar o poder aos adversários sem resistência e ainda sob o manto da legalidade,já estão todos acostumados a perder sem lutar e sorrindo enquanto lhes entubam. Continuo como desde o inicio, mesmo contra a corrente majoritária acreditando que a ida de Lula ao governo em vez de ter dado a oportunidade para o juiz Moro o martirizar indecente,injusta e publicamente,foi um erro,como será um erro Dilma não resistir até o ultimo segundo mesmo que seja defenestrada sem provas concretas por estes canalhas golpistas,pois tudo passa e estes movimentos só são batalhas e não a guerra. Entregar a legitimidade das ultimas eleições de bandeja para os perdedores será o cúmulo da vaselina covarde.

      1. Ricard
        O que entendi de PHA, foi sugerindo a Constituinte para 2018, junto com eleição presidencial ( é a época dela). Diz que o candidato do governo seria Lula.

        E aí, como diz o próprio PHA,

        “Cheque-mate”

        1. Assis,até voltei lá para
          Assis,até voltei lá para reler 🙂 ,mas em nehum momento está escrito ou indicado que se trata de 2018,a não ser que isso esteja explicito no Documento de Comparato o qual não tenho conhecimento. O que entendi e continuo entendendo é que é uma proposta imediata para quando chegar a beira do abismo. —————————————————————————— “A Dilma não renuncia nem se suicida. Mas, se o jogo ficar de baixíssimo nível, à base dos gilmares, pauzinhos e cunhas – aqueles que se reuniram na casa do Cunha para tramar o Golpe! -, se o jogo se travar nas valas pretas do Congresso e do Judiciário, é melhor deixar o povo decidir! Devolver o mandato de Presidente da República à sua origem: o povo. E, com isso, contagiar as ruas! Ela mesma, a Presidenta Dilma, mandar um projeto de Emenda à Constituição, para fazer uma espécie de recall. Vocês querem me tirar daqui? Então, tirem com a mão do povo! E devolvam a questão à decisão soberana do povo! O professor Fábio Konder Comparato já tem um projeto prontinho de recall. É o único ato que livra o Governo de ficar negociando com João, Manoel e Joaquim, para meter as mãos nas vísceras do sistema de coalizão. Recorrer ao povo é luta em campo aberto! Não é coisa para ser resolvida nas alcovas de Curitiba, Diamantino… Sob a luz do sol. Isso interessa à Bláblárina, que acha que merece a Presidência, desde que o Lula mandou ela ir tomar banho no lago de Belo Monte. Interessa ao PSDB, porque não vai comer pela mão do PMDB do Temer ou do Cunha. Com o Cunha ou o Temer na presidência, nem o Cerra vai se lambuzar… Melhor do que ninguém, o PSDB sabe quanto vale o PMDB. Interessa à Globo, porque vai tirar a máscara de vez e botar o bloco do Bonner na rua! Interessa à Fel-lha, que pode produzir 1001 Datafalhas para dizer que o Padim Pade Cerra, o Aecim Liechenstín, o FHC Brasif saem na frente! E interessa ao Supremo, porque não precisar decidir com os vândalos na porta do Ministro Teori! Mas, nesse processo, o protagonismo tem que ser dela! Se perceber que as águas turvas e pútridas tomaram conta de Brasília e antes que jorre sangue – porque, dessa vez, o sangue vai jorrar -, ela toma a iniciativa e acaba com esse furdunço. E o Lula? O Lula é 100% pragmático. E ele gosta de ir direto ao povo, falar com o povo, se jogar nos braços do povo! Cheque-mate! Paulo Henrique Amorim”————————————————————-

          1. Valeu, Ricard
            Foi erro interpretativo meu, baseado nos três últimos parágrafos.

            PHA também fala que o protagonismo tem que ser de Dilma.

            Enyre ela convocar, etc., chegaríamos até as próximas eleições.

            Obrigado pela correção.

    2. Não existe forma de um

      Não existe forma de um “recall” ser estabelecido por decreto presidencial, precisaria de uma PEC – Proposta de Emenda Constitucional, a ser votada no Congresso Nacional.

      Alguém acha que este governo tem condições de aprovar uma PEC (maioria de 3/5 dos membros em cada casa – Senado e Câmara – em duas votações em cada casa) que contraria os interesses da base fisiológica do Eduardo Cunha e da oposição golpista?

      A proposta parece um requentamento da ideia de Luciana Genro, novamente aventada pelo Vladimir Safatle e agora por Paulo Henrique Amorim, de instituir eleições gerais para todos os cargos federais em 2016, mediante iniciativa da Presidente da República, em uma espécie de semi-renúncia.

      Essa ideia enfraquece a legitimidade do voto. Não há impeachment, porque não há crime da presidente, mas o governo eleito não governa?

      Democracia é uma construção permanente, só existe se o voto periódico for observado (ocorreu em 2014, ocorrerá novamente em 2018), e esse voto só tem valor se respeitada sua validade de 4 anos.

      Senão é como as votações do Eduardo Cunha, que são repetidas até o resultado “certo” acontecer.

      Em vez de democracia representativa, teremos um arremedo de democracia tutelada por certa elite política, que supostamente sabe o que é melhor para o povo e revê a decisão das urnas sempre que conveniente.

  28. NÃO HAVERÁ CONDIÇÕES DE PACTO MANTENDO UM SISTEMA CORRUPTO!

    Ao meu ver, só se viabiliza um pacto se for acordado a manutenção da Dilma na presidência e com uma composição de governo amplo que abranja todos os partidos e movimentos sociais, de direita, de esquerda de centro, etc, por um tempo determina (quem sabe um ano!). Para gerir o governo num programa mínimo e delimitado, enquanto se providencia a REFORMA CONSTITUCIONAL DO SISTEMA POLÍTICO; SE INVESTIGUE, JULGUE E PUNA TODOS OS CORRUPTOS: do PT, do PSDB, do PP, do PMDB…os Corruptores empresários, lobistas, doleiros, empreiteiros, banqueiros, multinacionais…os policiais, promotores, juízes corruptos…a RBS, a GLOBO… etc, etc… Após esse processo uma eleição dentro dos parâmetros do novo sistema político. 
    CHEGA DE HIPOCRISIA E DE CINISMO! 
    ACABAR COM O MONOPÓLIO/OLIGOPÓLIO DA MÍDIA JÁ!
    JUSTIÇA REPUBLICANA JÁ!
    REFORMA CONSTITUCIONAL DO SISTEMA POLÍTICO JÁ!

  29. Nação ou Enganação?

    Olá debatedores,

    gostaria de provocar ainda mais esse debate. Vejamos.

    Não me agrada muito essa ideia de “Acordão” ou “pacto”.

    E por que digo isso?

    Respondo com as seguintes indagações:

    Ora, que pacto seria esse?

    Quais seriam os termos desse “acordo”?

    Essas e outras perguntas precisam ser respondidas com clareza. Com muita clareza.

    —————

    Todos nós sabemos quais são os ETERNOS problemas brasileiros.

    Vou dizer apenas um deles: Imensa desigualdade social dentro de uma “economia” que se diz a 6º, 7º ou 10º do mundo, por aí. 

    Ora, como um  país se posiciona mais ou menos por aí e não distribui  essa riqueza de forma efetiva?

    Por que isso acontece?

    E que “acordo” deve ser feito para resolver esse tipo de problema ETERNO?

    Essas são perguntas importantes e objetivas, claras, diretas? 

    Como resolvê-las? Que pacto consegueria nos dar um resposta imediata para essas questões?

    É claro que o PT já fez muita coisa ao longo desses anos. Só que agora, todos já sabem, o PT está “recebendo” uma “excelente” retribuição dos  possíveis “agentes de mudanças”- homens de bem  com suas famílias em marcha –  qual seja, o impeachament sem crime de responsabilidade.

    Noutras palavras, alguns, que se dizem homens  “probos”, “honestos”, “limpos” e que querem o “bem do país”, estão dispostos a desconsiderar as urnas de 2014 com a “melhor das intenções” ( não de voto, é claro!)

     

    Portanto, convenhamos, essa estorinha de PACTO no Brasil deve ser acompanhada de perto. Ela “cheira” naftalina, roupa antiga no “guarda roupa” dos “pactos”…

    O pior é que eu tenho plena consciência que é preciso chegar a algum acordo. Mas, no fundo, fico imaginando: será que mais uma “enganação” tentará unir a “nação”? Estaríamos diante, de novo, perante o nada novo? Pacto caracu, mais uma vez?

    Tudo me leva a crer nisso, isto é, nesse pacto do tipo caracu cuja cara não é nossa.

    O pacto de 1978 teve como consequência, dizem,  as tais  “diretas já” ( de mentirinha, vez que a emenda não se vingou) Ademais, não houve eleições para os representantes da “assembléia constituinte”. 

    Em suma, a NORMA FUNDAMENTAL de Kelsen foi , no fundo, UMA ESCOLHA que NÁO VEIO do POVO. 

    E em troca daquele “pacto” do tipo caracu,  aceitou-se  uma “lei de anistia”( só para dizer uma das “cláusulas daquele pacto)

    A constituição da república de 1988 é bela. Sem dúvida a melhor de todas em direitos fundamentais. 

    Só que PROGRAMÁTICA.

    Ai daquele que se atreve  a IMPLEMENTÁ-LA!!! É impeachment já cujo fundamento será o  “crime por ter a audácia de tentar  implementar   CR/88.

    Ah! Antes que eu me esqueça: uma das clásulas desse “pacto”, certamente, será a de suprimir da face da terra qualquer tentativa de ASSISTÊNCIA SOCIAL. 

    Noutras palavras, a ASSISTÊNCIA SOCIAL, sobretudo, a pecuniária deve ser feita somente com FILANTROPIA. Os “ricos – com espírito animal de porco – como homens de bem, com suas famílias em marcha, devem “ajudar” os “pobres” com todo aquele “AMOR” mercadológico. De quebra, com dedução no imposto de renda…

    Ora… 

    Portanto, vou acompanhar atentamente os termos desse “pacto”, se é que vai acontecer mesmo.

    De qualquer forma,  já estou sentindo o “cheiro” de “enganação da nação”

     

     

  30. O pacto é seguinte: a

    O pacto é seguinte: a oposição político-jurídico-midiática aceita que perdeu a eleição, para de atravancar o país e espera 2018. Qualquer coisa fora disso será o mesmo que um pai ceder à chantagem de uma criança mimada. Se a oposição “tripla” conseguir qualquer coisa, vai repetir o comportamento criminoso sempre que for contrariada.

  31. Acordão, não, pois quem vai perder é o povo

    Todo e qualquer acordo ou conciliação, quem é o perdedor sempre é o povo que deixa de ganhar algo (ou perde algo), enquanto a burguesia nunca perde nada.Se for para alguém perder, que esse alguém seja a burguesia, os grandes empresários, a criminosa Fiesp, a CNA, a CNI e todas as demais classes patronais.O povo não pode ceder mais nada para manter a governabilidade

  32. Nassif, o otimistaA análise

    Nassif, o otimista

    A análise do Nassif seria ótima se vivêssemos num país com uma elite culta, patriótica e decente. Como vivemos num país que tem uma elite burra, corrupta, traidora da pátria, preguiçosa e indecente fico com a análise do historiador Sidney Chalhoub, professor de História da América Latina e Caribe em Harvard.

    Ah! Faltou analisar o papel dos Estados Unidos na desestabilização do país, a exemplo do que esse país imperialista fez na “primavera árabe” e nos países vizinhos da Russia. 

    DESCARAMENTO DE CLASSE

    Os futuros anais históricos da Bruzundanga contarão admirados as efemérides daqueles remotíssimos dias de março de 2016. No quarto dia daquele mês, sexta-feira aziaga, certo juiz da roça, um tanto guapo, outro tanto aloprado, prendeu por um dia um ex-presidente da república que era também um ex-operário. O acontecimento espetacular acelerou a história.

    ​As duas semanas seguintes foram um deus nos acuda. O juiz da roça, ao que se dizia um simpatizante do partido da ave de bico comprido, bisbilhotou e divulgou ilegalmente conversas de autoridades diversas, até mesmo da presidenta da Bruzundanga. O magistrado de província justificou os atos que praticara à revelia da lei como decorrentes da elevadíssima estatura moral de sua pessoa e de seus propósitos.

    Tais escutas telefônicas, consideradas de gravidade ímpar por parte da imprensa que as considerou de gravidade ímpar (sic), tinha como objetivo conclamar a massa dos cidadãos parrudos da república a ir para a rua e mostrar a sua cara.

    Eles foram. Carregaram cartazes com a cara do juiz da roça, que não coube em si de contente e filosofou, mui profundamente, sobre a sabedoria das ruas e a necessidade de ouvi-las. Era preciso derrubar o governo da Bruzundanga. Dirigentes do partido da ave de bico comprido e do partido que nunca está fora do poder reuniram-se para planejar o novo governo, nomear ministros, pactuar o aprofundamento da política econômica em curso, que não vinha dando resultado, o que comprovava a excelência de sua concepção.

    ​Uma sumidade do partido da ave de bico comprido acalmou os políticos que seriam depostos, perseguidos pelo juiz da roça e enviados para o calabouço. Explicou mui serenamente que o novo governo não seria vingativo. Um magistrado da Altíssima Corte do país tagarelava todos os dias, em entrevistas à mídia, a respeito de como julgaria os processos que ainda lhe chegariam à mesa para julgar (sic). Num último lance genial, uma espécie de cereja do bolo, um ex-presidente que era também um ex-intelectual, muito indignado com a possibilidade de o ex-presidente que era também um ex-operário ocupar uma pasta ministerial, sentenciou: “analfabeto não pode ser ministro”.

    Que tempos memoráveis! Machado de Assis, intérprete-mor da Bruzundanga, escreveu um livro, chamado Memórias póstumas de Brás Cubas, que consistiu numa espécie de tratado de interpretação sociológica das duas semanas da história da Bruzundanga, naquele ano de 2016, decorridas entre o quarto e o décimo oitavo dias de março. Em tal compêndio de sapientíssima hermenêutica do repertório simbólico da sociedade bruzundanguense, o autor formulou o conceito de descaramento ou desfaçatez de classe.

    ​Autor genial e complexo, Machado de Assis só teorizava por meio de alegorias, ou por linhas tortas, que é um jeito mais simples de dizer a mesma cousa. Por isso inventou Brás Cubas, outro guapo da história pátria, narrador e protagonista das Memórias. Brás Cubas não era um autor defunto, mas um defunto autor. Quer dizer, ele decidiu contar a própria história depois de morto, enviando os capítulos, direto do além-mundo, por correio sideral.

    A circunstância de morto dava ao autor daquelas páginas uma desenvoltura primorosa: “Agora… que estou cá do outro lado da vida, posso confessar tudo”; e se o livro, “fino leitor”, “te não agradar… pago-te com um piparote”, que, ao que parece, era como se dizia “peteleco” naquela época.

    ​Por conseguinte, o primeiro elemento constituinte do conceito de desfaçatez de classe é o transbordamento de autoconfiança, ou o impudor radical, que passa a guiar as atitudes de Brás Cubas e seus semelhantes. Podem “confessar tudo” o que pensam e fazem. Brás Cubas foi sujeito rico, dono de propriedades no Rio de Janeiro imperial, senhor de escravos, entre eles Prudêncio. Este era “um moleque de casa”, “o meu cavalo de todos os dias”; “punha as mãos no chão, recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão, fustigava-o”. Se Prudêncio reclamasse, Brás retorquia: “Cala a boca, besta!”

    ​Brás Cubas sofria de monomania em relação às mulheres. Ele organizou a sua narrativa em torno das personagens femininas de sua vida, desde Pandora ou a mãe Natureza, que lhe aparecera no delírio derradeiro antes da morte (ou no momento do nascimento do defunto autor), até Virgília, passando por Eugênia, Marcela, dona Plácida etc. Dona Plácida foi uma criada da família de Virgília, que se tornou depois alcoviteira dos amores clandestinos desta senhora com o memorialista.

    Brás se perguntou certa vez sobre a utilidade da vida de dona Plácida, queria desvendar o porquê de sua vinda ao mundo. Chegou à seguinte conclusão: “Para queimar os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou não comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanhã resignada, mas sempre com as mãos no tacho e os olhos na costura, até acabar um dia na lama ou no hospital”.

    ​As historietas de Prudêncio e dona Plácida encapsulam o segundo elemento constitutivo do conceito de descaramento ou desfaçatez de classe. A desfaçatez de classe acontece quando a classe brascúbica, uma vez achacada de crise de despudor, como ocorreu na Bruzundanga naquelas memoráveis Jornadas de março de 2016, destampa ao mundo os mais recônditos segredos de sua maneira de ver as cousas, segundo a qual negros, mulheres e pobres existem para ralar ou empurrar traquitanas enquanto o patronato chiquérrimo vocifera, à beira-mar, contra a presidenta eleita.

    ​Brás Cubas articulou teoricamente a ideia, central ao conceito sociológico de desfaçatez de classe, de que as desigualdades ou injustiças sociais são parte necessária da paisagem, assim como as montanhas, os rios e as praias: “Outrossim, afeiçoei-me à contemplação da injustiça humana, inclinei-me a atenuá-la, a explicá-la, a classificá-la por partes, a entendê-la, não segundo um padrão rígido, mas ao sabor das circunstâncias e lugares”.

    ​Quiçá o momento analiticamente mais promissor das Jornadas de março de 2016 tenha sido o comentário do ex-presidente que era também ex-intelectual, de que “analfabeto não pode ser ministro”. A concisão dialética da frase é notável. Ao decifrá-la à luz do conceito de desfaçatez de classe, temos uma visão de mundo construída por metáfora, ou pela transposição do sentido próprio ao figurado. Assim, “analfabeto” significa a maioria da população da Bruzundanga, cujo lugar social, em respeito à tradição, deve permanecer o mesmo na longa duração histórica, com tendência ao infinito. Já “ministro” é fórmula abreviada de dizer classe brascúbica, conforme a definição de Machado de Assis (op. cit., passim).

    ​Um participante das manifestações de 18 de março, contrárias ao impedimento da presidenta, foi às ruas com um cartaz no qual criticava a tese de Machado de Assis a respeito da desfaçatez de classe, por considerá-la desnecessariamente hermética. Segundo o manifestante, a crise política da Bruzundanga se resumia ao seguinte: “Quando a senzala aprende a ler, a casa grande surta”. Isso escrito em letras garrafais, o que é uma maneira de vencer no grito, e Machado de Assis era gago, o que de antemão deu ganho de causa ao crítico popular.

    ​Os anais históricos da Bruzundanga guardam um enigma. Os historiadores não descobriram o que aconteceu depois das Jornadas de março. Uns dizem que as duas semanas de desfaçatez de classe demonstraram o poder invencível da classe brascúbica, logo o impedimento da presidenta era fait accompli, favas contadas. Outros, adeptos de ver as cousas por meio de velhos adágios populares, sustentaram que “a cura veio pelo excesso do mal”. O descaramento de classe suscitou o demônio rubro da resistência, quer dizer, a virada satânica da história.

    ​Outra personagem popular, cheia de ouvir tanta teoria, recorreu ao tesouro de sabedoria do esporte bretão e acabou com esta crônica: “O jogo é jogado, e só acaba quanto termina”.

    Original saido no Diário do Centro do Mundo.

  33. Coragem

    Nesta altura do campeonato, depois de tanto ceder e pouco levar nesses 13 anos, esperar por pacto com PMDB, PSDB e congeneres,  na pior hora. Esperar legalidade no STF, do cabo eleitoral Gilmar Mendes, do ordenança Toffoli e do decano do Mall Mello e compreensão e imparcialidade do monopólio da mídia, é dose para leão desdentado. 

    Acordem, chegou a hora de enfrenta-los, chegou a hora de descobrir que esses trombonistas, além de escravocratas adormecidos, mesquinhos, preconceituosos, incompetentes e entreguistas, são covardes e fugirão como ratos à primeira pressão verdadeira de coragem.

    Coragem de ocupar rádios e TVs, através de cadeia nacional, a partir de agora, todo santo dia em que o jornal político do inimigo, o JN da Central do Golpe, a Globo, desinformar o país, começando por explicar qual o motivo que leva-os a quererem o impeachment paraguaio de presidente democracitamente eleita, as pedaladas, estabelecendo o contraditório.

    Explicitar quem é o “comandante em chefe” do impeachment paraguaio, o “ilibado e probo” Eduardo Cunha, e por que o dito “comandante”, ao mesmo tempo em que acelera ao máximo o golpe paraguaio, impede que o processo contra si, por corrupção, amplamente comprovada, ande?

    Coragem de liderar e organizar o povo às ruas, para impedir o golpe da ditadura “jurídica da desinformação”.

    Coragem de enfrentar democraticamente a anacrônica Casa Grande, que ancora o Brasil no atraso desde 1500, ao invés de, como sempre, tentar cooptá-la e falhar.  

    Coragem, pois é isso que a vida quer, né, não, Presidenta?

    Coragem.

    (Sete letras, a sorte, diria Zagallo, antes que, teriam que engoli-lo.) 

    PS: Dia 31, quinta-feira, às ruas – “Não Vai Ter Golpe”. 

  34. Galinha que acompanha pato morre afogada.

    Nunca houve golpe de estado onde o povo saiu ganhando. Apenas em revoluções sangrentas houve melhoria de vida da classe trabalhadora.  Só para comparar, Argentina, Chile, Colômbia na América do Sul têm salário mínimo maior que o brasileiro, sendo que nossa economia é muito maior do que a de todos os países americanos, excluídos os Estados Unidos e talvez, o Candá.

    No movimento golpista pude reconhecer diversas categorias sociais. A mais triste é de assalariados que ganham cerca de dez salários mínimos e se sentem como parte da classe dominante. Não são e jamais serão. Para esses assalariados e pequenos profissionais liberais, empresários do pequeno comércio (como o infeliz jornaleiro da minha rua), uma recomendação: galinha que acompanha pato morre afogada.  Exemplo: quem apoiou o golpe de 1964, em 1984 saiu às ruas (ou seus filhos) apoiando eleições diretas. Quem votou em Collor em 1989, depois apoiou seus filhos de caras pintadas para derrubá-lo. O confisco da poupança, aplicações financeiras e até das contas-correntes foi demais para essa gente.

    Engenheiros que se julgavam acima do bem e do mal, votaram em FHC e depois amargaram o desemprego, as empresas centradas na Engenharia que foram privatizadas, botaram esses profissionais para correr (EMBRATEL, ELETROPAULO, Sistema TELEBRÁS, Cia.Vale do Rio Doce, que hoje é só Vale, mas não vale nada, despeja lama tóxica nos rios de Mariana, MG. Assim, vemos alguns engenheiros trabalhando como auditores fiscais (apoiaram as privatizações e correram para o Estado)., funcionários de legislativos (câmaras municipais, assembleias e Congresso Nacional). Outros, abriram bares e restaurantes. Muitos, viraram corretores de imóveis. Alguns, abriram pequenos cursos de Inglês. Gente, você não aprenderam com a História, não aprendem com a realidade atual e jamais terão vergonha na cara.

  35. Pacto com povo

    Por que não devolver os mandatos ao povo…Seria o melhor pacto.

    “Projeto de Emenda Constitucional nº 73/2005[3]O projeto de Emenda à Constituição[4] , institui o referendo revocatório do mandato de Presidente da República e de Congressista, é de autoria do então Senador Eduardo Suplicy, do qual altera os artigos 14 e 49 da Constituição Federal, acrescentando o artigo 14-A. Sua redação viabiliza a possibilidade de revogação de mandato do Presidente da República e dos Senadores, de forma individual, bem como a dissolução total da Câmara dos Deputados, após transcorrido um ano da data da posse nos respectivos cargos. Desta forma a PEC não de trata de um recall político e sim de uma abberufungsrecht, isto é a possibilidade de revogação de mandatos de forma coletiva, não só de um indivíduo isolado mas de todo corpo legislativo, caso decaia na confiança popular.Projeto de Emenda Constitucional nº 73/2005[3] [editar | editar código-fonte]O projeto de Emenda à Constituição[4] , institui o referendo revocatório do mandato de Presidente da República e de Congressista, é de autoria do então Senador Eduardo Suplicy, do qual altera os artigos 14 e 49 da Constituição Federal, acrescentando o artigo 14-A. Sua redação viabiliza a possibilidade de revogação de mandato do Presidente da República e dos Senadores, de forma individual, bem como a dissolução total da Câmara dos Deputados, após transcorrido um ano da data da posse nos respectivos cargos. Desta forma a PEC não de trata de um recall político e sim de uma abberufungsrecht, isto é a possibilidade de revogação de mandatos de forma coletiva, não só de um indivíduo isolado mas de todo corpo legislativo, caso decaia na confiança popular.”

  36. O Brasil é maior que tudo isso

    Nassif,

    acredito que a análise deste caldeirão deva partir do pressuposto de que o impeachment não chegue nem no senado.

    O governo terá os votos necessários para barrá-lo no congresso.

    Sim, o golpe não passou. E agora?

    Simples. O PMDB continua sendo o PMDB. Jogam-se ossinhos, recompõe-se a base. Lula à frente do PAC e usando parte das reservas dá o fôlego necessário para chegarmos em 2018 mostrando que o Brasil está mais para os BRICs do que para a ALCA. As elites do mundo inteiro colocarão o rabo entre as pernas pois descobrirão que nosso povo é bem maior do que eles apostavam que seria.

     

    1. Peraí…

      Jundui, 

      Peraí,  meio contraditório hein?  
      Como assim “se o golpe não passou”?

      Golpe é golpe!  Não tem essa de não passou.  Se tem a possibilidade de não passar é por que está sendo julgado, portanto deixa de ser golpe…

      Para isso existe o impedimento. Ou teria sido o Collor alvo de golpe? Ou os pedidos de impedimentos aplicados ao Itamar e FHC seriam golpe da esquerda não concretizados?

      Ditado Chines:” Não aponte problemas alheios com o dedo sujo”

      A solução é todos, eu disse TODOS, fazerem um mea culpa e começar de novo.

      Não gosto de usar o clichê direita e esquerda pois acho um discurso completamente ultrapassado, retrógado e até patético em alguns casos.

      É preciso um governo honesto e, principalmente, competente, seja qual for sua  ideologia. Pode parecer utópico, mas é simples assim.  O PT teve uma enorme oportunidade de mudar de verdade o país nos últimos 13 anos, mas foi absolutamente incompetente. Se aliou com o que há mais de perverso na política e deu um tiro no próprio pé.

      O que está acontecendo é muito bom para o PT. Ele precisa se reinventar. Precisa voltar às suas origens e se descolar da perversidade na qual entrou para garantir a “falsa” governabilidade. 

      Quem sabe daí não surja outro partido de uma “esquerda honesta a seus princípios” e, volto a dizer, principalmente competente.
       

       

       

      1. É golpe sim.

        Mago, impeachment realmente não é golpe. Mas simulacro de impeachment envolto em uma acusação sem crime de responsabilidade, isto sim, é golpe. E dos piores pois é golpe dissimulado sem a coragem do golpe de 1964. É golpe pós-moderno: golpe com recheio de cinismo e hipocrisia; típicos da direita. Direita golpista, como sempre.

  37. Curioso

    Concordo em parte com o Nassif e acho que a melhor saida realmente seria um pacto, mas tenho uma enorme curiosidade (pricipalmente em relação aos cometários dos leitores do blog) se pudéssemos fazer um inversão. Imaginemos se o governo Tucano fosse o protagonista e tudo isso estivesse acontecendo com outros personagens, o que alías seria perfeitamente possível. Conversas gravadas com o FHC pressionando o judiciário, uma casa em Paris não declarada, troca de apoio político por cargos, a oposição chamando um processo constitucional de golpe (nem foi julgado ainda…) etc, etc.
    Pergunta: Este texto pedindo pacto existiria? Os Comentários dos leitores seriam os mesmos?

    Um dos maiores conceitos republicanos é a simplicidade da não utilização de dois pesos e duas medidas.

    Com um pouco de empatia e imaginação dá para montar este cenário invertido em nossas cabeças de maneira honesta.

    Se nossas respostas e avaliação não forem as mesmas, se o texto do Nassif e as respostas e comentários dos leitores passam a não caber ou perdem o sentido, tem alguma coisa errada. 

    Vale a reflexão, sem contradição.

    1. Prezado
      fui contra a campanha

      Prezado

      fui contra a campanha do impeachment de Collor, que considerei golpe. Contra a CPI do FIm do Mundo do PT, que considerei golpe. E contra a campanha do impeachment de Dilma, que considero golpe.

    2. Ah dá sim basta vc colocar qq

      Ah dá sim basta vc colocar qq partido no lugar do PT desde 2003. Especialmente no tratamento dispensado pelo Midiciário. Vc tem achado adequada a aplicação do conceito republicano  de não utilização de dois pesos e duas medidas em relação ao partido dos trabalhadores, principalmente, pelo Judiciário?  Com um pouquinho de empatia e imaginação vc consegue montar o cenário de maneira honesta em sua cabeça.

    3. Não adianta tentar descobrir

      Não adianta tentar descobrir pelo em ovo. Não há a menor possibilidade de que uma possível ruptura democrática com a derrubada de uma presidente totalmente acima de qualquer suspeita, levada a cabo por um grupo extremamente suspeito de parlamentares, dos quais o próprio chefe e presidente da Câmara é um réu do qual a todo dia se descobrem sobre ele toda sorte de patifaria e indícios de crime, não seja golpe, e golpe muito sujo. Glope de ficha suja! É golpe, simpesmente golpe, e o trabalho de tentativa de limpeza da palavra golpe, patrocinado febrilmente e tardiamente pelos jornalões e seu exército de penas apátridas de aluguel, não vai pegar, não vai ser engolido nem por grandes e nem por pequenos juristas e muito menos pelo povão.

    4. Apesar de seu questionamento

      Apesar de seu questionamento ser pertinente, vamos às diferenças:

      1- O jogo político comporta todo tipo de pressão, desde que respeitadas as leis da nossa Constituição. Serve para um lado e para outro, claro. Mas quando esta pressão “inclui” poderes que, por lei, devem ser apartidários (justiça, MP, PGR, PF etc.) a coisa muda radicalmente, concorda?

      2- A pressão do “quarto poder” não pode ser descartada, visto que aqui em Pindorama ele é cartelizado e monopolizado, e defende claramente interesses alheios à nossa soberania. Ou pode???

      3- No  caso do governo neoliberal de fhc, apareceram PROVAS, áudios e testemunhas das irresponsabilidades e compras de emendas de reeleição, etc. Alguém foi punido? Apurou-se algo? E no caso atual, quais as provas? Não vale ilação, certo?

  38. Saída à francesa

    Diante da crescente resistência popular, uma saída à francesa dos golpistas também é possível e talvez apenas não compareçam à votação do impeachment na Câmara e recebam como contrapartida o quinhão de ração referente às eleições municipais. Depois…Bem…Depois, continuam na sanha golpista até 2018 sempre na esperança de desgastar o único líder político capaz de tirar o país desse imbróglio.

  39. Pacto? Acordão?

    Quem pensa nessas possibilidades realmente desconhece a história do Brasil. Vamos lá… Releiam seus livros de história e verão claramente como os “pactos” sempre servem para atrasar qualquer avanço social e econômico e manter as elites de sempre no poder.

    Pedro II determinou o fim da escravidão (não diretamente é claro deixou isso para sua filha princesa Isabel)? Não tem problema vamos instaurar a república e repor as “perdas financeiras” da elite de São Paulo e Vale do Paraíba (MG e RJ). Mas e aquelas pessoas progressistas que defendiam a república? Prende-se ou matam-se todas, sem problema.

    Getúlio Vargas fez a “revolução de 30” ( para defender os ofendidos mineiros traídos pelos paulistas) ? Não tem problema inventa-se uma “revolução de 32” e cria-se um pacto para restituir novamente as “perdas” dos milinários paulistas.

    Jango virou comunista? não tem problema… Cria-se um pacto entre a mídia, os militares e a mesma elite paulista de sempre (agora apoiada pela elite mineira sem pre subserviente) e pronto. Temos uma “revolução democrátia” em 64.

    Os militares perderam toda legitimidade? Não tem problema. Cria-se um pacto e se elege em um conchavo um presidente já morto, com um vice super ligado aos militares e a mídia PIG para ssumir logo de imediato. E é claro para beneficiar novamente as elites paulistas.

    Dilma vai cair? Não tem problema … Cria-se um pacto para restituir as “perdas” da elite paulista e tudo se resolve.

    E assim de pacto em pacto o povo sempre paga o pato (sem C) e as elites paulistas tem sempre sua riqueza aumentada através das restituições a suas “perdas”.

    Deixem de se iludir! São Paulo não é rico por causa do espírito empreendedor do seu povo! Não érico porque sua população trabalha mais. E nem por causa de sua elevada “produtividade”. São Paulo é rico porque sempre teve suas “perdas” restituídas através de pactos!

     

    1. Concordaria com tudo o que vc

      Concordaria com tudo o que vc falou, desde que não cometesse a miopia de reduzir a elite político-econômica a São Paulo… tem bastante oligarca com residência oficial distante do trópico de capricórnio………..

  40. Vamos arrastar essa guerra

    Vamos arrastar essa guerra até 2018 e aí vamos pra eleições sem financiamento privado e c/ as redes sociais. Quero ver essa canalha toda que está no congresso conseguie se eleger.  Esperando ardentemente que, desde ONTEM o governo não coloque mais um centavo do nosso dinheiro nas empresas de comunicação golpistas. 

  41. Pacto: trabalhador entra c/ pescoço e a burguesia c/ guilhotina
    Acham que somos todos patos.
    Mil vezes uma derrota do que pacto com esta burguesia escravocrata e violenta e de baixo nível cultural.
    São Paulo aliado com as multinacionais não vai derrotar o Brazil.

  42. Respeitar o resultado das urnas!

    Respeitar o resultado das urnas não é acordo.

    Respeitar o resultado das urnas é respeitar a democracia.

    Respeitar o resultado das urnas e respeitar a democracia são coisas que a oposição faz questão de não fazer desde que o resultado da eleição foi proclamado.

    Respeitar o resultado das urnas e respeitar a democracia só pode ser “sacrifício” para a oposição golpista e corrupta. E duvido que façam esse “sacrifício”.

    O acordo serve apenas aqueles que, derrotados na eleição, possam amealhar alguma vantagem pessoal aproveitando o clima de insurreição às regras democráticas, clima criado e fomentado por eles mesmos.

    Não vai ter acordão!

    Não vai ter golpe!

  43. posso traduzir?

    Nassif, preciso de sua autorização para traduzir isso para o inglês e para o francês e remeter para grupos de brasileiros no exterior que estão indignados com o corta-e-cola que os correspondentes estrangeiros têm feito da grande imprensa brasileira. Na França, um grupo de estudantes em Paris criou o Movimento Democrático 18 de Março e está criando textos que informam, por exemplo, quem são os personagens envolvidos na conspiração. Podemos traduzir?

  44. Nassif,lavagem de dinheiro é

    Nassif,

    lavagem de dinheiro é crime permanente e a prescrição, nesses crimes, só corre após cessada a permanência e os procuradores da Lava Jato sabem muito bem disso…

  45. Esclarecimento

    “Ainda dá tempo de interromper essa loucura e se pensar em um pacto amplo. A elite que nos colocou nessa encrenca deve isso ao país, de Dilma a Temer, do PT ao PSDB, de Lula ao Fernando Henrique, do presidente do STF ao Procurador Geral.”

     

    Nassif, no seu texto, mais precisamente no parágrafo acima, você iguala Dilma a Temer, PT ao PSDB, Lula a FHC. “A elite que nos colocou nessa encrenca”.

     

    Por favor, me explique que tipo de pacto pode ser feito entre esses entes.

    Quais destes entes desrespeitaram os princípios constitucionais?

    Quais destes entes têm chantageado os outros?

    Por favor, me explique que tipo de pacto pode ser feito entre estes entes.

  46. Resumindo

    O acordo entre os batedores de carteira e o PMDB estelionatário eleitoral entrega o povo e a Nação para os abutres e os políticos do PMDB liderados pela dupla dinâmica Cunha/Temer ficam com os 27 governos de novo, a acessoria deve ter sido do Sarney.

    Para o planeta, que eu quero descer.

  47. D + 1

    No D + 1 ao impeachment:

    – PEC para estabelecer a inimputabilidade constitucional dos presidentes das duas casas

    – PEC extinguindo o CNJ e o CNPR

    – PEC para proibição de investigação de esquemas envovendo eleitos dos poderes executivo e legislativo

    – PEC para destituição de PGR a mando dos presidentes das casas

    – PEC para destituição de PGR a mando de vice-presidentes empossados após golpes

    – PEC para destituição de ministro do subemo se votar tecnicamente e se se ativer aos autos.

    – PEC para promoção automatica a desembargador de descendentes de ministros do subemo

    – PEC determinando que o sub-solo da União é patrimônio mundial

    – PEC devolvendo o mar às 12 milhas e a plataforma continental à ONU.

    – PEC determinando a descaraterização de empresa nacional.

    – PEC proibindo reaparelhamento das forças armadas

    – PEC determinando juros minimos do Estado ao setor bancario privado.

    etc… etc…

  48. Então vamos de Será, do Legião Urbana
    (Dilma)
    Tire suas mãos de mim
    Eu não pertenço a você
    Não é me dominando assim
    Que você vai me entender
    Eu posso estar sozinho
    Mas eu sei muito bem aonde estou
    Você pode até duvidar
    Acho que isso não é amor

    (Temer)
    Nos perderemos entre monstros
    Da nossa própria criação?
    Serão noites inteiras
    Talvez por medo da escuridão
    Ficaremos acordados
    Imaginando alguma solução
    Pra que esse nosso egoísmo
    Não destrua nosso coração

    Será só imaginação?
    Será que nada vai acontecer?
    Será que é tudo isso em vão?
    Será que vamos conseguir vencer?
    Ô ô ô ô ô ô ô ô ô …

    (Nassif)
    Brigar pra quê
    Se é sem querer
    Quem é que vai nos proteger?
    Será que vamos ter
    Que responder
    Pelos erros a mais
    Eu e você?

  49. Oi Nassif, voce consegue ser

    Oi Nassif, voce consegue ser mais especifico e explicitar que medidas e açoes voce propoe neste e para este  “pacto amplo” ?

  50. As crises acontecem porque as
    As crises acontecem porque as pessoas não conseguem reconstruir o passado, e, como objetos, não participam do processo de recriação no mundo.                                                                                                                                                                                                                                                                                                       O objetivo do Brasil é ser nação, Estado que domina o território e, os brasileiros –  a quem interessa a arte de transformá-lo sociedade civil – ser do mesmo parecer de torná-los herança da terra nos dias das novas gerações, sem ter que lhes repassar as mesmas conversões, as quais, ainda sem forma e vazia, precisamos nos redimir.                                                                                                                                        

    As ideias seguem e chegam ao fim, sempre repetindo o mesmo resultado da conversão: os sistemas do mundo nos constrói ou nos destrói. 

    Desta vez, o sistema perverso dado ao mundo exterior quer nos destruir!    

                                                                                                                                                   Há, porém, um novo mundo de atividades a ser descoberto dentro de todos que desejam ser livres de alguns segredos da perversidade; e almejam se nutrir nos fundamentais que se movem por sobre a terra e a dominam, porque – a milênios – os fenômenos exteriores enriquecem os perversos, reconstruindo as relações sociais alheias.    

                                                                                                                                      Não escrevo para formação de pensadores, nem para pessoas que acreditam em políticos e economistas que não trabalham na medida da verdade; mas para promover a esperança em Deus, e dos fatos aos dias (o tempo na memória), em que o valor do trabalho, como fruto das obras e ações, semeia o dinheiro ou o futuro.

                                                                                                                                        O universo é Deus que expande o seu espaço. Chegou o tempo de publicar a promessa do mandamento da multiplicação e – no calor dos problemas do cotidiano quando os investimentos externos evaporaram com os direitos civis – compartilho a criação existencial da árvore da vida, para produzirem a justiça do tesouro dos céus que o homem se faz, segundo a imagem do espírito, pelo homem, para dominar a terra. Gn 1: 26.

    Mateus 3: 10 – “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo.                                                                                                                                                                                                                                      Quem está pervertendo o valor do mundo com dinheiro criado do nada? e por que ainda estão encarcerando as matrizes de todos os territórios como se o homem não existisse?  

                                                                                                                                                 Jó 8 2 a 9 – ” Até quando falarás tais coisas?  E até quando as palavras da tua boca serão qual vento impetuoso? Perverteria Deus o direito ou perverteria o Todo Poderoso a justiça? –

    Se teus filhos pecaram contra ele; ele também os lançou no poder da sua transgressão. Mas, se tu buscares a Deus e ao Todo Poderoso pedires misericórdia, se fores puro e reto, ele, sem demora, despertará em teu favor e restaurará a justiça da tua morada.

    O teu primeiro estado, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último crescerá sobremaneira. Pois, eu te peço, pergunta agora a gerações passadas e atenta para a experiência de seus pais; porque nós somos de ontem e nada sabemos; porquanto nossos dias sobre a terra são como a sombra.”

                                                                                                                                      Temos a verdadeira chance de mudar a história daqueles dias, foi porque Jesus nos preparou para seu novo caminho.  

                                                                                                                                            Mateus 3: 1-2 -” Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia e dizia; Arrependei-vos, porque está próximo o reino de Céus.  .

      .

     

  51. Há um risco enorme, sim, que

    Há um risco enorme, sim, que essa “batalha” do impeachment seja perdida pelo governo. Os golpistas(o termo é apropriado porque inexistem razões legais para o processo) estão se articulando minuto a minuto na ambiência certa: a política; mais especificamente nos partidos e no Congresso Nacional. Eles apostam no useiro e vezeiro temperamento conciliador do brasileiro, sempre avesso a gestos dramáticos como nossos irmãos de sangue espanhol. 

    Isso não quer dizer que dessa vez, dadas algumas condições singulares, a história se repita. Os sinais de que há uma conspiração em marcha para solapar de forma ilegítima a ordem institucional são não só evidentes, mas afrontosos à consciência democrática. 

    O problema é que além da institucionalidade em si, o processo de impeachment também se referencia e se consubstancia na disputa política. É por isso que ninguém espere qualquer tipo de recato cívico de congressistas(classe política) na hora de se decidir. 

    Sim, há a pressão das “ruas”. Só que no caso ela não é unidirecional tal qual foi ocorreu na “queda” de Collor. Pior: a opinião pública com maior poder de expressão e pressão, devidamente atiçada e apoiada por uma maciça mídia oposicionista, aparentemente em maior número, está contra a presidente. Ou seja, esse locus não vai ser o fundamental.

    Apesar de válido qualquer esforço no sentido de enfraquecer e barrar o processo, o “estado maior” dos contra-golpistas tem que focar mais onde efetivamente é a instância decisiva para o desfecho dessa “guerra”. 

     

     

  52. esse pacto sem as forçãs

    esse pacto sem as forçãs populares não poderia se chamar de pacto…

    seria apenas mais um golpé contra a maioria….

  53. Legitimidade de um governo

    Essa opinião é do excelente Carlos Ayres Britto: a legitimidade de um governo se dá pelas urnas e pelo respeito às Leis. A urna não oferece salvo conduto para o atropelo das regras, sejam as constitucionais, sejam as de boas práticas de governança.

    E, fica a pergunta: tivesse o governo agido com transparência, antes das eleições e divulgado os dados corretos da economia, teria Dilma conseguido a legitimidade das urnas? A fraude contábil perpetrada pela equipe econômica indica que não – havia um temor de, assumido o desastre antes do 2o turno, Dilma perderia. 

    Hoje, não há mais legitimidade do governo Dilma. Teremos sim, um difícil período pós impeachment. No entanto, é necessário que a Lava Jato avance sobre todos os partidos, todos os políticos, todas as esferas que adotaram o crime como forma de trabalho. Quem foi às ruas no dia 13 quer punição. Não adotamos criminosos como “pets” e nem achamos que Justiça e Economia andam em direções opostas – isso só acontece em organizações criminosas.

    1. Proporções de legitimidade do discurso eleitoral

      Esta sua seletividade para a legitimidade do discurso eleitoral é que faz a sua mensagem não ser correta.

      Hora, se temos um discurso falacioso da situação, não é melhor a postura da oposição, e falar que um tem mais veracidade do que o outro não lhe socorre. Ou um fala a verdade e o outro fala mentira ou os dois estão mentindo, que é o caso, pois a situação econômica do Brasil dentro do planeta é tão periclitante quanto a dos demais países do mundo.

      Situação mais confortável para o povo e a Nação, somente se tivessemos tido paz e equilíbrio internamente para que medidas de minimizações de prejuízos e de danos pudessem ter sido tomadas, mas estas são francamente contra os interesses dos especuladores do mercado, que ganham na alta e ganham na baixa, ou seja querem instabilidade interna que gere volatilidade, sem esta, não rapelam os sardinhas.

      Querer justificar o Golpe com o discurso ruim dos vencedores, diga-se de passagem, denunciado ao extremo durante a campanha, ou seja, não dá para alegar ignorância do povo que elegeu a Dilma, como se o discurso dos conspiradores de hoje fosse de melhor qualidade é rir da nossa cara, achando que todo mundo é otário.

      Acorda, meu.

  54. Do lado de cá,o povo manda dizer:Não negociamos com TERRORISTAS,

    CANALHAS E GOLPISTAS.Não vai ter golpe,Dilma fica eté 2018,respeitem a constituição o acordo é esse,ou a GUERRA!Resultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucanoResultado de imagem para pmdb tucano

  55. você está falando sério sobre esse pacto com a elite?

    a elite brasileira realmente não está preocupada com absolutamente nada que não seja a garantia de sua reprodução como elite. a ruptura já aconteceu. não tem volta. no mais sua análise sobre uma posse de Temer é perfeita

     

    1. À elite só interessam os privilégios, sem o ódio que os acompanh

      Como todo privilégio é odioso, vão ter que se emendar, de um jeito ou de outro.

      1. O jogo está jogado, xadrez de três

        São três as partes protagonistas:

        O governo legalista;

        As forças da oposição político-institucional;

        Os batedores de carteira (O comando central – secreto e oculto).

        O povo foi usado até agora como massa de manobra e alguns despertos dentro deste povo-massa denunciam as manobras contra si e a Nação.

        Se eu pudesse escolher lado, ficaria do lado dos batedores de carteira, afinal estes não vão perder nada, nem estão arriscando suas vidas ou de seus entes queridos, mas esta opção não está disponivel nem para mim, nem para ninguém que não seja do círculo interno, aqui do Brasil, talvez só os que patrocinam diretamente os interesses deles é que levam alguma vantagem, apesar de estarem expostos a ira da turba, a Globo já começa a sentir sua batata assando hehehe…

        Como não tenho opção de escolha, eu e o resto do povo brasileiro só nos resta lutar contra as forças político-istitucionais que foram pegas no contrá-pé, com suas maracutais e jogadinhas de poder expostas à opinião pública e lutam agora desesperadamente para manter os insustentáveis odiosos privilégios que se achavam merecedores.

        O Exército penso irá se juntar ao povo e contra estes odiosos privilégios, que patrocinam pessoas despresíveis e descartáveis nos três poderes da República.

        Como o comando central têm o controle do dinheiro e das finanças irá usar uma arma econômica para apertar o torniquete na sociedade em busca de realizar seus interesses, talvez uma solução heterodoxa, tipo aliança com os Brics, dê uma saída diferente da crise para o Brasil, o Obama visitando Cuba e Argentina me pareceu uma ação no sentido de barrar este tipo de movimento geopolítico, veio fortalecer e conquistar novos aliados para o seu lado nas nossas paragens.

        A Dilma e o Lula vão ter de serem arrojados, pioneiros  e criativos se quiserem sair por cima deste enrosco fenomenal em que meteram o Brasil, como disse acima, boto mais fé nos batedores de carteira, que apesar de estarem enrolados pelo planeta inteiro, são mais profissonais que os políticos daqui. Ressalvo que se um Raio cair no Planalto e a Dilma acordar finalmente com o barulho, ai existe possibilidade dela virar o jogo. 

        Começaria por um pacto que desse Rumo, Norte e Estrela para o Brasil e depois faria a reforma ministerial com 14 pastas e 72 secretarias executivas, isto colocaria os que estão auxiiando o governo por dentro, remando para o mesmo lado e como um passe de mágica anularia a ação do comando central oculto do golpe.

        Dilma, acorda!

  56. A luta continua hoje e sempre!

    Caríssimo Nassif, tenho profundo respeito por suas análises, mas me pergunto: como fazer pacto com sujeitos e agremiações de todos os tipos (mídia; partidos; entidades empresarias; setores do Estado brasileiro) que desde a proclamação do resultado das eleições de 2014 não têm feito outra coisa se não investir na desestabilização; conspiração e construção da derrubada do governo eleito? Não vejo como, sinceramente! Penso que, se for o caso, melhor perder na luta contra o golpe e com a cabeça altiva. O famoso: a luta continua e ninguém pode tirar dos cidadãos democratas e progressistas esse direito (deixando claro: o de continuar na luta por um país inclusivo, portanto, socialmente mais justo, e que assegure plenamente as liberdades e direitos individuais e coletivos).

  57. Resposta

    dada agora a um seguidor babador de ovos da emérita professora da FEA/USP e FGV, articulista do Valor, irradiadora da cultura estrangeira, sobretudo a europeia erudita, escritora, que declarou voto em Aécio Neves no 2º turno, árdua defensora do ajuste fiscal de Joaquim e, futuramente, das sapatilhas golf(p)istas de Armínio Graga, o banqueiro, sim, falo de Eliana Cardoso, cujo acólito mão entendeu minha cegueira diante do que foi feito com o Brasil, pelo PT. A resposta:

    ” Prezado, temos opiniões divergentes quanto ao modelo econômico mais adequado ao Brasil. O neoliberal, como quer Armínio, consolidou um dos períodos mais trágicos de nossa economia. Sigamos em frente, pois. Nossa miséria é paciente. Pode esperar a volta do emprego quase pleno, o aumento de renda, maior inserção. É só manter os juros altos para controlar uma inflação, que não é de demanda e já em queda, pois causada pela correção dos preços administrados, e arcar com o sacrifício de satisfazer os anseios de ampliar o superávit primário. Pra nós nada mudará, e a história nos mostra que a pobreza pode esperar mais 50 anos.

    Nunca deixei de em meus artigos criticar aspectos a politica econômica de Dilma, com os quais não concordava. Mas, pergunto: se má condução da economia justificasse impeachment teríamos mudança anual de presidente nos pelo menos, os últimos 50 anos, não? Ou este é um país que vem dando certo?

    Seu ideário neoliberal não justifica negar 52 milhões de votos nem a honestidade de uma mulher honrada que, há poucos meses, a PROFESSORA insistia em aludir. Negar isso, neste momento, não seria oportunismo diante de uma oposição que, há 13 se mostra pífia, sem que consiga apresentar um plano de governo razoável nas campanhas eleitorais?

    Façamos o seguinte: sigamos indo tarde pelos nossos caminhos antagônicos e cegos”.

  58. Proposta de Reforma Fiscal tramita em regime de urgência

    Esta é a resposta de Dilma aos que a apoiam: Projeto de Lei Complementar (PLD) 257/16, que tramita em regime de urgência constirucional na Câmara dos Deputados. 

    Proposta de Reforma Fiscal tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados

    Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16 prevê congelamento salarial e plano de demissões voluntárias no serviço público

    A Câmara dos Deputados recebeu, na noite da última terça-feira (22), a proposta de Reforma Fiscal do governo federal que irá limitar o gasto público federal e estadual por meio de, entre outras ações, congelamento salarial, suspensão de benefícios e, em última instância, criação de um plano de demissões voluntárias no serviço público. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/16, que tramitará em regime de urgência constitucional, contém o plano anunciado na última semana pelos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e do Planejamento, Valdir Simão. O plenário da Casa analisa a matéria nesta segunda-feira (28), às 18h.

    A reforma faz parte do pacote de ajuste fiscal iniciado pelo governo, no final de 2014, e tem como objetivo manter o pagamento de juros e amortizações da dívida ao sistema financeiro e aumentar a arrecadação da União, atingindo diretamente o serviço público e programas sociais.

    Além de estabelecer um novo limite para o crescimento do gasto público, o PLP 257/16  cria um Plano de Auxílio aos Estados e ao Distrito Federal com propostas de “alívio financeiro”, com o alongamento do contrato da dívida com o Tesouro Nacional por 20 anos e a consequente diluição das parcelas, a possibilidade de refinanciamento das dívidas com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e o desconto de 40% nas prestações da dívida pelo prazo de dois anos.

    Em troca, os estados são obrigados a aderir ao programa oferecido pela União, de curto e médio prazo, para reduzir o gasto com pessoal, que prevê, entre outras medidas, a proibição de reajustes, exceto os já previstos em lei, a redução do gasto com cargos comissionados em 10% e a instituição de regime de previdência complementar de contribuição definida.

    Segundo Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, o PLP terá um efeito devastador sobre os servidores públicos das três esferas de governo e para o serviço público como um todo. “Este projeto é mais um golpe ao setor público por retirar direitos dos servidores, congelar a folha de pagamento e permitir aos estados renegociarem suas dívidas com a União em troca de medidas de controle da folha de pagamento para além do que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) já exige. Essa proposta é repudiada por todos os fóruns dos servidores públicos, de todos os segmentos, e estamos seguindo na luta para barrar a aprovação deste projeto”, afirma.

    Urgência constitucional

    Como o projeto tramitará em regime de urgência constitucional, quando o Executivo solicita celeridade para os projetos de sua autoria, os deputados federais têm até o dia 6 de maio para apreciar a proposta em plenário e um prazo de cinco sessões para apresentar emendas ao projeto. A primeira sessão ocorre nesta segunda-feira (28) a partir das 18 horas. Após votação em plenário, o projeto seguirá para análise do Senado Federal, os senadores também terão 45 dias para concluir a votação. Caso contrário, o projeto passará a trancar a pauta da Casa e nenhuma proposta legislativa poderá ser votada.

    Paulo Rizzo ressalta a importância da mobilização dos servidores neste momento. “Teremos uma reunião do Fórum dos Servidores Públicos Federais (SPF) nesta quarta-feira (30) e iremos deliberar sobre as próximas mobilizações para barrar esse projeto. Temos também os atos nos estados no dia 1° de abril, convocado pela CSP-Conlutas e Espaço de Unidade de Ação, que tem como objetivo publicizar mais uma das mentiras do Governo e do Congresso Nacional que tentam jogar mais uma vez, e o mais rápido possível, o peso da crise econômica nas costas dos trabalhadores”, disse. Rizzo lembrou ainda a importância de mobilização dos docentes para participação no ato nacional dos Servidores Públicos Federais que acontecerá no próximo dia 14, em Brasília (DF), convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos SPF.

  59. Basta seguir um velho conselho

    Na série do xadrez, um dos melhores posts do Nassif.
    A origem da Lava-Jato não pode ser desvinculada da formação da bancada atual do congresso. Cunha continua porque formou uma bancada própria, financiada, seguindo uma pauta política alinhada com a ação do judiciário, procuradoria e mídia.

    São afinal de contas ao menos R$ 400 milhões movimentados por ele, proveniente em parte de propinas na área de petróleo e gás e com a participação de laranja também da mesma área. Só para se ter uma idéia, isso representa mais da metade do desvio apurado pela Lava-Jato até o momento (R$ 750 milhões).

    É aí que entra um velho ditado: basta seguir o dinheiro para se descobrir a origem e os interesses que estão por trás (e sabemos que parte dos financiadores se transformou em vítima do próprio esquema).

  60. Basta seguir um velho conselho

    Na série do xadrez, um dos melhores posts do Nassif.
    A origem da Lava-Jato não pode ser desvinculada da formação da bancada atual do congresso. Cunha continua porque formou uma bancada própria, financiada, seguindo uma pauta política alinhada com a ação do judiciário, procuradoria e mídia.

    São afinal de contas ao menos R$ 400 milhões movimentados por ele, proveniente em parte de propinas na área de petróleo e gás e com a participação de laranja também da mesma área. Só para se ter uma idéia, isso representa mais da metade do desvio apurado pela Lava-Jato até o momento (R$ 750 milhões).

    É aí que entra um velho ditado: basta seguir o dinheiro para se descobrir a origem e os interesses que estão por trás (e sabemos que parte dos financiadores se transformou em vítima do próprio esquema).

  61. A teoria da comunicação em

    A teoria da comunicação em massa e a ciência política vão ganhar um belo capítulo teórico depois deste momento brasileiro. A novidade ficará por conta do uso da internet e a forma de deposição do governo, pois o resto é tudo mais do mesmo que foi em 1964: financiamento de oposição e propaganda política contínua e ininterrupta contra o governo.

    Quanto às maldades que a defendida reforma fiscal, talvez sejam necessárias, ao servir de forma didática e prática para politizar de vez o brasileiro. Os jovens que perderem FIES, PROUNI, os trabalhadores que perderem a CLT, os pobres que ficarem sem casa, todos aprenderão que devem participar mais ativamente da política. Se todos esses que serão prejudicados, tivessem saído às ruas, para defender seus direitos, com certeza estes seriam respeitados e preservados. Quem não chora não mama, e quem não se manifesta em contrário concorda.

    Quem sabe depois do sofrimento, não aprendem e nunca mais se deixem guiar pelo som do berrante.

     

     

  62. Esqueça Nassif, já disse que

    Esqueça Nassif, já disse que esse povo prefere reduzir o país a frangalhos, não terá acordo. Realidade é essa, melhor se preparar para o pior.

  63. Nassif, Janot não leu o seu artigo…

    Ou então leu e gargalhou da sua boa fé.

    Agora há pouco, ao manifestar-se perante o STF, Janot valeu-se do grampo ilegal sobre a Presidente da República (!) para considerar que a nomeação de Lula para ministro seria um subterfúgio.

    Agora, considerar, diante das abundantes evidências, que o juiz Moro age com parcialidade e com índole persecutória em relação a Lula, isso Janot preferiu fazer de conta que não sabe.

    Por que? Porque Janot e Moro são cúmplices da mesma conspiração.

    Caem as últimas máscaras.

  64. Recall Eleitoral

    Por que o medo de fazer um referendo perguntando a população se querem que Dilma continue no poder ou se convoquem novas eleições imediatamente? Seria o medo da opinião do povo? Mas então a esquerda não está lutando pela democracia na verdade…

     

    Seria tão simples: Dilma enviaria ( Ou o próprio congresso poderia propor) um projeto de lei sobre referendo de recall eleitoral. Seria assim, se aprovado: Tanto o Congresso, quanto o Presidente em exercício, poderiam a qualquer hora propor um referndo perguntando se a população deseja novas eleições. Caso sim, são marcadas novas eleições para presidente este ano mesmo, e após realizadas, Dilma sairia do poder, dando lugar ao novo presidente tampão eleito legitimamente. Acabaria com toda a crise econômica, com o ódio, e garanto que o Congresso aprovaria de imediato este projeto lei.

     

    “Uma coisa eu aprendi no meu primeiro emprego: Quando um patrão começava a ser muito grosseiro comigo, começava a gritar comigo, eu imediatamente perguntava para ele: – O Sr. quer que eu peça demissão? Esta era a frase que acabava com todas as discórdias, todas as desarmonias, ou o patrão dizia que sim, e eu podia procurar um emprego melhor, ou, na maioria dos casos ele dizia que não, que queria que eu ficasse no emprego, aí a gente via e negociava o que estava deixando ele descontente, e que poderia ser melhorado.”

    1. Primeiro; o presidencialismo

      Primeiro; o presidencialismo no Brasil pressupões mandato de 4 anos,não está previsto voto de confiança,nem troca de gabinete no meio do caminho,este é o tratado democrático em vigor no nosso país,quem respeita a democracia deveria respeitá-lo e esperar pela próxima eleição. 

      Se a oposição derrotada aceitasse a derrota e não se aliasse a tipos nefastos como Cunha para sabotar e paralisar o governo para derrubá-lo na marra ,tudo seria “tão simples” também.

       

       

       

       

       

      1. Não, primeiro o povo

        “mentes engessadas”

         

        Desculpe discordar, Sr. ricard, mas primeiro não é o presidencialismo, e sim primeiro o bem estar do povo.

        Se para o bem estar do povo for necessário mudar a Constituição, que se mude; se for necessário mudar o presidencialismo, que se mude; garanto que se mandarmos para o Congresso um projeto de recall, eles votam com urgência e aprovam com quase unanimidade.

        Um cláusula de Constiuição que desse flexibilidade ao mandato presidencialista, seria o antidoto contra crises e golpes; seria possível depor presidentes, atravé sde referendo popular, como no parlamentarismo. Além disto, isto inibiria presidentes mentirosos, como Dilma, que prometeram ser de esquerda na campanha, e governam com projeto ultra neo liberal. Isto sim foi o verdadeiro golpe.

        O Sr tem tanto medo assim de eleições? Se elas fossem antecipadas teria medo da opinião do povo?

        Deixe a Dilma mais três anos no poder fazendo asneiras republicanistas, e o desemprego vai ultrapassar os records de FHC; é isto que o Sr. deseja, para manter uma formalidade inútil, e talvez correr riscos de lançar o país numa guerra civil. Deixa a Lava Jato quebrar nossas empresas por mais três anos, e Dilma apenas observando, é isto que a esquerda sem noção deseja, não é? Desemprego no dos outros é refresco para os dilmistas…

        Este é o impasse, os Dilmistas lutam pela “democracia”, e os que querem que ela saia lutam pelo bem do povo, pelo fim da crise, fim do desemprego explosivo. Pois enquanto Dilma permanecer no poder, a crise se manterá, seja éla limitada capacidade dela de reagir a Lava Jato, seja pelas asneiras que ela mesma faz na política.

         

        “Se o Sr. discorda do que eu disse, discuta isto com os nove milhões de desempregados que Dilma ajudou a criar, e durma em paz com a sua consciencia depois disto.”

  65. 7 x 1 – o eterno retorno…

    Num eventual novo governo, a PROPAGANDA SERÁ O CORPO E A ALMA DO NEGÓCIO!

    Vão ressuscitar – Amaral Neto Reporter, o faturamento da Globo, da Veja, Estadão e Folha VÃO BOMBAR por que sem alguém falando bem do governo todo dia E MAL DO PT E ESQUERDAS não se avançará nas politicas.

    Vão descobrir uma mansão feita em ouro maciço do LULA!

    E um dia daqui a algumas décadas, vão perceber que perdemos a importancia no mundo…

    Reporteres vão buscar entender, o que aconteceu com aquele país que tinha o pré-sal e a amazônia…

    Se acabar nas mãos dos militares, será como a primavera árabe do egito…

    Derrubaram o ditador, foram derrubados e assumiu os militares pró americanos…

    Interessante…

  66. TRANSIÇÃO

    O programa Bolsa Família é maravilhoso; mas é politicamente inerte pois não trabalha com grupos políticos organizados, o pobre desassistido está longe da política. O Bolsa família ajuda o PT apenas nas eleições presidenciais quando os eleitores beneficiários do Programa são lembrados de quem lhes deu o benefício e do risco grande que correm de perde-lo quando a direita voltar ao poder, risco este mais que real, realíssimo! Precisariamos ter feito a transição do Bolsa Família para algo que podemos chamar Bolsa Emprego, não no todo pois existem pessoas que não podem trabalhar por diversos motivos justos, poderemos agir de forma politicamente organizada através dos Sindicatos, reforçando novamente a posição do PT. Hoje temos mal,  mal a CUT! Temos que reorganizar a nossa base sindical, o Bolsa Emprego é o caminho.

  67. Alto lá…
    Caro Nassif, seu ‘apostômetro’ precisa ser calibrado. A semana passada foi Jah not. Aquele mesmo que acaba, em matéria veiculada agora à noite, por trucidar Lula em seu parecer, rasgando norma constitucional expressa. E aviltando, pelo desprestígio, a matéria penal. Só para se ter uma idéia, pela lógica empregada por ele, o Impoluto das Araucárias, Juiz singular de 1a. instância fica ( que Lei ampara este raciocínio?)autorizado a… prender Ministro de Estado. Se isto não é rasgar a Constituição, talvez a cena e balbúrdia televisiva posterior a este inimaginável e antijurídico ato ( e a desprezível tragédia das convulsões adiante decorrente ) consiga afinal convencê-lo que concurso público de mérito nunca foi, nem conseguiu ser, certidão ou medidor de caráter. Nem de cidadania ou sequer civismo.

    Agora esta semana, acho que vai dar para medir a sua louvável e sensibilizada proposta de pacto em duas velocidades: uma, com a qual vai chegar ao Congresso a lei que altera o pré sal. E a outra, a segunda, na velocidade em que os ativos Marinhos chegarão e o quanto comprarão ( ou, se tornarão efusivos cotistas ) deste mercado e desta reserva estratégica. Está será a ‘velocidade’ do tal pacto, sob Temer…

  68. O que parece um mérito e

    Ao que parece é mérito e competência do Temer para incentivar a formação de sua liderança; uns CR$ 5 bilhões não deixa ninguém fugir ao chamado.

    Dilma não deve ter dúvidas de que, na hora H, o dinheiro dos grandes grupos internacionais e bancos nacionais estariam na bandeja para comprar os deputados da oposição.

    Não deu outra, o PMDB ja vendeu 80% dos seus votos; nada mal para ganhar mandato.

    Os golpistas terão doenças psicossomáticas, desenvolvidas pela obsessão, agressividade, transtornos ansiosos etc.

    O problema que eles não compreendem que golpe e dinheiro momentâneo são como as drogas, queimam etapas da vida.

     

  69. Não tem ambienta para pacto

    Não tem ambienta para pacto amplo.

    Existe um pacto em andamento que é PMDB e PSDB para tomar o poder e encerrar a Lava Jato contra seus aliados.

    Quanto ao governo tem que continuar conversando e conseguir os votos necessários para reverter o impechement.

    O lance mais imediato é oficializar o Lula como ministro para ai sim o Lula falar pelo governo. Tanto com os deputados e principalmente com a sociedade.

    Tem que mostra para a sociedade que o plano de Temer além de ser ilegal só vai trazer prejuízo para o Brasil.

    O clima é de eleição e esta na mão de 513 deputados sendo que 303 são acusados de crimes sérios.

  70. Argumento Inválido

    “A não ser fundos abutres e fabricantes de armas, que investidor sério acreditará em um programa econômico conduzido por um governo provisório, ilegítimo”

     

    Ué, não deu certo o plano real com o Itamar? A situação era parecida naquela época e o Plano Real deu certo… Seu argumento aqui não é valido. Só porque você não acredita não quer dizer que os outros também não acreditarão.

  71. Para bloquear o Golpe!
    Ilusão achar que a elite, a grande mídia, os agentes financeiros, magistrados e os políticos envolvidos até a alma nesse sistema de sequestro do estado vão ter um surto de consciência e destrilhar o Golpe. Povo nas ruas, Congresso sitiado e que os últimos justos da magistratura se levantem.

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