Operação Turbulência: As Doações Criminosas Da Campanha 2010 do PSB-PE

“DOAÇÕES CRIMINOSAS” ABASTECERAM CAMPANHA DO PSB, EM 2010, AFIRMAM INVESTIGADORES DA TURBULÊNCIA

 

POR NOÉLIA BRITO

 
 
Fernando Bezerra Coelho nega ter sido coordenador e tesoureiro das campanhas
de Eduardo Campos ao governo de Pernambuco, funções que teriam sido
desempenhadas por Renato Thiebaut, que também coordenou as
campanhas de Paulo Câmara e Geraldo Júlio
 
Documentos da Operação Turbulência, a que o Blog teve acesso, revelam que a Polícia Federal, a partir de informações recebidas do Inquérito nº 4005/2015 (Operação Lava Jato), que tramita no Supremo Tribunal Federal, para investigar o recebimento “clandestino de recursos”, pelo senador Fernando Bezerra Coelho, do PSB, oriundos da contratação da Construtora Camargo Correia, para as obras da Refinaria Abreu e Lima, para irrigar a campanha eleitoral do ex-governador Eduardo Campos, já falecido, constataram que “a vitoriosa campanha para a reeleição do governador do Estado de Pernambuco em 2010”, teria se dado mediante o recebimento de “doação criminosa” que contou com a participação de “operadores do esquema de pagamento de propinas a partidos políticos decorrentes de contratos com a PETROBRAS, visando a obtenção de ajuda ilícita à campanha de seu então correligionário”.
 
Geraldo Júlio sucedeu Fernando Bezerra à frente da Secretaria 
de Direito Econômico e de SUAPE durante a gestão Campos
Para tanto, o PSB teria se utilizado de uma rede de “laranjas” comandada por João Carlos Lyra e Eduardo Leite Ventola, atualmente presos preventivamente no COTEL, como forma de esconder a origem ilícita dos recursos utilizados para financiar suas campanhas, simulando contratos com empresas fantasmas, criadas em nome de “laranjas” e saques em espécie, por procuradores dessas empresas, no dizer da própria Polícia Federal, “no evidente intuito de desvincular o dinheiro ilícito de sua origem criminosa”.
 
Leiam diretamente nas imagens obtidas pelo Blog, com exclusividade, trechos das conclusões da Polícia Federal, sobre o “modus operandi” da Organização Criminosa:
 

 

 

 SAIBA MAIS SOBRE RENATO THIEBAUT

 
 
 

 

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