Os números curiosos do DataFolha e Ibope, uma análise

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
[email protected]

Pesquisas de intenção de voto – Brasil, São Paulo e Rio

A recente rodada de pesquisas de intenção de voto, com números do Ibope e Datafolha, é curiosa. Embora as jornadas de junho parecessem acenar para um país muito descontente com seus políticos, os números divulgados pelo dois institutos apontam um cenário de manutenção do atual estado de coisas: Dilma seria reeleita presidente, provavelmente em primeiro turno. São Paulo reelegeria Geraldo Alckmin e no Rio os favoritos seriam Marcello Crivella e Anthony Garotinho. Ou seja, Dilma e Alckmin, que estão no poder, permaneceriam nele, se as eleições fossem hoje. E os cariocas lançariam mão de um antigo governante ou de um líder religioso conservador para ocupar o Palácio das Laranjeiras. Como explicar?

No caso de Dilma os números vêm indicando que o eleitorado brasileiro quer mudanças no governo, mas não necessariamente uma mudança de governo. Quem sabe em 2014 a presidente, que se comunica pouco com o povo, terá de discutir a relação, talvez partir até mesmo para uma terapia de casal com o eleitorado. E o eleitorado, embora diga nas pesquisas que espera mudanças, até o momento não parece seduzido pela ideia de ter um amante ou de pedir o divórcio. Também pudera, o tripé inflação / emprego / consumo continua favorável ao governo, e os postulantes da oposição têm se mostrado ruins demais, para dizer o mínimo. Ou é a turma do “mensalão, mensalão, mensalão”, trovadores de um mantra repetitivo e hipócrita, ou a turma do “construir uma outra política, com os melhores quadros de todos os partidos”, num discurso aparentemente ingênuo do qual boa parte do eleitor parece desconfiar.

Aécio Neves até o momento não disse a que veio, virou motivo de chacota nas redes sociais com o seu “vamos conversar” e vive, como de resto todo o PSDB, uma crise existencial em relação a temas caros como o Bolsa Família e o papel do Estado na economia. Tucanos as vezes criticam o programa de transferência de renda, para no momento seguinte dizerem-se os pais da iniciativa. Uma hora escondem o legado de FHC, para logo a seguir defenderem as privatizações. E de mais a mais vivem a sua luta interna, na qual José Serra parece um tenaz combatente que não joga a toalha nunca.

Eduardo Campos e Marina Silva, por sua vez, patinam em números modestos nas pesquisas e convivem com a difícil costura de alianças estaduais – o PSB em muitos lugares quer ter candidato próprio, ou apoiar terceiros, como o PSDB, enquanto a Rede Sustentabilidade precisa lançar seus próprios nomes para viabilizar-se agora e no futuro. Além disso Campos e Marina deverão ter relações difíceis no que diz respeito à visão de sua chapa em relação ao principal motor da Balança Comercial brasileira, que é o agronegócio. Campos precisa do apoio político e financeiro dos ruralistas, mas Marina e sua agenda sócio-ambiental são um impecilho neste sentido.

Já para os governos estaduais o quadro parece ir no sentido da manutenção ou ressurgimento de forças políticas tradicionais. Em São Paulo Geraldo Alckmin lidera com folga a pesquisa Datafolha. Seria eleito em primeiro turno se a eleição fosse hoje, em que pese a enxurrada de denúncias de corrupção envolvendo os governos tucanos paulistas no caso dos trens e metrô. Qual seria a razão para isso? O desconhecimento do leitor em relação aos demais candidatos, como Paulo Skaff (PMDB) e Alexandre Padilha (PT)? A distância daqui até a eleição e a falta de interesse do eleitorado em relação a ela? Um certo seletivismo do eleitorado paulista em relação à corrupção do PT e à corrupção dos demais partidos, tão estimulado nesta postura por certa mídia? O conservadorismo atávico de São Paulo, que embora tenha sido berço petista e tenha elegido Erundina, Marta e Haddad, é um dos estados mais à direita no espectro político nacional, tendo nos bandeirantes e na contra-revolução de 1932 seus grandes símbolos históricos e sendo, também, a terra que gerou Ademar de Barros, Jânio Quadros, Paulo Maluf e o PSDB?

No Rio, por outro lado, a debacle do governo Cabral não permite a manutenção do atual grupo governante no poder. Porém as intensas manifestações de rua, muito mais fortes e duradouras que em São Paulo, por enquanto não apontam para o surgimento de uma nova alternativa política para a eleição estadual. Pelo contrário, lideram as pesquisas o ex-governador Garotinho e o bispo da IURD e Ministro da Pesca Crivella.

O enigma poderia ser decifrado se os números relativos a votos brancos e nulos fossem altos nas pesquisas divulgadas até o momento. Mas até aqui não são, girando em torno daquilo que tem sido observado nas urnas em eleições recentes. Aparentemente as insatisfações expressas nas ruas em junho, a julgar pelos números destas pesquisas eleitorais, teriam diminuído. Ou, de tão difusas e horizontalizadas, seriam incapazes de canalizarem-se em direção a alternativas eleitorais viáveis, diluindo-se agora nas candidaturas tradicionais. Será? Quem explica?

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor do Curso de Graduação em Gestão de Políticas Públicas e do Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina da USP. 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

19 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O fator Dilma+Lula nas eleições locais tem que ser considerado

         Haddad também começou lá atrás, Pimentel já está em segundo chegando no primeiro, a maioria dos eleitores petistas ainda desconhecem os candidatos do partido, o que evidentemente não ocorre com Dilma e Alckmin, mas a história recente mostra que o trabalho de levar Padilha ao palácio dos bandeirantes é mesmo difícil, confiando-se no datafolha o que fica é a prova da falsidade do discurso moralista de conservadores paulistas que condenam o governante no primeiro burburinho que surja na mídia, desde que ele seja da esquerda é claro.

  2. Em São Paulo hora que o povão

    Em São Paulo hora que o povão tomar conhecimento que o candidato do Lula é o Padilha o cenário vai mudar, vide Dilma e o Haddad!

    1. Na hora que o povão de SP

      Na hora que o povão de SP começar a receber o carnê do IPTU e ver que o bicho não é tão feio como foi propagado, o prefeito também vai virar um excelente puxador de votos.

      Sem esquecer que com as faixas de ônibus, o tempo de viagem caiu em alguns bairros de 2 horas para 30 minutos.

  3. Pesquisa Datafolha: A Triste

    Pesquisa Datafolha: A Triste Realidade

    A rejeição dos candidatos e a simulação que falta

    Jornal do BrasilmprimirPUBLICIDADE 

    A pesquisa do Datafolha, com a inclusão do ministro Joaquim Barbosa, acrescenta uma triste realidade: os 15% da preferência por ele não saíram do eleitorado da presidente Dilma Rousseff, que na pesquisa anterior tinha 42% e aumentou para 47%, mas sim dos outros candidatos que caíram. Joaquim Barbosa amealha os votos da população que não acredita, não na presidente, mas na oposição.

    Pudera, os netos para o eleitorado, até agora, demonstraram uma falta de vontade por não terem oferecido nada a eles, a não ser críticas que o povo, desde o tempo de seus avós, está cansado de ouvir. Um discurso estudantil, de centro acadêmico, próprio do tempo de seus avós, do tipo dos que faziam a UDN.

    O triste é que seus avós, um coronel do Nordeste – cassado, mas coronel – fez um governo e em seguida foi derrotado pela oposição. Enfrentou denúncias de precatórios, mas seu passado não permitiu que o condenassem. Era um digno homem da reconstrução da democracia brasileira. O outro neto, também de um velho líder – que sempre lutou do lado do trabalhismo, mesmo sendo um pessedista – foi dos mais leais homens de Getúlio Vargas desde os momentos mais difíceis até a sua morte.

    Joaquim Barbosa, com esse um ano de mídia e decisões fortes, de postura que o Supremo Tribunal Federal não conhecia, pela forma dura e violenta, até com seus companheiros, não conseguiu atingir o desencanto que a grande mídia afirma haver do povo contra o Partido dos Trabalhadores.

    Na simulação do Datafolha seria muito importante que tivesse uma comparação onde Lula e Joaquim Barbosa estivessem juntos. Imagina no processo de rejeição, Lula exposto esses anos todos, e ainda com o mensalão, é menos rejeitado do que Joaquim Barbosa. O ex-presidente tem rejeição de 16% e o ministro chega a 22%. O espanto mesmo é por que de Aécio Neves ter uma rejeição de um quarto dos eleitores brasileiros?

     

  4.  
    Hoje às 12h10 – Atualizada

     

    Hoje às 12p0 – Atualizada hoje às 12p1

    Maioria dos partidos políticos não deseja filiação de Joaquim Barbosa

    Portal TerraImprimirPUBLICIDADE 

    presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa não é unanimidade entre os partidos políticos para uma eventual candidatura nas próximas eleições. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, 16 das 32 legendas do Brasil dizem que não filiariam Barbosa para a disputa do Planalto em 2014. Oito siglas afirmam que precisariam discutir bastante o assunto antes da decisão e apenas sete, todas elas nanicas, dizem que abririam as portas para ele. Entre os partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o único a não responder ao levantamento foi o PT.

    Caso o ministro resolva entrar para alguma legenda, ele poderá fazer isso até o dia 5 de abril do ano que vem. Em outubro, durante um evento no Rio, Barbosa afirmou que não pensa em se candidatar agora, mas deixou as portas abertas. Com a incerteza de Barbosa, o nome do ministro vinha deixando os cenários da disputa presidencial nas pesquisas dos últimos meses. No sábado, porém, o Datafolha divulgou um novo levantamento que testa o desempenho de Barbosa diante dos eleitores.  No cenário, Barbosa aparece em 2º lugar, com 15%, ficando atrás da presidente Dilma, com 44%.

    Segundo a assessoria de imprensa do presidente do Supremo, ele não foi procurado oficialmente por nenhum partido até agora. Em algumas de suas declarações, Barbosa fez duras críticas ao atual quadro político brasileiro e já demonstrou ser um defensor de candidaturas avulsas, em que não é necessária filiação, algo proibido no Brasil.

    Partidos diretamente envolvidos no escândalo do mensalão são mais enfáticos em rejeitar Barbosa, segundo o jornal. “No PR não. Deus me livre”, diz o presidente da sigla, senador Alfredo Nascimento (AM). “No PP, não”, diz o presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI). A sigla também tem condenados no mensalão.

    Para Benito Gama (BA), presidente interino do PTB, partido também envolvido, as siglas precisam fugir das filiações “oportunistas” que envolvem gente famosa: “Não queremos isso”. “O PT não faz comentários sobre esse assunto”, diz o presidente da sigla, Rui Falcão. O partido é o maior crítico de como Barbosa conduziu o julgamento e a prisão de sua antiga cúpula.

    Mesmo a oposição ao governo avalia não haver espaços para Barbosa. Presidente do PSDB, Aécio Neves afirmou que ele contribui mais para o País no STF. “O ministro cumpre um papel como presidente do STF que honra os brasileiros. Nosso respeito pelo ministro é tão grande que nem sequer aventamos essa hipótese.”

     

  5. Alckmin perde força!

    Segundo pesquisa da revista FreeSP: http://issuu.com/freesaopaulo/docs/104

    Alckmin (PSDB) 38% (Em 2009 nesse mesmo período 44%)

    Skaf (PMDB) 12%

    Padilha (PT) 9% (Em 2009 nesse mesmo período 9% para o candidato petista)

    Kassab (PSD) 8%

    Plínio (PSOL) 6%

    Lembrando que Padilha é o menos conhecido, detalhes que não podem ser despercebidos:

    56% gostariam que outro político governasse São Paulo

    40% querem o PSDB fora do governo (Em 2009 22%)

    32% querem o PSDB no governo (Em 2009 47%)

    25% querem o PT no governo

    16% querem o PMDB no governo

    Rejeição:

    Kassab 39%

    Alckmin 19%

    Padilha 17%

    Skaf 6%

  6. Gostei da análise,

    Gostei da análise, particularmente no que diz respeito à dubiedade do PSDB. Se o partido tivesse posições firmes, enfrentaria enormes dificuldades para voltar ao poder. Com posições cambiantes, não tem chance alguma.

  7. No caso do Alkimin,

    No caso do Alkimin,  considerando os recentes escândalos do Trensalão e do Propinoduto e, ainda, a situação da Segurança Pública do Estado, só o mais recalcitrante e monolítico SADOMASOQUISMO, em sua versão mais psocótica, pode explicar esse quadro. 

  8. A bomba armada do mensalão

    A bomba armada do mensalão tucano e também do trensalão devem estourar no segundo trimestre de 2014.

    Isso aliado ao apoio de Lula à Padilha e sua saída do anonimato reverterá com folga a intençaõ de voto para governo em São Paulo.

    Lembrem-se de que Haddad, quando era também um desconhecido, tinha baixa intenção de voto. 

    1. Caro Bispo, bomba tucana

      Caro Bispo, bomba tucana nenhuma explode. Nem a da privataria tucana, nem a da compra de votos para eleger o presidente tucano, nem a da formação de quadrilha no Metrô paulistano, nem a formação de quadrilha nos trens metropolitanos paulistas, nem a formação da quadrilha das ambulâncias, nem a… 

      O esquadrão midiático anti bombas brazuca é ultra eficiente. Não deixam nem bombinha de São João explodir no poleiro emplumado, principalmente no daqui, o paulistano. 

      Ocorre que então? Ocorre não dá pra gente reclamar com o Papa porque, você sabe, ele mora longe.  

      Sendo assim, segura essa onda, porque vamos ter que continuar reclamando com você mesmo, Bispo.  

    1. As perguntas do datafolha

        Eram somente sobre a data da prisão, foi certo ou errado ele agir no feriado ?  não foi sobre o processo, não foi sobre a condenação, é uma pegadinha, a rejeição de 22% já denuncia que tem algo errado.

  9. Um deserto de líderes e ideias

    Essa “manutenção do velho” por parte de quem desce lenha nele — na política velha, nos políticos velhos — e anseia por mudanças, isto é, por uma nova política, novos políticos, não é propriamente um paradoxo. Se uma nova política requer novos políticos, cadê eles? Entendendo-se, claro, por novos políticos não necessariamente políticos jovens, mas gente que encare e faça a política de uma nova forma. Cadê esses líderes? No Rio, alguém poderia apontar o Lindemberg. É um fato que é um político jovem. Mas não se pode dizer que é um político novo, no sentido acima, um rapaz que continue se valendo dos mesmos meios da tripudiada política velha: taí seus namoricos com os Malafaias da vida a comprovar.

    Em São Paulo, idem. Cadê o político novo? Padilha? Sem o prestígio do Lula, que chance ele poderia ter, inda mais por não ser de SP, isto é, por não ter construído sua carreira política no estado, nem mesmo nos últimos anos. É uma espécie de poste jogado de paraquedas no Estado. Mesmo que ele venha a ganhar a eleição, novamente por obra e graça do Lula, isso de certo modo até realçaria a falta aflitiva de novos verdadeiros líderes políticos, na medida em que seria eleito, não por força própria, nem mesmo pela força do seu partido, mas na do último grande líder nacional, o Lula. Triste Estado, triste país que depende totalmente de um “grande eleitor”, como dizem os franceses, para eleger seus governanes.

    No plano nacional, de Marina não carece nem falar: seu oportunismo e seu vazio já estão escandarados. Por ora engana alguns, nas não dá para enganar o povo o tempo todo, como já afirmava Lincoln, 1 século e meio atrás. Eduardo Campos parece querer travar uma competição com sua neocompanheira de partido, para ver quem é mais descaradamente oportunista. A última dele: mandato presidencial de 5 anos, de modo (explícito!) que ele seja presidente em 2014 e Marina em 2019, e assim se resolva a questão de uma chapa para dois concorrentes. Além de faltar combinar com o eleitorado, isso demonstra que se trata de um projeto única e exclusivamente personalista — dos dois.

    Dilma? Em comum com os outros a absoluta falta de ideias novas: dela só podemos esperar mais do mesmo, o que não é necessariamente ruim e, em todo caso, é muitíssimo melhor do que os outros concorrentes podem oferecer, e que, por ora, é nada. São apenas a turma do contra. Mas mudanças, quais ela propõe? Por ora, está na dianteira das pesquisas, porque é melhor mais do mesmo do que o incerto. Pode ser que a estratégia funcione por mais um mandato, mas depois…

    O que pesquisas assim salientam é a dramática carência de líderes com ideias capazes de mobilizar o país e promover as mudanças que o povo anseia, mesmo sem esse povo saber direito quais são, até porque cabe aos líderes políticos interpretar esse desejo de mudanças e formulá-las. Aliás, líder de verdade é quem faz isso.

    Consta que Oswaldo Aranha, desalentado com o panorama político do país, tenha afirmado ser o Brasil “um deserto de homens (leia-se líderes, na linguagem da época) e de ideias”. Ele nem imaginava como seria o Brasil meio século mais tarde…

    1. Até quando a inércia vai ajudar?

      Concordo absolutamente com seu comentário. Poderia ter tirado da minha cabeça esses pensamentos, mas com uma escrita mais clara e direta, rs! Eu sinceramente me ressinto de uma postura mais afeita a mudanças e a novos horizontes no Governo Dilma e acho que ela ganhará mais por inércia – pelo raciocínio do eleitorado de que “não está tão ruim assim que valha a pena apostar nesses candidatos fraquinhos da oposição”, e também porque ainda estamos colhendo alguns resultados da recente inclusão social – do que por qualquer outra coisa. 

      Não consigo imaginar que o PT possa continuar ganhando além de 2018 com mais do mesmo, porque mais cedo ou mais tarde a ausência de reformas importantes e de maiores mudanças – sociais, econômicas, políticas, etc. – vai começar a “pegar” mais na vida diária e no bolso da população, que já vai ter experimentado tudo que podia experimentar de bom com 16 anos de “mais do mesmo” e, portanto, pode acabar chegando a uma sensação de estagnação. O eleitorado tem memória curta ou, em outros termos, tem expectativas que são sempre para cima. Não vai adiantar, em 2018, lembrar ao jovenzinho do sertão que a família dele antes de 2003 vivia na miséria e não tinha Bolsa Família. Ele já vai ter vivido boa parte da sua vida nessa nova situação melhor e vai estar mais atento a tudo o que falta na sua vida (e é muita coisa) do que ao que já foi conquistado…

  10. O Som do HeliPÓptero

    E quando o som do motor do Helicóptero se fizer ouvir em plena campanha?

     

    OO═══∩═══OO PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ

    ……..╭╬╮……….PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ PÓ…

  11. A folha obviamente  esta

    A folha obviamente  esta fazendo trabalho para “tucanos” como sempre fez, a idéia é “colar a imagem

    do Haddad a tudo que pareça negativo, desviando as atenções do trensalão. Não vai funcionar ,Haddad

    sabe que mexeu com empreiteira e cartel é mexer com vários grupos de mídia, esse ai é o caminho.

  12. mais dos mesmos
    Votar no ‘menos pior’. Ou votar no partido x porque odeia o y. Ou qualquer outra justificativa, menos a fundamental: ‘Porque fulano ME representa’…

    Consequência de um sistema falido, parasita.

  13. Voto de cabresto

    Fato: cada vez menos as pessoas votam contra o que não seja do seu interesse pessoal.
    É o fim do voto de cabresto em todos os recantos.

    Aprofundar a democracia e de resto fiscalizar, tornar transparente os controles.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador