Os números das marchas das familias

Luis Nassif

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  1. Eu acho que essa tal Marcha

    Eu acho que essa tal Marcha aqui em BH está sendo na Pampulha, pois tava lotado quando passei por lá e tinha um grupo tocando umas músicas pesadas de nome Guns (armas???) alguma coisa. O troço tá feio.

  2. Informe das marchas – acompanhe aqui.

    Uma sai da Praça da República e outra sai do Pátio do Colégio, na Sé.

    O ponto de chegada das marchas é no belo prédio estilo inglês do antigo e tenebroso DOPS, departamento de ordem política e social. Hoje um centro cultural e pinacoteca batizado como Memorial da Liberdade.

     Apesar de ter um percurso maior a percorrer, a marcha anti fascismo deve chegar facilmente em primeiro lugar, com folga, dado que a marcha da família com deus marcha para trás.  

    Voltaremos com novas informações.

  3. Piadas prontas!

    É de rolar de rir. Estou acompanhando.

    A massa humana que tomou o Ibirapuera hoje:

    http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/sete-pessoas-fazem-marcha-da-familia-para-levar-carta-ao-exercito.html

    A inteligência dos fascistas. Essa gente sssperta!!

    http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/,1107d2e372be4410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

    A violência dos milicos de pijamas e suas bengalas

    http://oglobo.globo.com/pais/marchas-no-rio-em-sao-paulo-tem-confusoes-bengalada-11956936

     

     

     

     

  4. Marchadores da família e xiitas do arco-íris: ponto em comum.

    Há algo muito interessante neste movimento virtual que se pretendeu transferir-se ao mundo orgânico, que por motivos óbvios, os setores da ultra-esquerda e alguns bobocas dos movimentos LGBT e dos DH, que se unem no campo político anti-governista não declararam.

    O fato de nenhuma denonimação religiosa, nenhum grupo conservador institucionalmente instalado, como entidades patronais clubes de serviço (com raríssimas exceções) terem apostado e fomentado a participação de seus integrantes nestas marchas imbecis.

    Este é um tema relevante, porque retira dos xiitas do arco-íris, por exemplo, a retórica de que estes grupos estão na vanguarda do retrocesso conservador brasileiro, para além dos limites dos discursos inflamados que mantêm acesos nos púlpitos a solidariedade e coesão dos grupos religiosos.

    Alguém tem dúvida da capacidade mobilizadora das igregas evangélicas ou da católica (vide a JMJ), ou das entidades patronais?

    O recado parece claro: este pessoal parece satisfeito com os limites da luta democrática institucional. E esta é a outra ponta do paradoxo do pragmatismo ou da governabilidade: manter no território da luta política regular os grupos distintos e que brigam por espaço para suas visões de mundo.

    Se Dilma mantivesse o tom pretendido pelos xiitas do aroo-íris, com certeza poderíamos ter 2, 3 ou 5 milhões de pessoas berrando nas ruas contra o aborto, o casamento gay, as cotas.

    Não que eles não tenham condições e não façam estes discursos nas suas marchas anuais.

    Mas o problema é que o restante da sociedade entende que estes movimentos, quando vão as ruas “apenas” com suas agendas de sempre, ficam restritos a dimensão religiosa-comportamental, e não como uma constestação ao regime e ao governo.

    Como boa parte da população confessa religião, mas não a segue, conseguimos, a duras penas, manter alguma distância entre Estado e religião, e vamos ampliando, com idas e vindas, como em todo país.

    Já os religiosos, e empresários, e outros conservadores não-espumantes sabem que têm muito mais a ganhar na normalidade democrática, mesmo com tensões limítrofes sazonais, do que partir para o enfrentamento direto.

    Se a presidenta e os partidos da base tivessem hostilizado permanentemente os grupos religiosos, como desejavam os xiitas do arco-íris, as marchas incorporariam estes enormes contingentes, dando-lhes uma dimensão bem além do estrato religioso, passando a ter aspecto de revolta social, como aconteceu em 64.

    No outro canto, os LGBT conseguem juntar milhões nas ruas em suas paradas anuais, mas não obtêm êxito quando transportam a mobilização com um pauta política, seja mais específica ou mais ampla.

    Que fique bem entendido que este jogo é volátil, sempre. Porém, por enquanto, esta dinâmica tem sido a mais apropriada, ainda que os xiitas do arco-íris sigam fazendo beicinho.

     

  5. Confundiram a realidade com o

    Confundiram a realidade com o mundo virtual. Pensam que milhares curtições implicam ressonância de mesma intensidade nas ações efetivas. 

    Sem falar na “pauta”, trágica, se não fosse cômica. 

     

  6. Em BH a marcha não ‘decolou’

    Em BH a marcha não ‘decolou’ em face do pouco quorum. Em Porto Alegre, até onde eu sei nem teve quem se dispusesse a pagar esse mico-gorila. Acho que só em SP teve 200 viuvinhas da ditadura pedindo a volta dos milicos. Infelizmente, SP ficou com o prêmio de cidade mais reacionária do país, mesmo com meia duzia de gatos pingados.

  7. 30 pessoas em Curitiba

    Segundo a Gazeta do Povo, a Marcha da Família com Deus reuniu cerca de 30 pessoas, no máximo. 

    http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/conteudo.phtml?tl=1&id=1456344&tit=Marcha-da-familia-reune-30-pessoas-no-bairro-Pinheirinho

    Marcha da família reúne 30 pessoas no bairro Pinheirinho

    Cerca de 30 pessoas, entre civis e militares, participaram na tarde deste sábado (22) da edição curitibana da Marcha da Família com Deus, no bairro Pinheirinho. A manifestação, que pretendia reeditar o movimento de 1964 que amparou a ditadura, também ocorre em outras cidades do país. Na capital, o grupo combinou o encontro na Rua 31 de Março, dia do golpe militar, em frente ao quartel da 5ª Região Militar de Curitiba.

    A 11 km do Centro da capital, onde costumam acontecer protestos e levantes populares, o movimento teve pouca adesão e quase nenhuma ação. Dois cartazes, uma bandeira da Associação de Militares da Reserva, vários reservistas do Exército, poucas mulheres e jovens: esses eram os integrantes do protesto. Eles argumentavam que a luta era que os movia era contra “tudo que está aí e que todo mundo sabe o que é”, contra a corrupção, pelo descaso com as Forças Armadas e pelo fim do comunismo no Brasil.

    Para os manifestantes, os indícios de que o Brasil viveria uma “ditadura comunista” seriam o apoio aos governos de Cuba e Venezuela, a Comissão Nacional da Verdade, o Foro de São Paulo. Para eles, o ideal é que haja no Brasil democracia, respeito aos símbolos nacionais, mais segurança, saúde e educação.

    Há divergência, entre os próprios manifestantes, sobre uma possível intervenção militar ou dissolução do Congresso Nacional. Alguns acreditam que a alternância de poder é importante e outros apoiam que os militares assumam o poder, com base no artigo 142 da Constituição. O artigo 142 aponta que as Forças Armadas devem zelar pela ordem sob autoridade suprema do presidente da República.

    Centro

    O encontro, que estava marcado para as 15h, começou a perder força por volta das 15p0, com a notícia que outro grupo estava reunido na Boca Maldita, no Centro da cidade. Os manifestantes do Pinheirinho acreditavam que no Centro, haveria pelo menos 1200 pessoas e decidiram que iriam até a região central. Quando o grupo chegou à Praça Osório, no entanto, não encontrou outros manifestantes. Por volta das 17p0, porém, cerca de 20 pessoas vestidas de branco, com cartazes e bandeiras, estiveram no local.

     

  8. Durante a Marcha pela Família…

    … entrou um cara com o apelido de Cristo e disse “larga teu pai e tua mãe e me segue”. A Liga das Senhoras Católicas ficou horrorizada.

  9. Faltou a Shera alguma coisa

    Faltou a Shera alguma coisa puxando a multidão em cima de um trio elétrico tocando o hino do movimento: “Marcha soldado, cabeça de papel, senão marchar direito, vai preso no quartel…” 

  10. novos tempos

    Neste tempos de internet tivessem convocado um rolezinho mesmo imbutindo família liberdade corrupção e o que mais tivesse disponível o sucesso seroa maior.

  11. Por que não apoio “Marcha da

    Por que não apoio “Marcha da Família” e muito menos pedidos por volta dos militares

    Várias e várias pessoas já me perguntaram o que acho a respeito disso tudo no Facebook. Agora é o momento de meu parecer: não vejo a coisa com bons olhos.

    Há um sério problema na Marcha da Família atualmente. Primeiro, que essa marcha original foi um movimento conservador. E, hoje em dia, não há mais espaço para um movimento conservador, e sim para uma aliança entre liberais e conservadores. Caso contrário, vamos perder em volume. Segundo, quanto mais o frame “conservador” for propagado, menos atraente tudo vai se tornar para os liberais que também são contra a esquerda.

    É quando pegamos uma das lições principais de Gramsci e jogamos fora: no momento de se criar ações em guerra assimétrica, quanto mais díspares esses grupos lutando a nosso favor forem, melhor. Basta que tenham um objetivo em comum. Entretanto, se este grupo estipula restrições para a entrada no grupo (ex.: é preciso ser contra o aborto, é preciso ser contra o casamento gay, etc.), menos aderência teremos.

    Por esse princípio, Gramsci entendeu que não precisava nem sequer que todos aqueles ao seu lado se interessassem pelo marxismo original. Bastaria que estivessem contra “o capitalismo opressor”, e usassem qualquer configuração de conflitos e luta contra os valores ocidentais que já estaria valendo. Pensando assim, ele retirou várias das restrições daqueles que lutariam ao seu lado, em prol de um ataque em larga escala ao senso comum de direita da população.

    Hoje em dia, para ser um gramscista, basta comprar qualquer uma das lutas de classe arbitrárias e ser a favor do inchaço estatal que alguém já será parte do exército gramscista. Não é preciso nem ter lido Marx.

    A Marcha da Família, por outro lado, tenta dar uma visão unificada do que seria uma resposta ao pensamento de esquerda no Brasil. O problema é que a Marcha da Família é um movimento de “defesa de valores específicos”, enquanto na verdade o melhor, hoje em dia, seria um movimento de “ataque a valores específicos da esquerda”, independentemente de alguém ser ateu ou religioso, ou de alguém apoiar a família tradicional ou não. (Aliás, eu não vejo problemas na Marcha da Família em si. Acho que eles possuem valores interessantes, mesmo que eu não compartilhe de todos. Só não quero que eles posem como “a direita”. Eu não sou conservador, e sou de direita.)

    A Marcha da Família, neste sentido, é prejudicial por trazer, mais uma vez, aquela imagem de John Lithgow no filme “Footlose”, para a direita – para quem não se lembra deste filme, o papel de Lithgow era o de um reverendo que não queria que “ninguém se divertisse”, ou, ao menos, é assim que ele foi percebido. E neste momento não precisamos desta imagem. Precisamos de uma direita mais diversificada, que tenha conservadores, liberais e libertários, todos eles atacando sem dó os cânones da esquerda. Por exemplo, eu tenho visto alguns neo-ateus que debandaram para o liberalismo e hoje atacam a esquerda com uma assertividade e estratégia que os conservadores ainda precisam assimilar. Eu mesmo aprendi a atacar a esquerda de forma assertiva com os neo-ateus, dentre outros. O fato é que a esquerda possui alguns cânones que devem ser atacados, e não precisamos restringir nosso grupo para esmagar ideias como:

    vitimismos artificiaislutas de classe mais falsas que menstruação de travestipedidos de inchaço estatalfascismocensura à imprensa e Internet

    Ao que parece a Marcha da Família pede muito mais do que luta contra esses itens acima, e, portanto, restringe a participação das pessoas e tenta vender uma imagem muito restrita da direita. Em termos de guerra política, no mínimo isso é contraprodutivo. (Em síntese, eu não tenho nada contra a Marcha da Família, mas temo pela forma como ela pode ser usada. E algo me diz que a esquerda vai se aproveitar muito bem disso. Portanto, tomem cuidado, pessoal da Marcha…)

    Como se isso não fosse o suficiente, ainda temos o fato da Marcha da Família ser associada normalmente à Revolução Militar de 1964, que resultou na implementação de uma ditadura. E nesse jogo, algumas das pessoas da direita caem, dizendo que “os militares precisam voltar”. Não, não precisam, e vou dizer o motivo.

    O regime militar de fato nos livrou de um bando de psicopatas com sede de sangue. Regimes marxistas conseguiram, no século XX, ceifar 100 milhões de vítimas. Em Cuba, mataram 100.000 pessoas. Dá para imaginar o que fariam no Brasil. Qualquer pessoa em sã consciência deve gratidão aos militares por terem nos livrado de um bando de psicopatas. Ponto.

    Por outro lado, o regime militar falhou miseravelmente na guerra cultural. É explicado: aquele que investe seus esforços na luta armada direta tende a se desfocar quanto a guerra cultural. O resultado é que a esquerda marxista nadou de braçada durante o regime militar. Difícil imaginar um desempenho pior, em termos de guerra cultural, do que aquele do regime militar. Merece uma nota zero com louvor.

    É uma dura realidade reconhecermos que, se por um lado os militares nos livraram de marxistas sanguinários em 1964, por outro eles não nos agregaram valor algum em termos de guerra cultural e, por isso, não tem mais espaço no ambiente político atual.

    O novo ambiente é baseado naquele que consegue o poder a partir de derrubadas de hegemonia existentes e construção de novas hegemonias, a partir de guerras de posição, em termos culturais, e isso envolve a inserção de pessoas na academia, nos jornais e em diversos meios de comunicação. Envolve também aparelhamento e desaparelhamento de instituições ligadas ao estado. Tudo isso sem precisar usar a força. Apenas executar a guerra de posição adequadamente. Neste novo território, ganha quem conseguir ocupar os espaços da melhor forma possível.

    No debate público, onde deveríamos focar a maior parte de nossos esforços, ganha quem controlar o frame da melhor forma. É quando, na solicitação por “volta dos militares”, vejo alguns direitistas fazendo propaganda para a esquerda.

    É hora em que eu preciso ser duramente honesto, não importando com quem se magoe com o que vou dizer: o pedido por “volta dos militares” quase sempre beira a infantilidade.

    Explicarei o motivo, em alguns bullets:

    tudo o que o esquerdista quer é um governo totalitário, que controle todo e qualquer passo de nossas vidas, e garanta uma vida nababesca aos donos do estado inchadoem prol deste ideal, ele dirá que luta pela “democracia”tudo o que o direitista quer é um governo que não controle cada passo de nossas vidas, ou seja, um governo que nos sirva, ao invés de sermos serviçais do governoem prol deste ideal, alguns da direita dizem que devemos “ter a volta dos militares”

    Quem quer que não perceba que há algo de gravemente errado nos discursos aí em cima simplesmente não prestou atenção em como funciona a guerra política ou realmente não entendeu a lição número 1 da política.

    O que podemos entender é que, com raiva pela situação atual, alguns direitistas jogam um “foda-se” e pedem “que venham os militares”. Ou seja, eles sentem algo e em seguida falam. Mas a fase em que sentimos e automaticamente falamos, especialmente em território aberto, é a infância. É por isso que eu digo que esse comportamento não pode ser tolerável a quem tem mais de 12 anos de idade.

    No caso da esquerda, no entanto, eles sentem que precisam do poder totalitário, mas, em público, falam exatamente o oposto, pedindo “democracia”. Qual o motivo pelo qual fazem isso? Por que eles sabem que o frame “democracia” é poderoso, principalmente por que eles viveram sob um regime militar que acusam de ditatorial. Em outras palavras, não importa o quanto eles queiram de totalitarismo (por exemplo, eles apoiam as barbáries de Nicolas Maduro na Venezuela), eles sempre dirão “lutar pela democracia” por que isso dá a eles a autoridade moral necessária. Enquanto isso, alguns da direita dizem “que voltem os militares”, dando ao esquerdista a propaganda dos sonhos dele.

    Deixe-me explicar de forma mais didática.

    O esquerdista acorda e abre sua agendinha, antes de suas ações políticas, especialmente aquelas envolvendo lançamento de discursos em território aberto. Eis o que ele tem na agenda:

    Como esquerdista, não posso esquecer da meta de dar poder totalitário aos meus líderesMas não posso esquecer de dizer que “quero democracia” enquanto faço issoÉ essencial para mim que alguns direitistas digam que querem “a volta dos militares”É importante que alguns deles façam isso, pois eu direi que eles querem “ditadura”Com isso, poderei vender a mim e aos meus como “lutadores da democracia” e eles como “adeptos da ditadura”Com alguns draminhas lembrando unhas arrancadas no regime militar, poderei me fingir de vítima e transformá-los em vilões

    Essa é a verdade nua e crua. Sempre que alguém da direita pediu “volta dos militares”, principalmente depois dos anos 80, sempre terminou fazendo propaganda para os esquerdistas, que estão, a cada dia, obtendo cada vez mais poder totalitário. E quanto mais pessoas da direita pedirem “volta de militares” mais fácil o jogo fica para eles, pois tudo serve como propaganda gratuita para a esquerda.

    Eu sei que eles querem o poder totalitário. Qualquer leitor sabe. Mas o que importa, para eles, é como se vendem ao público. E eles tem sido extremamente talentosos ao vender a imagem de “lutadores pela democracia”, e, para isso, precisam de um bando de direitistas “motivados” do outro lado dizendo que querem “a volta dos militares”. Claro que nestes últimos vemos uma ingenuidade absurda e inaceitável. E pior: esses direitistas que pedem “volta de militares” não recebem um centavo dos esquerdistas. Aí não dá. Ser um serviçal, em termos de propaganda para a esquerda, e não receber nada em troca é demais!

    Ao pessoal que pede a “volta dos militares”: comecem a cobrar alto dos esquerdistas pela propaganda feita para ajudá-los. Caso contrário, sugiro que deixem essa ideia para lá.

    Como alternativa à Marcha da Família e “pedido por volta de militares”, sugiro uma agenda:

    Apoiar a todos aqueles que sejam contra a agenda da esquerda, sejam eles: ateus ou teístas, heterossexuais ou homossexuais, puritanos ou “largados”, conservadores ou liberais, etc.Não precisamos dizer como os outros devem se comportar, mas definir valores dos quais as pessoas devem fugir, que são os valores da esquerda, como: moral psicopática, apologia a criminosos, cultura do vitimismo, culto ao estado, etc.Devemos rejeitar qualquer “volta de militares”, mas lutar para vencer a guerra cultural. Não há outra opção além dessa.Reconhecer que a esquerda jamais ganhou nada. Foi a direita que perdeu. Basta a direita reconhecer isso e investir em consciência política e estratégia política, que recuperamos o território perdido.Devemos causar rejeição social ao comportamento de esquerda, e saber que esquerdismo é uma falha de caráter, e, em muitos casos, uma doença mental.Devemos, em última instância, revisar o estatuto ético do esquerdismo. Ser esquerdista é moralmente errado.

    Com uma agenda como essa (e olhe que nem coloquei todos os itens), podemos enfim gerar danos ao pensamento de esquerda, e eliminar, por parte deles, qualquer propaganda (ao menos aquelas que sejam feitas com base em nosso discurso) que queiram fazer.

    Alias, é por isso que esquerdistas dificilmente conseguem me atacar, pois minha agenda é não apenas assertiva, como amplamente amparada pelos princípios da guerra política. Lembremos: temos que falar para um eleitorado tão amplo quanto possível, e não apenas para aqueles que possuem todos os valores iguais ao nosso (ver o texto Política e Princípios, da Arte da Guerra Política, de David Horowitz).

    Os esquerdistas sabem que precisam temer meu discurso, pois eles não podem pegar nenhuma parte do que eu digo para usar em favor deles. Eu sou inclusivo, compassivo, tolerante, defensor da pluralidade e ao mesmo tempo ataco-os com uma contundência que poucos conseguem equiparar. Este é o tipo de adversário que devemos ser para a esquerda. Não como o pessoal do “Marcha da Família”, que restringe os que pertencem ao seu grupo, ou aqueles que pedem “volta dos militares”, e, no fundo, quebram o galho da esquerda.

    http://lucianoayan.com/2014/03/04/por-que-nao-apoio-marcha-da-familia-e-muito-menos-pedidos-por-volta-dos-militares/

     

    1. É tio., passou a tarde toda

      É tio., passou a tarde toda no “google” pesquisando e não conseguiu ir

      engordar a massa…mas…a marcha foi funebre como sempre.

    2. Defensor da pluralidade, mas

      Defensor da pluralidade, mas quer acabar com a esquerda, Oh rapaz coerente!

      De um texto tão longo assim não se extrai nada. O que sobra de pretensão, pseudo análise política, falta em seriedade. Aponta números e faz juízos de valor sem citar nenhuma fonte, Nem mesmo o Olavo de Carvalho, filósofo e guru. 

      Eu achava que as vítimas de Castro eram 102.345, e não esse número tão fechadinho. Tradução: chute.

      Esquerda matou só 100 milhões? Por que não 99.999.721? Ou 100.012.000? Outro chute, Não cita se vem da revolução francesa e se estão incluídos os nazisfascistas mortos na segunda guerra.

      Reclama de falta ou incipiência de democracia e não aponta um indicador sequer para corroborar isso. Só essa demonstração de desapego aos fatos já bastaria para jogar na lata de lixo esse texto.

       

      1. Medo?” sugiro uma

        Medo?  pq a necessidade de desqualificar o texto. Se a eleição esta ganha e teu partido tem a hegemnia pq da apreensão.

        ” sugiro uma agenda:

        Apoiar a todos aqueles que sejam contra a agenda da esquerda, sejam eles: ateus ou teístas, heterossexuais ou homossexuais, puritanos ou “largados”, conservadores ou liberais, etc.Não precisamos dizer como os outros devem se comportar, mas definir valores dos quais as pessoas devem fugir, que são os valores da esquerda, como: moral psicopática, apologia a criminosos, cultura do vitimismo, culto ao estado, etc.Devemos rejeitar qualquer “volta de militares”, mas lutar para vencer a guerra cultural. Não há outra opção além dessa.Reconhecer que a esquerda jamais ganhou nada. Foi a direita que perdeu. Basta a direita reconhecer isso e investir em consciência política e estratégia política, que recuperamos o território perdido.Devemos causar rejeição social ao comportamento de esquerda, e saber que esquerdismo é uma falha de caráter, e, em muitos casos, uma doença mental.Devemos, em última instância, revisar o estatuto ético do esquerdismo. Ser esquerdista é moralmente errado.”………..

  12. Raios! Tinha que dar

    Raios! Tinha que dar certo..ahhh essa gente sem família querendo organizar

    alguma coisa?!!Conscritos!!! Paguem 10 cada um!!

     

     

  13. Tem uns caras segurando cartazes contra o comunismo rsrs

    Comunismo? Onde? Como se dizia nas antigas: “pegue na minha e balance” kkkkk

    Pior do que os que enxergam comunistas em todos os lugares, só mesmo os que vêem fascistas em todos os lugares. Isso porque a “acusação” de “fascista” é mais crível do que a de “comunista”. Dá para enganar mais.

    Os comunistas, quase ninguém mais acredita que eles existam. Acho que até mesmo os comunistas se consideram uma espécie em extinção. Só o pessoal dessa marcha aí consegue ver comunistas em todos os lugares. Normal. Esse tipo de gente costuma ter alucinação, delírios, etc.

  14. Quatro informações e duas perguntas bobas.

    Quatro informações e duas perguntas bobas.

    Teve 4 “marchas” hoje em São Paulo.

    Uma marcha com 2000 pessoas (segundo o UOL) na Radial Leste, contra a Copa.

    Uma chamada de “Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade” que foi da República à Sé, mas não chegou à Liberdade. Segundo a PM, essa marcha contou 500 pessoas, segundo a PM..

    Uma outra, no Ibirapuera, mobilizou uma multidão de 7 (isso mesmo, SETE) pessoas.

    E uma com 800 pessoas, segundo a PM, a Marcha Antifascista.Duas perguntinhas bobas:

    1- Qual dessas marchas foi recebida pela autoridade responsável pelo quartel-general da  2º Região Militar naquele momento? 

    2- Em qual dessas marchas um porta-voz, de nome “Franco disse que a marcha surgiu da necessidade de mostrar a insatisfação “com tanto descaso, com tanta corrupção”. “A gente está cansado de viver num país em que a educação e outros serviços básicos não são no padrão Fifa”, disse.”

    Aqui estão as respostas: 

    1- “Na Zona Sul, sete pessoas atenderam convite feito nas redes sociais para se reunir no Obelisco do Ibirapuera e levar uma carta ao aos militares pedindo a volta da ditadura. Eles foram recebidos na sede do Comando da 2º Região Militar.”

    2- Franco era porta-voz da Marcha da Família. 

    As duas informações podem ser vistas aqui: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/03/manifestantes-se-reunem-para-nova-versao-da-marcha-da-familia-em-sp.html

     

    1. Marchas contra a Copa do Mundo

      Essas marchas são as perigosas. Elas tendem a aglutinar pessoas das mais variadas vertentes políticas, classes sociais etc.

      Essas vão ser problema, principalmente durante a Copa do Mundo.

      Tem um vídeo que circulou recentemente nas redes sociais, ao estilo daqueles vídeos do “Change Brazil” e do “Anonymous Brasil” que é de uma malícia pesada. O pior é que o vídeo foi divulgado como se fosse uma propaganda da Brahma mais “realista”.

      Desconfiei que o Lobão emprestou sua voz no vídeo, numa análise inicial. Mas depois eu vi que era só semelhança. Mesmo assim eu não excluo a hipótese (Lobão andou se envolvendo com Olavo de Carvalho, cujo nome foi citado nuns panfletos que circularam sobre a organização da Marcha da Família com Deus pela Liberdade):

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=OUq94XHX5FU%5D

      A orquestração e o tom aterrorizante do vídeo são evidentes. Esses caras aí precisam ser investigados. Esses são os maliciosos. E tem muita gente graúda participando disso aí.

  15. Os espantosos números da Marcha pelo Brasil

    Brunno Covello/Agência de Notícias Gazeta do Povo / Na capital, o grupo combinou o encontro na Rua 31 de Março, dia do golpe militar

    Marcha em Curitiba, 30 pessoas

    Foto: estão dizendo que essa foi a marcha da família em floripa. se é verdade, temos um novo recorde

    Marcha em Floripa

    O grupo de 7 pessoas acompanhou a Marcha da Família perto do Obelisco neste sábado (22) (Foto: Tatiana Santiago/G1)

    Sete pessoas se reuniram no Obeslico em São Paulo para levar carta ao Exército

    50 pessoas em BH pediram general na presidência e intervenção do Exército

    marcha família recife pernambuco

    Apenas seis pessoas compareceram à Marcha da Família com Deus pela Liberdade, edição 2014, em Recife

    Marcha da Família reuniu nove pessoas neste sábado (22) em Natal (Foto: Fred Carvalho/G1)

    Nove pessoas compareceram em Natal

     

    1. Abraço? Isso aí é mais…

      Abraço simbólico?

      Não é bem um abraço que eles estão dando.

      Acho que isso aí é mais um ato libidinoso. Teve um tempo que se dizia: “Vai se roçar!”

  16. E isto é assunto…………

    Esta pretensão de loucos, vai dar pano aqui na rede durante toda a semana! Então para encurtar, solicito aos amigos internautas que ignorem esta palhaçada, e foquem no que é mais importante!

    Isto que andaram infantilmente pretendendo, não passa de saudosistas aposentados, e que ainda recebem proventos da união!!!

    Que comédia, diria os mais sérios!!!!!!

    1. É preciso reconhecer…

      É preciso reconhecer não tanto a cara de pau, mas a coragem para segurar uma faixa alucinada dessa assim, tão solitariamente em um sol de 40º 

      Francamente, como diria o Brizola, esse é um tema piadista-sério que só sendo psiquiatra pra entender e explicar. Eu desisto.

       

  17. “Multidão” de 6 pessoas em Goiânia

    Era para ter eu ido para tirar fotos da “multidão”, ainda bem que não fui pois se tivesse ido a imprensa teria registrado que 7 “manifestantes” teriam ido marchar, só não entendo pq a imprensa insiste nesse assunto, como diria o Rei Joaquim Barbosa Silvério dos Reis: Deixa no ostracismo! Lamentável que o Congresso Nacional tenha dado espaço para que uma figura nefasta como Jair Bolsonaro faça a defesa da tirania, dizem que ele vai levar o torturador Brilhante Ustra a tiracolo

    Marcha da família

    Apenas seis defenderam a volta dos militares

    Andréia Bahia22 de março de 2014 (sábado) Renato CondeDitaduraCorretor de imóveis José Carlos Souza, de 45, diz que não ficou frustrado com a pouca participação

    Decepção. Esse foi o sentimento do operador de call center Marcelo Pereira, de 23 anos, em relação à Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que reuniu na Praça Cívica, na tarde deste sábado (22), apenas seis pessoas. A manifestação, organizada por meio das redes sociais, é uma reedição da marcha anticomunista realizada em 1964 e tem como objetivo o retorno dos militares ao poder.

    O pequeno grupo se recusou a ser fotografado pela reportagem e apenas dois se dispuseram a dar entrevista. A marcha estava marcada para acontecer em cerca de 200 cidades brasileiras e, na grande maioria, se repetiu a pouca participação de Goiânia.  

    Leia matéria completa amanhã (23) em O POPULAR.

     

  18. com todos nas asas do tempo…

    poucos participaram dessa e muitos não participarão da próxima…………

    alguém pediu bolsa excursão com Deus para terceira idade?

  19. Essas marchas são ridículas…

    Porém eu acho incoerente criticar as pessoas que querem recriar a ARENA (pois não se sentem representadas pelos atuais partidos de direita), assim que tem que ser,  tentar chegar ao poder pelas vias democráticas.

    É mais grave o PT fazer aliança com partidos de direita do que a volta da ARENA.

    1. Pseudo análises ‘modernosas’…

      Mais grave é alguém querer colocar banca de entendido e desfiar pérolas do senso comum…

       

      O PT lidera um governo de coalizão. O PT tem 1/6 dos parlamentares no Congresso Nacional e precisa de 50% dos votos para aprovar um projeto de lei a respeito do cultivo do milho pipoca no Centro-Oeste e de 60% dos votos para aprovar uma Emenda Constitucional. 

       

      O PT precisa liderar uma coalizão política no parlamento porque senão não governa sequer durante 01 mês. E não é só o PT, qualquer outro partido político do Brasil que chegue ao Palácio do Planalto precisará se amparar em um governo de coalizão política, eivado de contradições, de avanços, de paradas, de recuos, de novos avanços, etc.

       

      Este purismo rococó que o nano esquerdismo delirante defende não tem nenhuma conexão com o mundo real. Que o PCB, o PSTU e o PCO, micro partidos que juntos fizeram 0,13% dos votos em 2010, queiram fazer este rastaquera discurso de que o PT se “aliou” com a direita, até vá lá… Afinal de contas, quem não lota uma kombi pode dizer qualquer coisa (ninguém dá bola mesmo…).

       

      Que o PSOL, partideco udenista que fez ridículos e vexatórios 0,87% dos votos em 2010, queira também fazer este discurso tosco e principista, é até possível relevar. Pelo menos eles já conseguiram lotar uma kombi e meia…

       

      Agora, outras forças políticas quando vem com esse papo furado de que o PT se “aliou” com a direita, aí é um caso clássico de má-fé ou de cinismo dos mais descarados. Nada mais do que isto. Ou será que Aécio Neves poderia um dia governar o Brasil somente com o PSDB? Ou será que o Coronel Esmeralda poderia fazer o mesmo apenas com o PSB?

       

      Enfim, isto é papo para enganar inocentes úteis. E nem adianta falar aquela outra pérola do senso comum: o PT deveria se aliar com a esquerda! Ora, com que esquerda? Se considerarmos de esquerda o PT, o PDT, o PSB, o PSOL e o PC do B, é notório que a soma destes mesmos partidos não chega sequer a 1/3 dos votos no parlamento!

       

      O resto é firula e discurseira fácil e sem sentido.

      1. O PT antigamente incomodava

        O PT antigamente incomodava pela intransigência, como pode ter virado pró-alianças tão rápido?

        Sem disputar o PT não vai melhorar a correlação de forças nunca e depois reclamam da base aliada traíra.

        Brasil tem eleição de 2 turnos pra quê? Disputa o máximo de cargos majoritários no 1º turno (sem coligação proporcional com a direita) e no 2º turno recompoem com o PMDB apoiando seus candidatos nos estados em que petistas foram mal.

        No Rio de Janeiro, o PT “entregou” para o Cabral (sem investir no social as UPPs sofrem turbulência), no Maranhão para o Sarney, Alagoas Renan Calheiros e no Pará querem “vender” o PT para o Jáder Barbalho.

        Na Bahia, Jaques Wagner é o símbolo do fracasso do pragmatismo (não está certo que fará seu sucessor), aliou se com os ex-carlistas e impediu o “gigante” Waldir Pires de ser senador (no seu lugar está o Walter Pinheiro, o pior dos atuais senadores petistas).

  20. Essa foto vai entrar para a

    Essa foto vai entrar para a história.

    Foi exatamente assim que eu imaginava essa Marcha. E aqui ela foi materializada.

    Tudo tão solitário, triste, envelhecido, sem vida, branco. O “fora PT” exposto.

    Enfim essa gente saiu às ruas, saiu ao sol.

    Quem sabe reencontrem a vida, o amor e o humor  novamente.

    Torço por isso.

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    1. Uma bela foto

      Que bela foto: a filha toda estilosa e bem apessoada à frente em compasso de marcha sob a sombra da bandeira e seus pais psdbistas mais atrás pagando promessa de carregar faixa anti PT pela última vez em vida. Essa é uma  marcha típica de famíla unida, tipo coisa linda e nostálgica.

    2. Essa imagem é emblemática

      A moça marchando na frente, de pele branquíssima, que há muito não vê o Sol, vestida de branco, lembra um fantasma, o fantasma de 50 anos que querem ressuscitar. Triste figura. 

  21. o importante é que se manifestaram com toda liberdade…

    liberdade que deixamos de ter quando se manifestaram pela primeira vez

    que sirva de lição para os jovens

  22. Nunca vi nada mais ridiculo.

    Nunca vi nada mais ridiculo. Prefiro as marchas musicais; rancho ou não.

    “Anda Luzia” de Braguinha com Maria Bethania & Gilberto Gil

    http://www.youtube.com/watch?v=YtG6suxNcCY

    “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas” de Carlos Lyra & Vinicius de Moraes com Vinicius & Toquinho

    http://www.youtube.com/watch?v=GcS49XinS8E

    “No Cordão da Saideira” de Edu Lobo

    http://www.youtube.com/watch?v=ESEYr6O5o18

    “Ressurreição dos velhos carnavais” de Lamartine Babo com Roberto Silva (postada no Youtube por Lucianohortencio)

    http://www.youtube.com/watch?v=rAF1FY697d0

    “Mascara Negra” de Zé Keti

    http://www.youtube.com/watch?v=qSVy6Nu_pBE

    “Noite dos Mascarados” de Chico Buarque com Chico, Nara Leão & MPB-4

    http://www.youtube.com/watch?v=n72vD9Wtt8Y

    “Estrela do Mar” de Marino Pinto & Paulo Soledad/”As Pastorinhas” de Noel Rosa & Braguinha com Bethania

    http://www.youtube.com/watch?v=-QHeiYM_MuE

  23. Vermelho não!

    Ainda não acabou: Vejam a pérola da “explicação” no facebook de nossos velhinhos revoltados.

     

     

    Revoltados ON LINE

    Chegamos na Praça da Sé… E só para esclarecer, atrás não são bandeiras vermelhas e sim os giroflex ligados das viaturas da honrosa Polícia Militar do Estado de São Paulo, a PM mais preparada do Brasil…

     

  24. Não vi os blacks blocs e

    Não vi os blacks blocs e Anonymous.

    Não vi agencia bancaria ser quebrada

    Não vi tumulto e quebra quebra na passagem da marcha.

    Quer dizer que eu posso concluir que esses grupos são de direita.

    Se forem de direita quem é que banca ? O povo brasileiro precisa saber.

    1. boa pergunta, Gilson…

      Acabei de comentar lá no post sobre a marcha dos 150  no RJ que mesmo em casos de minoria é o colorido diverso que denota a intenção e o equilíbrio democrático, coisa que a gente não vê com a participação dos grupos que você mencionou, quando só temos pressupostos ao ódio direcionado a tudo…………

       

      essas marchas marcaram muito bem a diferença

  25. A contradição da contradição

    Ou seja,

    Uma manisfestação para acabar com as manifestações, e para acabar com o direito de realizar manifestações e/ou reinvidicações,

    Um protesto para acabar com os protestos, e para acabar também com o  direito de protestar.

    Estamos diante da contradição da contradição.

    1. Nao lembro muito bem,

      Nao lembro muito bem, Roberto, mas tenho quase certeza que essa “contradicao da contradicao” que voce esta notando comecou nos anos 80 com protestos anti-gay (podem tambem ter sido protestos anti-aborto).  Bolaram o anti-protesto por causa de extremismos lunaticos, e funcionou.

  26. Neste sábado pela manhã fui

    Neste sábado pela manhã fui ao centro de São Paulo ver a excelente exposição da Coleção Ludwig no CCBB, almocei por lá e resolvi ver de perto como é que funcionam essas alucinações coletivas. Eram 3h da tarde – horário marcado pela organização do encontro – e devia ter uma 300 pessoas na Praça da República e um palco com uns 15 indivíduos se revezando ao microfone. Pelos aplausos metade era participante, a outra metade estava ali ou por curiosidade – como eu – ou para, acreditem, se divertir. A democracia – essa esquizofrenia social que alguns não aceitam – tem dessas coisas: Uns riem, enquanto outros falam de coisas sérias. Tudo na mais perfeita liberdade. Quanto à marcha, bom como disse Marco St a respeito dessa mesma foto ai em cima “tudo tão solitário, triste, envelhecido, sem vida, organizado por uma gente que pelo menos saiu às ruas, saiu ao sol. Quem sabe reencontrem a vida, o amor e o humor  novamente”. Torçamos por isso. E que a história finalmente coloque esses movimentos no devido lugar, que não é o lixo, mas a prateleira da ridiculez.

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