Os riscos com o aprofundamento do déficit externo

Por Igor Cornelsen
 
Respeito opiniões diferentes, mas déficit em conta corrente superior a 30 % das exportações é uma irresponsabilidade.
 
Não seria tão ruim se o país estivesse comprando equipamentos para indústrias que depois fossem exportar do Brasil.
 
Não é o caso.
 
Estamos consumindo turismo e bens de consumo com dinheiro emprestado.
 
Investimentos estrangeirso são feitos em serviços, e depois vão consumir dólares para pagar dividendos. Que eu saiba nenhuma multinacional pensa em usar o Brasil como base de exportação.
 
Minha experiência de 30 anos lidando com estes assuntos é de que o Brasil é das economias relevantes uma das mais vulneráveis a uma crise de confiança.
 
Por Daniel Winocur
 
Considero que a situação é preocupante sim.
 
·         Nossa indústria perdeu o trem da competitividade, tal vez a Embraer seja o único importante remanescente.
 
·         O agronegócio continua competitivo, mais as safras vão crescer lentamente daqui pra frente se o tempo ajudar.
 
·         Os minerais também esgotaram sua capacidade de gerar ainda mais divisas.
 
O balanço de pagamentos tem que ser ajustado pelo lado das importações e precisa de gestão e planejamento, que os calendários eleitorais e a falta vontade muitas vezes não permitem:
 
1)      Devolver a capacidade de investimento a Petrobras, assumindo o custo dos aumentos dos combustíveis.
 
2)      Dar uma verdadeira perspectiva de longo prazo aos produtores de etanol.
 
3)      Melhorar o transporte coletivo nas grandes cidades, para evitar o aumento constante de consumo de combustíveis.
 
4)      Incentivar a produção de energia elétrica alternativa, solar, biomassa, etc. facilitando a vida de pequenos produtores, com vendas diretas as distribuidoras.
 
Se a conta de energia se tornar positiva em termos de comercio exterior, teremos tranquilidade a longo prazo para trabalhar na competitividade de algumas industrias, tal vez naval, automobilística, que ajudem a equilibrar a balança comercial.
 
De resto, este déficit se tornará uma doença crônica, que será tratada a cada quatro ou cinco anos com doses massivas de desvalorização cambial…
 
Este filma já assistimos no passado.
 
Luis Nassif

21 Comentários

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  1. Uma resposta adequada a redução de compras de ativos pelo FED

    Creio que precisamos manter o atual processo  de correção gradual da taxa de câmbio, apenas limitando a correção em 10% nominais ao ano, para reduzir o impactos nos índices de inflação.

    Hoje as exportações estão ao redor de R$ 250 bilhões ao ano, o que  representa R$ 375 bilhões com o dólar a R$ 1,50 ou R$ 600 bilhões com o dólar a R$ 2,40, ou seja um aumento expressivo na remuneração em reais dos exportadores.

    Com a correção gradual mais setores terão condições de exportar, além disso os investimentos para redução de custo  de produção estarão sendo incentivados, principalmente nos setores que falta menos de 10% para se tornarem competitivos para exportar ou competir com a importações.

    A venda de parte das Reservas Cambiais além de afastar os movimentos especulativos, como a retenção de dólares por exportadores, e as compras antecipadas de dólares pelos importadores, limita os impactos da correção gradual da taxa de câmbio nos preços internos.

    Além disso, a correção gradual da taxa de câmbio, exige uma quantidade cada vez maior de reais para manter as importações, que estão ao redor de US$ 250 bilhões por ano, o que representa R$ 375 bilhões com o dólar a R$ 1,50 ou R$ 600 bilhões com o dólar a R$ 2,40.

  2. Nossa meta é dobrar a produção de petróleo até 2020

    Petrobras . Blog Fatos e Dados—-29.Out.2013
    Com 60 anos de história, continuamos em ritmo acelerado. Nossa meta é dobrar a atual produção de petróleo até 2020, chegando a 4,2 milhões de barris por dia (bpd). Só em 2013, nove plataformas, com capacidade de produção somada de 1 milhão de bpd, foram entregues. Temos contratadas 28 sondas de perfuração marítimas para águas ultra profundas. Esses equipamentos estão sendo, pela primeira vez, construídos no Brasil, e começam a ser entregues em 2015.

    Na área de Refino, também planejamos um grande salto. A produção de derivados, entre eles diesel, gasolina e querosene de aviação, subirá dos atuais 2,1 milhões de barris por dia para 3 milhões bpd em 2020. A Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro) serão os grandes responsáveis pelo aumento. O primeiro trem da Refinaria Abreu e Lima está previsto para entrar em operação em novembro de 2014 e o segundo em maio de 2015. Já o primeiro trem do Comperj começará a operar em agosto de 2016.

    No segmento de fertilizantes, vamos quase dobrar a atual capacidade de produção de ureia, atingindo 3,5 milhões de toneladas em 2020. Para isso, duas unidades de fertilizantes, uma no Mato Grosso do Sul e outra no Espírito Santo, estão sendo construídas. Em julho do ano passado, essa capacidade – que era de 1,1 milhão de tonelada/ ano – chegou a 1,8 milhão tonelada/ano com a aquisição da Fábrica de Fertilizantes do Paraná.

    Para conseguir dobrar de tamanho, desenvolvemos tecnologia de ponta. Nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), além das pesquisas em seus laboratórios, coordena 49 redes temáticas, com 88 universidades, um dos maiores modelos de colaboração entre empresas e academia no Brasil. Os temas de cada rede são relacionados às nossas metas tecnológicas. Com a descoberta do pré-sal, a escala e a complexidade das nossas demandas têm aumentado, estimulando várias empresas fornecedoras, incluindo multinacionais, a construir centros de pesquisa no Brasil, em locais próximos às nossas instalações ou de universidades parceiras.

    Crescimento de produção e reservas
    No ano de nossa criação, 1953, recebemos o acervo do Conselho Nacional de Petróleo – CNP, então responsável pela condução das atividades do setor: 2.700 barris de produção de petróleo por dia em terras da Bahia, 170 milhões de barris de petróleo em reservas, além de uma refinaria operando e outra em construção. Hoje, nossas reservas provadas no Brasil são de 15,7 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural), além de descobertas que podem, no mínimo, dobrar esse volume nos próximos anos. Temos 12 refinarias em operação no Brasil, duas em implantação e outras duas em fase de projeto.

    URL:

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossa-meta-e-dobrar-a-producao-de-petroleo-ate-2020.htm

    1. Boas colocações, Roberto. Mas

      Boas colocações, Roberto. Mas não muda o fato de os preços defasados estarem impactando demais a empresa.

      O segundo comentário, do meu xará, creio que tocos nos pontos exatos dos problemas macroeconomicos brasileiros, no momento.

      1. Meus Caros
         
        Trabalho com

        Meus Caros

         

        Trabalho com projetos e sei o quanto é dificil transformar as planilhas de planejamento em números reais. A Petrobras assim como o governo está sem credibilidade. Falam demais e o resultado não aparece. Nínguem está confiante nestes números e o que está se mostrando é que a curva de crescimento da empresa será muito, mas muito pior do que a curva projetada e os investimentos muito maiores. Este fato é perigoso para a empresa pois o fluxo de caixa poderá ser muito afetado ,já está afetado com as ações do governo, mas poderá piorar muito. Vejam bem como diz o comentarista do blog, a Petrobras instalou 9 novas plataformas o ano  que passou e se não me engano estas não refletiram significadamente na produção. Pequem os planos da Petrobrás assim como os do governo e verifiquem os cumprimentos das metas. Cuidado que voces podem ficar assustados.

        1. O problema maior não é produção de petróleo

          É de refino em combustíveis. Infelizmente desde 1980 não é produzida uma unica refinaria no Brasil. Agora estão em terminação 2 ou 3. Como a demanda aumentou pelo aumento da frota de veículos no Brasil, uma catástrofe segundo a direita e seus reacionários, a Petrobras tem de importar combustíveis, o maior desequilibrio da balança comercial brasileira atualmente. Interessante que nehum crítico aqui lembra disto antes de comentar os deficits comercias do Brasil. Com as refinarias, este déficit simplismente deixara de existir. Elevando o dolar, conforme programado pelo governo sem gerar inflação e reduzindo os gastos coxinhas nos EUA e Europa, a balança comercial vai novamente elevar seu superavit comercial. Estranho, ninguem lembra disto, ou é má fé mesmo?

          1. Mas é justamente também por

            Mas é justamente também por este fator que não deveria estar segurando tanto o preço. Há uma junção de fatores contra.

            É uma situação dificil para o Governo, mas ele está lá para agir.

      2. O preço da gasolina já proporcionou grandes lucros a petrobras

        A Petrobras é uma empresa estatal, em função disso tem um custo financeiro bem reduzido.

        Além disso,precisamos lembrar que quando o dólar estava abaixo de R$ 2,00 e o Petróleo abaixo de US$ 70, o preço da gasolina não foi reduzido, o que proporcionou grandes lucros a Petrobras.

        Na média dos últimos dez anos a Petrobras está no Lucro.

        A Petrobras também recebeu três campos para extrair até 5 bilhões de barris em contrato de cessão onerosa, que vai proporcionar um lucro muito maior que os atuais impactos dos preços defasados dos combustíveis.

        Considerando um preço por barril de US$ 100 e a atual taxa de câmbio de R$ 2,40, vai possibilitar um faturamento de R$ 1,2 trilhões, e considerando um lucro liquido de R$ 60  por barril, o contrato de cessão onerosa vai proporcionar a Petrobras um lucro líquido de R$ 300 bilhões de reais.

         

        1. Pode até ser, não duvido dos

          Pode até ser, não duvido dos seus números, mas o problema é o momento. Não tem como uma empresa ter essa visão de 10 anos estar “no lucro”.  Se estiver é por sorte, pode ter certeza.

          No atual momento, são requeridos grandes investimentos em refinarias e produção do pré-sal. Não é hora de segurar o preço. Além do que está afetando e muito o mercado de etanoal.

          1. A Petrobras já tem um lucro considerável

            A carteira de investimento da Petrobras para 2014-2018 é de mais de R$ 500 bilhões, a Petrobras não está enfrentado limites financeiros para seus projetos, o que tem limitado os investimento é muito mais a capacidade de produção da indústria nacional.

            Além disso precisamos lembrar que o BNDES vem financiando a indústria Petrolífera.

            Liberar os preços da gasolina não aumentar significativamente os investimentos da Petrobras, mas aumentar Lucros e os dividendos dos acionistas.

             

      3. O custo de extração e de refino da Petrobras

        RESULTADO DO TERCEIRO TRIMESTRE 2013
        Petrobras—Relacionamento com Investidores–Rio de Janeiro – 25 de outubro de 2013 – Petrobras divulga hoje seus resultados consolidados expressos em milhões de reais, segundo os padrões internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS).–RMF 3T13 (IFRS)pdf 28 páginas

        …….DESTAQUES FINANCEIROS

        (Lifting Cost sem participações governamentais (3T-2013 x 2T-2013): O indicador em dólar permaneceu estável. Desconsiderando os efeitos cambiais, o indicador aumentou 3% em função do aumento nos gastos com pessoal, decorrente do provisionamento do reajuste salarial e da gratificação contingente em negociação no ACT 2013.
        (Jan-Set/2013 x Jan-Set/2012): O indicador em dólar aumentou 8%. Desconsiderando os efeitos cambiais, o acréscimo de 15% decorreu do maior número de
        intervenções em poços na Bacia de Campos, devido ao PROEF (Programa de Aumento da Eficiência Operacional), da entrada em operação dos FPSOs Cidade de Anchieta (Baleia Azul), Cidade de São Paulo (Sapinhoá), Cidade de Paraty (Piloto Lula NE) e Cidade de Itajaí (Baúna), com custos unitários iniciais mais elevados, além do reajuste salarial concedido no ACT 2012 e do provisionamento do reajuste em negociação no ACT 2013.

        Lifting Cost com participações governamentais (3T-2013 x 2T-2013): O indicador em dólar aumentou 4%. Excluindo o efeito cambial, o indicador aumentou 6%,
        devido à variação do preço médio de referência do petróleo nacional, vinculado às cotações internacionais.
        (Jan-Set/2013 x Jan-Set/2012): Excluindo o efeito cambial, o indicador permaneceu estável. A parcela de Participações Governamentais, excluindo o efeito cambial, foi menor em 10%, devido à redução do preço médio de referência do petróleo nacional, em dólares, vinculado às cotações internacionais, e aos novos patamares das alíquotas de participação especial sobre os campos de Marlim, Jubarte e Barracuda, em decorrência da menor produção.

        (3T-2013 x 2T-2013): Aumento de 6% do indicador em dólar. Em reais, o indicador aumentou 17%, principalmente, em função do aumento dos gastos com pessoal, decorrente do provisionamento do reajuste salarial e da gratificação contingente, em negociação no ACT 2013.

        (Jan-Set/2013 x Jan-Set/2012): O indicador em dólar foi 9% menor. Em reais, houve aumento de 1%, devido, principalmente, ao aumento dos gastos com pessoal, em função do reajuste salarial concedido no ACT 2012 e do provisionamento do reajuste salarial em negociação no ACT 2013, compensados, em parte, pela maior carga fresca processada e pela redução dos gastos com manutenção derotina.
         

        —————————-

        (*)Não revisado pelo auditor independente.
        (7)No 1T-2013, o indicador gerencial Lifting Cost foi revisado, em aderência aos critérios internacionais de contabilidade (IFRS), para não mais contemplar os gastos com paradas programadas. Pelo critério anterior, baseado nos princípios contábeis norte-americanos USGAAP, os gastos com paradas programadas influenciavam o indicador no período de sua realização, ou seja, no momento do consumo do material ou da realização do serviço. Para manter a comparabilidade entre os períodos, a série histórica de 2012 foi ajustada de acordo com os novos critérios. Cabe ressaltar que essa adequação não trouxe efeitos para os procedimentos adotados na elaboração das demonstrações contábeis societárias e no cálculo do EBITDA da Petrobras, que já consideram os gastos de amortização das paradas programadas no grupo de Depreciação/Amortização, de acordo com o período de suas campanhas.

        (12)No 1T-2013, o indicador gerencial Custo do Refino foi revisado, em aderência aos critérios internacionais de contabilidade (IFRS), para não mais contemplar os gastos com paradas programadas. Pelo critério anterior, baseado nos princípios contábeis norte-americanos USGAAP, os gastos com paradas programadas influenciavam o indicador no período de sua realização, ou seja, no momento do consumo do material ou da realização do serviço. Para manter a comparabilidade entre os períodos, a série histórica de 2012 foi ajustada de acordo com os novos critérios. Cabe ressaltar que essa adequação não trouxe efeitos para os procedimentos adotados na elaboração das demonstrações contábeis societárias e no cálculo do EBITDA da Petrobras, que já consideram os gastos de amortização das paradas programadas no grupo de Depreciação/Amortização, de acordo com o período de suas campanhas.

  3. Concordo com os 2 pontos de vista

    mas acho que seria útil explicar a todos donde vem o problema, por que sem entendimentos das raízes dele, só sobram soluções de auto-flagelos.

    1 – Desde 1992, o cambio tem sido utilizado por todos os governos seguidos para controlar a inflação. Isso ainda está implícito, e seria muito mais honesto e efetivo se o atual presidente do BACEN o falasse, na ação atual do BACEN tentando estabilizar o cambio em volta de R$ 2,40 / US$ 1.00.

    2 – Em 2001-2, A. Fraga (governo fhc) re-criou as condições para generalizar as clausulas de reajustes automáticos dos contratos, por enquanto anuais, mas nada impede um encurtamento do processo. Sei que ele é um dos gurus do mundo da finança, mas sua ação no BACEN daquela época de fato re-introduziu a inflação inercial, i.e. destruiu o legado do tal Plano Real.

    Então o que fazer?

    Acho que está claro que o cambio ainda está excessivamente valorizado. Seria muito mais realista e construtivo chegar o mais rapidamente possível a um nível sustentável a longo prazo, e explicitar qual banda mini-max será utilizada pelo BACEN no cambio.

    Enquanto não chegamos no centro desta banda de cambio, é inútil achar que teremos inflação caindo. Se ficar em volta de 6 % ao ano, estará bom. E quando chegarmos no tal centro da tal banda então teremos que ter coragem de destruir a destruição do A. Fraga, e retirar as correções automáticas, começando pela gestão da dívida interna (NTN-B etc.. todos os papeis pós-fixados).

    Aí sim a lógica e a efetividade farão parte da política econômica.

    Mas cadê a coragem?

    1. Meu caro
       
      Voce fala como se

      Meu caro

       

      Voce fala como se o governo estivesse assumindo o comando agora. Este governo está no poder a 12 anos….. isto mesmo 12 anos….. e agora é que vai começar a fazer diferente do governo FHC??????? Por que agora os dogmas da era FHC tem que ser mudados?? Mas só agora??? Acho que perdemos o bonde.

      1. Meu caro, não precisa ficar tão bravo!

        Agora não entendi o que você escreveu em relação ao que eu escrevi. Critico o governo atual, como os 2 governos Lula, por não ter alterado a lógica anterior que nos fez quebrar 3 vezes seguidas. E que pode nos levar de novo se não se mudarem os conceitos de atuação do BACEN no cambio.

  4. O erro de nao segurar o dolar

    O erro de nao segurar o dolar a R$ 2,40 em 2008, jogar a selic para 5,5%, permitir q grande parte da poupanca da classe media fosse gasta na Disney… Junta-se a isso o fato da supervalorizacao de ativos imobiliarios brasileiros, inflacao e aumento dos salarios acima da produtividade… Isso tudo ocorrera no meio do realinhamento da economia mundial baseado em deflacao de ativos americanos, depressao salarial europeia, repressao de aumentos de custos produtivos na Asia com super investimentos em infraestrutura, num contexto de mudancas no formato economico mundial com o processo de digitalizacao dos servicos no mundo desenvolvido. A nossa estrutura de midia e internet e um crime, pois ja escutei americano babando na realidade da Coreia, isso em 2010. Por isso acho q 2015 vai ser dor de cabeca… Mas confio q o Brasil pode estar trilhando na direcao certa… Mas tem de frear nosso consumo baseado em descapitalizacao da Petrobras no momento de maior investimento de sua historia e de grande importancia para o Brasil, tanto como a dependencia de dolar e real valorizado pra turismo no exterior, e a criminosa estrutura de servicos de comunicacao. Ah, falta um pouco de senso critico a muitos de nos brasileiros em culpar o governo pelos males da educacao: to no Reino Unido estudando e conheco um grande número de brasileiros q ficaram anos por aqui como cidadaos europeus e nao aprenderam a escrever 2 linhas em ingles….

  5. Cigarros Paraguayos

    Quando cigarros são feitos no Parguay é porque alguma coisa está muito errada na política industrial brasileira.

    1. Contraste

      Falta o uso de contraste na política industrial brasileira.

      Quando se reforma e pinta o casco de uma embarcação, antes da tinta final se pinta uma camada de constraste, que têm de sumir na lixa antes da mão final de tinta.

      A política está sendo gerida a voluntarismos incontrastados.

      Não funciona.

  6. Importações Brasileiras 2013-2012

    Balança comercial brasileira: mensal » 2013 » Dezembro 2013—-Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

    Dezembro 2013—Download completo_(.doc–ZIP)—–I. ANÁLISE DO DESEMPENHO MENSAL—–Aspectos gerais(.doc)

    ——Comparando os anos de 2013 e 2012, assinalou-se acréscimo de 6,5% nas importações brasileiras. No período em análise, a expansão abrangeu todas as categorias de produtos que cresceram na seguinte ordem:
    combustíveis e lubrificantes (+13,8%),
    matérias-primas e intermediários (+5,8%),
    bens de capital (+5,4%) e bens de consumo (+3,2%).
    Quanto a bens de consumo, o crescimento foi de 8,4% para bens não-duráveis e queda de 0,8% para bens duráveis. As compras de não-duráveis tiveram o aumento justificado pela expansão de produtos de toucador (+15,0%), produtos alimentícios (+14,9%), produtos farmacêuticos (+9,5%) e  vestuário (+9,3%). No rol dos bens duráveis, a queda explicou-se pelo declínio em: utensílios domésticos (-9,7%), veículos automóveis (-5,6%) e partes e peças para bens de consumo duráveis  (-4,3%).
    A ampliação dos gastos com matérias-primas e produtos intermediários (+5,8%), categoria de maior relevância nas importações brasileiras – respondendo por 44,4% das compras totais acumuladas no ano de 2013, atribuiu-se, principalmente, à elevação de partes e peças p/equipamento de transporte (+24,4%), materiais de construção (+18,7%), acessórios de equipamentos de transporte (+13,9%), matérias-primas para agricultura (+9,8%), partes e peças de produtos intermediários (+8,0%), produtos alimentícios (+7,7%) e alimentos para animais (+6,6%).

    Dentre os bens de capital, observaram-se aumentos nas aquisições de partes e peças para bens de capital para agricultura (+40,1%), partes e peças para bens de capital para indústria (+17,1%), acessórios de maquinaria industrial (+8,1%), equipamento móvel de transporte (+6,9%), bens e equipamentos para agricultura (+3,2%), máquinas e aparelhos de escritório e serviço científico (+3,2%) e maquinaria industrial (+3,0%).—–

    anexo:

    V. IMPORTAÇÃO 2013

    V.1. PRODUTOS: Comparativo 2013/2013——Categorias de uso: acumulado e mensal(.doc)

    URL:

    http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=4383&refr=1161

     

  7. Olhar!

    Por Igor Cornelsen

     Respeito opiniões diferentes, mas déficit em conta corrente superior a 30 % das exportações é uma irresponsabilidade.

    – Concordo plenamente

    Por Daniel Winocur

    Considero que a situação é preocupante sim.

     O balanço de pagamentos tem que ser ajustado pelo lado das importações e precisa de gestão e planejamento, que os calendários eleitorais e a falta vontade muitas vezes não permitem:

     1)      Devolver a capacidade de investimento a Petrobras, assumindo o custo dos aumentos dos combustíveis.

    – Impossível do jeito que mexeu na Petrobrás e refinarias somente em médio prazo.

     2)      Dar uma verdadeira perspectiva de longo prazo aos produtores de etanol.

    – a prioridade e aposta não foram no etanol!!

     3)      Melhorar o transporte coletivo nas grandes cidades, para evitar o aumento constante de consumo de combustíveis.

    — contraditória em sua própria opinião: “para trabalhar na competitividade de algumas indústrias, tal vez naval, automobilística,” apostar nos autos e não n o coletivo.

    De resto, este déficit se tornará uma doença crônica, que será tratada a cada quatro ou cinco anos com doses massivas de desvalorização cambial…

    – A realidade com o prato na mesa e só passam manteiga no pão. Não tem um secretario fazenda estadual e municipal que fale, “falem com propriedade”, são administradores menores dos governadores, prefeitos e gestores de andamento que não deixa os limites dos gastos e custeios.

     Os jogadores mundiais estavam fora, retornaram e o Brasil perdeu apostando em campeões enquanto poderia expandir e inovar suas micros e pequenas agriculturas familiares, agronegócios e indústrias, terras que deixaram de desapropria e assentar digo foi o pior governo na Dilma, do Crato a Bento Gonçalves.  

    Temos juros altos, cambio para o gasto, inflação controlada e sem margens decrescente e 30 por cento de déficit. Uma indústria vergonhosa, não por causa do governo e são industriais investidores em mercado e rentistas do que na produção. Chorões. O investimento do governo esta sufocado e as obras não acabam. Os investimentos dos governadores nos estados nos governos do PT são uma vergonha e como só fosse responsabilidade Federal, se olharmos o jogo politico e a estrutura dos estados e municípios, acompanhar, verificar em esgoto e saneamento, minha casa minha vida, etc. teria de interferir ou fazer uma revolução nestas administrações e nas câmeras dos vereadores, deputados, a agricultura familiar não tem nenhum apoio estadual e municipal. Exemplo é o movimento dos preços, recente, na internet com os preços cobrados por ambulantes, botecos e restaurantes do Rio e ai eu pergunto o que a prefeitura e o estado no Rio fizeram? Os estados não têm nenhumas responsabilidades na produção de alimentos, investimentos, custos e inflação. Hoje os estados com seus governadores e prefeitos são os antigos “coronéis e barões” de um Brasil do passado.

    O Eduardo fez muito com dinheiro Federal, faca a conta entre um real de Brasília e quanto o Estado e prefeituras de Pernambuco colocou! Um absurdo, nada, agora veja SP, RJ e MG e não enlouqueçam. Um apanhado investimentos  Federal e Estadual nestes quatorzes anos do Nordeste e Sudeste é muito interessante.

    Qual a solução imediata, acabar com as importações e viagens? Se cada vez mais vai se acentuar esta situação atual em nível interno e externo. O mundo volta a produzir e o Brasil? Como diminuir o déficit se também esta atrelado as contas do governo, balanço.

  8. Homens de pouca fé

    Homens de pouca fé, não sei porque vocês se preocupam, o Diogo Costa já não explicou aqui que não há problema nenhum neste déficit?

    Se o governo diz que tá tudo muito bem, tá tudo muito bom, quem sou eu pra questionar.

    To “acreditando” que nós estamos em céu de brigadeiro.

     

  9. Comentário preciso

    Esse texto resume tudo (de maneira brilhante, na minha opinião) a respeito da situação externa brasileira.

    Aliás, pelos comentários ao texto desde a oposição até o pessoal do governo tem um certo consenso sobre a situação da Petrobrás e do câmbio.

     

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