Países convocam embaixadores após impeachment de Dilma

31/08/2016 17h12 – Atualizado em 31/08/2016 17h12

Países convocam embaixadores após impeachment de Dilma

Equador, Bolívia e Venezuela anunciam medida após votação do Senado.
Venezuela congela relações políticas e diplomáticas com Brasil.

 

Do G1, em São Paulo

Presidência da Venezuela anunciou em comunicado o congelamento de relações políticas e diplomáticas com o Brasil (Foto: Reprodução/Gobierno Bolivariano de Venezuela)Presidência da Venezuela anunciou em comunicado o congelamento de relações políticas e diplomáticas com o Brasil (Foto: Reprodução/Gobierno Bolivariano de Venezuela)

Países convocam embaixadores após impeachment de Dilma

Do G1, São Paulo

Venezuela, Bolívia e Equador anunciaram que irão convocar seus embaixadores no Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff. O governo venezuelano também diz em nota que irá congelar suas relações políticas e diplomáticas com o país.

Um comunicado divulgado no site da presidência diz: “o governo da República Bolivariana da Venezuela, em resguardo da legalidade internacional e solidária com o povo do Brasil, decidiu retirar definitivamente seu embaixador da República Federativa do Brasil e congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido a partir deste golpe parlamentar”.

Já o presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou a decisão em seu perfil no Twitter, onde escreveu: “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso representante da embaixada. Jamais reconheceremos estes…”.

Evo Morales, presidente da Bolívia, havia anunciado pela manhã que recorreria à medida caso o impeachment fosse aprovado pelo Senado brasileiro. Após a confirmação, ele escreveu em seu perfil: “estamos convocando nosso embaixador no Brasil para assumir as medidas aconselháveis para este momento”.

O governo de Cuba não convocou seu embaixador, mas divulgou um comunicado criticando o impeachment. “O Governo Revolucionário da República de Cuba rejeita energicamente o golpe de estado parlamentar-judicial que se consumou contra a presidenta Dilma Rousseff”, diz a abertura do texto.

 

Redação

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