Para Estadão, crise reduziu os congestionamentos em SP

Do Viomundo

Estadão: Culpada pela crise econômica mundial, Dilma reduziu lentidão nas marginais de São Paulo

da Redação

A medida do prefeito petista Fernando Haddad, de reduzir a velocidade nas marginais de São Paulo, intensamente criticada por especialistas como a ex-rainha de bateria da Gaviões da Fiel — críticas difundidas especialmente pelas rádios Jovem Pan e CBN — deu resultados. Caiu o número de acidentes, de feridos e aumentou o fluxo. Mas… e sempre tem um mas… olhem o que nos escreve um colega jornalista sobre “reportagem” do Estadão (a reprodução do título é do twitter do Lino Bocchini):

Viram essa?

Especialistas CULPAM crise.

O discurso tá tão cristalizado nessas cabecinhas que notícia boa, por ação de governo do PT, agora tem culpado.

Será que esse povo não tem vergonha, gente? Sensacionalista não faria melhor.

O especialista ouvido na matéria é de uma tal FEI, Fundação de Ensino Inaciana. Dei um google rápido e encontrei umas paradas:

Wikipedia:

No início dos anos 1960, a FEI começou a transferir suas instalações para a região do ABC, buscando aproximar-se do pólo industrial que havia começado a se criar por lá. Escolheu, então, a cidade de São Bernardo do Campo, onde, após anos de construção, mais precisamente em 1969, veio a inaugurar seu principal campus.

(…)

Desde os anos 1970, a Mecânica Automobilística da FEI se destaca pela produção de protótipos veiculares, como o esportivo FEI-X3 (também conhecido numa segunda versão como Lavínia) ou o mini-trem de alta velocidade TALAV. E, ainda hoje, novos veículos projetados por seus alunos fazem muito sucesso em feiras e exposições do setor automotivo.

E do site da FEI:

1963: No novo local, começaram a funcionar os cursos de Engenharia de Operação nas modalidades Máquinas Operatrizes e Ferramentas, Refrigeração de Ar-Condicionado, Eletrotécnica, Eletrônica, Química, Metalurgia, Têxtil e Produção. No mesmo ano foi inaugurado o primeiro curso de Engenharia com ênfase em Automobilística do País.

Aí a pergunta:

Quais as chances de essa escola defender a indústria automobilística e o modelo rodoviarista para este país? Por acaso a matéria discute ou informa isso?

 

PS do Viomundo: Aparentemente o Estadão caiu na real e mudou o título.

Redação

15 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. O estadinho, outrora estadão,

    O estadinho, outrora estadão, mas não menos nojento, não faz reportagem faz reporcagem que é própria dos porcos.

  2. Safadinha, essa nossa

    Safadinha, essa nossa imprensa, non? Tudo agora é por conta crise: a) As coisas pioraram? É a crise. b) Melhoraram? É a crise também. 

    O que provavelmente virá pela frente? Redução da inflação? É a crise. Baixa da audiência nas novelas da Globo? É a crise. Aumento nas exportações? Ora, é a crise. A Petrobras aumentou a produção? Fácil: é a crise. Como? Via aumento do desemprego que por sua vez influiu na renda que na sequência alterou a Curva do Dr, Phillipis mandando os índices de preço para baixo. Se ponderarmos a teoria das equações diofantinas e as funções Abelianas de Poincaré deduziremos que foram tão para baixo que acabaram furando as camadas tectônicas e daí jorrando o petróleo que aumentou a produção da Petrobras.

    Mas esta não foi destruída pelos petistas?Já não é uma finada?Depende: como no nosso modelo ela é  uma variável exógena, ou exótica, que é a mesma coisa, esse detalhe ´pode ser desconsiderado. 

    A vontade, a tara, a obsessão, a psicose, a escoliose, a estenose, o id o ego e super ego, o diabo chupando manga, é tão grande de ser do contra que até mandam para as cucuias as contradições, o nonsense, os ataques à lógica. 

     

  3. Se o estadão não fala a verdade o Vi o Mundo muito menos…

    O especialista que foi consultado pelo estadão chama-se Creso Peixoto, não é só filiado a FEi mas também é professor da Unicamp e tem gabarito para falar sobre transito.

    Lendo a matéria do estadão estava pensando (com base no que li aqui) como seria possível o estadão publicar que a responsabilidade da redução é da crise sem levar em consideração o volume de veículos. E eis que descubro que a CET não divulgou o volume de veículos para que seja possível a comparação.

    Pode ser que seja por causa da atuação da prefeitura, mas sem o essencial não há como garantir nada e ambas as posições são especulativas. 

    Com realçaõa à postura da matéria acima não difere em nada dos lixos jornalísticos ao qual o blog se propõe a combater, pois me parece em muito com o tipo de argumento utilizado por muitos canais de informação desonestos que se atenta a desclassificar a fonte antes de analisar a crítica.

     

     

    1. Partindo desse príncipio

      Partindo desse príncipio futebolístico do “especialista” do Estadão, logo chegaremos a conclusão que no dia em que o trânsito travar de vez em São Paulo deveremos festejar a entrada do Brasil no primeiro mundo, certo? 

      Um país avançado e sem “crise” só se faz com trânsito parado!

      Parabéns ao Estadão pela publicação dessa pérola. 

  4. Se o estadão não fala a verdade o Vi o Mundo muito menos…

    O especialista que foi consultado pelo estadão chama-se Creso Peixoto, não é só filiado a FEi mas também é professor da Unicamp e tem gabarito para falar sobre transito.

    Lendo a matéria do estadão estava pensando (com base no que li aqui) como seria possível o estadão publicar que a responsabilidade da redução é da crise sem levar em consideração o volume de veículos. E eis que descubro que a CET não divulgou o volume de veículos para que seja possível a comparação.

    Pode ser que seja por causa da atuação da prefeitura, mas sem o essencial não há como garantir nada e ambas as posições são especulativas. 

    Com realçaõa à postura da matéria acima não difere em nada dos lixos jornalísticos ao qual o blog se propõe a combater, pois me parece em muito com o tipo de argumento utilizado por muitos canais de informação desonestos que se atenta a desclassificar a fonte antes de analisar a crítica.

     

     

    1. Gabarito por gabarito, o

      Gabarito por gabarito, o perito Molina chancelou a bolinha de papel do Serra como sendo um “artefato bem mais pesado que uma bolinha de papel”.

      Outro ponto: a “crise” e a redução de velocidade nas marginais tiveram início no mesmo momento?

      Com os núrmeros preliminares, a redução de velocidade foi um tremendo sucesso. Entretanto, como quem a fez foi um prefeito do PT, seguem-se argumentos estapafúrdios para minimizar o sucesso, como aquele que ensaiaram se referindo às férias escolares. E este, arranjado pelo Estadão foi sim, mais um deles.

  5. A doença do opionismo

    Há algum tempo, no Facebook, dois caras discutiam sobre a compra dos caças suecos.

    Um era comerciante, o outro da área médica.

  6. Causa verdadeira

    Desde quando temos a crise anunciada? Mas a redução de acidentes e aumento de fluidez, efeitos já diagnosticados em outras cidades do mundo por causa da redução da velocidade de tráfego, só ocorreram depois de muita crise. E com certeza nas outras grandes cidades do país o efeito foi o mesmo, ou não? Ou estamos falando de crise hídrica? Ora, vá tomar banho! Na bacia, porque no chuveiro não tem.

  7. Que porcaria! E ainda há quem

    Que porcaria! E ainda há quem acredite nesse jornaleco, é mole? Endinheirado, é verdade, e com raízes fixadas na nossa cultura mas uma verdadeira porcaria. O pior é o vulgo, que não percebe a distância entre ter dinheiro e ter qualidade…

  8. A zoeira que fiz no

    A zoeira que fiz no comentário anterior(logo  abaixo foi) uma forma de protesto contra duas coisas:

    1ª) A instrumentalização desse momento delicado do país para fins politiqueiros, começando pelas hipérboles de “maior crise”, ou mesmo só o martelar diário: crise, crise, crise, crise……….Dando-a como referência para tudo. Quais os efeitos práticos disso? Nenhum. Um centésimo de milésimo das dificuldades irão arrefecer com essa cantiga da perua?

    2ª) Todos falam da crise como se não tivessem nada a ver com ela; morassem na Terra e os problemas ocorrendo em Marte. O que mais se ouve, lê e assiste é as imputações da causa ao governo, na pessoa da presidente Dilma. 

    Sim, só para efeito de raciocínio vamos supor que a crise seja 100% decorrente de erros do governo. E daí? Só por isso vamos rogar pelo totalmente impossível que a sua mitigação sem sacrifícios?

    Os representantes batem no peito e arguem que a crise é do governo, não do Poder Legislativo. Funcionários públicos, merce de serem a parte mais fraca e talvez injustiçada, estão nem aí: pipocam greves para todo lado. Os empresários por sua vez estrebucham e tem acesso de raiva só em ouvirem falar em aumentar ou criar tributos. E assim é em todos os estamentos, grupos, e pessoas em particular: querem soluções para a crise, mas ninguém quer dar o seu quinhão de sacrifício. 

    Um capítulo especial de conto infame é o destinado a mídia. Seu papel indeclinável é repassar informações e tentar dissecar fatos. Mas por que fazê-lo de forma a aumentar ainda mais a sensação do pior? Nota-se um brilho no olhar de certos analistas econômicos nas suas participações nos telejornais. Alimentam-se das desgraças, cevam-se da desesperança. 

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador