Para Mourão, Bolsonaro não terá o mesmo destino de Trump

Em entrevista, vice-presidente afirma não identificar adversário capaz de derrotar atual mandatário e afirma: ‘deixa o cara governar, pô!’

Presidente da República, Jair Bolsonaro e o Vice-Presidente Hamilton Mourão. Foto: Alan Santos/PR

Jornal GGN – O vice-presidente Hamilton Mourão não acha que o presidente Jair Bolsonaro terá o mesmo destino de Donald Trump, que teve seu segundo pedido de impeachment aprovado pela Câmara dos Estados Unidos.

“Desde o dia anterior à posse o tiroteio já era grande em cima dele. Quantos pedidos de impeachment o Sarney, o Fernando Henrique, o Lula tiveram? Só a Dilma, coitada, é que não conseguiu sobreviver. E o Collor, obviamente. Aqui no Brasil qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, ressaltando que não vê condições de avanço de qualquer pedido de impeachment efetuado.

Sobre o colapso da saúde em Manaus e o atraso no início da vacinação da população contra a covid-19, Mourão acredita que a gestão “talvez” tenha pecado pela falta de comunicação – “talvez (pudesse ter tido) uma comunicação mais eficiente. Todo mundo diz que tal lugar começou a vacinar. Mas quantos se vacinaram nesses locais? O único país que realmente está em uma fase final de vacinação é Israel. Mas qual é a população de Israel? Menor que a da capital de São Paulo”.

Mourão também não perdeu a oportunidade de criticar o governador de São Paulo, João Doria (PSDB): “o governador Doria virou garoto-propaganda da vacina e acabou metendo os pés pelas mãos. Apareceu na TV para dizer que a vacina tinha um valor ‘x’ de eficácia, quando não era verdade. Em nenhum momento ele compareceu para se retratar. Isso não revela boa gestão”.

 

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Redação

5 Comentários

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  1. “Deixa o cara trabalhar”. Sem trabalhar ele já:
    – Causou aglomerações a despeito das recomendações contrárias
    – Boicotou uso de máscaras e medidas de isolamento
    – Criticou quem tentou fazer lockdown, a ponto do STF ter que proibi-lo
    – Desdenhou os mortos (“e daí?” “não sou coveiro” “todo mundo morre um dia” “sou messias mas não faço milagres”)
    – Não comprou seringas e agulhas
    – Mentiu enquanto pôde sobre eficácia da vacina
    – Deixou faltar oxigênio em Manaus
    – Só se mecheu para comprar vacina quando Dória anunciou a dele
    IMAGINE SE TRABALHASSE!?

  2. Os milicos milicianos pedem para deixar o cara governar. Tudo bem!Mas quem está impedindo o sujeito de governar? Quem é que só faz palhaçada para aparecer na TV?
    O milico miliciano,cliente contumaz deste panfleto paulistano,poderia dar menos entrevistas e não se meter em assuntos civis.

  3. João Ximenes Braga, pelo Facebook

    João Ximenes Braga

    A entrevista de Mourão no Estadão é um petardo milimétrica e minuciosamente plantado para abafar o movimento em torno de um impeachment do presidente. Mourão revela de forma nua e crua que se o sacolé for retirado do poder ficaremos com outro imbecil negacionista genocida no lugar. Tamanho orgulho da própria ignorância, tamanha confiança na própria estultice, tamanha arrogância só são possíveis por saber que tem o apoio de outros militares de pênis flácido e saco escrotal inútil tão ignorantes e negacionistas quanto ele, Pazuzu e cia.

    Em suma, a estratégia do Exército para apoiar Bolsonaro é escrachar que são todos tão imbecis quanto ele e nos convencer de que melhor não fica.

    É tanta burrice junta que chega a ser genial.

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