Partido pró-Moro, Podemos se afasta de governo Bolsonaro

Sigla expulsou deputado bolsonarista e entrou na Justiça contra atos da gestão; Dias diz que partido se distanciou devido ao afastamento do presidente com compromissos de campanha

Jornal GGN – Os recentes ataques da família Bolsonaro nas redes sociais e a expulsão do deputado Marco Feliciano (SP), aliado do presidente, tem feito com que o partido Podemos se afaste da base do governo federal – embora siga apoiando o trabalho do ministro da Justiça, Sergio Moro.

O partido chegou a ter dois vice-líderes do governo – Feliciano na Câmara, e Elmano Férrer (PI) no Senado – e sua atuação na Câmara foi mais fiel do que a do PSL, partido que elegeu Bolsonaro, ao ser favorável à situação em 92% dos projetos enviados pelo governo.

Entretanto, representantes do partido não escondem o distanciamento gerado por pautas divergentes e por atritos com Bolsonaro. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a expulsão de Marco Feliciano foi decidida no começo de dezembro, acusado de infidelidade partidária e infração ética e moral.

Para a sigla, o pastor paulista infringiu regras por ter feito campanha pró-Bolsonaro nas eleições de 2018, ignorando o senador Alvaro Dias (PR), então candidato da sigla. E tal expulsão foi alardeada como algo que Feliciano se orgulha.

O Podemos também ingressou com quatro ações no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o governo – entre elas, contra a adoção da figura do juiz das garantias e contra a taxa de cobrança para o cheque especial.

De acordo com Álvaro Dias, que segue como principal figura da sigla, a régua com o governo subiu em termos de distância, devido ao afastamento de Bolsonaro de compromissos que foram assumidos durante a campanha eleitoral.

Redação

2 Comentários

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  1. Bem
    O $ Moro vai sugar mais um pouquinho antes de desembarcar, vai continuar na boquinha mais um tempo antes de debandar da dupla imbatível.
    Foi conselho do Aécio, naquela noite sublime, para o Moro extasiado:

    “Muito mais gente já desembarcou e o governo ainda não percebeu. Vão sugar um pouco mais. E eu digo para eles: façam isso mesmo, suguem mais um pouquinho e depois venham para o nosso lado”.

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