Michelle Bolsonaro teria indicado pastora para Ministério da Mulher, diz jornal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O Estadão divulgou neste domindo (23) uma reportagem afirmando que a indicação da pastora e advogada da Frente Parlamentar Evangélica Damares Alves para o ministério que reúne Direitos Humanos, Mulheres e a Funai, teria sido feita ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, por sua esposa, Michelle, que também é evangélica. As duas teriam se tornado amigas depois que Magno Malta apresentou Damares a Bolsonaro.
 
“Apesar de já se conhecerem dos corredores da Câmara, foi [Magno] Malta quem aproximou Bolsonaro de Damares. O senador foi um dos políticos mais próximos do presidente eleito durante a campanha. A assessora costumava acompanhar o chefe em compromissos com o então candidato. E ficou amiga da futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, evangélica como ela. Há quem não tenha dúvidas de que a indicação para o ministério foi sugestão da mulher do presidente. Malta não conseguiu um cargo no novo governo”, divulgou o Estadão.
 
Damares foi anunciada para o posto e já anunciou projetos polêmicos, como a aprovação de uma lei que foi alvo de protestos feministas em 2015, por oferecer uma bolsa estupro a mulheres que desejam abortar o feto de uma violência sexual. O mesmo projeto de lei também dificultava o acesso ao aborto legal nos hospitais públicos.
 
A pastora é advogada e assessore a bancada evangélica e o senador Magno Malta nos últimos anos. Ela militou pela aprovação de uma lei pelo Congresso para retirar de aldeias indígenas crianças que nascem com algum tipo de deficiência. Ela também prega nas igrejas evangélicas sobre ideologia de gênero, homossexualidade, religiões afro, entre outros temas.
 
O Estadão esticou o curriculo de Damares informando que “em 1999, mudou-se para Brasília para trabalhar no gabinete do tio, o deputado e pastor Josué Bengtson (PTB-PA). Três anos depois de deixar a assessoria, em 2006, o parlamentar foi alvo da Operação Sanguessuga, acusado de desviar recursos para compra de ambulâncias. As ações prescreveram. Até 2015, quando começou a trabalhar com Malta, foi ainda secretária parlamentar de cinco deputados da bancada conservadora.”
 
Leia a reportagem completa aqui.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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