Pau de Vento

A reação do PT à última chinelagem da Veja me lembrou de uma anedota. O sujeito vivia com a esposa em uma cidade do interior. Um dia a esposa anuncia que está grávida. A barriga vai aumentando, passam-se os nove meses e ela entra em trabalho de parto. Mas não tem bebê, era uma gravidez psicológica.

A notícia se espalha na cidadezinha, e o pobre do marido ganha o apelido de “Pau de Vento”. Passam-se os meses e os anos, e o coitado suporta em silêncio as gozações. Mas a raiva vai se acumulando a cada dia. Não aguentando mais, e sentindo-se a beira de uma explosão, ele procura o padre da cidade e desabafa. O padre aconselha – Meu filho, não ligue. Um dia eles esquecem e param de atormentá-lo. Deus, em Sua infinita bondade vai compensá-lo por todo esse sofrimento.

O cara se sente confortado e diz ao padre que não vai mais ligar para as chacotas. Despede-se e sai da igreja. O padre está se dirigindo ao altar quando ouve uma série de tiros na rua. Sai correndo e encontra o apelidado com um revólver fumegante na mão, e no chão um homem morto, caído sobre uma bicicleta, com seis buracos de bala no rosto.

O padre pergunta – O que aconteceu, meu filho? Por que você praticou essa violência contra esse pobre homem?

Ele responde – Padre, eu passei anos sendo chamado de “Pau de Vento” e aguentei quieto. Mas pedir meu pau para encher o pneu da bicicleta passou dos limites.

Parece que, como o gozador da anedota, a Veja vai tomar “os seis tiros na cara” que anda pedindo faz tempo. Só que em vez de tiros serão processos judiciais.

Redação

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