Paulo Guedes insiste em imposto sobre transações eletrônicas

Contudo, ministro da Economia diz que tema só será retomado após as eleições por temer que o assunto seja explorado politicamente

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Reprodução

Jornal GGN – O ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou que pretende retomar a criação de um encargo sobre transações eletrônicas após a definição das eleições municipais, por temer que o tema seja explorado politicamente durante a disputa.

“Não estamos falando porque as eleições estão chegando. As pessoas têm preocupação de o tema ser explorado nas eleições, de falarem ah, o ministro Paulo Guedes quer um imposto sobre transações financeiras, quer a CPMF…”, disse Guedes, em evento promovido pelo Bradesco BBI. “Então, não vamos falar sobre isso. Após as eleições, falamos novamente”, complementou, segundo o jornal Correio Braziliense.

A intenção do ministro é taxar apenas quem usa os meios de transações digitais, que agora incluem o PIX (novo sistema instantâneo de pagamentos), com taxas variando entre 0,15% e 0,2%.

A criação de tal imposto, considerado uma reedição da CPMF, é um nó na reforma tributária que ainda não foi resolvido, embora Guedes tenha afirmado que o governo está mais perto de fechar um acordo em relação à reforma.

 

 

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Redação

5 Comentários

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  1. Olha a novidade, banco central/guedes/bozo vendem o pix maravilha, todo mundo compra sem saber do futuro próximo imediato imposto.
    Como diz o caboclo: semo o não semo bobalhão!

    1. Não somos antas e o governo do messias talvez não tenha outra alternativa.
      Se considerarmos o quanto pagamos aos bancos por serviços de transferência e outras operações, ou o quanto de juros nos cobram as tais maquininhas de cartão, cerca de 5% em média sobre cada transação, a atitude do governo em tomar do capital esse imposto particular, extorsivo e escandaloso é, até certo, ponto bem vinda.
      Seria esse o convincente argumento para a aprovação na nova CPMF.
      E ela deverá passar com folga, acredito.

      1. Que seja, mas estamos vendo e ouvindo a mais de mês sobre as maravilhas de um sistema que não incide taxas pelas transferências. Uai, tá mais prá usar o código de defesa do consumidor como propaganda enganosa.

    2. Um desgoverno de embusteiros. Nada do que dizem é crível.
      Na linha dos comentários acima;
      ??”A gente não sabemos escolher presidente
      A gente não sabemos tomar conta da gente
      A gente não sabemos nem escovar os dente
      Tem gringo pensando que nóis é indigente
      Inutil a gente somos inutil.” ??

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