Pazuello não quer liberação emergencial de vacinas Covid-19

Ministro disse que irá "pressionar" a Anvisa para os registros das vacinas, mas quer impedir a autorização emergencial concedida nesta quinta (10)

Jair Bolsonaro em posse de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde – Foto: Agência Brasil

Jornal GGN – O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a se posicionar contrário à liberação de outras vacinas contra a Covid-19. Pazuello disse que irá “pressionar” a Anvisa para registrar as vacinas, mas quer impedir a autorização emergencial concedida nesta quinta (10).

Além de estudar confiscar todas as vacinas produzidas ou importadas, como a chinesa CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, Pazuello já havia se manifestado contrário à autorização recente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) do uso emergencial e temporário da vacina.

A agência estava, inclusive, na mira de uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito, cujo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estava articulando junto a outros líderes do Congresso para investigar a omissão e falta de atuação da Anvisa com a liberação de vacinas contra o coronavírus.

A autorização emergencial possibilitava que laboratórios usassem a vacina, em caráter experimental, dispensando a necessidade de algumas burocracias, como a análise de impacto regulatório e consulta pública, desde que contemplando requisitos mínimos de segurança, qualidade e eficácia.

A liberação da vacina emergencial pode ser aplicada em grupos específicos, como idosos e profissionais da saúde, e não em vacinação massiva. O Reino Unido e o Canadá já concederam essas autorizações emergenciais para o uso da vacina Pfizer/BioNTech, assim como os EUA também busca autorizar esta semana.

“O que estamos vendo na Inglaterra é autorização emergencial de uso para grupos restritos e com assinatura de responsabilidade individual de forma muito grave, muito controlada. Essa mesma autorização emergencial foi feita nos Estados Unidos ontem”, disse Pazuello, durante evento de inauguração do hospital maternidade Célia Câmara, em Goiânia (GO).

“Mas não consideramos como solução”, disse o ministro do governo Bolsonaro. “A solução será a vacina registrada, a vacina segura e distribuída para toda a população brasileira. Não vamos passar a responsabilidade a quem vai receber a vacina”, completou.

 

Redação

3 Comentários

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  1. Esse amilicado ilogístico é o pai de todos os males da saúde brasileiras.
    confiscar vacinas, então, beira o emburraldo que o sustenta.
    Esse cara não tem família, com certeza, nenhuma mulher e muito menos qualquer filho aguentaria tamanha decepção pelas sempre bolas fora desse coitado.
    Houvesse pingo de seriedade e essa gentalha estaria aumentando monturos de excrementos.

  2. Esse rascunho de militar se diz especialista em logística. Deixou milhões em testes da Covid vencer o prazo de validade; produziram milhões em Cloroquina, agora vão gastar mais uns milhões para desovar essa porcaria nas farmácias populares; não tem plano nenhum para a vacinação; agora falam em sequestrar vacinas dos Estados e impedir vacinação. Ele e seu chefe são incompetentes, loucos, corruptos, criminosos ou uma mistura de tudo isso. O mundo deve estar assistindo abismado a tragédia que se tornou o Brasil, mas os brasileiros seguem passivos como viralatas com sangue de barata.

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