PCC usou 400 contas bancárias para movimentar R$ 1 milhão por mês

Dinheiro era usado na compra de drogas, armas, ajuda de custo e outros gastos de membros e associados ao PCC

Jornal GGN – A base do PCC em diversos estados, incluindo Paraná, onde ocorreu nesta terça (6) parte da operação da Polícia Federal batizada de “cravada”, usou cerca de 400 contas bancárias para fazer circular, por mês, cerca de R$ 1 milhão.

O valor é equivalente ao que Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, movimentou entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, usando apenas suas contas pessoais. O caso – que envolve suspeita de esquema de desvio de recursos do antigo gabinete de Flávio – está sob investigação no Rio de Janeiro.

O dinheiro era usado, de acordo com a PF, para financiar armas de fogo, drogas para a facção, pagar o transporte e estadia de integrantes do PCC e seus familiares nos arredores de presídios, entre outros gastos.

De acordo com relatos da Folha, a operação Cravada mirou o núcleo financeiro do PCC em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Roraima, Pernambuco, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Acre.

Foram expedidos 30 mandados de prisão, sendo 8 deles são contra líderes da facção que já estavam presos. Um total de 13 serão transferidos ou levados para presídios federais.

Redação

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