
Manaus e municípios da região metropolitana estão, pelo segundo dia consecutivo, expostos a uma onda de fumaça que encobre as cidades e está causando uma série de prejuízos à população, como a suspensão de aulas presenciais em universidades e o comprometimento da visão em rodovias federais.
A fumaça é provocada pelos agropecuaristas dos municípios de Careiro e Autazes, na zona rural do Estado, mas que é trazida para a capital por massas de ar, segundo Joel Araújo, superintendente do Ibama no Amazonas.
Com mais de nove mil queimadas registradas desde setembro, o Amazonas decretou emergência ambiental. Desde a última quarta-feira (11), Manaus está na segunda posição de cidades com a pior qualidade do ar no mundo.
Uso inadequado
O Ibama informou ainda que a onda de fumaça é consequência do uso inadequado do fogo em áreas destinadas à agropecuária, mas que se estendem para áreas de vegetação.
Autazes, por exemplo, registrou 236 focos de calor entre 1º e 10 de outubro e é a quarta cidade da Amazônia Legal que mais registrou queimadas apenas este mês.
Diante desta perspectiva, a Fiocruz Amazônia recomendou o uso de máscaras na capital amazonense, pois a exposição à fumaça pode causar problemas respiratórios e oculares, irritação na pele e doenças cardiológicas e neurológicas, especialmente em crianças e idosos.
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