Jornal GGN – A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) pediu ao Supremo Tribunal Federal para figurar como parte interessada numa ação que julga o voto impresso instituído na minirreforma eleitoral de 2015.
No pedido, a instituição alega que a urna eletrônica não é confiável e que é preciso um sistema “análogo” em paralelo, para garantir a segurança do voto.
“Todo e qualquer sistema unicamente eletrônico está sujeito a falhas e, por isso, a incorporação de um componente analógico de auditoria aumenta de forma substancial sua segurança. Essa é uma constatação prática que orienta a segurança da informação no mundo todo”, disse Marcos Camargo, presidente da Associação, ao G1.
Ainda segundo Camargo, o voto impresso não será levado para casa pelo eleitor. “O eleitor lê o comprovante através de um visor, ainda na cabine de votação secreta, sem tocar o papel ou levá-lo para a casa”, afirma o presidente da APCF.
As instituições que são contra a lei afirmam que a impressão viola o direito ao voto secreto.
O G1 destacou que a Associação tem participado, em nome da Polícia Federal, dos testes nas urnas eletrônicas.
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Voto impresso
Porque o TSE como órgão máximo da Justiça Eleitoral simplesmente não cumpre a Lei que foi votada e aprovada para que o voto seja impresso.
A recusa em cumprir a Lei da margem a especular quais interesses estão escondidos nessa recusa e certamente não é o da ética e da transparência tão necessária nesse momento político do Brasil.