Petrobras bate recorde de produção no pré-sal

Sugerido por alfredo machado

Da Reuters

Petrobras bate novo recorde de produção no pré-sal, de 412 mil barris por dia

RIO DE JANEIRO, 5 Mar (Reuters) – A Petrobras bateu novo recorde de produção no pré-sal, de 412 mil barris de petróleo por dia em 27 de fevereiro, informou a petroleira em nota à imprensa nesta quarta-feira.

O aumento de produção da estatal é fundamental para a empresa gerar mais caixa e aliviar seu elevado endividamento, motivo de preocupação entre analistas de mercado.

“Essa marca, obtida com apenas 21 poços produtores, evidencia a elevada produtividade dos campos do pré-sal”, afirmou a estatal.

A empresa deu início em 18 de fevereiro à operação de um poço que alcançou a maior produção na região –36 mil barris diários– a partir de uma nova tecnologia.

O poço 9-SPS-77A, no campo de Sapinhoá, está interligado ao FPSO Cidade de São Paulo por um modo pioneiro de conexão à plataforma, cujo sistema tem sustentação em uma boia submersa ancorada com peso de 1,9 mil toneladas.

“Resultados como esses, decorrentes de ações gerenciais objetivas, levaram a companhia em 2013 a realizar lucro líquido de 23,6 bilhões de reais, 11 por cento superior ao de 2012”, acrescentou a companhia.

A Petrobras ainda manteve sua meta de produção de óleo e gás para 2020 em 5,2 milhões de barris ao dia, na comparação com o plano de médio prazo divulgado no ano passado.

A empresa enxugou em 6,8 por cento seu robusto plano de negócios para o período de cinco anos, com previsão de investimentos de 220,6 bilhões de dólares entre 2014 a 2018.

(Reportagem de Sabrina Lorenzi)

Redação

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  1. Petrobras: Produção de petróleo no Brasil crescerá 7,5% em 2014

    —-Reafirmamos que nossa produção de petróleo no Brasil crescerá 7,5% (+/- 1% p.p.) esse ano. Para tal, em 2013 tivemos a inédita conclusão de 9 plataformas, adicionando mais 1 milhão de barris por dia de capacidade de produção. As unidades P-63 e P-55 iniciaram operação no final de 2013, e as P-58 e P-62 iniciarão produção no 1º e 2º trimestre de 2014, respectivamente, bem como as P-61 e TAD. O crescimento da produção de 2014 será sustentado por mais duas unidades de produção, Cidade de Ilhabela e Cidade de Mangaratiba, em fase de conclusão.—–

    Resultado Petrobras 2013 e novo recorde do pré-sal: 412 mil barris de petróleo por dia
    Petrobras – Blog Fatos e Dados—-05.Mar.2014

    Atingimos, no último dia 27 de fevereiro, a marca de 412 mil barris de petróleo nos campos operados no pré-sal, um novo recorde de produção diária. Leia abaixo o comunicado oficial que divulgamos nesta quinta-feira:

    “A Petrobras informa que a produção de petróleo nos campos operados pela Companhia no pré-sal atingiu, no último dia 27 de fevereiro, a marca de 412 mil barris de petróleo, novo recorde de produção diária.

    Essa marca, obtida com apenas 21 poços produtores, evidencia a elevada produtividade dos campos do pré-sal. Em 18 de fevereiro entrou em operação o primeiro poço a produzir por meio da Bóia de Sustentação de Risers (BSR) do FPSO Cidade de São Paulo, tecnologia inovadora, alcançando a excepcional marca de 36 mil barris de petróleo por dia (bpd).

    Resultados como esses, decorrentes de ações gerenciais objetivas, levaram a Companhia em 2013 a realizar lucro líquido de R$ 23,6 bilhões, 11% superior ao de 2012.

    É fato, o resultado do ano de 2013 se destacou pelo sucesso dos Programas Estruturantes que, ao estabelecer metas de produtividade bem como rigor nos projetos de investimento, impôs disciplina no uso dos recursos financeiros da Companhia.

    Gestão com Foco na Eficiência, na Produtividade e na Disciplina de Capital

    Por meio do PROCOP – Programa de Otimização de Custos Operacionais economizamos R$ 6,6 bilhões, superando em muito a meta de R$ 3,9 bilhões de 2013. As ações do PRODESIN – Programa de Desinvestimentos totalizaram R$ 8,5 bilhões de contribuição ao caixa.

    Desde a reestruturação do Programa de Desinvestimentos, em 2012, foram concluídas 21 operações que somaram R$ 23,4 bilhões em vendas de ativos e reestruturações financeiras. Tal fato não ocorreu na contramão das “majors”  BP, Shell, Exxon, Total e Chevron as quais realizaram 127 transações de 2010 a 2012, totalizando US$162 bilhões – 72 desinvestimentos e 55 aquisições.

    Outra iniciativa importante foi o PROEF – Programa de Aumento da Eficiência Operacional da Bacia de Campos, levando à produção adicional de 63 mil bpd de petróleo. Em 2013, a eficiência operacional foi de 75% na Unidade Operacional Bacia de Campos e de 92% na Unidade Operacional Rio. Sem o Programa, as eficiências seriam 68% e 90%, respectivamente.

    Sem os custos de novas contratações de pessoal, avançamos na adequação do efetivo da Companhia via o Programa Mobiliza resultando em 1.133 transferências internas. Adicionalmente, o PIDV – Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário, voltado aos funcionários elegíveis com 55 anos ou mais, pode alcançar cerca de 10% do efetivo.

    Em 2013 implementamos o Programa de Prevenção à Corrupção, ressaltando o compromisso da Petrobras com a ética e a transparência.

    Resultados Operacionais em Destaque

    A produção de petróleo e gás natural da Petrobras foi de 2.539 mil bpd em 2013, 2% abaixo da produção de 2012, redução semelhante à noticiada pelas majors, que tiveram queda de 2% da produção de 2012 para 2013, conforme balancetes dessas empresas. Ao analisarmos a performance da Petrobras desde a descoberta do pré-sal, vemos que nossa produção de petróleo e gás natural cresceu 11% entre 2006 e 2013, enquanto as “majors” viram sua produção cair 6% no mesmo período.

    Reafirmamos que nossa produção de petróleo no Brasil crescerá 7,5% (+/- 1% p.p.) esse ano. Para tal, em 2013 tivemos a inédita conclusão de 9 plataformas, adicionando mais 1 milhão de barris por dia de capacidade de produção. As unidades P-63 e P-55 iniciaram operação no final de 2013, e as P-58 e P-62 iniciarão produção no 1º e 2º trimestre de 2014, respectivamente, bem como as P-61 e TAD. O crescimento da produção de 2014 será sustentado por mais duas unidades de produção, Cidade de Ilhabela e Cidade de Mangaratiba, em fase de conclusão.

    No Refino, alcançamos produção média de 2.124 mil bpd de derivados, 6% acima de 2012, com destaque para a maior produção de gasolina (+12%) e de diesel (+9%).

    Desta forma, a Petrobras alcançou lucro operacional de R$ 34,4 bilhões, 6% superior aos R$ 32,2 bilhões de 2012. O EBITDA, por sua vez, teve um crescimento de 18%, elevando-se de R$ 53,4 bilhões em 2012 para R$ 63,3 bilhões em 2013.

    As reservas provadas no Brasil alcançaram 16 bilhões de barris de óleo equivalente, Reserva/Produção de 20 anos e Índice de Reposição de Reservas de 131%, acima de 100% pelo 22º ano consecutivo. Nosso sucesso exploratório foi de 75% em 2013, 100% no pré-sal.

    Outro destaque foi o Leilão do campo de Libra, primeiro sob o regime de partilha de produção, resultando no consórcio Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC, empresas vencedoras com reconhecida experiência offshore e robustez financeira.

    Destacamos ainda os excelentes resultados operacionais alcançados em 2013, assim como as menores taxas de ocorrências registráveis de acidentes fatais e de volume vazado em toda a história da companhia.

    O Planejamento Estratégico Horizonte 2030: PE 2030

    A Petrobras teve aprovado pelo CA – Conselho de Administração em 25 de fevereiro de 2014, o seu Plano Estratégico – Horizonte 2030. Ao analisar o ambiente de negócios no mundo (shale gas, tight oil e outras fontes fósseis e renováveis) além das mudanças do marco regulatório brasileiro, com a criação dos regimes de Cessão Onerosa e Partilha, dentre outras, a nossa Companhia pavimenta seus caminhos para produzir, em média, 4 milhões bpd de óleo de 2020 a 2030. Assim nos posicionaremos entre as cinco maiores empresas integradas de energia do mundo.

    A partir da média de produção de 4 milhões de bpd, foram estabelecidas as estratégias para os demais segmentos de negócio, como a expansão da capacidade de refino para 3,9 milhões bpd em 2030, em sintonia com o crescimento do mercado doméstico, bem como a atuação da área internacional com ênfase na exploração de óleo e gás na América Latina, África e EUA.

    Com o Plano Estratégico 2030, a Petrobras reafirma sua Missão de “atuar na indústria de petróleo e gás de forma ética, segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, fornecendo produtos adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua”.

    O Plano de Negócios e Gestão: PNG 2014 – 2018

    Alinhado ao PE 2030, o CA também aprovou o PNG 2014-2018, totalizando US$ 220,6 bilhões a serem investidos pela Petrobras nos próximos 5 anos. Outros US$ 63,0 bilhões deverão ser aportados por empresas parceiras em projetos no Brasil, totalizando US$ 283,6 bilhões.

    As metas de produção de petróleo da Petrobras no Brasil são de 3,2 milhões bpd em 2018 e de 4,2 milhões bpd em 2020. Em 2018, o pré-sal representará 52% da nossa produção de petróleo.

    Para atingir esses objetivos, a Petrobras investirá US$ 153,9 bilhões em E&P no Brasil, dos quais 60% destinados ao pré-sal e 40% ao pós-sal. Destaque também para a conclusão da Refinaria Abreu e Lima, já em 2014, e do primeiro trem de refino do Comperj em 2016.

    Como fonte de recursos para esses investimentos, a Petrobras utilizará, principalmente, sua geração operacional de caixa. O crescimento da produção nos tornará exportadores líquidos, e, desse modo, nossas receitas totais em Reais serão maiores se a taxa de câmbio for mais alta (Real mais desvalorizado em relação ao Dólar americano) ou se o preço internacional do petróleo subir.

    Assim, ao adotar premissas de preços internacionais de petróleo decrescentes e de taxas de câmbio mais baixas (Real mais valorizado em relação ao Dólar americano), as condições para a análise de financiabilidade são, sim, mais rigorosas. Nossas simulações demonstram que trajetória de câmbio com taxas mais elevadas (Real desvalorizando em relação ao Dólar americano) melhoram os resultados da Petrobras no horizonte 2014-2018, mesmo nos casos em que não se considera a imediata paridade dos combustíveis aos preços internacionais.

    Os Programas Estruturantes estão mantidos no PNG 2014-2018, como ferramenta de gestão que assegurará, junto com os projetos de investimento, o crescimento da Companhia nos próximos anos.

    Sim, estamos construindo uma Empresa de maior valor: a capacitação de nossos empregados, o domínio das tecnologias necessárias para a implantação dos projetos, nossas relevantes reservas de petróleo, a produção crescente e a incessante busca pelo aumento da eficiência, produtividade e disciplina de capital nos levarão a resultados melhores. A valorização das ações e o justo retorno aos acionistas é consequência natural do cumprimento de nossas obrigações.”

    Postado em: [Atividades, Institucional]

    URL:
    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/resultado-petrobras-2013-e-nov

  2. produção

    Caro Alfredo

     

    Tenho um grande dúvida quanto a produção e investimentos da Petrobras. Talvez voce consiga esclarecer.

    Apesar do record no pré sal como anda a produção anual da petrobras?

    Em comparação com a curva projetada para produção em seu planejamento, a produção está acompanhando os investimentos?

     

    Faço esta pergunta porque gostaria que alguem que conheça do assunto esclareça,pois na mídia tradicional o que tenho visto é que o planejamento está sendo constantemente ajustado e as promessas de produção extendidas. Mas quem for responder por favor de antemão não venha descredenciar este pobre comentarista e traga fatos e dados concretos e não ilações sobre o futuro.

     

    1. Faço coro as questões do

      Faço coro as questões do Carlos.

      Gostaria de entender o porque que o mercado desvaloriza a Petro.

      Acho isto muito estranho.

      1. Não é estranho.
        A divida

        Não é estranho.

        A divida aumentou muito, o lucro caiu e, principalmente, a empresa vem comprando diesel e gasolina a um preço mais alto do que os vende. Esse é o problema.

      2. Produção da Petrobras

        Carlos Batista e msilve,

        Os dados de produção de petróleo pela Petrobras estão logo abaixo, no comentário de Roberto São Paulo.

        Como as multinacionais não conseguiram tomar posse da empresa, jogam bastante pesado contra qualquer detalhe que encontrem para prejudicar a empresa, e prá isto têm como grande aliada a grande mídia tupiniquim, com a Grobo que não vale prá nada em destaque.

        Sobre a desvalorização no mercado, por sinal enorme, está diretamente ligada ao significativo endividamento da empresa para avançar na exploração do pré-sal, estando o valor/ação cotado bem abaixo do valor patrimonial da empresa.

        Um abraço  

        1. Alfredo
           
          O comentário do

          Alfredo

           

          O comentário do Roberto traz apenas promessas que 2014 terá acrescimo de 7% na produção e mais parece uma peça de publicidade. O que gostaria é algo como o prometido e executado pela Petrobrás. Trabalho com projetos e sei bem como funciona a realidade. É dificil transformar os números das planilhas em resultados reais e me parece que no caso da Petrobrás os resultados estão sempre sendo empurrados para o futuro.  O mercado não acredita na empresa e a mídia pega pesado, mas se tiver alguem com bom conhecimento que pudesse trazer luz ao assunto agradeceria.

           

          SDS

          1. Produção da Petrobras

            Carlos Batista,

            Você tem razão, eu não reparei corretamente sobre o comentário do colega.

            Melhor do que eu escrever, sugiro a  você consulta ao bom site da Petrobras, http://www.petrobras.com, muito amplo e repleto de informações,onde você encontrará todas as respostas para as suas dúvidas. 

            O mercado considera as ações da empresa como boa opção de compra em 2017/2018, quando o endividamento começará a se reduzir em função do aumento da receita, aumento este em função do crescimento anual de produção de petróleo.

            Hoje, as ações ordinárias e preferenciais estão sendo negociadas a R$12,90 e R$13,30, em torno de 50% do valor patrimonial da empresa, em torno de R$26,00. Estão teoricamente baratas, mas a precificação do mercado é esta.  

            Um abraço

          2. Alfredo
            Desculpe a

            Alfredo

            Desculpe a ignorancia.

            Mas não achei nada de relevante, somente promessas para o futuro.

            SDS

      3. As ações caem por varios

        As ações caem por varios motivos . Primeiro a empresa é estatal, isso já cria terror no mercado (basta ver o balanço do BB que foi tão bom quanto Itaú e o mercado puniu). Segundo porque sem blablabla a dívida da Petro é monstruosa, longe de quebrar,mas monstruosa, podendo comprometer investimentos futuros se não ter mais dívidas (isso já irá fazer agora com emissão de debentures). Terceiro compra combustível atualmente mais caro que repassa. Quarto que não reajustaram o preço  da gasolina. Quinto: estão deixando de investir em poços já estabelecidos, com perda de produção, a despeito do resultado fantástico do p’re sal.

        Resumindo: empresa para longo, longo prazo, não irá quebrar, mas boa parte da riqueza do pré-sal irá para pagar a dívida monstuosa nos primeiros anos. 

  3. Midia escravista mente

    Enquanto isso a midia escravista mente ao alardear que a Petrobrás paga altos salários para pedreiros, só não informa que se trata de salário pago em paises estrangeiros onde a Petrobras tem filiais, e pensar que FHc queria vender a Petrobrás por miseros 3 bi de reais, como fez com a Vale. o que a turma da privataria tucana  tem de grana em paraisos fiscais não tá no gibi

  4. De nada adianta tanto petróleo

    De nada adianta tanto petróleo jorrando financiado com recursos predominantemente nacionais, tecnologia nacional e extraído do solo marítimo nacional se esse resultado positivo só tem um objetivo que é atender ao capital especulativo em lugar do povo brasileiro.

    1. bobagem.  80% dos receita

      bobagem.  80% dos receita líquida advinda desses poços vão ficar na mão do Estado. Uma boa parte tem destino certo, através do fundo social. Vai gerar divisas e impusionar a indústria local 

  5. Pois é… mas um dia destes o

    Pois é… mas um dia destes o comentarista de economia do Jornal da Gazeta disse que a venda de gasolina barata iria comprometer a saúde financeira da Petrobras, produzir inflação e, em resumo, custar caro aos brasileiros. Os imbecis e os economistas da oposição já tem pelo menos uma coisa em comum: eles sempre perdem a noção do ridículo. Ha, ha, ha…

    1. A saúde financeira ja está

      A saúde financeira ja está comprometendo.

      Qual empresa vai conseguir comprar um produto mais caro do que vende, consistentemente ?

      Ela vem aguentando por outras operações que faz, mas é algo que não tem lógica e nem futuro.

      A inflação está sendo reprezada artificialmente atrávez de regulação de preços.  Qual o sentido em segurar preço de combustível ? Não seria melhor então desonerar alimentos ?

      Os analistas de maneira geral  falam muita bobagem, mas neste caso, a empresa tem sim problemas e o Governo terá que fazer algum plano de médio prazo para o setor.

      Fora que com a segurança de preço, o setor de etanol também não vai nada bem, com baixíssimos investimentos.

       

      1. Blá, blá, blá… não vi

        Blá, blá, blá… não vi ninguém pedir a falência da Petrobras. O que eu tenho visto é uma porção de babacas e tucanos querendo depreciar a empresa para poder privatizá-la com lucro como teria ocorrido no tempo do FHC se ele não fosse impedido. Em geral são os mesmos que defendem que o Pré-Sal deve ser entregue de mão beijada para os gringos e não explorado pela Petrobras. Coisa de nacionalistas à brazilzilzileita, entende?

        1. Blá, blá, blá é que voce está

          Blá, blá, blá é que voce está dizendo..

          Uma coisa é cotação das ações em bolsa.

          Outra coisa é o resultado financeiro da empresa, que vem piorando sim. Não adianta negar. Qualquer leigo que der uma olhada nos números do balanço vai verificar isso.

          No longo prazo, o primeiro vai seguir o segundo. Em um curto prazo, tudo pode acontecer.

          Piora na situação financeira não significa iminencia de a empresa quebrar. Ela ainda está longe disso. Mas não significa que não tenha piorado financeiramente.

          A empresa tem o controle nas maos do Governo, ele só vende se quiser, independente do valor em bolsa.

          Ao mesmo tempo que ela tem grandes desafios com os investimentos no pré-sal e e refinarias ela vem tendo seu caixa sugado por este prejuizo em operações de compra e venda de combustível.

          Entenda que é fluxo de caixa que ela está perdendo, o problema é este e é REAL. Não tem nada a ver com a cotação da empresa na bolsa.

    2. Cara, a despeito do terror

      Cara, a despeito do terror mediático, a dívida é grande sim, nada que quebre a empresa, mas a relação dívida/lucro líquido está em 9,63, muito alta. Essa conta está sendo paga por todos nós e pelos empréstimos que no futuro serão caros.

      O reajuste da gasolina é iminente, só não é feito devido a eleição. Mas, longe de falir, quebrar, etc. Eu to comprando muito Petro neste preço pensando em 5 anos.Mas dizer que a empresa está bem das pernas é não compreender balanços.

  6. E a Vale do Bradesco? Doril?

    Deu lucro, prejuízo, papai e mamãe, café com leite ou o quê?

    Ouvi dizer que pagou os impostos que tentava sonegar desde a privatização e ficou marromênu no zero a zero?

    Mentira Terta?

    Parece que a mídia colocou esse assunto naquela página depois da contra-capa (isso, aquela que não existe).

    Alguém sabe dizer algo?

    Nassif?

     

    1. vale.

      O balanço da vale foi bom, o lucro foi excelente, a questão foi a dívida que aumentou pelos impostos do REFIS (que diga se de passagem tem que pagar mesmo).

      O balanço da Petro também foi excelente, a despeito da dívida de 8 vezes o patrimônio (empresa alavancada porque tem receita fixa com o petróleo).

      Eu torço para que caiam mais as cotações para eu comprar mais barato…rs…Petro principalmente para longo prazo (acima de 3 anos ) dará grande retorno!

      1. A Vale deu prejuízo em 2013, após impostos…

        De acordo com o (insuspeito) G1, a Vale deu um prejuízo de R$ 259 milhões em 2013.

        Ao contrário dos tradicionais “se, mas, porém, todavia, contudo”, apressou-se em retificar que foi “depois dos impostos”, e portanto deu (antes) um lucro (merreca) de US$ 50 milhões. ou 200 duzentas) vezes menos que o liquido da Petrobrás.

        Desnecessário dizer que a Petrobrás está investindo uma barbaridade, enquanto a Vale está só escavando (riqueza pública) e pagando impostos atrasados, curiosa e exatamente desde o fim da glacial era FHC.

        Desnecessário dizer também que (pelo menos até pouco tempo atrás) a desvalorização percentual da empresa no mercado foi maior que a da Petrobrás. Mas quem está na “berlinda” é sempre (e somente) a Petrobrás…

        Não, não estou torcendo contra a Vale, apesar de que seus lucros não vêm mais para União nem para os municípios da forma como antes.

        Apenas é mais uma (manjadíssima) constatação de que a mídia e a oposição batem na Petrobrás e protegem a Vale (que se ainda fossa controlada pela União, não teria este “privilégio”). Lobby permanente para depreciar..

        O MAIOR risco que a Petrobrás sofre não é de negócio.

        É de ser eventualmente (tóc, tóc, tóc) tucanamente negociada.

        (ou por seus sucessores)

        Exatamente quando estiver terminando de pagar seus gigantescos investimentos, e a onça começar a beber água.

        Como, proporcional e similarmente foi feito com a quebra do monopólio exatamente quando começou a operação da bacia de Campos.

        Ou quando a telefonia celular começou a explodir aqui (e no mundo).

        Sincronismo igual, só o eleitoral do STF.

         

  7. Sugestão de leitura.

    Texto retirado do Blog do Roberto Moraes:

    O lucro da Petrobras de R$ 23,5 bi e o resultado de outras petroleiras em 2013

     No dia 3 de fevereiro passado, este blog fez aqui uma postagem sobre os resultados de importantes petroleiras do mundo e iniciava uma comparação com a Petrobras. Apesar de não haver comentários na nota aqui no blog, a sua repercussão no facebook foi grande, assim como indicam as estatísticas por notas do blog oferecida pelo Google.

    Pois bem, hoje, ao final da tarde, contrariando a expectativa (e parece que torcida) de muitos analistas econômicos que atuam na mídia comercial) a Petrobras anunciou um de R$ 23,5 bilhões em 2013. Lembro que isto é lucro líquido.

    Era de esperar que esta mesma mídia usasse mais uma vez, as conjunções adversativas nas manchetes que não lhe agradam. Tem sempre um senão, apesar de haver o fato. O Globo Online estampou: “Lucro da Petrobras sobre 11% em 2013, mas ganho cai 18,92% no quarto trimestre”.

    Então, eu voltei à nota (veja aqui) que sugiro que se relida e trouxe os dados sobre os resultados das outras petroleiras em 2013: Shell US$ 17,7 bilhões menor que os US$ 27,2 bilhões de 2012. O lucro da Esso em 2013 foi de US$ 8,3 bilhões quando caiu 16% em relação a 2012. Já a Chevron teve lucro líquido de US$ 21,4 bilhões em 2013, também com uma redução de 18,2% em relação a 2012.

    Vejam então as maiores petrolíferas do mundo, privadas tiveram redução dos seus lucros entre 2012 e 2013, entre 16% e 40%, enquanto a Petrobras aumentou seu lucro em 11%, totalizou o lucro em R$ 23,5 bilhões em 2013. Isto significa que seu lucro relativamente foi maior do que todas as outras grandes petrolíferas citadas.

    Em números absolutos, o lucro da Petrobras, ultrapassou a da gigante holandesa Esso (aproximadamente US$ 10 bilhões contra US$ 8,3 bilhões).

    O resultado é significativo levando em conta o tamanho dos investimentos que a Petrobras está realizando para dar conta da cara exploração offshore na camada do pré-sal, além da construção das refinarias em Pernambuco e no Comperj, depois de três décadas que o país não construía uma nova planta de refino* no país.

    Não sei se estas comparações você vai ver na mídia comercial que vive defendendo reajustes de preços dos combustíveis e ao mesmo tempo critica a inflação, sem reconhecer que seja possível administrar um meio termo disto em nome da população, proprietária maior da empresa. Além disso vive criticando a gestão da empresa que tem muito a ser melhorado e não faz nenhuma comparação com a realidade de empresas similares e privadas de outras partes do mundo.

    Eu não sou especialista em análise de resultados e balanços das empresa e muito menos tive acesso a todas as informações oficiais da empresa, a não ser o resumo publicado na página da Petrobras que você pode ver aqui. Porém, insisto cuidado para você continuar a comprar gato imaginando que é lebre!

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