Petrobras reduz participação na BR Distribuidora de 71% para 41%

A subsidiária de postos de combustíveis passa a ter mais capital privado do que estatal agora, e expectativa é de reduzir ainda mais a participação

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Jornal GGN – A Petrobras vendeu na terça (23) cerca de 30% da sua participação na BR Distribuidora. O capital foi de 71,25% para 41,25%. Com isso, a subsidiária de postos de combustíveis passa a ter mais participação privada do que estatal. Foram arrecadados R$ 8,6 bilhões com essa ação idealizada por Paulo Guedes, ministro da Economia de Jair Bolsonaro.

Segundo informações da Folha, 350 milhões de ações foram vendidas por R$ 24,50 cada uma. Nos próximos dias, a venda será ampliada com mais um lote de 43,7 milhões de ações, pelo mesmo preço.

Com essa venda suplementar, a expectativa de arrecadação cresce para R$ 9,6 bilhões. E, assim, a Petrobras perderá ainda mais participação na BR, ficando com 37,5%.

Em 2017, sob o governo Temer, a Petrobras já havia vendido 28,75% das ações da BR, captando cerca de R$ 5 bilhões. “A petroleira, até então, era detinha 100% do capital da distribuidora, o que fazia da BR uma empresa totalmente estatal”, lembrou a Folha.

“Hoje, a BR Distribuidora tem como principais competidores a Raízen, empresa da Cosan que opera com a marca Shell, e a Ipiranga, do grupo Ultra.”

Redação

3 Comentários

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  1. 14.000.000 de Desempregados. Você acha que a Nova Dona MultiNacional Estrangeira, produzirá Bens, Produtos, Tecnologia, Empregos aqui no Brasil ou importará tudo da Matriz? Podendo transferir 25% de todo Lucro Bruto sem Impostos ou Restrições, não fará igualmente à todas outras MultiNacionais instaladas no Brasil. Comprará da sua Matriz a Preços Superfaturados, com isto transferindo Bilhões e Bilhões de Dólares ao País de Origem sem nenhum tipo de retenção ou restrição brasileira deste capital. E sem cobrança de Impostos, já que é uma negociação entre a mesma Empresa e sua Filial. Até porque não exigimos as publicação de Balanços Auditados na Imprensa Brasileira. Não sabemos de custos, lucros, formação de preços, nem transferências. E isto importa? Diz aí Kate Lira : ‘Brasileiro é tão bonzinho !!!’ Um fardo de alfafa para este Povo tão genial. Pobre país rico. Mas de muito fácil explicação. (P.S. Não quero meu Salário, meu Dinheiro m FGTS que nada rende, nem recebê-lo em esmolas possíveis de 500 reais. Quero Ele atrelado às bilionárias e estratosféricas Ações e seu Rendimentos da BR Distribuidora, da TAG, da Petrobrás ou Vale, que constitucionalmente já são Nossas)

  2. A privatização das teles transformou a juventude em homens-placas anunciando Chips. ….foi-se a Vale e viramos lama……foram-se as empreiteiras e outra parte virou homens-caixa dos iFoods ……..indo o petróleo e seus derivados, dos quais se faz de tudo: telhas, sofás, roupa, citaremos um grande Haiti ….

  3. Sem mencionar a total desnecessidade de vender “minas de ouro”, como uma LUCRATIVA (2018 ~4 bilhões) distribuidora de combustíveis e derivados para pagar uma farsesca dívida (com contrapartida em pré-sal de valor multiplas vezes maior), é interessante que ninguém informa QUEM são os felizes novos compradores/acionistas (talvez os próprios concorrentes).
    Imagine-se também como são remunerados os “corretores” (conselho, politicos, ministros, etc.) de vendas de patrimônio público:
    Ações das corporações piratas? Cargos para si ou parentes com polpudos bônus em empresas compradoras? Contas corporativas em refúgios fiscais com créditos “self-service” com usufruto “ad hoc” por 1, 2 ou 3 gerações? Ou dezenas de outros truques e subterfúgios de premiação menos óbvios que 2,5 bilhões do DoJ para lavajateiros adolinquentes?
    Corrupção de “6 bilhões” para fins pessoais e políticos (e resultados tangívris, ainda que superfaturados) é FICHINHA perto das corrupções legais e ideológicas da vendoação de patrimônio (LUCRATIVO) que pertence a todos os brasileiros e foi construído a duras penas e por décadas com seus impostos.
    Isso sim é que é corrupção (com prejuízos tangíveis) direta, bilionária e “LEGAL”.
    Devidamente autorizadas pelos “nobres” da “Suprema Corte”.

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