Pitaco do Meia Hora

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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  1. O melhor jeito de questionar os golpes da mídia tradicional é

    com indagações deste gênero. Vivemos uma ditadura onde imperam maldades e mentiras, mas não há mais espaço para o cala-te.

  2. Violência da Desigualdade Social e Sua estética de Camuflagem.

    Em “Eztetyka da Fome” não se trata de romantizar ou glamourizar a fome e a miséria: “a pobreza é a carga alto destrutiva máxima de cada homem”, diz Glauber no seu texto, mas partir dela, como dado do presente para constituir “uma cultura da fome” , intolerável e explosiva, capaz de problematizar-se e superar-se . E a chave para essa virada, no primeiro manifesto é constituir uma estética da violência.

    A questão não foi superada nem “resolvida” pela arte contemporânea latino-americana que ainda se vê enredada em aporias do tipo: como tematizar a “fome” sem fazer da pobreza e da miséria um “plus”, um charme adicional, nicho temático, entre a denúncia, o miserabilismo exótico-típico, e o paternalismo? Fome e miséria racionalizadas, explicadas, “conformadas” e entendidas como um dado “natural”, ou “decorativo”? 

    Voltamos a Glauber. “[A fome ] para o europeu é um estranho surrealismo tropical”, escreve , ou ainda: “Para o observador europeu, os processos de criação artística do mundo subdesenvolvido só o interessam na medida que satisfazem sua nostalgia de primitivismo”.

    A essa leitura piedosa e nostálgica da miséria, Glauber propõe uma saída estrutural. Para “compreender” a fome, dentro ou fora da América Latina, seria necessário violentar a percepção, os sentidos e o pensamento: “o público não suportando as imagens da própria miséria” (…) “Assim somente uma cultura da fome, minando suas próprias estruturas, pode superar-se qualitativamente: e a mais nobre manifestação cultural da fome é a violência”. 

    Essa estética da fome e seu correlato, uma ética do intolerável, atravessam de forma mais ou menos aguda, os filmes desse período: Barravento (61) Deus e o Diabo na Terra do Sol (64), O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (69), o média metragem Câncer (69). Sendo que o filme Terra em Transe, de 67, trará uma nova torção no pensamento da fome, explicitando o tema do delírio, do sonho e da desrazão, o inconsciente explodido do faminto.

    http://www.bocc.ubi.pt/pag/bentes-ivana-glauber-rocha.html

  3. Este deveria ser o caminho

    Este deveria ser o caminho natural das pedras, porém com baixa popularidade e com a “ponte ou pinguela” ruindo, o melhor é chamar a REDE GLOBO OU REDE NOJO – SECOM ( SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO OFICIAL DO BRASIL) e turbinar um processo midiático. A questão é: QUANDO E ONDE VAI PARAR TUDO ISSO?

    ASSIM COMO JUCÁ: TEMOS PARAR ISSO ” COM O SUPREMO, COM TUDO”, MAS O CAPITAL FALA MAIS ALTO?

    ALIÁS O QUE O PESSOAL DO DEPARTAMENTO DE DEFESA DOS EUA FAZEM TANTO AQUI NO BRASIL EM REUNIÕES FECHADAS?

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