Jornal GGN – O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, mostra uma grande desconexão com a realidade do Brasil ao buscar transformar o país em uma espécie de estado mínimo tupiniquim. A afirmação é da economista Monica de Bolle, diretora de estudos latino-americanos e mercados emergentes da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Em entrevista à revista Exame, a economista afirma que o plano de Guedes não cabe na Constituição de 1988 – o que pode explicar as sucessivas mudanças articuladas por meio de Propostas de Emenda Constitucional (PECs). Entretanto, a economista afirma que esse plano chega a ferir normas democráticas.
“Ele fala em novo pacto federativo, mas não ouve a população”, pontua de Bolle. “No limite, esse tipo de discussão deveria ser feita em uma assembleia constituinte”.
Para Monica, Guedes está preso nos anos 70 do Chile e dos “Chicago Boys” – termo usado para apelidar um grupo de aproximadamente 25 economistas jovens que fizeram mestrado e/ou doutorado na Universidade de Chicago, considerado o principal centro de estudo do liberalismo econômico. Esse grupo voltou ao Chile e, convidados pelo ditador Augusto Pinochet, aplicaram na prática o novo modelo de condução econômica.
“O Chile passa por uma convulsão pela ausência de bem estar social a despeito de todas as reformas”, afirma Monica de Bolle, citando ainda um encontro recente com um embaixador chileno que reconheceu a falha do país em não ter investido para estruturar uma rede de bem estar social.
“O governo (Sebastián) Piñera, pelo menos, percebeu que também é responsável, e pela primeira vez um governo de direita está preocupado com questões sociais na região. Espero que dê certo, porque daria um recado muito importante”, diz a acadêmica brasileira.
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O problema é que o STF já advertiu que não é mais possível realizar-se outra Constituinte. Que a Constituição só pode ser emendada. Talvez, estamos sem saída!
Passamos de uma proposta de Estado Mínimo para uma pior ainda: o Estado Mínimo Canibal. Por que canibal? Porque as próprias medidas de austeridade (teto de gastos, regra de ouro e superávit primário) levam a uma menor arrecadação, ao investir menos e tratar ações de investimento em saúde e educação como gastos. E agora, como numa profecia auto-realizadora, o próprio Estado permite que se punam os serviços públicos com cortes de serviços e de remunerações, por ter uma relação deficitária causada por ele mesmo ao contribuir para diminuir o denominador da arrecadação, pensando apenas no numerador das despesas, o que se constituirá numa bola de neve ou círculo vicioso a confirmar o desastre auto sentenciado. O Estado se boicotando é o ESTADO MÍNIMO CANIBAL.
kkkkkkkkkkkkkkkkk
constituição? isso não existe moça.
aquele monte de folha de papel foi rasgado em 2014 (lava pato) e depois jogaram no lixo em 2016 (golpe e transito/julgado).
"ninguém respeita a constituição...."
Pois é, e a melhor proposta de radàdi, uma nova constituinte, foi bombardeada.......a constituição está sendo desfigurada pelo ministro sinistro e o atual congresso, sendo que ninguém tem autoridade para tal......... quanto só stf, o poder emana do povo, e se for essa a sua vontade, teriam que se submeter a decisão soberana do povo....
Com o estupto continuo da atual constituição, uma nova constituinte será quase obrigatória.....
Não é o plano do pigmeu que não cabe nas constituição de 88. O que não cabe na constituição de 88 é o atual governo,se é que pode-se chamar este amontoado de escória de governo.
Se partirmos do método que diz que a economia capitalista é um fracasso para resolver os problemas humanos atuais, talvez possamos tocar na realidade. Senão, ficamos no mundo das repetições sobre o descalabro atual tentando encontrar soluções para um moribundo. Não funciona tentar dobrar a dose dos remédios.