O principal objetivo deste artigo é discutir os efeitos do ajuste fiscal implementado pelo segundo governo Dilma Rousseff, especialmente sobre o mercado de trabalho brasileiro. Esse ajuste já gerou resultados negativos, provocando a perda de postos de trabalho formais, ampliando o desemprego e reduzindo as possibilidades de manutenção dos ganhos reais obtidos pelos trabalhadores brasileiros nos últimos dez anos. Essa crise também é reveladora da permanência da vulnerabilidade externa brasileira e da importância dos nossos condicionantes histórico-estruturais na definição de cada conjuntura econômica. A mitigação dos efeitos desse ajuste exigirá uma forte negociação política em torno de um projeto nacional de desenvolvimento. Por Liana Maria da Frota Carleial da Universidade Federal do Paraná.
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