Cesar Locatelli
César Locatelli, economista, doutorando em Economia Política Mundial pela UFABC. Jornalista independente desde 2015.
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Preparado para ter Mourão na presidência?, por César Locatelli

Preparado para ter Mourão na presidência?

O professor Manuel Domingos fala sobre o protagonismo dos militares no Brasil de hoje

por César Locatelli

“Quem conhece o mínimo de história do Brasil não pode desgrudar a atenção, seja em períodos de normalidade ou em períodos excepcionais, acho que estamos vivendo um período excepcional, dos militares.”

O tema era “Os Militares e o Governo Bolsonaro” e foi assim que Manuel Domingos Neto, doutor em história, iniciou sua palestra para o Soberania em Debate, mediado pelo professor de história da UFRJ Francisco Carlos Teixeira da Silva. Todos os trechos abaixo foram extraídos das palavras do professor Domingos.

O Exército sofreu por suas intervenções políticas

O meu convívio com o general Villas Bôas, meus primeiros contatos, foram ainda quando ele ainda era comandante da EsAO [Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais]. Ele esteve, inclusive, debatendo conosco na universidade. Ele revelava claramente a ideia de que o Exército sofreu por suas intervenções políticas. Era uma visão límpida, uma visão clara, uma visão profunda.

Ao retornar a esse chafurdo da guerra fria [‘rememorar’ a ‘Intentona Comunista’ de 1935] ou à estigmatização dos comunistas, ele está voltando atrás, na verdade, na sua concepção. O exército não tem que comemorar tal tipo de coisa. 1935 foi, de certa forma, uma extensão do movimento tenentista. Você veja quem combatia de um lado e quem combatia do outro, estiveram essencialmente unidos, desembocando até o golpe de 1964.

O general Villas Bôas foi protagonista do processo que nos trouxe à situação de hoje

O General Villas Bôas diversas vezes mencionou: ‘não foi bom para o Exército, não foi bom para as Forças Armadas o exercício do poder, imiscuir-se de tal forma’… aí depois, ele toma a frente de um processo político extremamente perigoso que nos leva à situação que nós estamos. É difícil, hoje, algum brasileiro ter tranquilidade em relação ao futuro do Brasil. E um dos responsáveis por isso, estranhamente, uma surpresa para mim, é o general Eduardo Villas Bôas.

A subordinação aos Estados Unidos é traição à pátria

Não há militar que não seja nacionalista (…) o que nos cumpre discutir é essa ideia de nacionalismo (…) o nacionalismo que está em discussão hoje precisa explicar, em primeiro lugar, se quer um país soberano ou não, se quer um país altivo, um país autônomo, um país com voz própria ou se quer um país subordinado, se quer um país de joelhos, obediente à grande potência e dela dependente sob todos os aspectos, particularmente no aspecto militar. Então, eu chamo de traidor da pátria aquele que sustenta que nós devamos nos subordinar aos Estados Unidos. E chamo de patriota os que estão contra isso.

Bolsonaro presidente é resultado de uma opção geopolítica

Hoje em dia estamos vivendo um grande dilema (…) eu acho que nós estamos vivendo, nessa crise brasileira, na qual um capitão absolutamente despreparado, um homem sem qualquer noção das coisas, chega a ser o presidente da República é antes de mais nada um lance da política internacional, é um lance geopolítico, em primeiro lugar, trata-se de uma opção feita. O mundo se prepara para um confronto de vastas proporções, no qual se põe fim à chamada unipolaridade.

Estamos na iminência de um grande confronto mundial

A ideia de unipolaridade cresceu com a queda do muro, aí por volta dos anos 1980. Começou a ser desenhada por Clinton. Ela foi reforçada por George Bush, depois das torres gêmeas, depois da chamada guerra contra o terror e eis que, paralelamente, diversas forças foram se firmando, crescendo e se tornando capazes de enfrentar a chamada unipolaridade.

Na guerra que se avizinha, as Forças Armadas optaram por sustentar a hegemonia dos EUA

Acho que as Forças Armadas fizeram uma opção. Desenha-se uma guerra, desenha-se um grande confronto. Esse confronto é entre os que desejam um mundo multipolar e os que sustentam a hegemonia norte-americana. As Forças Armadas fizeram a opção por sustentar a hegemonia norte-americana. É assim que eu vejo as coisas. Só teve um oficial que falou isso com clareza durante essa transmissão de governo que houve agora, que foi o comandante da Marinha, foi o único que mencionou claramente: “o mundo mudou e nós vamos (…) na guerra que se avizinha, que está desenhada, que vai acontecer, é uma redefinição de quem manda no mundo, nós ficaremos ao lado dos nossos velhos amigos”, ou seja dos Estados Unidos.

“Menciono a presença do representante do almirante John Richardson, chefe de operações navais da Marinha dos EUA, e do almirante Sean Buck, comandante da quarta esquadra e forças navais do comando do sul dos EUA. Estivemos juntos em três Guerras Mundiais e é essa parceria que estamos dando continuidade”. (Comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Ilques Barbosa, em seu discurso de posse em 09/01/2019)

EUA voltam a cuidar dos vassalos incontestes da política norte-americana

A multipolaridade se forma a partir, do ponto de vista militar, do renascimento, eu diria, (…) a velha Rússia reage e mostra capacidade, mostra armas novas, apavora, desmonta a defesa da Europa, se torna capaz de chegar em qualquer ponto do mundo e destruir, não desarmou suas ogivas (…) essa é uma força não negligenciável, uma força ponderável. Tem a grande força econômica, que é a força chinesa (…) o crescimento dessa força foi paralelamente também a uma projeção militar. E tem mais dois atores de extrema relevância que são a Índia e o Irã (…) esse quarteto não tem por que aceitar que os Estados Unidos continue dando as regras (…) os Estados Unidos querem insistir em manter essa coisa. Daí a primeira providência, me parece, é cuidar daquele espaço geopolítico que sempre foi inconteste, que sempre foi vassalo inconteste da política norte-americana que é a América Latina e, em particular, a América do Sul.

Retrocesso extraordinário: o Brasil sai do diálogo em busca de nova ordem mundial

Acho que a responsabilidade de quem patrocinou essa tragédia brasileira, um presidente que nos faz passar vexame, desgraçadamente impingiu ao país um retrocesso extraordinário. O Brasil estava integrando um grupo de países em diálogo, buscando uma alternativa de nova ordem multipolar e agora o Brasil sai fora.

Os que pensam fizeram suas opções, sabem que Bolsonaro não tem condição de governar

Imagino o que se passa na cabeça desse presidente da República. O que ele entende disso, Francisco? (…) Esse rapaz tem alguma noção de tudo que está se tratando? Ele tem alguma noção do país que está presidindo?

[Francisco questiona se ele está, de fato, presidindo o Brasil] Eu acredito que os que pensam, os que são habituados a um debate estratégico, são bons brasileiros, são boas pessoas, são pessoas sérias, eles fizeram suas opções, sabem que esse rapaz não tem qualquer condição de governar. E, portanto, ele será sim, use-se o termo tutela, controle, mas ele não tem nenhuma condição.

As Forças Armadas deram muitos passos atrás ao endossarem essa aventura

Quem se arriscaria a dizer como vai ficar o Brasil? Objetivamente ele não tem condições de governar. Mal começou já é associado a aquela coisa ignominiosa que são esses esquemas (…) dessas organizações paramilitares. Isso tudo constitui uma vergonha para as Forças Armadas. Acho que as Forças Armadas deram muitos passos atrás ao endossarem essa aventura, mas, lamentavelmente, estavam cientes, sabiam com quem estavam lidando. O que vai sair disso… repito aquela minha afirmação anterior: foi uma opção geopolítica.

A responsabilidade está com as Forças Armadas

A persistir Fernando Haddad como presidente é óbvio que a situação da América do Sul seria outra. É óbvio que não aceitaríamos essa aliança obediente aos Estados Unidos. É óbvio que buscaríamos a multipolaridade, continuaríamos unindo a América do Sul e a África e protegendo, na medida de nossas forças, o Atlântico Sul. Então, foi uma opção geopolítica, antes de mais nada, e a responsabilidade está com as Forças Armadas.

Esse é um governo travestido de civil

[Francisco indaga: “Eu estive numa reunião na qual o general Villas Bôas fez uma advertência, havia vários militares, que o governo Bolsonaro não é um governo das Forças Armadas (…) ocorre que o vice-presidente era um militar extremamente expressivo, temos 6 ministros militares (…) e 45 militares nomeados para os 2o e 3o escalões e escalões decisivos na República. Esse é ou não um governo militar?]

Parece-me que é um governo travestido. A pior das coisas é não assumir concretamente suas posições. O General, ao falar isso, não vai se livrar. O general Villas Bôas jamais se livrará da condição de ter sido o avalista desse processo. O seu famoso tuíte já entrou na história. General Villas Bôas me desculpe, com todo respeito (…) o tuíte, na ocasião do julgamento [do habeas corpus] do Lula já entrou para a história. Não há como retirá-lo mais. Por mais que se diga que as Forças Armadas não tem responsabilidade. Ninguém governa sem Forças Armadas, não há Estado sem Forças Armadas, General. E mais, a participação dos militares nessa situação foi decisiva.

O Ministério da Educação foi tomado de assalto

Quando eu vejo a composição do Ministério da Educação, aquilo não tem justificativa. O general Heleno diz “olha nós temos que ser aproveitados, eu passei muitos anos estudando, sendo financiado pelo Estado. General Heleno, não se justifica, não tem cabimento. A nossa educação vai entrar numa fase trágica, já entrou numa fase trágica. E não adianta lavar as mãos: “não tenho nada a ver com isso”. General Villas Bôas, com todo respeito, o senhor figura entre os maiores responsáveis por isso que estamos vivendo. Agora, isso não tem cabimento, tomar de assalto como foi tomado esse Ministério da Educação é não ter qualquer noção do papel desse instrumento público de governo nos destinos do país.

Mourão vai assumir e executará mais racionalmente todo um programa catastrófico

[Francisco: “Não há um certo equívoco de achar que Moura é a solução?] Quem diria que chegássemos a esse ponto. “Não, Mourão admite que seja correto Lula assistir ao enterro do irmão. Não, Mourão não endossa a embaixada brasileira em Jerusalém.” Viva o Mourão, né? Alguém já disse que Mourão é a racionalidade (…) eu acredito que ele vá assumir a presidência da República. Não será um presidente legitimado e executará um programa de entrega das riquezas do Brasil, um programa de traição aos interesses do Estado brasileiro, um programa antissocial, um programa de perseguição aos direitos já conquistados, um programa de subordinação. Portanto, eu não torço pelo general Mourão.

Para assistir na íntegra a palestra do professor doutor Manuel Domingos veja:

https://www.facebook.com/SOSBrasilSoberano/videos/337340817122204/

Cesar Locatelli

César Locatelli, economista, doutorando em Economia Política Mundial pela UFABC. Jornalista independente desde 2015.

18 Comentários

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  1. Hora de acordar

    Meus parabéns a Francisco Carlos Teixeira da Silva pelos pontos apresentados e ao César Locatelli pela publicação.

    A angústia não tem fim, menos pelo revés histórico (afinal, goste-se ou não, é assim que caminha a humanidade), e mais pelo sonambulismo de uma esquerda que gosta de cartazinho, poeminha, memes, mas não quer tomar consciência do fato de que a única forma de impedir que nos encaminhemos rapidamente para uma ditadura de tipo fascista é confrontar a direita COM VIOLÊNCIA se necessário.

    É claro que muitos preferem a ilusão de que “vivemos em uma democracia”, “o bem vencerá”, “os parlamentares farão algo”, “um raio colorido nos salvará”, “não preciso sair do meu conforto que tudo melhorará”, mas a verdade é que vamos ter que colocar a cara a tapa para enfrentar os fascistas.

    Mussolini, Hitler e os demais fascistas só conseguiram se impor porque a esquerda não fez isso.

    Para cada provocação, uma contra-provocação, para cada agressão, uma contra-agressão.

    Com florzinha e poeminha estaremos todos, em breve, no inferno.

  2. A América Latina?

    O que tem a depalperada América Latina a oferecer ao monstro do norte devorador de recursos, gente, empresas… na linha do tempo? Significativamente, nada. Nós latino americanos somos como uma galinha que não teve apenas os ovos roubados, mas teve a sua saúde destruída pelos seus expoliadores. Mesmo que retirem tudo daqui, o que restará para cobrir o interminável, o infinito rombo do lucro americano?
    Com todo o meu respeito como brasileiro, a este almirante e outros militares ainda iludidos com o velho mundo, eis que se apresenta uma nova realidade: a da velocidade e da riqueza infinita (vide o caso de Brumadinho e Mariana). Acabou amigos!! Acabou a ilusão de que os americanos, podem resolver as contradições da raça humana. Acho que nem vocação tem para isto. O mundo já não confia nesta gente faz tempo. Ter a pretensão de reeditar o império romano com a máquina de guerra americana e bombas atômicas, enfrentando opositores não menos armados, é lançar o mundo numa aventura nuclear onde não haverá ganhadores. Portanto acreditar no passado, e um passado de mentiras, é apostar em um futuro incerto e sem saída.

  3. .” É difícil, hoje, algum
    .” É difícil, hoje, algum brasileiro ter tranquilidade em relação ao futuro do Brasil.”
    Realmente,com a diferença que está intranquilidade vem de longe. Ironicamente foi com o vislumbre militarista que uma parcela da sociedade no seu imaginário buscou no período eleitoral reverter esta espectativa.

  4. E o pior de tudo é que vão entrar no lado perdedor do conflito.

    Há dois fatores que tem que se levar em conta quando se fala em guerras, que lado que provavelmente vai vencer e se os países que estão entrando em guerra estão disputando uma nova guerra ou estão continuando a do passado.

    Na primeira guerra mundial, quem a ganha, além de possuir o maior exército era a aliança que conseguiu superar a guerra de trincheiras, ou seja, a Tríplice Entente. Como desde o início os Impérios Centrais não possuíam grandes marinhas, e como segundo o seu julgamento seria uma guerra lutada no continente europeu, eles abdicaram da marinha e começaram a investir nos submarinos, no fim da guerra os comandantes da marinha alemã estavam prontos para mandar a sua marinha numa ação suicida, e a partir desta determinação os marinheiros se rebelaram e começou uma série de manifestações de esquerda que levaram os alemães o mais rápido possível a rendição. Também a entrada em combate dos tanques britânicos que superaram as trincheiras foi um evento muito importante. As diciplinadas tropas prussianas, que no mano a mano conseguiram vencer outros embates foram ultrapassadas por dois motivos, o político e o tecnológico.

    Já na segunda guerra mundial, os alemães sabedoures das importâncias dos tanques, criaram uma série de modelos sofisticados e mortais que serviram para a primeira fase da guerra, levando por diante todos os países do leste. Já na segunda fase, apesar de terem ainda tanques poderosos estes foram batidos pelos tanques Soviéticos e sem contar com a supremacia aérea que possuíam no início da guerra, logo de novo entram dois fatores, o técnico, a supremacia aérea, o logístico, a falta de combustível e por fim o político, a encarniçada defesa do exército vermelho embalado na camapnha patriótica desenvolvida por Stalin.

    No lado do Pacífico a guerra foi ganha pelos inúmeros porta-aviões que a marinha norte-americana possuía e mesmo o maior navio da época, o encoraçado Yamato que era o maior navio do mundo, ficou praticamente imóvel durante a segunda-guerra pois os encoraçados eram facilmente afundados por alguns aviões torpedeiros.

    Também temos que chamar a atenção que a existência do Radar facilitou em muito o ganho da supremacia aérea dos Ingleses.

    Pois bem nos dias de hoje os USA concentra suas forças numa série de super porta-aviões e numa esperança numa verdadeira geringonça que se chama F-35, um avião três em um (que deveria servir para a marinha, fuzileiros e aeronáutica) porém devido a problemas de enormes corrupções este avião encontra-se no mínimo 8 anos atrasado no seu projeto e o custo passou de 800 bilhões de dólares para 1,5 trilhão de dólares.

    Por outro lado tanto a Rússia como a China passaram para investimentos maciços em mísseis não balísticos hiper-sonicos, carinhosamente chamados de demolidores de porta-aviões. Também o sistema de defesa contra mísseis balísticos tem sido permanente aperfeiçoado pelos Russos que agora estão fazendo testes reais na Síria.

    Logo a guerra talvez seja decidida por quem tem melhores mísseis (os russos) e melhores sistemas de interferência digital (os chineses).

    1. Decisão

      Rogério, não é por nada não, mas se vier esse conflito que você está desenhando, quem vai decidir essa guerra vai ser

      Gézuiz, e só os crentes serão arrebatados.

      Nós vamos nosfú.

      Somos chamados carinhosamente de perdedores.

       

  5. Entrega de uma nação

    Boa tarde!

    Já venho comentando a muito tempo os comandantes das Forças Armadas Brasileira, trocaram a independência do Brasil por umas sucatas da guerra das coreias. Ajudaram na entrega de nossas riquezas, pré sal – Petrobrás, minerios – Vale e CSN e a indepencia tecnologica na fabricação de aviões – EMBRAER, submarino atômico – Vice Almirante Othon. Porque os americanos não invade ou ataca militarmente o Irã e a Coréia do Norte, sabe que essas nações tem poder de fogo. Já o Brasil é casa da mãe Joana. Que Pena, a história a de cobrar de cada um!!!

  6. Claro que já dá para perceber

    Claro que já dá para perceber o rumo do golpe de estado: a militarização, subordinando o país a tudo que tem de mais atrasado, .porque o despreparo não está apenas em Bolsonaro, mas também nos mais categorizados militares envolvidos, todos treinados e educados sob orientação dos EUA. Portam-se como tropa de ocupação, não são nacionalista porque não defendem nossa soberania. Não é fácil se situar. eu sei. Nessas análises, todas, fico surpreso, porque todas admitem a sociedade como composta de uma única classe. Os donos do poder (empresários e banqueiros) e seus apoios, Forças Armadas, polícias e o Judiciário e grande parte do Parlamento. No mais, está tudo dominado, não se vislumbra nenhuma outra força, cuja atuação política, a nível nacional e internacional, possa influir nos rumos dos acontecimentos. E essas forças existem e são referidas. É isso? Pode? Não estaria capenga a análise? Seria muito bom sabermos porque devemos admitir que tudo seguirá esses rumos traçados com base na geopolítica, apesar das nações e seus povos.

     

    1. As forças

      A forças que você reclama e que poderiam intluir nos rumos dos aconecimentos existem, só que foram dizimadas.

      Leva tempo para juntar os cacos.

      Quando as crianças do bozo tiverem sede, fome e não puderem mais brincar, elas ajudarão na juntada dos cacos, não sem antes machucar os dedinhos.

  7. Como eu falei em outro post: 

    Como eu falei em outro post:  a gente costumava ter orgulho da CSN.

    Do Exercito.

    Da Petrobras.

    (e jamais do judiciario, como senpre)

    Da heranca de Juscelino.

    Da heranca de Lula.

    Vai ser esses cagados evangelicos ai que vao tomar a presidencia?

  8. A gente la na rua costumava

    A gente la na rua costumava ter orgulho de ter um Exercito.  Ai entao…  Terminamos com um maluco falando em “intentona comunista” em 2018…

  9. Mourão no protagonismo
    Que matéria repleta de ingenuidade!!! A quem quer enganar? Qualquer país que se torne potência unipolar irá inexoravelmente comandar uma nova ordem política, econômica e militar, segundo seus próprios interesses. Não importa se será os EUA, Rússia ou China. O que não tem o mínimo cabimento, meus ingênuos historiadores, é achar que neste momento, o Brasil tem alguma condição de protagonismo em qualquer coisa neste mundo. Então, as alianças são inevitáveis, principalmente, do ponto de vista econômico. Quem sabe, esse presidente que vocês o chamam” despreparado”, dê o primeiro passo para a imposição do Brasil ao mundo?! Até, porque, já votamos depois do FHC, num semi analfabeto, não é mesmo??

    1. Em vós confio

      E sim, o presidente já deu o primeiro passo para a imposição do Brasil ao mundo.

      Em aproximadamente 5 anos, seremos o país mais ignorante do mundo, superando a Índia e o México.

      Ganharemos afinal, a sonhada visibilidade, quer pela ignorância, quer pela miséria, quer pela misoginia, quer  pela violência, quer pela desigualdade, quer pelo consumo de drogas, quer pela  intolerância  ou machismo. Seremos imbatíveis, incomparáveis, inigualáveis…

      Seremos campeões.

      Isso é democracia.

      A supremacia do demo.

      Esclarecendo:

      Para não excitar imaginações, é demo de demonstração, talquei?

  10. :
    : 04:13 : E o gay, quer dizer, gal Heleno, heim? . . .

    (Poema) Mal Lutar

    militar : limitar

    :.:
    :
    : * * * * 04:13 * * * * * : Elles (Ou Mal lutar é lutar mal)

    Nunca se viu povo tão idiota
    militando contra a própria sorte!…
    Mesmo toda paciência se esgota
    quando os “fracos” idolatram o “forte”.

    E ainda esperam alguma cota…
    Coitados! Que o tempo não lhes corte
    a memória em meio à tal rota
    da vida indo ainda mais para a morte…

    ……………………………. Cláudio Carvalho Fernandes
    ……………………………. (Poeta (anarcoexistencialista))

    Poema dedicado ao eleiTORADO brasileño, no pós-eleições de 2018…
    (Se é que não houve participação ativa da maquininha caixa-preta do TSE nos resultados de 2018…)

    :.:

    Poema “Z”

    Para Dilma, Lula e o PT e todos/as os/as progressistas do mundo inteiro. Sinta-se homenageado/a, também.

    Penso

    Logo(S)

    ReXisto

    :.:

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